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Lourdes Nassif
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    1. Imprescindível assistir os

      Imprescindível assistir os videos na reportagem do tijolaço

      Como pode um pessoa razoável dar crédito a esse maníaco???…

  1. Globo e Temer: “o controle” total da corrupção

    A Globo tem um escritório no Jaburu?

    Temer despacha com a Globo

    Globo e Democracia – um ou outro!​
    ImprimirPublicado 18/02/2017 no Conversa AfiadaGoogle.jpeg

    Do Fernando Rodrigues:

    A maioria dos indicadores sinaliza para o fim (quais? – PHA) da recessão. O crescimento ainda não está presente (quá, quá, quá! – PHA), mas para suprir essa falta existe (sic) o marketing e a boa relação do Planalto com a mídia. Michel Temer recebe quase mensalmente dirigentes da TV Globo no Jaburu.

    Em tempo: sobre o Bessinha, implacável: ele se refere à decisão do Atlético e do Coritiba de darem uma banana à Globo e jogar no YouTube – PHA

    Em tempo2: como se sabe, o segundo maior destino da publicidade hoje no Brasil, depois da Globo, é o Google. Breve, como diz o Conversa Afiada, o Google vai googlar a Globo – PHA

      

     

     

     

  2. Entre amigos

    Aécio pagou R$ 360 mil a Moraes e vai sabatiná-lo no Senado

    Postado em 18 de fevereiro de 2017 às 8:06 am no Diário do Centro do Mundo Da Folha:

     

    A campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) pagou mais de R$ 360 mil ao escritório de advocacia de Alexandre de Moraes (recém-desfiliado do PSDB) durante a disputa pela Presidência da República de 2014. Membro titular da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça do Senado), o tucano participará na terça-feira (21) da sessão de sabatina de Moraes, indicado para ser ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

    A Coligação Muda Brasil fez a transferência do valor de R$ 364.652, 98 para a empresa Alexandre de Moraes Sociedade de Advogados por serviços jurídicos, como mostram dados da prestação de contas disponíveis no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    Moraes afirmou, por assessoria de imprensa, que “prestou serviços de consultoria jurídica nas áreas de Direito Constitucional e Administrativo, inclusive com a elaboração de argumentos, pareceres  e memoriais”. À época, o advogado não era partidário do PSDB. Moraes se filiou à sigla em dezembro de 2015, quando era secretário de segurança pública de São Paulo na gestão de Geraldo Alckmin, e pediu recentemente sua desfiliação, ao ser indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB) para uma cadeira no STF.

    Antigo cliente de Moraes, Aécio é um dos senadores que terão a oportunidade de formular questões ao futuro ministro da Suprema Corte, e não há nenhuma objeção legal que o impeça de participar, mesmo tendo relações anteriores com o sabatinado. Como preza a Constituição, o indicado ao STF deve passar por uma sabatina da CCJ composta por 27 parlamentares, entre titulares e suplentes, em que deve ser questionado sobre questões polêmicas, seu passado, opiniões e como pretende desempenhar a função. (…)  De outros sites

     

  3. Lá como cá

    Da revista Poder

    Por que empresários bem sucedidos são corruptos? Harvard responde

    O que leva empresários e executivos bem-sucedidos a enveredar por caminhos ilícitos? Para Eugene Soltes, da Harvard Business School, tem menos a ver com cobiça e falta de caráter do que se pensa. A distância física e psicológica das vítimas faz essas pessoas perderem a noção do estrago que podem causar

    Por Paulo Vieira para a revista Poder de fevereiro

    Não faltariam personagens no Brasil. E tampouco nos Estados Unidos, país onde está grande parte dos empresários e executivos citados no livro Why They Do It: Inside the Mind of the White-Collar Criminal (PublicAffairs, não lançado por aqui), que tenta explicar por que profissionais extremamente bem-sucedidos enveredam pelo caminho do crime corporativo. Seu autor, Eugene Soltes, professor da Harvard Business School, fez longo inventário sobre o surgimento desse crime e entrevistou gente que botou para quebrar, como Bernard Madoff, condenado a 150 anos de prisão por ter montado um esquema de pirâmide que levou seus investidores a um prejuízo de pelo menos US$ 18 bilhões. Mesmo na cadeia, Madoff não sossegou: monopolizou a compra do chocolate instantâneo para vender o produto com ágio para os colegas e, segundo se noticiou, recentemente levou um tapa de outro detento por mexer na posição da TV sem autorização dos “parças”.

    Se até o fim dos anos 1960 despachar empresários e altos executivos para a cadeia era algo francamente desconfortável, no começo do século 21, em um período de apenas cinco anos, 200 CEOs, 50 CFOs e 120 vice-presidentes foram condenados por crime do colarinho branco nos Estados Unidos. Ainda assim, a corrupção cresceu nas corporações. Para Soltes, empresários e executivos fazem isso menos por cobiça ou por serem essencialmente maus, mas por não verem dano associado às suas ações e por estarem física e psicologicamente distantes de suas vítimas.

    Nesta entrevista exclusiva a PODER, Soltes fala sobre o crescimento do crime corporativo no mundo, diz ser “encorajador” ver sinais de que países como o Brasil vêm tentando cada vez mais lidar com o problema, acha que os sistemas de compliance podem falhar na proteção dos funcionários e ainda tenta responder a uma pergunta que não quer calar: a Odebrecht vai sobreviver?

    PODER: Em seu livro, o senhor mostra de que forma executivos trilharam caminhos em direção ao crime do colarinho branco. Há uma coleção grande de exemplos. Mas uma questão ficou, e ela é justamente o leitmotiv da obra: por que fizeram isso? Se tivesse de escolher uma única razão, qual seria?

    EUGENE SOLTES: Executivos não veem o dano associado às suas ações ao tomar decisões passíveis de serem criminalizadas. No crime do colarinho branco, as vítimas estão distantes física e psicologicamente. Como resultado, não há o mesmo sentimento que se tem quando se inflige o mal às vítimas dos crimes comuns.

    PODER: Ocorre no Brasil uma enorme investigação relacionada a crimes perpetrados por políticos e seus financiadores em companhias privadas ou estatais. O controlador da Odebrecht, maior empreiteira do país, por exemplo, está na cadeia e mais de 70 executivos assinaram acordos de delação premiada. Comparadas às empresas que o senhor estudou, acha possível que a Odebrecht mantenha sua força depois da investigação?

    ES: Há companhias que conseguiram se recuperar. Computer Associates e Tyco, por exemplo, tiveram seus executivos condenados e encarcerados e seguiram fortes. Nas que conseguem sobreviver, a atividade-fim é sólida, e a fraude ou não faz parte do negócio (desfalques financeiros, por exemplo) ou não é aplicadacom o intuito de sustentar a empresa (como na pirâmide montada por Bernard Madoff). O desafio que a Odebrecht e outras empresas nessa situação enfrentam é que sua capacidade de manter contratos e de atrair novos negócios pode se reduzir por conta da corrupção interna. Companhias sólidas podem cair se clientes considerarem preocupante fazer negócio com elas. Nos Estados Unidos, organizações muito maiores que a Odebrecht estão indo à bancarrota por conta de alegações de fraude e de corrupção.

    PODER: Se Bernard Madoff pudesse liderar uma companhia novamente, ele montaria outra pirâmide? Pessoas que incorrem em crimes do colarinho branco aprendem com seus erros ou esse comportamento é compulsivo?

    ES: Não creio que Madoff tenha premeditado a criação de um esquema de pirâmide. Seu caso é trágico porque, como outros executivos com quem tive contato (para escrever o livro), ele é genial. Seu brokerage business (negócio que assessora na compra e na venda de ações) é responsável por inovações importantes em diversos mercados financeiros. Ao mesmo tempo, criou um sistema fraudulento. Quando a pressão era grande, em vez de parar, ele cavou mais fundo. Em outra vida e em outro mundo, talvez pudesse ser lembrado como um grande líder do sistema financeiro.

    PODER: Dois casos de executivos condenados e presos citados em seu livro, Rajat Gupta, da consultoria McKinsey, e Scott London, da KPMG, levam a crer que não é dinheiro nem mesmo vantagens pessoais que conduzem ao crime corporativo. O que seria, poder? Amizade?

    ES: As razões são diversas e incluem amizade e
    lealdade. Mas esses dois executivos bem-sucedidos não premeditaram ações criminosas. Há um caminho escorregadio que leva de um ponto a outro. Quando eles perceberam o que haviam feito já estavam envolvidos em ações de enorme repercussão.

    PODER: Como as companhias podem desenvolver antídotos para os crimes do colarinho branco?

    ES:  A eliminação total desses crimes nas corporações é inviável. Os custos altíssimos talvez criassem mais dano. Mas não se deve aceitar o nível atual de infrações. Um dos principais desafios está no fortalecimento da cultura corporativa. É comum firmas criarem sistemas de compliance que são mais focados em regras do que em proteger seus funcionários. Vejo muitas pessoas inteligentes e bem intencionadas engajando-se em atividades criminosas não por terem se tornado más, mas por sucumbir às circunstâncias, aos estímulos e às pressões que as cercam.

    PODER: Depois que o senhor terminou de escrever seu livro algo mudou no mundo do crime corporativo?

    ES: Acredito que houve um incremento da preocupação com essa questão no mundo. Historicamente, Estados Unidos e Reino Unido sempre estiveram na linha de frente do combate à corrupção corporativa. Agora vemos outros países lidando com esses problemas, e o Brasil é o mais proeminente deles. Acho isso muito encorajador.

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