Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Luis Nassif

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  1. Aécio indica dono do jatinho para dirigir estatal mineira

    Correio do Brasil

    Aécio indica dono de jatinho que usou em aeroporto ilegal para dirigir estatal mineira

     

    31/7/2014 15:47
    Por Redação – do Rio de Janeiro

     

        

    Costa Filho, dono do jatinho , foi indicado por Aécio para a direção de uma estatal mineira

    Costa Filho, dono do jatinho , foi indicado por Aécio para a direção de uma estatal mineira

     

    Aécio Neves publicou em sua página no Facebook, nesta quinta-feira, artigo sobre a recente polêmica envolvendo o aeroporto construído, durante sua gestão à frente do governo mineiro, no município de Cláudio, em terras que pertenceram à sua família. Apuração publicada, nesta tarde, no blog O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário, mostra que um dos donos do jatinho usado por Neves, hoje candidato tucano ao Palácio do Planalto, foi indicado por ele para a direção de uma das estatais mais rentáveis do governo mineiro.

    Leia, a seguir, o texto de Miguel do Rosário:

    O erro 1 é fofinho: “No caso de Cláudio, cometi o erro de ver a obra com os olhos da comunidade local e não da forma como a sociedade a veria à distância.”

    Erro 2: “Depois de concluída essa obra, demandada pela comunidade empresarial local, pousei lá umas poucas vezes, quando já não era mais governador do Estado. Viajei em aeronaves de familiares, no caso a da família do empresário Gilberto Faria, com quem minha mãe foi casada por 25 anos”.

    Fofinho também. Usou o jatinho do marido da mamãe.

    Aécio esqueceu, contudo, o erro principal. A pista não estava homologada pela Anac, nem preparada ainda para receber jatinhos do porte que ele usou.

    Como um sujeito imprudente, que usa “umas poucas vezes” uma pista clandestina, quer governar o Brasil?

    Além disso, acho útil trazer mais detalhes sobre o jatinho.

    Na verdade, o jatinho, um Hawker 800, de numeração PT-GAF, pertence à empresa Banjet Táxi Aéreo Ltda, que tem dois proprietários: Clemente de Faria (filho do padrasto de Aécio) e Oswaldo Borges da Costa Filho.

    Pois bem, Oswaldo Borges da Costa, um dos donos do jatinho, foi indicado por Aécio, já na transição para seu sucessor, para uma das mais estratégicas estatais de Minas Gerais, a Codemig.

    A Codemig opera no setor de mineração, como, por exemplo, na reserva de nióbio de Araxá, cuja exploração o governo de Minas entregou a CBMM, pertencente à família Moreira Salles.

    Antes de assumir a Codemig, Borges da Costa foi, também por indicação de Aécio, diretor-presidente da Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá, uma companhia mista pertencente à Codemig e à CBMM.

    Documento vazado pelo Wikileaks em 2010 revela que a mina de Araxá é considerada um dos lugares mais estratégicos para a sobrevivência dos Estados Unidos. A exploração da mina de nióbio Araxá é uma fábrica de dinheiro para os Salles. A CBMM vale US$ 13 bilhões. Com faturamento anual superior a R$ 4 bilhões, dá mais dinheiro à família do que o Itaú-Unibanco, onde a família detêm 33% das ações.

    O Brasil possui praticamente 100% das reservas mundiais de nióbio e até hoje não possui uma política específica para o setor.
    Segundo a própria CBMM, em 2002 terminou o prazo da parceria entre o governo do estado e a empresa para a exploração conjunta do nióbio em Araxá, mas “as partes não manifestaram interesse na rescisão” da parceria, através da qual o governo de Minas, via Codemig, fica com 25% dos lucros líquidos de toda a operação com nióbio na região.

    Adriano Benayon, um especialista em nióbio, denuncia que a CBMM exporta o produto a um preço abaixo do mercado internacional, lesando os cofres públicos em bilhões de dólares por ano.

    O site da Sociedade Militar acusa a CBMM de explorar sem licitação, há décadas, o nióbio brasileiro. O Ministério Público de Minas Gerais decidiu investigar o caso, mas não se sabe se o inquérito teve andamento. Parece que o MP e a Justiça de Minas estão mais interessados em prender jornalistas críticos a Aécio Neves do que sustar uma evasão bilionária das riquezas de Minas e do Brasil.
    De fato, o povo brasileiro gostaria de saber quando é que alguém pediu sua opinião sobre tanta generosidade com a família Salles?
    Aliás, por coincidência, o político que mais recebe doações da família Salles, através do Itaú Unibanco, é Aécio Neves. Em 2010, o Itaú doou, oficialmente, R$ 500 mil para sua campanha ao senado. O Itaú doa para todos os partidos, inclusive para o PT, mas Aécio Neves é seu preferido.

    E pensar que tudo isso começou com um jatinho.

    Gilberto Carvalho tem razão. É só a ponta do iceberg.

    http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/aecio-indica-dono-de-jatinho-que-usou-em-aeroporto-ilegal-para-dirigir-estatal-mineira/719679/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20140801

  2. A confissão de Aécio prova duas coisas:O estrago eleitoral e ..

    Do Tijolaço

    A confissão de Aécio prova duas coisas: o estrago eleitoral e sua covardia moral

     

     

    31 de julho de 2014 | 09:30 Autor: Fernando Brito 

    pinoquio

    Finalmente, hoje, em artigo na Folha de S.Paulo, Aécio Neves admite que o Aeroporto de Cláudio, junto a sua fazenda, serviu para sua comodidade pessoal, em atividades rigorosamente privadas.

    E que a obra (que entre contratos e desapropriação custou, em dinheiro de hoje, mais de R$ 20 milhões) que consumiu farto dinheiro público, por não homologada e sem controle público já há quatro anos, só teve mesmo a serventia de dar-lhe este privilégio.

    Mais importante que a semi-confissão do candidato tucano é o que o levou a ela, 11 dias depois de revelado o escândalo pela própria Folha.

    Depois de várias gaguejadas e diversos “de novo este assunto?” irritados, Aécio tomou essa iniciativa, sem sombra de dúvida, porque as pesquisas internas do tucanato revelaram o estrago que isso fez em sua campanha.

    Não foi um ato de honestidade, de quem quer e pode sustentar as atitudes que tomou.

    Fosse assim, não teria se evadido de dizer, antes, o que diz agora.

    O fez por três fatores, todos sem qualquer dignidade.

    O primeiro é que sabe que existem provas deste uso. Não se descarte, até, que tenha sofrido ameaças de que elas seriam reveladas.

    O segundo é que só tomou esta atitude depois que as pesquisas eleitorais internas do PSDB mostraram que o estrago não apenas era grande como está se agravando à medida em que o conhecimento da situação se amplia.

    O terceiro, mais grave e por isso capaz de continuar ceifando o seu prestígio e o respeito pessoal que possa ter, é o que se provou um homem moralmente covarde.

    Precisou ser exposto diariamente às suas contradições e omissões – ou, pior ainda, ser ameaçado por alguém que tinha provas do uso do aeroporto – para confessar que fez, por diversas vezes, uso particular da pista que a ninguém mais servia.

    Depois disso, quem acredita na já implausível afirmação de que a obra milionária se justificava pelo “grande pólo industrial” que é aquele município de menos de 30 mil habitantes? Ou que o negócio entre o Estado e o tio, que tinha os bens bloqueados, não foi bom pela família, até porque parte do depósito já foi levantado pela tia, num processo tumultuado de separação e com, inclusive, uma ação de interdição por um dos filhos?

    Aécio abaixou o bico.

    Diante da mentira que pregou, durante 11 dias, a todo o país e à imprensa, desqualificou-se moralmente para dizer qualquer coisa.

    A confissão tardia e cínica não lhe perdoa, exatamente porque é tardia e cínica.

    Ficou do tamanho que é: um herdeiro de oligarquias, que controla e uso o poder que o sobrenome foi lhe trazendo e que trata o exercício do poder com a mesma irresponsabilidade que lhe valeu a fama de playboy mimado.

    Resta saber o que não fazer com ele: se é melhor deixar que o fracasso recaia sobre sua inconsistência moral ou se tentarão uma muito improvável nova via para disputar as eleições.

    O aeroporto de Cláudio foi sua bolinha de papel.

    E essa, sim, capaz de provocar um estrago imenso.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=19538

     

  3. Na mão de calango

    Snowden, procurado por espionagem e roubo de dados nos EUA, recebeu a concessão de asilo temporário na Rússia por um ano em 1º de Agosto de 2013.

    O prazo expirou e o seu advogado russo, Anatoly Kucherena, disse que o Serviço Federal de Imigração está analisando a sua aplicação e, provavelmente, vai tomar uma decisão hoje.

    Snowden

    O WikiLeaks está especulando que o governo russo, para melhorar as relações com os Estados Unidos, não vai conceder a prorrogação do asilo a Edward Snowden

    Zalina Kornilova, porta-voz do Serviço Federal de Imigração, recusou-se a confirmar se o pedido será aprovado.

  4.  Com 43%, Armando Monteiro

     Com 43%, Armando Monteiro lidera 1ª pesquisa Ibope em Pernambuco

    Instituto ouviu 1.204 eleitores em 57 municípios entre 26 e 28 de julho. Pesquisa foi encomendada pela TV Globo.

    0) mostra Armando Monteiro (PTB) com 43% das intenções de voto para governador de Pernambuco. Em seguida, aparecem Paulo Câmara (PSB) com 11%, Zé Gomes (PSOL) com 2%, e Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO), os três empatados com 1%.

    Intenção de voto em PEVeja números da pesquisa Ibope431121111922ArmandoMonteiro (PTB)Paulo Câmara(PSB)Zé Gomes(PSOL)Jair Pedro(PSTU)Pantaleão(PCO)Miguel Anacleto(PCB)Brancos enulosNão sabemou nãoresponderam0204060Fonte: Ibope

    A pesquisa foi encomendada pela TV Globo. 

    Confira abaixo os números do Ibope, segundo a pesquisa estimulada, em que os nomes de todos os candidatos são apresentados ao eleitor:

    Armando Monteiro (PTB): 43%
    Paulo Câmara (PSB): 11%
    Zé Gomes (PSOL): 2%
    Jair Pedro (PSTU): 1%
    Miguel Anacleto (PCB): 1%
    Pantaleão (PCO): 1%
    Brancos e nulos: 19%
    Indecisos: 22%

    A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 28 de julho. Foram entrevistados 1.204 eleitores em 57 municípios do estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos, a  probabilidade do resultado retratar a realidade é de 95%.

    A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sob o número 00012/2014, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 00269/2014.

    Rejeição
    A pesquisa também mediu a taxa de rejeição de cada um dos candidatos, isto é, aquele em quem o eleitor diz que não votará de jeito nenhum. Veja os números:

    Pantaleão: 26%
    Zé Gomes: 24%
    Jair Pedro: 21%
    Paulo Câmara: 20%
    Miguel Anacleto: 19%
    Armando Monteiro: 14%
    Não rejeitariam nenhum dos candidatos: 15%
    Não souberam ou não responderam: 35%

    Senado
    O Ibope pesquisou, ainda, as intenções de voto entre os candidatos ao Senado. Veja os números:

    João Paulo (PT) – 37% das intenções de voto
    Fernando Bezerra Coelho (PSB) – 16%
    Simone Fontana (PSTU) – 3%
    Albanise Pires (PSOL) – 1%
    Brancos e nulos – 17%
    Não sabe ou não respondeu – 25%

    Foi citado, mas não alcançou o percentual mínimo, o candidato Oxis (PCB).

    http://g1.globo.com/pernambuco/eleicoes/2014/noticia/2014/07/com-43-armando-monteiro-lidera-1-pesquisa-ibope-em-pernambuco.html

  5. Futebol: Metrô cede à pressão

    Futebol: Metrô cede à pressão da Globo

    O governo paulista anunciou nesta terça-feira (29) que mudará o horário de funcionamento do metrô e dos trens de São Paulo nos dias dos jogos para atender aos caprichos e garantir os altos lucros da TV Globo. Na semana passada, parte da torcida corintiana deixou o estádio do Itaquerão antes do final da partida para não perder o transporte.

    Houve muita reclamação sobre os horários das partidas, que começam às 22 horas para não prejudicar a novela global. Diante da chiadeira, os tucanos decidiram atender à bilionária famiglia Marinho – que, afinal, dá uma baita ajuda na campanha pela reeleição de Geraldo Alckmin.

    A decisão irritou o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino Prazeres.

    Segundo o líder sindical, em entrevista ao site do ESPN, a medida prejudica os metroviários e os torcedores. Ele garante que será impossível, com o atual número de funcionários do metrô, dar bom atendimento às pessoas que vão aos estádios para acompanhar os seus times durante a semana.

    “É uma decisão que não pensa nos torcedores. Além de torcedores, eles são trabalhadores. Mesmo com o metrô aberto, eles demoram para chegar em suas casas e ainda têm de ir ao trabalho no dia seguinte. Por que não se muda o horário do jogo? É uma decisão que só atende à TV Globo. A cartolagem parece que prefere desse jeito também. Não quer bater de frente [com a Globo], afirmou Altino Prazeres”.

    Na última quarta-feira passada (23), no jogo contra o Bahia, vários torcedores deixaram às pressas o estádio antes do apito final para não perder o transporte. Os corintianos ainda acabaram perdendo o último gol do seu time, marcado pelo jogador Renato Augusto já na prorrogação.

    A TV Globo, que tem os direitos de transmissão do campeonato, evitou destacar a sacanagem. Mas o tema ganhou as redes sociais. Teve até petição online dos torcedores exigindo mudanças.

    Como lembra a jornalista Camila Mattoso, do ESPN, “o horário das partidas é definido conjuntamente pela CBF e pela TV Globo, a detentora dos direitos do campeonato, que definiu sua grade de programação nesse formato”.

    Entrevistada pelo ESPN, a vice-prefeita da capital paulista, Nádia Campeão (PCdoB), defendeu a mudança no horário dos jogos e criticou qualquer alteração no funcionamento do metrô e trens.

    “O torcedor tem razão ao cobrar melhores condições para desfrutar de seu direito ao lazer. Mas, a meu ver, é mais razoável antecipar o horário das partidas do que mudar o funcionamento de toda a rede de transporte de massa. Como o sistema segue uma série de normas e protocolos para atender ao conjunto da população, o interesse público deve continuar preservado”, afirmou. Já o governo tucano, que deve muitos favores à TV Globo, preferiu ceder aos privilégios da famiglia Marinho.

    http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/07/futebol-metro-cede-pressao-da-globo.html

  6. Mariel: Dinheiro do BNDES foi

    Mariel: Dinheiro do BNDES foi para empresas brasileiras
     

    O Viomundo reproduz o texto abaixo, antigo, por conta do fato de que o financiamento da construção do porto de Mariel, em Cuba, pelo BNDES, continua sendo apontado nas redes sociais como algo comprometedor para a política externa de Dilma Rousseff, ou seja, seria dinheiro do Brasil para “ajudar a ditadura de Fidel Castro”.

    É um contraponto a este discurso, para incentivar o debate da questão:

    Presidente do BNDES desmonta oposição e detalha benefícios de investimentos do Brasil no exterior

    O objetivo do debate era esclarecer, especificamente, o dinheiro que vai financiar a construção do Porto de Mariel, em Cuba, mas Coutinho acabou explicando, de forma ampla, como ocorre esse tipo de repasse, que se processa de uma forma diametralmente oposta daquela propagada pela oposição e pela grande mídia

    Por PT na Câmara

    Quarta-feira, 28 de maio de 2014

    O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, desconstruiu nesta terça-feira (27) durante audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, vários argumentos de cunho eleitoreiro da oposição acerca do financiamento, pelo banco, de serviços brasileiros de engenharia para a realização de obras em outros países.

    O objetivo do debate era esclarecer, especificamente, o dinheiro que vai financiar a construção do Porto de Mariel, em Cuba, mas Coutinho acabou explicando, de forma ampla, como ocorre esse tipo de repasse, que se processade uma forma diametralmente oposta daquela propagada pela oposição e pela grande mídia.

    Primeiramente, conforme explicou por meio de esquema gráfico, o BNDES não repassa dinheiro a governo algum onde a obra será realizada.

    Os recursos financiam, em moeda nacional, as empresas brasileiras que ganharam a licitação da obra no país estrangeiro. Essa informação, por si só, já desmonta o principal argumento da oposição, segundo o qual o governo brasileiro estaria deixando de investir no Brasil para “doar” ou “mandar” dinheiro para Cuba.

    Coutinho mostrou que, antes de tudo, trata-se de um procedimento que gera empregos no Brasil e movimenta uma vasta cadeia produtiva nacional de bens e serviços, envolvendo também uma infinidade de outras pequenas empresas brasileiras que se beneficiam com a transação.

    O presidente do BNDES explicou ainda que, como pagamento do dinheiro repassado àquelas companhias nacionais que ganharam a licitação, o país onde será construída a obra paga em dólar ao Brasil.

    Ainda, segundo Coutinho, as linhas de crédito para apoiar serviços de engenharia no exterior são um mercado “concorridíssimo” e são praticadas por todos os países que têm bancos de fomento. Disse também que a modalidade praticada pelo Brasil ainda é “conservadora” se comparada às dos países desenvolvidos e da China. “Eles financiam, inclusive, gastos locais”, informou.

    O dirigente mostrou dados que revelam o grau de investimento de outras nações em obras de engenharia fora de seus territórios. A China desembolsou entre 2008 e 2012 um total de US$ 45,2 bilhões; os Estados Unidos, 18,6 bilhões; a Alemanha, US$ 15,6; e a França, US$ 14,6 bilhões.

    No mesmo período, o Brasil financiou US$ 2,24 bilhões, ocupando a oitava colocação na tabela apresentada, atrás ainda da Índia, do Japão e do Reino Unido.

    O deputado Pepe Vargas (PT-RS), ao se referir à queixa sobre os recursos repassados à empresa brasileira que ganhou a licitação em Cuba, disse achar lamentável que a oposição planeje fazer uma política de apoio de exportação e uma política de relações externas com viés de preconceito ideológico.

    “Um país que queira ter uma inserção soberana no mundo não faz política externa e não faz política de apoio às exportações com esse tipo de postura”, afirmou.

    “Se há empresa brasileira que venceu uma licitação internacional e tem lá uma obra de serviço de engenharia para executar, cabe, sim, ao governo brasileiro, através da sua instituição de fomento, fazer esse financiamento. Isso ajuda a economia nacional a melhorar a balança de serviços e gera empregos aqui dentro do Brasil”, completou o deputado.

    Pepe Vargas também fez uma comparação do tipo de ações financiadas pelo BNDES atualmente com o modelo de repasse de recursos feito pelo banco na época em que os tucanos, regidos por FHC, governavam o País.

    “Se voltássemos ao passado, teríamos uma situação em que o BNDES financiava privatizações, financiava a compra de ativos já existentes para grupos nacionais ou internacionais, que não geravam nenhum emprego novo dentro do Brasil”, comparou.

    Falou ainda sobre o papel estratégico do BNDES no nível de investimento do país, que seria muito menor se não fosse essa atuação.

    Segundo Pepe Vargas, não cabe o argumento que isso gera endividamento público e compromete o resultado fiscal do governo. “Isso é uma falácia, porque o resultado fiscal hoje é muito melhor que há dez anos. Saímos de uma dívida pública líquida de 60,4% do PIB para um patamar entre 33% e 34% do PIB. A dívida bruta também vem se mantendo nos mesmos patamares”, acrescentou.

    PS do Viomundo: Tratamos disso em um programa da série Nova África, no passado. Mostramos como os chineses fizeram obras em Cabo Verde — de um shopping center a represas para água de chuva — com suas próprias empresas e levando até os operários e engenheiros! Com isso turbinam sua própria economia e melhoram relações diplomáticas com os países africanos, pois não impõe as condicionalidades neoliberais do FMI ou do Banco Mundial. Essa direita brasileira, que só vai a Miami fazer compras, é muito mal informada!

    http://www.viomundo.com.br/politica/mariel-dinheiro-bndes-foi-para-empresas-brasileiras.html

  7. O “mercado”, que toca o

    O “mercado”, que toca o terror na eleição, quebrou o mundo

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=l9aG7k3JqnU%5D

    O “mercado” não quer Dilma. Isso está nas manchetes há dias, semanas. A Bolsa sobe ou cai a depender de pesquisas que mostram Dilma em baixa ou em alta.

    E não só pelos erros do governo Dilma.

    Em 2002, em pleno governo Fernando Henrique, o “mercado” fez terror com a hipótese da vitória de Lula. Qual foi o resultado daquele terror todo?

    Basta conferir num site de buscas. O governo Fernando Henrique terminou melancólico, com dólar a quase R$ 4, risco-país acima de 4 mil pontos, e inflação de 12, 53% ao ano.

    Sobre qualquer assunto que tenha algo a ver com economia, largos setores da mídia dão voz preferencial e, a depender da mídia muitas vezes única, a “especialistas” do “mercado”.

    O que é o tal “mercado”?

    É o sistema de bancos e demais instituições financeiras. Assim sendo, vale lembrar os custos da crise criada no e pelo “mercado” e que explodiu em 2008.

    Mark Anderson, ex-chefe da Standart and Poor’s, o homem que rebaixou a nota de crédito dos EUA, diz que o custo final da crise mundial é de US$ 15 trilhões.

    Estima-se que hoje o chamado “mercado de derivativos” seria de US$ 1,2 quatrilhão. Isso é 20 vezes todo o PIB do mundo. Ou seja, é só ficção. É “dinheiro” de mentira.

    Isso existe apenas como alavanca para quem pilota o tal “mercado” acumular ainda mais fortuna. Com grandes riscos para o próprio sistema financeiro. Nem se diga para os demais pobres mortais.

    Relatório da ONG britânica Oxfam informa: 85 pessoas das 7 bilhões e 200 milhões da Terra têm patrimônio igual à metade da população do mundo.

    O 1% mais rico do mundo tem US$ 110 trilhões. O que é 65 vezes mais do que tudo que tem metade da população mundial.

    No Brasil, apenas 4 dos bancos tiveram lucro líquido de R$ 50 bilhões em 2013. Isso é mais do que a soma do PIB de 83 países no mesmo ano passado.

    Isso é o tal “mercado”. O resto é conversa mole e disputa pelo Poder.

    http://terramagazine.terra.com.br/bobfernandes/blog/2014/07/29/o-mercado-que-toca-o-terror-na-eleicao-quebrou-o-mundo/

  8. Em sabatina da CNI, Dilma

    Em sabatina da CNI, Dilma discute projetos, enquanto Aécio e Campos discursam

    Candidato do PSB perde pontos com promessas difíceis de cumprir. Tucano adota tom que mais agrada ao mercado financeiro que ao empresariado. Petista defende políticas atuais e promete melhorias

    Os assessores de Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) devem estar atordoados com a participação da presidenta Dilma Rousseff (PT) na sabatina da Confederação Nacional da Indústria (CNI), tamanha foi a aula de competência dela na área econômica, em contraste com o vazio de propostas e a platitude dos dois adversários.

    Cada um participou em horário diferente, no formado de três entrevistas diferentes, uma com cada candidato. Todos assumiram compromissos com várias pautas apresentadas pela entidade, em geral as consensuais, já que cada candidato recebeu vários cadernos temáticos com propostas e demandas do setor.

    Eduardo Campos foi o primeiro a ser sabatinado. Criticou o governo federal, apresentou propostas genéricas sobre a indústria brasileira e requentou promessas. Ao responder pergunta sobre que importância o setor da indústria vai ter no governo, Campos iniciou um discurso de que a “solução” para a melhora do setor está na política. Segundo ele “é preciso acabar com o presidencialismo de coalizão para também estimular o setor” e “a produtividade pública do Brasil é baixíssima”.

    Mas, na hora de dizer o que vai fazer, foi semelhante àqueles vendedores que prometem terreno na lua. Por exemplo, fazer reformas na primeira semana de governo. Na reforma tributária, falta combinar com o Congresso Nacional, os governadores e com os grupos de pressão setoriais que atuam sobre o Legislativo. Em suma, o pernambucano perdeu pontos em uma plateia de empresários pragmáticos, bem informados e insensíveis a populismo empresarial.

    Em seguida, Aécio Neves, apesar de ter boa parte da torcida ao seu lado e que o aplaudiu, decepcionou por ser evasivo. Também reclamou, criticou, mas, na hora de propor projetos, limitou-se a acenar com as medidas amargas que mais agradam ao setor financeiro do que o industrial.

    Repetiu os chavões neoliberais de choque de gestão, corte de custos, privatizações, que filosoficamente agradam os empresários, mas pragmaticamente todos ali sabem que as práticas e acordos políticos que Aécio fez em Minas para ter a governabilidade são até bem mais concessivas à velha política do que as adotadas pelo atual governo federal.

    Além disso, o setor produtivo não abre mão de políticas industriais promovidas por governos desenvolvimentistas, até porque todos os países ricos fazem isso, de uma forma ou de outra, para defender e crescer seu parque industrial. Por fim, Aécio retomou o tomo do retrocesso e defendeu uma das principais bandeiras do governo de Fernando Henrique Cardoso, as agências reguladoras. “O resgate das agências reguladoras parece urgente e possível de ser enfrentado nos primeiros dias de governo.”

    Dilma Rousseff foi a última a falar, adotando comprometimento com seu projeto nacional, sem escapismos. Falou sobre o que foi feito em desonerações, desburocratização, redução dos custos de logística e de produção, de qualificação profissional. E falou também mirando o futuro.

    Abordou política industrial e geopolítica comercial multipolar para aproveitar oportunidades no comércio com a América Latina, com o G-20 e com os Brics; falou da reforma política necessária para tornar o Estado mais eficiente e transparente, das compras governamentais com conteúdo nacional para fortalecer a indústria, dos investimentos em inovação, educação e pesquisa para aumentar a produtividade, da política energética que até os Estados Unidos fazem com o gás de xisto em vez de seguir o livre mercado. Deu uma aula sobre como o governo estadunidense faz política industrial com as agências de inteligência, recentemente envolvidas na espionagem ilegal, para desenvolvimento de sua indústria de tecnologia da informação e de comunicações, da mesma forma que o Pentágono faz com complexo industrial-militar.

    Se depender só do desempenho na sabatina, muitos empresários podem ter escolhido ali sua candidata.

    http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/07/em-sabatina-da-cni-dilma-discute-projetos-aecio-e-campos-discursam-5797.html

     

  9. Antônio Bacamarte

    O internauta Assis Ribeiro comentou: Houve muita reclamação sobre os horários das partidas, que começam às 22 horas para não prejudicar a novela global. Diante da chiadeira, os tucanos decidiram atender à bilionária famiglia Marinho – que, afinal, dá uma baita ajuda na campanha pela reeleição de Geraldo Alckmin.

    Pois é, Assis. O Brasil é o único lugar do mundo onde um torcedor assiste a uma partida de futebol numa quarta-feira e chega em casa na quinta-feira de madrugada.

    E geralmente o que ele vê é uma pelada, porque os grandes craques “brasileiros” estão jogando na Europa.

    Não tenho mais paciência nem para o primeiro tempo. Futebol na Globo já era.

  10. Massacre extrai choro e ira

    Massacre extrai choro e ira na ONU contra EUA

     

    :

    Organização das Nações Unidas divulga que 80% dos 1,4 mil mortos por ataques de Israel na Faixa de Gaza são civis; porta-voz que atuava em hospital no qual 20 crianças foram mortas, ontem, em razão de bombardeios israelenses, cai em prantos durante entrevista à tevê Al Jazira; “Não somos burocratas sem coração”, disse Christopher Gunness; em Nova York, alta comissária para Direitos Humanos denuncia apoio militar maciço do governo de Barack Obama para o regime do louco Benjamin Netanyahu; “Os EUA não apenas fornecem armamento pesado, como gastaram 1 bilhão de dólares no sistema antifoguetes de Israel, proteção que os civis de Gaza não têm”, lembrou Navi Pillay; proteção de Obama a Netanyahu é indefensável moral e eticamente; vídeo

    31 de Julho de 2014

    247 – A dramaticidade do massacre imposto pelo regime de Benjamin Netanyahu à população civil da faixa de Gaza cresce a cada dia. Nesta quinta-feira 31, a ONU divulgou oficialmente que 80% dos mais de 1,5 mil mortos entre os palestinos são civis, entre adultos e crianças. O morticínio entre palestinos vai despertando reações diferentes entre os executivos da ONU encarregados de estabelecer um cessar-fogo duradouro. Vai das lágrimas pelo que está acontecendo à ira contra o apoio dos Estados Unidos ao regime de Benjamin Netanyahu.

    Em entrevista à rede de televisão árabe Al Jazira, Christopher Gunness, porta-voz da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) caiu em lágrimas ao falar sobre o ataque, ontem, a uma escola usada pela ONU para abrigar palestinos. Pelo menos 20 pessoas morreram ali, a maioria crianças, e mais de cem ficaram feridas. A posição da escola para refugiados foi passada nada menos que 17 vezes para os militares de Israel, que, ainda assim, atingiram o alvo reconhecidamente civil.

    — Eu acho que isso mostra que não somos apenas burocratas sem coração da ONU, nós temos coração, e, algumas vezes, eles quebram — disse.

    A escola da ONU no campo de refugiados de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza, foi atingida por pelo menos três projéteis. Mais de três mil pessoas estavam no local no momento do ataque. Outra escola já havia sido alvo de bombardeio no dia 24 de julho, em Beit Hanun, matando cerca de 15 palestinos.

    Do ponto de ético e moral, os Estados Unidos não têm como se livrar da responsabilidade pelo massacre praticado pelo governo israelense sobre os palestinos. Em Nova York, nesta quinta-feira 31, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, denunciou o governo de Barack Obama por dar armamento ao exército israelense e não fazer o suficiente para deter a ofensiva contra a Faixa de Gaza.

    – Os Estados Unidos têm influência sobre Israel e deveriam fazer mais para parar as mortes, para que as partes em conflito dialoguem”, disse Pillay em entrevista coletiva. “Eles não só fornecem a Israel artilharia pesada usada em Gaza, mas gastou quase US$ 1 bilhão para proteger o país contra os foguetes palestinos. Uma proteção que os civis de Gaza não têm”, prosseguiu ela.

    – Os Estados Unidos também deveriam fazer mais para acabar com o bloqueio aos territórios ocupados. Deveria fazer mais para acabar com os assentamentos. Lembremos que os Estados Unidos votam contra, tanto no Conselho de Direitos Humanos como no Conselho de Segurança, todas as resoluções que condenam o bloqueio e os assentamentos”.

    O bombardeio a uma instalação da ONU foi criticada pelo governo norte-americano nesta quinta-feira. “O bombardeio a uma instalação da ONU que está abrigando civis inocentes que estão fugindo da violência é totalmente inaceitável e totalmente indefensável”, afirmou o porta-voz da Casa Branca Josh Earnest a jornalistas.

    Abaixo, vídeo com a emocionada entrevista do porta-voz Christopher Gunness e reportagem da Reuters sobre a declaração de Navi Pillay:

    [video:http://youtu.be/71H7nLPzpRs align:center]

     

    Potências mundiais têm de responsabilizar Israel, diz comissária de direitos humanos da ONU

    Por Stephanie Nebehay

    GENEBRA (Reuters) – A principal autoridade da Organização das Nações Unidas (ONU) em direitos humanos disse nesta quinta-feira acreditar que Israel está deliberadamente desafiando a lei internacional com a ofensiva militar na Faixa de Gaza, e que as potências mundiais deveriam considerar o país responsável por crimes de guerra.

    Israel atacou casas, escolas, hospitais e instalações da ONU em aparente violação às Convenções de Genebra, disse a alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay.

    “Portanto, eu diria que eles parecem estar sendo desafiadores… desafio deliberado de obrigações que a lei internacional impõe a Israel”, disse Pillay a jornalistas.

    “É por isso que eu digo uma vez, e outra vez, que não podemos permitir a impunidade, não podemos permitir que prossiga essa falta de responsabilidade”, acrescentou.

    Os militantes do Hamas na Faixa de Gaza também violaram a lei humanitária internacional ao disparar foguetes indiscriminadamente contra Israel, algumas vezes em áreas densamente povoadas, disse Pillay.

    Ela também criticou os Estados Unidos, principal aliado de Israel, por não usarem sua influência sobre o Estado judeu para que interrompa a violência.

    “Muitos dos meus comentários são direcionados aos Estados Unidos, já que são uma parte com influência sobre Israel, para que façam muito mais para pôr fim à matança, para que levem as partes à mesa de negociações. Eu também pedi o fim do bloqueio e o fim da ocupação.”

    Pillay disse ficar chocada com o fato de os EUA consistentemente votarem contra resoluções da ONU de condenação a Israel no Conselho de Direitos Humanos, Assembleia-Geral e Conselho de Segurança da ONU.

    “Eles não só entregam armamento pesado que agora está sendo usado por Israel em Gaza, como também forneceram quase 1 bilhão de dólares para os Domos de Ferro de proteção dos israelenses de ataques de foguetes”, disse ela. “Mas não forneceram o mesmo tipo de proteção para os moradores de Gaza contra os bombardeios.”

    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que enfrenta pressão internacional por conta do crescente número de baixas civis em Gaza, disse nesta quinta-feira que não aceitará nenhum cessar-fogo que impeça Israel de completar a destruição de túneis utilizados por militantes para invadir território israelense.

    Altos funcionários em Gaza dizem que pelo menos 1.372 palestinos, a maioria deles civis, foram mortos no território, e cerca de 7.000 ficaram feridos. Do lado de Israel, 56 soldados perderam a vida em confrontos em Gaza e mais de 400 ficaram feridos. Três civis foram mortos por ataques de foguetes palestinos contra Israel.

    O governo israelense diz que sua ofensiva tem como objetivo impedir o Hamas de continuar lançando foguetes contra seu território.

    Pillay disse que, como Israel processou apenas quatro soldados israelenses por sua ofensiva de 2008/09 em Gaza, incluindo um militar acusado de roubo de um cartão de crédito, ela não espera que o país investigue adequadamente as violações cometidas durante os ataques aéreos e terrestres em Gaza, agora na quarta semana.

    “Mas o direito internacional deixa claro que, quando um Estado é incapaz ou não tem interesse em realizar investigações e processos, o sistema internacional se aplica”, disse.

  11. Morreu o grande Zé Menezes

    O multi-instrumentista, rei das cordas dedilhadas, um dos últimos grandes talentos da era do rádio, faleceu ontem à noite, em Teresópolis.

    Do Fórum Violão. Org – http://www.violao.org/topic/16540-ze-menezes-nota-de-falecimento/

    Zé Menezes – Nota de falecimento

    Marcello Gonçalves avisa que o grande Zé faleceu hoje, aos 92 anos. A Av-Rio tev a honra de homenageá-lo há poucos dias, e ele nos honrou mais ainda cedendo uma peça inédita para nosso concurso. Pode parecer brincadeira, mas sua morte foi prematura: ele estava, repito, com 92 anos, cheio de planos e projetos. Além de um grande violonista, um grande músico, um grande arranjador, um pedaço da história. Começou a carreira criança, tocando para o Padre Cícero. Daí se imagina todo o resto. O mundo fica mais pobre, sem dúvida.

    http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/07/morre-no-rj-o-musico-ze-menezes-autor-da-trilha-de-os-trapalhoes.html

    Aqui o site oficial, com partituras, vídeos etc. – http://abz.com.br/zemenezes/

    Aqui, uma gravação antiga, do acervo do Luciano Hortencio:

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=bBpsw4frEkU%5D

  12. Templo de Salomão

    impressionante o silêncio da mídia sobre a inauguração e nenhum comentário sobre a presença de políticos. Será que não possui relevância?

     

    O líder da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), o bispo Edir Macedo, foi o último a subir no altar na noite na inauguração do Templo de Salomão, nesta quinta-feira (31) em São Paulo.

    Em frente à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), o bispo deu um recado aos governantes ao afirmar que “só orando” é possível ter acesso à segurança e à saúde.

    Antes de Macedo, o bispo Rogério Formigoni também cutucou os políticos presentes ao falar sobre o combate às drogas.

    Formigoni, que se declarou um ex-viciado em crack e responsável por cultos em que combate o vício, disse que o governo “investe tanto em tratamentos que não dão certo”, enquanto a religião oferece a cura.

    Igreja chegou a armar púlpito para Dilma, que saiu sem falar

    Apesar de Macedo anunciar que Dilma faria um pronunciamento, e da instalação de um púlpito em frente ao templo a pedido do Planalto, a presidente não quis falar com a imprensa.

    Enquanto estava fora do palco, Macedo acompanhou o início da cerimônia sentado na primeira fila, ao lado da presidente.

    Além da presidente e do governador, também estavam presentes o vice Michel Temer (PMDB), o prefeito Fernando Haddad (PT), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), entre outras autoridades.

    Artistas da Rede Record, como os apresentadores Brito Júnior e Ticiane Pinheiro, também estavam no salão com capacidade para 10 mil pessoas.

     

    Templo de Salomão em números 35 mil metros quadrados de terrenoequivalente a 5 campos de futebol e a 1/4 do Parque da Independência (SP)  100 mil metros quadrados de obracerca de 1/4 do maior shopping do país e do tamanho aproximado do Maracanã  11pavimentos  4anos para concluir a construção  2.000 toneladasde aço utilizadas na obra  145 milsacos de cimentos usados para a construção  54 metros de alturamaior do que o Cristo Redentor (RJ)  40 mil metros quadradosde pedras usadas na construção e decoração vieram de Hebron, em Israel  10 millâmpadas de LED no salão principal  42altofalantes instalados no teto do salão principal  12oliveiras importadas do Uruguai, para a reprodução do Monte das Oliveiras  60apartamentos disponíveis para pastores;um deles para o bispo Edir Macedo  2.000 vagas de estacionamentocerca de 1/3 das vagas do estacionamento de um grande shopping  10 mil pessoas sentadascerca de 1/5 da capacidade da Arena Corinthians na configuração após a Copa  R$ 680 milhões6 vezes o valor de um hospital e 378 vezes o valor de uma escola infantil  R$ 35 milhõesde economia em impostos por usar alvará de reforma (e não de construção)  R$ 2, 4 millhõesde impostos pagos para a importação de pedras, após isenção ser negada  R$ 0valor do IPTU/ano, que não será pago por tratar-se de instituição religiosa

     

    Líderes da IURD utilizaram indumentária judaica na inauguração

    A avenida Celso Garcia, endereço do novo complexo religioso, teve uma das faixas bloqueadas e cobertas por um tapete vermelho para a passagem da arca da aliança, um símbolo do antigo testamento, carregada por seis homens vestidos com togas.

    Vídeos com a história bíblica do povo judeu, da história de Jesus, do protestantismo e da fundação da IURD em 1977, por Macedo, foram projetados na fachada do prédio.

    Macedo e os outros pastores que conduziram a cerimônia subiram ao altar cobertos por indumentárias judaicas: o talit, uma espécie de xale sagrado, e o quipá, um pequeno chapéu, sobre a cabeça.

    Ambos os adereços são comuns à fé judaica, assim como os candelabros que adornam as paredes internas do templo. Cantores, uma orquestra e um coral africano também participaram da cerimônia.

    Fiéis da Universal atrapalhavam passagem de curiosos

    Um paredão com centenas de fiéis da Universal, todos de mãos dadas e camisetas brancas com a estampa do templo em dourado, controlava o acesso de pedestres e de carros nas ruas no entorno. 

    Nesta quinta, fiéis foram escalados para “deixar a chegada das autoridades mais bonita”, segundo relatos deles próprios.

    Todos ficavam bem encostados na guia da avenida Celso Garcia e de ruas transversais, impedindo a visão de milhares de curiosos que tentavam fazer uma foto do templo ou ver famosos chegando para a cerimônia.

    O objetivo era deixar a rua livre para a chegada dos convidados ilustres, muitos deles em carros oficiais ou deixados por motoristas particulares bem na entrada da igreja. O trânsito ficou caótico em toda a região da igreja por quase quatro horas, das 16 às 20h.

    Agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) também ficaram indignados com o controle que os integrantes da igreja tentavam fazer das pessoas e dos carros.

    Mesmo diante da reclamação de pedestres, de jornalistas, dos agentes da CET e até de soldados da Polícia Militar, os fiéis permaneciam mudos e de mãos dadas, cumprindo a função de bloquear o trânsito de não convidados nos arredores.

    “Eu controlo o trânsito, sim”, respondeu à reportagem um fiel que impedia funcionários que saíam do trabalho de atravessar a faixa de pedestre da avenida Celso Garcia, mesmo com o sinal verde para a travessia.

    “Nós estamos trabalhando para Deus, não é para a igreja”, respondeu outra senhora, com a camiseta do templo, que não deixava os carros passarem na rua João Monteiro, na lateral do megatemplo. (com Estadão Conteúdo)

  13. EUA defendem fornecimento de munição a Israel para massacre

    EUA defendem fornecimento de munição a Israel para conflito

    Casa Branca reiterou sua posição de que Israel tem o direito de se defender e descreveu o reabastecimento de munição como “rotina”

     Exército israelense é visto ao lado de artilharia pesadaFoto: Baz Ratner / Reuters

    Os Estados Unidos fizeram nesta quinta-feira um apelo para que Israel faça mais para proteger os civis na sua ofensiva militar na Faixa de Gaza e condenaram um ataque israelense contra uma escola da ONU, ao mesmo tempo em que defenderam medidas para reabastecer seu aliado próximo com munição.

    A Casa Branca reiterou sua posição de que Israel tem o direito de se defender e descreveu o reabastecimento de munição como “rotina”.

    O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, rejeitou sugestões de que o reabastecimento aos israelenses pode prolongar o conflito, dizendo que era “parte de uma entrega de vendas militares estrangeiras de rotina”.

    “Os itens solicitados foram prontamente disponibilizados e fornecidos, como tem ocorrido em várias outras ocasiões”, disse Earnest.

    As autoridades norte-americanas fizeram os comentários pouco antes de os EUA e a Organização das Nações Unidas anunciarem um cessar-fogo de 72 horas e um acordo para que as delegações israelense e palestina se reúnam no Cairo para buscar um “cessar-fogo duradouro”.

    Autoridades em Gaza dizem que mais de 1.410 palestinos, a maioria civis, foram mortos no enclave. Israel afirma que 56 de seus soldados e três civis morreram.

    O porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren, lamentou a quantidade de vítimas, dizendo que o número de “mortes de civis em Gaza está muito alto”.

    Earnest, por sua vez, afirmou que o bombardeio a uma instalação da ONU na Faixa de Gaza nesta semana pelo Exército israelense é “totalmente inaceitável e totalmente indefensável”.

    http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/eua-defendem-fornecimento-de-municao-a-israel-para-conflito,a499cbd48be87410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html

  14. O RETRATO DO ABSURDO NAS RODOVIAS PAULISTAS
    https://www.facebook.com/foraalckmin/posts/853773477966326O RETRATO DO ABSURDO NAS RODOVIAS PAULISTAS

Preste bastante atenção nesta foto. Veja se consegue identificar o erro!

Conseguiu? Não?

Então vejamos: A placa da frente informa o valor da obra de recapeamento da Rodovia João Melão, em Avaré - mais de R$ 11.000.000,00
Atrás, a placa azul, informa o preço do pedágio - R$ 5,20.
Se a rodovia foi privatizada e pagamos pedágio, por que a obra é paga pelo Governo do Estado?
Infelizmente, pagamos duas vezes pelo mesmo serviço.
Com a palavra, Geraldo Alckmin (Pinóquio) (PSDB - São Paulo)

É por essa e outras que vamos de Padilha 13 em SPPedala Direita

    O RETRATO DO ABSURDO NAS RODOVIAS PAULISTAS

    Preste bastante atenção nesta foto. Veja se consegue identificar o erro!

    Conseguiu? Não?

    Então vejamos: A placa da frente informa o valor da obra de recapeamento da Rodovia João Melão, em Avaré – mais de R$ 11.000.000,00
    Atrás, a placa azul, informa o preço do pedágio – R$ 5,20.
    Se a rodovia foi privatizada e pagamos pedágio, por que a obra é paga pelo Governo do Estado?
    Infelizmente, pagamos duas vezes pelo mesmo serviço.
    Com a palavra, Geraldo Alckmin (Pinóquio) (PSDB – São Paulo)

  15. Por que os EUA perdem

    Por que os EUA perdem

     

       Mauro Santayana  O Brasil e os Estados Unidos, cada um por suas razões, acabam de retirar seu pessoal diplomático de Trípoli, na esteira da desastrada intervenção dos EUA e da OTAN na Líbia, que teve como consequência a entrega de uma das mais desenvolvidas nações do continente africano a uma matilha de quadrilhas radicais islâmicas, após a derrubada e o assassinato de Muamar Kadafi, em 2011. Brasília está fechando sua embaixada para proteger seus funcionários. Os EUA, porque, assim como ocorreu no Iraque, foram taticamente derrotados e falharam em colocar no poder governos fantoches, apesar de terem destroçado política e socialmente esses países, deixando, como está acontecendo na Síria, como rastro de sua interferência, direta ou indireta, centenas de milhares de mortos e milhões de refugiados. Único país do mundo a possuir, sem necessidade de lastro, uma impressora de dinheiro em casa, e a contar com gigantesca máquina de inteligência, espionagem e propaganda, os EUA teriam tudo para, se quisessem, como diria o teórico da auto-ajuda Dale Carnegie, “ganhar amigos e influenciar as pessoas”, incentivando a paz e o desenvolvimento nos países mais pobres, por meio de “soft power”. Cinco principais razões, no entanto, impedem a república norte-americana de fazer isso: Em primeiro lugar, o grande business do medo, tocado, protegido, irrigado como frondosa e delicada árvore, todos os dias, por milhares de pseudo-intelectuais, “filósofos”, acadêmicos, “pesquisadores” e jornalistas, que vivem de provocar, induzir e realimentar as indústrias do anti-comunismo, do anti-islamismo, do “anti-chinesismo”, do anti-russismo, do anti-castrismo, do anti-bolivarianismo, etc. Em segundo lugar, o complexo imperial da direita fundamentalista norte-americana, que acredita, piamente, ter herdado, dos pais fundadores, exclusivo e expresso mandato recebido – como as Tábuas da Lei – diretamente das mãos de Deus, para conduzir o mundo e o destino da Humanidade. Em terceiro lugar, a política interna, na qual democratas e republicanos, e concorrentes a indicações e a candidaturas, às vezes até do mesmo partido, se acusam mutuamente de desdenhar a segurança, o que coloca a questão da defesa sempre em primeiro plano no embate político, partidário e eleitoral. Em quarto lugar, os interesses de um imenso complexo industrial-militar que movimenta milhões de pessoas e centenas de bilhões de dólares na pesquisa, desenvolvimento e fabricação de novas armas, que precisam ter sua existência justificada e ser usadas de alguma forma. E, finalmente, em quinto lugar, uma política externa e uma diplomacia que não conseguem sobreviver sem a desconfiança e a arrogância. Em seu trato com o resto do mundo, principalmente as nações menos favorecidas, os Estados Unidos poderiam usar a cenoura, mas preferem, como qualquer valentão de bairro, brandir o porrete, porque isso lhes dá prazer e a ilusão de força. Com base em mentiras, como a existência de armas de destruição em massa, os EUA mataram Saddam Hussein e derrubaram Muammar Kadafi, armando um bando de psicopatas que linchou, no meio da rua, a socos e pontapés, o líder líbio, transformando seu rosto em uma espécie de hambúrguer. Era Kadafi um tirano? Quando convinha, a Europa e os EUA não se aliaram e fizeram negócios com ele, assim como com outros ditadores que são ou foram apoiados pelo “ocidente”, em estados como a Arábia Saudita ou os Emirados Árabes, ou em países como o Chile de Pinochet e a Indonésia de Suharto ? Sob a liderança de Saddam Hussein, o Iraque chegou a ser um dos países mais prósperos do Oriente Médio, com uma infraestrutura invejável, boa parte dela construída por brasileiros nos anos 1970 e 1980; e a Líbia, sob Muamar Kadafi, tinha o maior IDH africano. Hoje, depois de guerras fomentadas e promovidas pelo “ocidente”, os dois países estão entregues a rebeldes islâmicos radicais, perto dos quais Kadafi e Saddam Hussein pareceriam anjos. E os Estados Unidos, depois de um custo financeiro e humano incalculável, estão saindo de Trípoli e de Bagdá escorraçados, como saíram do Vietnam e da Somália. Em “Von Kriege”, Clausewitz escreveu que “a guerra é a continuação da política por outros meios…” querendo afirmar a primazia da razão política sobre a força das armas. Para os Estados Unidos, a política é a continuação da guerra. De uma guerra permanente que os opõe – como podemos ver pela espionagem contra seus próprios aliados, entre eles a Alemanha – ao resto do mundo. Não por acaso, as únicas vezes em que os EUA foram efetivamente bem sucedidos, do ponto de vista bélico, foi quando lutaram claramente não em defesa de suas empresas e de sua elite, mas pela liberdade, no conflito contra a Inglaterra pela independência de seu território, e na Primeira e na Segunda guerras mundiais. A Guerra Fria não passou de uma estratégia contínua e paranoide de isolar e enfraquecer a União Soviética, que saíra da Segunda Guerra Mundial e da Batalha de Berlim como uma nação vitoriosa, sem a qual o nazismo não teria sido derrotado. Hoje, embora não o admita, a direita norte-americana está extremamente preocupada com o avanço do BRICS e mais especialmente da China. Nos próximos anos, se os EUA não mudarem, esse avanço será cada vez mais eficaz e inexorável. Não pelo fato de que Pequim esteja se armando militarmente, assim como os outros BRICS. Mas porque, na maioria dos lugares em que chegam, países como o Brasil e a China o fazem por meio de obras, comércio, investimentos, portos, estradas, pontes, ferrovias. E os Estados Unidos, a OTAN, e seus aliados, por meio de mentiras, intrigas e discórdia, bombardeios, drones e porta-aviões. 

     

  16. Candidatos têm 32 emissoras de TV e 141 rádios

    Candidatos têm 32 emissoras de TV e 141 rádios; prática não é regulamentada

    Gil Alessi
    Do UOL, em São Paulo

    01/08/201406h00Compartilhe162548Imprimir Comunicar erro

    Os candidatos que disputam as eleições este ano são donos ou acionistas de 32 empresas de televisão, 141 rádios e 16 jornais impressos. A concessão para emissoras de TV ou rádios é pública, concedida pela União e aprovada pelo Congresso Nacional. 

    Para Pedro Ekman, coordenador da ONG Intervozes, a concessão de meios de comunicação para candidatos e políticos é “prejudicial ao processo democrático”. 

    “O problema é que eles [candidatos donos de empresas] têm o controle editorial sobre a programação que lhes convêm, mesmo que não façam propaganda eleitoral abertamente. É uma vantagem sobre os demais candidatos, já que eles pode operar sua pauta política na TV ou no rádio”, afirma.

    O artigo 54 da Constituição brasileira afirma que deputados e senadores não devem “firmar ou manter contrato com empresa concessionária de serviço público”, mas não diz nada sobre candidatos. Como o artigo não foi regulamentado, na prática políticos podem ser sócios de empresas de comunicação, mas não podem exercer cargo de diretor.

    O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à Presidência da República, declarou ações da empresa Diários Associados S/A, grupo que opera 10 emissoras de TV, 12 rádios e 11 jornais no país. A campanha do candidato afirmou que “o que precisa ser observado é a legislação, ele pode ser acionista. O favorecimento do candidato se dá na prática, e deve ser fiscalizado”.

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    Puxadores de voto disputam as eleições em 201424 fotos

    17 / 24O ex-BBB Kleber Bambam (centro) concorrerá a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo pelo PRB. É a primeira eleição que ele disputa J.Humberto/AgNews

    O candidato que declarou maior patrimônio em veículos de comunicação foi o ex-governador e ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), candidato ao Senado. Ele informou ter 3,2 milhões de ações da TV Jangadeiro –afiliada da Rede Bandeirantes–, que totalizam R$ 3,2 milhões. A reportagem entrou em contato com a assessoria de Jereissati, que não respondeu os questionamentos feitos.

    Em seguida está o candidato a deputado estadual José Sarney Filho (PV-MA), que busca a reeleição e é filho do senador José Sarney (PMDB-MA). Ele disse ser dono de cotas da Televisão Mirante –afiliada da Rede Globo– no valor de R$ 2,7 milhões. A reportagem não conseguiu entrar em contato com o candidato.

    O terceiro maior patrimônio em veículos de comunicação foi declarado pelo candidato a deputado federal Paulo César de Oliveira Lima (PMDB-SP), que informou der R$ 2,4 milhões em cotas da TV Fronteira, afiliada da Rede Globo.

    Para Ekman, o que se tem hoje em dia são políticos operando “dos dois lados do balcão”. “O Congresso Nacional é quem concede a concessão pública para rádios e emissoras de TV, e neste caso são os próprios congressistas que as recebem”, diz.

    http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/08/01/candidatos-tem-32-emissoras-de-tv-e-141-radios-pratica-nao-e-regulamentada.htm

  17. Não existe tempo ruim para os super-ricos

    EUA têm nova classe de criados – Opera Mundi – Nos Estados Unidos, muitas pessoas ainda acham que empregados domésticos são algo pertencente a uma era distante, uma época menos igualitária e democrática do que a nossa, como a Grã-Bretanha da série sobre a aristocracia inglesa Downton Abbey. Mas à medida que entramos em uma segunda “Era Dourada”, o relógio parece estar voltando atrás, e os super-ricos estão cada vez mais dependendo de criados para cuidar de sua alimentação e das roupas, e também para se sentirem confortáveis. A “recuperação” econômica quase não produz empregos suficientes, mas o setor dos empregados domésticos certamente está crescendo.

    As agências estão sendo inundadas por pedidos de mordomos, cozinheiros, motoristas e outros empregados. De que serve um jato particular sem um atendente de bordo? De que serve um iate sem um massagista? De acordo com Claudia Khan, fundadora de uma agência de recrutamento de empregados, em Los Angeles, os ricos estão requisitando “serviços do tipo de Downton Abbey” para igualar o que eles veem na TV. Ela observa que uma governanta trabalhando para um bilionário pode ganhar US$ 60 mil por ano (o salário médio no setor é de menos de US$ 20 mil), mas uma “empregada exclusiva para uma senhora” pode receber US$ 75 mil dólares. Mordomos em período integral podem conseguir US$ 70 mil por ano, e alguns que viajam com a família em iates e jatos particulares chegam a ganhar até US$ 200 mil por ano.

    Vincent Minuto, que atende clientes ricos nos Hamptons [balneário de luxo no estado de Nova Iorque], recomenda uma governanta para cada área de 280 metros quadrados. Se você tem uma propriedade como a do magnata David Siegel, você vai precisar de pelo menos 16 empregados para sua casa de cerca de 4.700 metros quadrados em Windermere, na Flórida.

    Em Nova York, interessados no serviço doméstico podem estudar os fundamentos da culinária e dos serviços de lavanderia em um curso ministrado pelo ex-mordomo da multimilionária Brooke Astor, que planeja “revolucionar” o negócio dos mordomos ao fazer os alunos compreenderem por que uma pessoa especializada em lavagem a seco possivelmente não pode passar roupas adequadamente. Do outro lado do Atlântico, o número de empregados domésticos também está chegando às alturas. Um estudo recente realizado pela Wetherell, agência do setor imobiliário para megarricos, revelou que há mais criados trabalhando na área chique de Mayfair, em Londres, do que havia 200 anos atrás.  Entre os 4,5 mil moradores que possuem casa na região, 90% têm criados, enquanto o percentual de moradores de apartamentos é de  80%.Por todo o Reino Unido, a demanda por mordomos dobrou entre 2010 e 2012.

     

    Foto:

     

    Brasileiros esbanjam lá fora

    O emprego dos sonhos: Nasa paga em dólares para você não se levantar da cama

    O homem Vuitton

     

    Estigma
    A classe dos criados cresceu nas últimas décadas por várias razões. Para a classe média, o arranjo do pós-guerra em que o marido trabalhava e a mulher ficava em casa aspirando pó e fazendo outros serviços era o padrão, mesmo não sendo um esquema especialmente agradável (como Betty Friedan descreveu memoravelmente em “A Mística Feminina”). Isso indicava  um distanciamento em relação a épocas anteriores, quando mesmo residências de classe média baixa costumavam ter empregados.  Na prática, a tecnologia e melhores perspectivas de emprego para os potenciais trabalhadores domésticos fizeram com que as esposas e mães se tornassem empregadas não pagas, responsáveis por todas as tarefas domésticas.

    Mas à medida que mais mulheres começaram a trabalhar fora, e as jornadas dos trabalhadores, em especial nos Estados Unidos, ficaram mais longas, as casas mergulharam no caos. Afinal, as camas não são feitas num passe de mágica. O serviço doméstico tinha de ser feito, e mesmo quando os homens se lançavam a ele, a verdade é que tanto marido como esposa estavam normalmente trabalhando demais e por muito tempo para poder fazer adequadamente as tarefas domésticas. Apesar de um leve estigma nos Estados Unidos ligado à contratação de criados no pós-guerra, diaristas de meio período e babás se tornaram para muita gente o único meio de restabelecer a sanidade.

    O mais recente aumento na procura por trabalhadores domésticos está relacionado com a desigualdade. Em lugares como o Oriente Médio, bem como em Hong Kong, Cingapura, Malásia e Taiwan, sempre foi comum importar trabalhadores domésticos de países mais pobres. Mas essa tendência está se espalhando. No Reino Unido, não se trata mais de Jeeves [mordomo personagem da literatura inglesa] fazendo  o chá, mas de Vlad, da Romênia. Nos Estados Unidos, quase metade dos empregados e governantas não nasceram no país, e os latino-americanos dominam. (Um grande bloco dos ricos apoia alegremente a imigração em massa de mão de obra barata, para que esses trabalhadores possam continuar a ser mal pagos.)

    Divulgação

    O staff masculino de Downtown Abbey: série televisiva inglesa retomou  padrões da criadagem  a serviço da nobreza do início do século 20

    Abuso
    O trabalho no serviço doméstico sempre é uma forma difícil de emprego, exposta a abusos. Historicamente, criados não podiam recorrer à lei para sua proteção até a imposição no Reino Unido do Master and Servant Act  (Lei dos Patrões e Criados), de 1823, que influenciou a legislação de outros países. Era favorável aos patrões, mas era melhor que nada, e incluía cláusulas para coisas como refeições, roupas e abrigo. Nos Estados Unidos, o New Deal excluiu empregados domésticos das proteções trabalhistas, como é bem conhecido,  e esses serviços ainda continuam sendo um segmento amplamente sem regulamentação.

    Empregados domésticos imigrantes estão especialmente propensos a abusos porque estão isolados e com frequência desconhecem seus direitos legais. Trabalhadores sem documentação adequada no país estão à mercê dos empregadores, e alguns casos recentes, como a descoberta de que um homem de Seattle mantinha uma empregada Filipina virtualmente como escrava, mostram como as condições podem ser horríveis. Em 2008, mais de um quarto de todas as empregadas e governantas nos Estados Unidos não tinham documentos para trabalhar no país.

    Não deveria haver nenhum estigma ligado ao serviço. Trabalho é trabalho, e ser um chofer ou uma governanta é um meio perfeitamente digno de ganhar a vida. Não há nenhuma razão pela qual essa forma de emprego deva ser sempre insegura e mal paga. Nos Estados Unidos, empregados domésticos vêm obtendo avanços na batalha para serem tratados como os demais trabalhadores. No ano passado, a Califórnia e o Havaí seguiram Nova York e se tornaram, respectivamente, o segundo e o terceiro Estados do país a aprovar uma legislação sobre empregados domésticos, a qual abrange cozinheiros, garçons, mordomos e algumas babás. Massachusetts pode em breve se tornar o quarto. Mas ainda há um longo caminho pela frente.

    Nos tempos antigos, as pessoas costumavam preferir o trabalho doméstico a serviços perigosos ou sujos nas fábricas. Aqueles empregos industriais só se tornaram mais atraentes quando os trabalhadores se organizaram e conquistaram direitos e proteções.

    Além de garantirem pagamento por horas extras, períodos de descanso, licença médica e outros direitos básicos, a expansão da rede de seguro social e uma reforma razoável da imigração avançariam bastante no caminho para melhorar as vidas dos empregados domésticos.  Eles estão cada vez mais se tornando uma espinha dorsal da economia, e já deviam estar sendo tratados dessa maneira.

    Tradução Maria Teresa de Souza

    Texto originalmente publicado em Alternet, revista americana on-line ligada a um instituto de mídia independente

  18. BEM-VINDO AO MANCHETÔMETRO
    O

    BEM-VINDO AO MANCHETÔMETRO

    O Manchetômetro é um website de acompanhamento diário da cobertura das eleições 2014 na grande mídia, especificamente nos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo, e no Jornal Nacional, da TV Globo. O Manchetômetro é produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), grupo de pesquisas com registro no CNPq, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O Manchetômetro não tem qualquer filiação partidária ou com grupo econômico.

    O QUE É VALÊNCIA?

    A valência de uma notícia ou chamada diz respeito a sua orientação positiva ou negativa em relação ao assunto noticiado. Como define Aldé (2003), nos estudos de valência procura-se avaliar “o efeito potencial para cada candidato, procurando esclarecer se (a notícia) beneficia ou prejudica a candidatura em questão”.
    Não se trata, portanto, de uma medida objetiva da intenção de viés jornalístico ou mesmo de se avaliar se a notícia é verdadeira ou não.

    http://www.manchetometro.com.br/

     

     

  19. 24 horas para Facebook dizer se Alckmin ‘comprou’ seguidores

    TRE eleva multa e dá 24 horas para Facebook dizer se Alckmin ‘comprou’ seguidores

    O perfil do governador Geraldo Alckmin no Facebook, alvo de ação de Paulo Skaf (PMDB) (Foto: Reprodução)

     POR RODRIGO RODRIGUES Por não cumprir a decisão inicial de em 48 horas apresentar o nome do contratante e os links patrocinados que fizeram o número de seguidores do governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegar a mais de 320 mil, a Justiça Eleitoral de São Paulo elevou a multa para R$100 mil e deu mais 24 horas para o Facebook se pronunciar. Na tarde desta sexta-feira (01), o juiz auxiliar Marcelo Coutinho Gordo entendeu que o Facebook está descumprindo uma ordem judicial e elevou de R$10 mil para R$100 mil a multa diária que a rede social de Mark Zuckerberg terá que pagar caso insista em ignorar a ordem da Justiça. No dia 23 de julho, o mesmo juiz deu um prazo de 48 horas para que o Facebook informasse se realmente a campanha do tucano havia usado do recurso de links patrocinados para inflar o número de seguidores – ato que é vedado pela lei eleitoral. A ação foi movida pela coligação do candidato Paulo Skaf (PMDB), que disse achar estranho que os seguidores do candidato à reeleição pelo PSDB ter crescido de forma “muito acima do que é esperado para quem não usa links patrocinados”. Nos cálculos da campanha de Skaf, Geraldo Alckmin teve um salto de 100 mil para 320 mil num curto espaço de tempo, que segundo o staff do PMDB chega a menos de seis meses. Ao levar o problema para a Justiça, o objetivo da campanha de Skaf é que o TRE-SP determine ao Facebook que retire o número adicional de curtidores do perfil de Alckmin, passando a contabilizar somente usuários registrados sem uso de links patrocinados.  A reportagem do Terra Magazine procurou a campanha de Geraldo Alckmin para falar sobre ao assunto, mas não obteve resposta até o momento. O número de 320 mil seguidores foi calculado no dia de ingresso da ação no TRE. Hoje, o perfil de Alckmin no Facebook já é seguido 342 mil usuários. A multa de R$100 mil ao Facebook começa a valer a partir das 17 horas deste sábado, segundo o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. http://terramagazine.terra.com.br/blogterramagazine/blog/2014/08/01/tre-eleva-multa-e-da-24-horas-para-facebook-dizer-se-alckmin-comprou-seguidores/

  20. Estive recentemente no Rio de

    Estive recentemente no Rio de Janeiro.

    Fiquei fascinado com a conservação do patrimônio histórico e arquitetônico por toda a cidade. Claro que há muito a se fazer e preservar. Mas percebe-se por toda a parte o gosto e o cuidado com nossa cultura e com nossa história.

    Também fiquei impressionado com a segurança na cidade, ainda mais que haviam turistas estrangeiros por toda a parte.

    Além disso, a sensação de segurança ia além do cuidado com os turistas. Perguntei para muitas pessoas se se sentiam seguras ao sair de suas casas e as respostas eram invariavelmente que sim.

    Limpeza extrema, mesmo nos bairros boêmios e cobrança de multas automatizada para quem quer que seja que jogue sujeiras nas vias e calçadas.

    Diferentemente de São Paulo o centro da cidade é local de enorme diversidade de pessoas e é ocupado com habitações e serviços e mais, encontra-se muito bem conservado, limpo e policiado o dia inteiro.

    Nos arredores do Rio de Janeiro há enorme efervescência industrial e no setor de pesquisas, com empresas relacionadas ao “boom” do pré sal, desde a universidade até os estaleiros, que são inúmeros.

    Obras por toda as partes, desde a recuperação da zona portuária, passando pelo terminal II do Aeroporto Internacional, pelo metrô, recuperação das águas na Barra e Jacarepaguá e pelo Projeto Transcarioca, acho que única no Brasil, pela inovação no transporte com veículos articulados em calhas que lhes garantem velocidade e segurança. Coisa incrível.

    O Rio de Janeiro conseguiu ligar seu aeroporto internacional com a cidade através de um transporte de massa que a cidade de São Paulo está ainda longe de conseguir, através de parcerias entre o executivo municipal, com o executivo estadual e com o executivo federal, em um projeto belíssimo que é o BRT-Transcarioca.

    E vai o Rio de Janeiro, parceiro do Governo Federal, recuperando sua proeminência econômica, cultural e de cidade síntese do Brasil, como nunca havia visto antes…

    Um excelente exemplo de como políticas públicas articuladas podem reverter processos de decadência urbana em grandes metrópoles.

     

  21. E as cidades andam cada vez mais intransitáveis…

    Brasileiro anda cada vez menos de ônibus, diz associação de transportes – Agência Brasil

    Balanço divulgado hoje (1º) pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) contabiliza que, em 2013, 175 milhões de passageiros deixaram de usar ônibus nas nove capitais mais populosas do país (Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e São Paulo). Ou seja: 560 mil passagens deixaram de ser vendidas a cada dia, na comparação com o ano anterior.

    Isso corresponde a uma redução de 1,4% no número de passageiros transportados, entre 2013 e 2012. Esse percentual sobe para 30% se o recorte for entre 1995 e 2013. De acordo com a NTU, essa queda se deve, principalmente, à migração das pessoas para os transportes individuais motorizados e ao alto custo do diesel, repassado ao valor da tarifa.

    Na opinião do presidente da NTU, Otávio Cunha, não é a má qualidade do transporte público o que tem resultado nessa diminuição da demanda por ônibus – e na consequente migração das pessoas para os automóveis. “É a baixa demanda o que tem resultado na má qualidade do transporte público”, garante.

    A baixa qualidade do transporte tem, segundo ele, suas explicações. “Em primeiro lugar, faltou ao governo federal o estabelecimento de políticas públicas de transportes. Falta inteligência para pensar o transporte e também investimento e capacitação profissional”, disse ele.

    O resultado dessa falta de políticas públicas para o setor, acrescenta o presidente da NTU, “é a queda da velocidade operacional, o aumento do custo dos insumos e a competição com transporte individual. [Nesse cenário,] a velocidade média das viagens caiu em 50% nos últimos dez anos, passando de 25 quilômetros por hora (km/h) para 12 km/h”, completou.

    Segundo o diretor administrativo da NTU, Marcos Bicalho “as pessoas colocam o empresário como vilão por tentar aumentar a tarifa, mas nós tentamos aumentar a tarifa apenas para manter o mesmo nível do transporte público. As empresas fazem o que podem na gestão interna. O que acontece é que a crise está muito mais motivada pela falta de políticas públicas”.

    Apesar da crítica, a diretoria da NTU avalia que os recentes investimentos feitos em infraestrutura para mobilidade já começam a apresentar resultados.

    “Os corredores [exclusivos para transporte público] recentes darão melhorias significativas ao transporte. A partir de 2016 veremos resultados muito significativos. Rio de Janeiro, Belo Horizonte já têm demonstrado aceitação [por parte da população]. Esses corredores obrigarão [a construção de] novos corredores que vão atrair mais demandas. Todas cidades que migraram para esse tipo de política já colheram resultados, e os investimentos feitos reverterão a situação atual”, argumentou Cunha.

    Cunha citou uma pesquisa do Datafolha relativa às reivindicações feitas pela população durante o período de manifestações. “Segundo essa pesquisa, 53,7% querem melhorias no transporte público e 40,5% querem a redução da tarifa. Isso demonstra a importância que esse serviço tem para a população”.

    A fim de melhorar a qualidade do transporte público, de forma a atrair mais passageiros, a NTU apresentou oito propostas. Em geral, defendendo subsídios para que a tarifa não seja paga em sua totalidade pelo usuário.

    Entre os pontos defendem a priorização do transporte coletivo nas vias; a elaboração de planos diretores, planos de mobilidade urbana por todos municípios, e de uma política de mobilidade. Ressaltam a importância de haver participação de representantes da sociedade civil organizada, bem como de conselhos municipais nessas discussões, a fim de definir qual é o serviço esperado e os valores de tarifa e de subsídios a serem pagos.

    De acordo com a NTU, os subsídios ao serviço poderia ser pago por meio de fundo com recursos dos combustíveis, distribuídos aos municípios de forma proporcional à população. Outro ponto defendido pela entidade é a implantação de redes de transporte modernas, integradas, multimodais, racionais e de alto desempenho.

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