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Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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As matérias para serem lidas e comentadas.

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  1. A importância da linha editorial

    A RBA não abre mão de um jornalismo crítico e transformador

    Cobertura mostra importância das eleições para a população, sem alimentar visão de que todos são iguais. O país se depara nas urnas com conceitos distintos, entre mais democracia e a concessão à ditadura dos mercados

    A Rede Brasil Atual traz a partir desta semana um conjunto de reportagens, artigos e entrevistas com o objetivo de aprofundar os debates que tomarão conta do país até 5 de outubro. Temos cerca de dez semanas antes de decidir quais deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República serão eleitos – cinco votos decisivos em um momento de grande questionamento às estruturas políticas.

    Ressaltamos que, se depender de um único meio de comunicação ou de um grupo de produtos jornalísticos de mesmo perfil, o leitor-eleitor tenderia a desacreditar cada vez mais dos processos políticos: ainda que TVs, rádios, jornais e revistas normalmente evitem tornar públicas suas preferências partidárias ou ideológicas, essa opção sempre existe e molda a própria notícia. Recentemente, pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro criaram uma ferramenta que mediu esse fenômeno em números: o manchetômetro.

    Dessa forma, a RBA entra na disputa de espaço de debate na internet com objetivo de ampliar o universo de informação e opinião à disposição do eleitor que deseja fazer suas opções de forma consciente e responsável. Não há mudança nem melhoria no país que não passe pela política, e, embora a via eleitoral não seja a única, reconhecemos nela um caminho essencial de acesso da sociedade às decisões sobre seu futuro, e que garantiu, nos últimos anos, as conquistas políticas, econômicas e sociais alcançadas.

    Qualquer discurso que criminalize a política, que a arremesse à vala “do todos são corruptos”, carece de direção. Na verdade, é vulnerável a manobras autoritárias. Vale lembrar de tantas caças às bruxas. Generalizantes, são impulsionadas por argumentos que funcionam apenas como ferramentas de marketing, instrumento mobilizador dos setores mais conservadores da sociedade que, geralmente, promovem o massacre de direitos civis e sociais.

    Reportagens especiais publicadas nas próximas semanas serão inspiradas pelos mesmos princípios que movem a linha editorial cotidiana do portal. Ofereceremos durante os próximos meses o que já normalmente garantimos ao leitor: o cuidado com a seleção do material de forma especialmente criteriosa. Nossos repórteres não vão às ruas a cada quatro anos, e não seguem apenas candidatos: conversam cotidianamente com trabalhadores, empresários, políticos, representantes de movimentos sociais, tomam contato com os problemas do país, trazem novas visões sobre questões já conhecidas. Qual a credibilidade resultante da cultura das redes sociais, onde, individualmente, é possível publicar o que se quer e, logo depois, apagar? Não compartilhamos da ideia de que é melhor aquele que faz mais rápido. Preferimos informar com zelo e com elementos que garantam ao leitor seu direito de formar opinião.

    Os temas que o leitor encontrará aqui não necessariamente estão na boca dos candidatos. Acreditamos que o papel do jornalismo é justamente jogar luz sobre aquilo que não é tratado publicamente, sobre o que não é prioridade, mas deveria ser. Numa disputa eleitoral em que o peso das doadoras de campanha se impõe, não se imagina ver debates aprofundados sobre imigrantes, que nem direito a voto têm, indígenas, que pouca voz têm, e reforma tributária, que provoca coceira justamente entre os que mantêm candidaturas país afora. Pautas tradicionais de campanha, como saúde, educação e segurança, também estarão por aqui, mas certamente em uma ótica diferente daquela alimentada pela mídia tradicional e pelas equipes de comunicação e marketing dos principais candidatos. O que fizemos, então, foi pensar na agenda que consideramos prioritária para o país, e a partir dela apresentar uma análise do quadro atual e uma perspectiva do que se pode almejar para os anos vindouros.

    Neste sentido, entendemos como central, nestas eleições, o debate dos temas abaixo:

    – Reforma política com financiamento público de campanha;

    – Regulamentação dos meios de comunicação, de acordo com o previsto na Constituição de 1988 e nunca efetivado pelo Congresso;

    – Valorização do papel do trabalhador na sociedade, por meio da manutenção da política atual de reajuste do salário mínimo e do atendimento de reivindicações antigas, como o fim do fator previdenciário e a redução da jornada para 40 horas semanais, entre outras pautas trabalhistas;

    – Fortalecimento do papel do Estado, com a criação de mecanismos e instituições que promovam o bem-estar social e garantam os direitos de minorias.

    As diretrizes de nosso trabalho são os valores da ética, da democracia, da solidariedade, da participação social e da cidadania. Do enfrentamento dos preconceitos e da promoção da liberdade, da inclusão e da igualdade de oportunidades. Da produção de informação como parte de um processo de transformação do país. Uma sociedade em que o ser humano seja o centro das atenções dos poderes públicos. Para tanto, o papel do Estado é fundamental.

    Sob essa visão de ter o Estado presente como indutor do desenvolvimento humano, o Brasil conquistou respeito mundial e papel de destaque na busca dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, da Organização das Nações Unidas, em especial pelas políticas de combate à pobreza. Os resultados alcançados só foram possíveis a partir da transição do país para um novo modelo de desenvolvimento, iniciado com o primeiro mandato de Lula, em 2003.

    O ciclo de crescimento econômico, qualificação do emprego e ampliação do poder de consumo, porém, mesmo que acompanhado de avanços importantes como as leis de Transparência e de Acesso à Informação, além da instalação da Comissão da Verdade, falhou em fazer reformas profundas na estrutura do Estado. Em nenhum momento o governo encontrou, ou criou, condições objetivas para redesenhar a incidência de impostos, que ainda pesam mais sobre o que têm menos; os monopólios da mídia seguem livres de regulação para manipular o humor da opinião pública; e a reforma política, que tem como principal objetivo afastar os grandes interesses econômicos do processo eleitoral, tropeça no Congresso. A mobilização de forças conservadoras impediu ainda a conquista de mais direitos individuais, principalmente nos últimos quatro anos.

    Necessário falar sobre o impacto da morte de Eduardo Campos, que traz holofotes e força a entrada em cena de Marina Silva. Se já era difícil ao eleitor associar seu desejo de mudança captado nas pesquisas de opinião com distinção de projetos para o país, as forças progressistas que passaram a disputar o poder com as elites a partir da vitória de Lula, há 12 anos, agora se verão diante desse novo desafio.

    Como falar em formação de protagonismo político sem clareza de quem é a base social? Daí entram em cena argumentos simplistas sobre sustentabilidade. Seria ela a linha condutora, a causa comum entre classes distintas? O palavrório de grupos com propostas salvadoras aponta para um conceito capaz de envolver diversos grupos em torno da defesa do desenvolvimento sustentável. Porém, o que é sustentabilidade para o pobre? E para o rico? Como encara a ideia um megaempresário do agronegócio? E um indígena?

    Nesse raciocínio, se apresenta a parte mais preocupante por trás de jogar na vala comum as definições de esquerda e direita, como se a responsabilidade sobre alianças que buscam a governabilidade fossem apenas opções partidárias. Isso enfraquece o debate necessário quanto à validade do nosso sistema de democracia representativa, construído pela e para a elite, criador de grandes desequilíbrios na representatividade proporcional da sociedade.

    É um argumento que esvazia o debate, desideologiza, e deveria causar arrepios em quem se diz progressista. Nos anos 1990, a estratégia de radicalização da receita neoliberal passava justamente por colocar a ideologia a escanteio e reduzir as disputas políticas a critérios de avaliação dos “melhores gerentes”. Foi um momento de pobreza intelectual que paralisou movimentos sociais e diminuiu espaços para conquistas populares.

    Os sinais de insatisfação com a falta de respostas da política brasileira às demandas explodiram em junho do ano passado. Aécio, Eduardo Campos e, principalmente, Marina foram blindados. Beneficiado pelo escudo midiático, até o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, cujo partido comanda o estado mais rico do país há 20 anos, saiu ileso. Isso num estado onde a educação pública mantém baixos índices de avaliação. Onde a segurança pública conserva uma concepção de Polícia Militar criada para proteger os ricos e agravada pelos métodos das ditaduras, longe do conceito de defesa social e de polícia cidadã empregado nas democracias avançadas.

    Críticos costumam argumentar que os governos Lula/Dilma foram “bons” para os bancos, o empresariado e o agronegócio. Mas os donos do sistema financeiro, das grandes empresas e grandes fazendas, suas vozes na imprensa e os gurus econômicos da era FHC estão nas campanhas de Aécio e de Marina. À esquerda, argumenta-se ainda que os governos petistas distanciaram-se de suas bandeiras, burocratizaram-se e afastaram-se das ruas. E, de fato, o diagnóstico tem aspectos irrefutáveis.

    O PT tem um déficit em relação a parte de seus compromissos de campanha: democratização da mídia não andou. O governo fez menos do que dele se esperava para a reforma agrária e a agricultura familiar. Reduziu o diálogo com as centrais sindicais e os movimentos da sociedade. Comprou a briga dos juros e do crédito com os bancos, mas puxou o freio de mão sem expor os motivos.

    A comparação dos projetos que estão em jogo passa pela preocupação com a manutenção das conquistas alcançadas e com ampliar os canais democráticos de decisão e de participação social nos espaços de poder. Isso implica também em os movimentos sindicais e sociais tradicionais compreenderem as novas demandas trazidas pelas ruas e as novas classes trabalhadoras, que experimentaram um processo de inclusão e ascensão e já não se contentam em comparar a realidade de hoje com a do século passado, mas com o que esperam do futuro.

    Nesse sentido, reforçamos a importância de outro debate que passa à margem, ou que é feito com base em premissas frágeis: a eleição para o Legislativo é tão importante quanto a que se realiza para cargos do Poder Executivo. Deputados e senadores podem ser intérpretes da vontade da sociedade, ou de grupos de interesse e de financiamento, a depender de quais preceitos guiam cada mandato. Assim, entende-se como saudável um Congresso Nacional que realmente reflita a complexidade da população brasileira.

    Por tudo isso, a RBA não abre mão da crítica, da defesa intransigente das minorias, da ocupação social da terra e do espaço urbano, da presença dos movimentos sociais nas ruas e nos fóruns de decisão, de uma economia sustentável que respeite os trabalhadores e o meio ambiente. Enfim, da função transformadora do jornalismo.

    http://www.redebrasilatual.com.br/eleicoes-2014/a-rba-nao-abre-mao-de-um-jornalismo-critico-e-transformador-5666.html

     

  2. “Não é bem claro, por

    “Não é bem claro, por exemplo, as políticas públicas que ela quer adotar. As pessoas associam ela com o meio ambiente, mas ela também é associada a políticas mais conservadoras em temas sociais, por exemplo, contra casamento gay, aborto”,

    ‘Terceira via’ de Marina ainda é uma incógnita, dizem analistas

    Apontada como “terceira via” entre os candidatos à Presidência da República, Marina Silva entra na corrida oficialmente nesta quarta-feira com políticas e ideias que permanecem em grande parte uma incógnita. 

    O termo “terceira via” tem sido associado a Marina pela própria, além de imprensa e analistas. Entretanto, a expressão reflete um conceito baseado na reconciliação da direita e esquerda, com políticas sociais progressistas e ações econômicas ortodoxas. Teve como representantes recentes o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, trabalhista, e o ex-presidente americano Bill Clinton, democrata.
     

    Especialistas vêem Marina mais como uma “terceira opção” à polarização PT x PSDB que tem dominado o pleito nacional há 20 anos. Bandeira que sua campanha deverá reforçar ao enfrentar a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) na eleição presidencial.

    “A terceira via implica algum compromisso entre a social-democracia e o neoliberalismo, uma nova tentativa de achar resultados positivos sociais junto com parcerias com o setor privado”, disse à BBC Brasil Anthony Pereira, diretor do Brazil Institute do King’s College de Londres.

    “Realmente não está claro se Marina representa isso. Acho que por enquanto a terceira via dela representa uma opção diferente com um conteúdo indefinido.”

    A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será oficializada nesta quarta-feira como candidata do PSB à Presidência, substituindo o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo há uma semana.

    Ruptura

    Desde 2010, quando foi candidata ao Palácio do Planalto pelo Partido Verde – finalizando no terceiro lugar com cerca de 20 milhões de votos, uma surpresa -, Marina já se colocava como alternativa à política convencional. Criticava o “fisiologismo” da “velha política” e defendia uma “ruptura”.

    Quando tentou sair candidata investindo no lançamento do seu próprio partido, a Rede Sustentabilidade, a ex-senadora disse não ser “nem de esquerda, nem de direita”.

    Com o fracasso no lançamento da legenda, surpreendeu o cenário político se aliando a Campos como candidata a vice, numa plataforma com pontos favoráveis a investidores. Aliados de ambos relataram choques de ideais entre os grupos.

    “Ela como pessoa, sem dúvida, é uma terceira via. Agora, uma sustentação conceitual, programática, de planos de governo, é uma coisa que ainda estamos esperando para ver”, disse Marcos Troyjo, diretor do BricLab, da Universidade de Columbia, em Nova York.

    Para Anthony Pereira, “fora da área do meio ambiente, não vejo um conteúdo muito concreto que possa chamar de terceira via”.

    Ambientalista de posições firmes, a candidata é vista como defensora do desenvolvimento econômico com proteção ambiental. O desafio será vender esta postura como possível, diz Pereira.

    “O Brasil pode ter políticas públicas sustentáveis mas também orientadas ao crescimento forte. Este pode ser um argumento muito interessante.”

    ‘Marinês’

    Marina é vista por muitos analistas como herdeira dos votos de eleitores descontentes com o atual cenário político. Mas muitos creem que os ideais que ela representa ainda são desconhecidos, gerando incertezas.

    Uma pista do que pensa a futura candidata é dada por aqueles que a cercam, diz Troyjo, que aponta nomes “muito competentes” assessorando Marina, como os economistas André Lara Resende e Eduardo Gianetti da Fonseca.

    “Mas tem gente também que tem, do ponto de vista ambientalista, uma visão tão preservacionista dos recursos naturais que eu acho que é um obstáculo ao tipo de velocidade e proporção de crescimento econômico que o Brasil precisa”, disse.

    Os discursos de Marina passaram a chamar atenção na reta final da campanha de 2010, com o crescimento dela nas pesquisas. Muitos se depararam com palavras difíceis, com poucos conceitos ou projetos concretos.

    “Não é bem claro, por exemplo, as políticas públicas que ela quer adotar. As pessoas associam ela com o meio ambiente, mas ela também é associada a políticas mais conservadoras em temas sociais, por exemplo, contra casamento gay, aborto”, disse Pereira.

    Agora, alçada ao centro da disputa, com exposição maior na mídia e forçada a participar de debates com os outros candidatos – que não deverão poupá-la de ataques e críticas – a atenção será ainda maior.

    “Vai haver, de fato, maior atenção ao que ela diz. É óbvio que para ela subir mais, e se manter lá em cima nas pesquisas, não é uma coisa banal, porque as contradições vão começar a aparecer”, disse João Augusto de Castro Neves, diretor para América Latina da consultoria de risco político Eurasia, em Washington.

    “Tanto Dilma como Aécio já estão sofrendo este tipo de fiscalização há muito tempo já. A Marina agora vai sofrer isso”, disse.

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140820_marina_terceiravia_hb.shtml

  3. As mentes por trás das

    As mentes por trás das campanhas: Quem são os principais conselheiros de Dilma, Marina e Aécio

    Com o início da propaganda política na TV nesta semana, a disputa para as eleições entra em sua reta final. 

    Até 5 de outubro, data do primeiro turno, os candidatos à Presidência devem se dedicar quase exclusivamente à busca de votos – com a exceção da presidente Dilma Rousseff, que terá de conciliar a atividade com as suas funções no governo.
     

    Nesta etapa, os candidatos deverão intensificar os contatos com um círculo restrito de pessoas, a quem confiarão os rumos da campanha.

    A BBC Brasil conversou com assessores que acompanham de perto o cotidiano dos três candidatos que lideram as pesquisas – a presidente Dilma Rousseff (PT), o mineiro Aécio Neves (PSDB) e a acreana Marina Silva (PSB) – sobre as figuras mais influentes que os circundam na campanha.

    No caso de Marina, cuja candidatura foi oficializada nesta quarta-feira, ainda não está claro quais serão os principais assessores e que tarefas executarão, mas alguns nomes já despontam. Já as campanhas de Dilma e Aécio se encontram mais estruturadas e em pleno funcionamento.

    Veja quem são, até o momento, os principais conselheiros dos três candidatos.

    Dilma Rousseff

    Luiz Inácio Lula da Silva

    Responsável pela indicação da candidatura de Dilma em 2010, o ex-presidente é o maior conselheiro de Dilma, segundo membros da campanha. Nas últimas semanas, os dois intensificaram os contatos e passaram a conversar diariamente. Discutem praticamente todos os temas da campanha: o noticiário, estratégias para a propaganda na TV e o tom que ela deve adotar em entrevistas e debates.

    João Santana

    O publicitário acompanha Dilma desde 2010, quando chefiou sua campanha vitoriosa à Presidência. Desde então – e a exemplo de papel que exerceu no segundo mandato do ex-presidente Lula – Santana participa inclusive de decisões do governo, opinando sobre os nomes de políticas públicas. Coordena a campanha na TV e ajuda a elaborar todos os discursos da candidata. Também opina sobre suas roupas e maquiagem.

    Giles Azevedo

    Assessor de Dilma há mais de 20 anos, desde que trabalharam juntos no governo do Rio Grande do Sul, o geólogo deixou em março a chefia de gabinete da Presidência para se dedicar exclusivamente à campanha. Em 2010, ele cuidou da agenda de Dilma na disputa; desta vez, passou a dividir as decisões com a cúpula da equipe. É discreto e conta com a total confiança da presidente.

    Marina Silva

    Walter Feldman

    Amigo de Marina, o deputado federal paulista é considerado o principal articulador político da candidata. Como a ambientalista, ele esperava a criação da Rede Sustentabilidade para se filiar ao partido, mas acabou aderindo ao PSB de última hora. É médico e foi um dos fundadores do PSDB.

    Sérgio Xavier

    Um dos fundadores do Partido Verde em Pernambuco e ex-secretário de Meio Ambiente no Estado, Xavier era – nas palavras de um aliado de Marina – o principal elo entre a ex-senadora e Eduardo Campos no início da campanha, tendo ajudado a construir a aliança entre os dois. O desempenho lhe rendeu prestígio tanto no PSB quanto na Rede, e espera-se que Xavier assuma papel chave na campanha.

    Eduardo Gianetti da Fonseca

    Principal assessor da candidata na área econômica, o ex-professor do Insper é a maior aposta da chapa para amenizar a resistência a Marina entre empresários. Giannetti tem discursado em eventos e dado entrevistas sobre como a ambientalista lidaria com a economia. Caso ela vença, é cotado para assumir o ministério da Fazenda.

    Aécio Neves

    Andréa Neves

    Chamada por um assessor de “crânio da comunicação” da campanha, a irmã mais velha de Aécio o acompanha desde que ele assumiu o governo de Minas Gerais pela primeira vez, em 2003. Jornalista, ela jamais disputou eleições ou ocupou cargos expressivos nas gestões de Aécio, mas é considerada sua principal estrategista e confidente.

    Antonio Anastasia

    Vice de Aécio em seu último mandato no governo de Minas (2006-2010), era tido como o braço direito do tucano e um dos principais executores do “choque de gestão”, política de corte de gastos que o mineiro apresenta como cartão de visitas. Com o fim do mandato de Aécio, venceu a eleição para governador e ocupou o cargo até 2014. Agora é candidato ao Senado.

    Fernando Henrique Cardoso

    Escanteado nas últimas campanhas do PSDB à Presidência, o ex-presidente voltou a exercer papel relevante na atual disputa, reunindo-se com Aécio com frequência para aconselhá-lo e discutir os rumos da campanha. FHC também atua nos bastidores para aplacar resistências contra Aécio na ala paulista do PSDB.

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140820_eleicoes_conselheiros_pai_jf.shtml

  4. Dilma já pensa em ministério que permita projetar potenciais suc

    Dilma já pensa em ministério que permita projetar potenciais sucessores

    No círculo próximo à presidente Dilma Rousseff, já entram na bolsa de apostas os nomes que tendem a integrar o ministério num eventual segundo mandato, com o propósito específico de serem projetados como potenciais sucessores. Hoje, é praticamente consenso no PT que o candidato à Presidência em 2018 será mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, tanto no partido quanto no governo, a ordem é não ficar sem plano B.

     Dilma Rousseff (Foto: Agência Brasil)

    Dilma Rousseff (Foto: Agência Brasil)

    Um que deve retornar ao governo, se Dilma for reeleita, é Jaques Wagner. O governador da Bahia sai de um governo desgastado, mas é um dos queridinhos da presidente.

    Aloizio Mercadante também tende a permanecer no governo em posição estratégica. O chefe da Casa Civil, dizem interlocutores próximos, prefere seguir na mesma posição na Esplanada. Mas fala-se também em realocá-lo na Fazenda, pasta que hoje é comandada por Guido Mantega.

    Pessoas próximas à presidente afirmam que Alexandre Padilha também tem chances de retornar à Esplanada, dependendo de seu desempenho na eleição em São Paulo. Caso o ex-titular da Saúde consiga romper com a dificuldade de crescer nas pesquisas e levar a disputa com Geraldo Alckmin até o segundo turno, ele automaticamente voltaria a integrar a lista de nomes a serem trabalhados para eleições futuras.

    Na prática, entretanto, quem circula no Palácio do Planalto e na cúpula petista admite que, no caso de Lula por algum motivo ficar fora da corrida de 2018, não será nada fácil pensar numa alternativa.

     

  5. Após tragédia com Campos, trégua entre presidenciáveis se aproxi
    Após tragédia com Campos, trégua entre presidenciáveis se aproxima do fim

    Por Wanderley Preite Sobrinho – iG São Paulo |

    22/08/2014 06:00

     

     
    Campanhas só esperam fim da comoção nacional para tirar da gaveta estratégias para confrontar adversários

    A tragédia que se abateu sobre a candidatura do PSB após a morte de seu candidato à Presidência, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, criou um raro ambiente de paz e cordialidade entre os presidenciáveis Dilma Rousseff, Aécio Neves e, agora, Marina Silva, que ficou com o lugar do pernambucano na disputa. Mas a trégua entre os principais candidatos já está com os dias contatos: as campanhas só esperam o fim da comoção nacional para tirar da gaveta suas estratégias para desqualificar as candidaturas rivais.

    Praticamente ignorado pelos adversários enquanto esteve na disputa com seus 8% de intenções de voto, Campos tentava subir nas pesquisas responsabilizando Dilma pela estagnação economia do Brasil. Aécio (PSDB) usava a mesma estratégia, ao culpá-la também pela alta da inflação. A presidente-candidata respondia classificando os adversários de “pessimistas” ao comparar as declarações deles de campanha às opiniões que emitiram sobre a organização da Copa do Mundo.

    Divulgação
    O clima de cordialidade entre os três principais candidatos à Presidência deve acabar em breve

    Mas quando o piloto do avião que transportava Campos perdeu o controle na cidade de Santos (SP), pondo fim à vida do presidenciável e de outras seis pessoas, o luto ganhou a campanha. No velório do socialista, Dilma e Aécio ficaram lado a lado e até trocaram beijos. Marina preferiu ficar com a viúva, mas não conteve o abraço apertado dado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Desde então, os ataques se atenuaram e os marqueteiros correram para baixar o tom na estreia do horário eleitoral gratuito. A dificuldade, admitem membros das campanhas, é criticar Marina, que capitalizou a simpatia de muitos eleitores após o acidente e já figura em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, com 21%. Ela está em empate técnico com Aécio (20%) e 15 pontos percentuais atrás de Dilma (36%), de acordo com o último Datafolha.

    Coordenador da campanha de Aécio no Nordeste, o senador José Agripino Maia (DEM) afirmou ao iG que seu candidato não pretende sair com o “tacape na mão”, mas espera que o volume de farpas aumente com o fim da comoção nacional. “A tristeza tem seu tempo de vida e logo vai perder espaço para a razão”, disse ele, que não admite a existência de uma estratégia preparada para tirar Marina do páreo, no entanto. 

    “Só atacaremos ela e Dilma se os adversários faltarem com a verdade”, desconversa Maia. Espera-se que Aécio aumente sua agenda no Nordeste nas próximas semanas para angariar os votos que Marina herdou com a morte de Campos na região, mas que podem se transformar em indecisos depois que a comoção acabar.

    No PT, a ordem é esperar Marina desidratar com a crise aberta no PSB com a saída de Carlos Siqueira da campanha, braço direito de Campos quando vivo e que rompeu com a candidata ao ser substituído pelo deputado federal Walter Feldman na coordenação da candidatura. Se isso não acontecer, os petistas ainda esperam que o ‘trabalho sujo’ seja feito pelo PSDB, que precisaria tirar Marina do caminho antes de garantir um lugar no segundo turno. Até lá, o horário eleitoral da presidente vai focar nas realizações de seu mandato, enquanto Lula será o responsável pela tarefa de retrucar os adversários.

    Candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff visita vistoria obras da transposição do Rio São Francisco com ex-presidente Lula (21/08). Foto: Divulgação/PTBeto Albuquerque, Roberto Amaral, Marina Silva e  Rodrigo Rollemberg no lançamento oficial da nova chapa presidencial do PSB,em Brasília (20/08). Foto: Alan Sampaio / iG BrasíliaAécio Neves (PSDB) visita Unidade da Polícia Pacificadora (UPP) da Comunidade de Santa Marta,no Rio de Janeiro (18/08). Foto: Divulgação/PSDBPresidente Dilma Rousseff conforta filhos de Eduardo Campos durante velório na manhã deste domingo na sede do governo de Pernambuco (17/8). Foto: Ricardo Moraes/ReutersDilma Rousseff cumprimenta Marina Silva, que era candidata à vice na chapa de Eduardo Campos (17/8). Foto: Ricardo Moraes/ReutersDilma Rousseff cumprimenta o presidenciável pelo PSDB Aécio Neves no velório de Eduardo Campos e vítimas do acidente aéreo (17/8). Foto: Paulo Whitaker/ReutersPresidente Dilma Roussef, Lula, e políticos prestam homenagem a Eduardo Campos (17/8). Foto: Ricardo Moraes/ReutersPresidente e candidata à releição Dilma Rousseff visita trecho da Ferrovia Norte-Sul, na cidade goiana de Anápolis (11/08). Foto: Divulgação/PTComitiva do PT em carreata por Osasco. Na foto aparecem Dilma, Padilha, Marta e Eduardo Suplicy (9/8). Foto: Paulo Pinto/AnaliticaDilma visita ferrovia em Iturama, Minas Gerais (8/8). Foto: Ichiro Guerra/ Dilma 13Dilma Rousseff participa do congresso Nacional de Mulheres Ciben 2014 das Assembleias de Deus Ministério de Madureira. Foto:  Ichiro Guerra/ Dilma 13Dilma almoça na Usina de Belo Monte (5/8). Foto: Ichiro Guerra/Fotos PúblicasA presidente Dilma Rousseff e o governador paulista Geraldo Alckmin participaram da inauguração do Templo de Salomão nesta quinta (31), em SP . Foto: Divulgação/Igreja Universal Presidente Dilma, candidato à releição pelo PT, é sabatinada por jornalistas em Brasília (28/07). Foto: Ichiro Guerra/PTDilma tem encontro com prefeitos em churrascaria em São João de Miriti, no Rio de Janeiro (24/7). Foto: Ichiro Guerra/PTDilma cumprimenta baiana em convenção do PT em Salvador (27/6). Foto: Heinrich Aikawa/Instituto LulaDilma Rousseff posa para fotos na convenção nacional do PT que oficializou a sua candidatura à reeleição (21/6). Foto: Cadu Gomes/DivulgaçãoAécio Neves (PSDB) é entrevistado pelos apresentadores do Jornal Nacional, Willian Bonner e Patrícia Poeta (11/08).. Foto: Globo/João CottaAécio Neves e a mulher, Leticia Weber, deixam hospital com o pequeno Bernardo no colo, no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/InstagramPresidenciável Aécio Neves visita a comunidade ribeirinha Julião, no Amazonas. 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Foto: Igo Estrela/PSDBAécio começa caminhada pelo Brasil por São João Del Rei (13/6). Foto: Reprodução/InstagramEduardo Campos era candidato e morreu em acidente aéreo em Santos no dia 13. Ele comemorou aniversário durante campanha em Alagoas (8/8). Foto: PSBCampos fazia sua campanha ao lado de Marina Silva, sua vice e quem deve assumir a candidatura à Presidência (8/8). Foto: DIVULGAção/PSBEduardo Campo e Marina Silva registram candidatura presidencial pelo partido PSB. Com a morte de Campos, partido deve oficializar Marina (Foto de 3/7). Foto: Reprodução/Facebook oficial PSBPastor Everaldo, presidenciável do PSC, participa de entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo (19/08). Foto: Globo/João CottaPastor Everaldo, candidato do PSC à Presidência (22/7). Foto: Divulgação/PSCPastor Everaldo participa de caminhada em Osasco e dá entrevistas para jornal local (23/7). Foto: Facebook/Pastor EveraldoCandidato do PSC à Presidência participa da Missão Carismática Brasileira (21/7). Foto: Facebook/Pastor EveraldoPastor Everaldo durante culto na Igreja Atalaia do Deus Vivo, e, Fortaleza (CE) (14/7). Foto: Facebook/Pastor EveraldoPastor participa de entrevista em Casemiro de Abreu, no Rio de Janeiro, e se diverte com banda local (13/7). Foto: Facebook/Pastor EveraldoCandidata à presidente Luciana Genro (PSOL) grava programa eleitoral em Porto Alegre (22/7). Foto: Divulgação/PSOLLuciana Genro caminha por Santo André, região do Grande ABC de São Paulo (19/7). Foto: Facebook/Luciana GenroZé Maria, representante do PSTU na disputada pela Presidência, em agenda de campanha em Curitiba (22/7). Foto: Divulgação/PSTUZé Maria discursa em ato em defesa do povo palestino e contra o massacre do Estado de Israel contra a Palestina (27/7). Foto: Facebook/Zé MariaEduardo Jorge, representante do PV na disputa pela Presidência (22/6). Foto: Divulgação PVEduardo Jorge registra candidatura à Presidência no TSE (3/7). Foto: Divulgação/PVEymael é o candidato à Presidência da República pelo PSDC (29/6). Foto: PSDC Levy Fidelix, candidato à Presidência pelo PRTB, deve começar campanhas nas ruas em agosto. Foto: Facebook/Levy FidelixAmigo pessoal de Campos, o deputado federal Luiz Gonzaga Patriota (PSB-PE) acredita que Marina passa Aécio Neves até o dia 10 de setembro, e por isso já se prepara junto com aliados para os ataques. Eles esperam que os tucanos engrossem as críticas dos ruralistas, que desaprovaram o comportamento da ex-senadora na votação do Código Florestal. “Obviamente que estamos preparados para isso. Vamos dizer que ela será presidente de todos, sejam ruralistas ou ambientalistas”, argumenta. “Marina não é apenas presidente de suas ideias, ela também representa o nosso partido.”

    Historiador e cientista político da Universidade Federal de Santa Catarina, Waldir Rampinelli acredita que a comoção em torno da morte de Campos dure de dez a 20 dias “no máximo”. “A superexposição do caso acelera seu fim. Depois da comoção, Marina vai cair nas pesquisas. Se isso não acontecer, Aécio vai atacar”, aposta o professor, para quem Marina é contraditória e possuiu uma imagem de política “frágil”, sem comando. “Será fácil explorar essa faceta porque ninguém sabe ao certo quais são suas posições. Defensora do meio ambiente, agora está com o agronegócio porque herdou as alianças feitas por Campos. Como explicar isso em um debate?”

    Para o professor, sobrará para Marina bater na tecla que motivou sua aliança com Campos em outubro do ano passado: colocar-se como alternativa à polarização do PT e PSDB ao afirmar que ambos já tiveram sua chance de mudar o Brasil.

     

  6. Luiza Erundina assume coordenação da campanha de Marina
    Luiza Erundina assume coordenação da campanha de Marina

    Por iG São Paulo |

    22/08/2014 00:05- Atualizada às 22/08/2014 00:24

     

    Indicação de deputada parece ser tentativa de encerrar crise que se instalou na campanha com saída de Carlos Siqueira

    Luiza Erundina é a nova coordenadora da campanha da Coligação “Unidos Pelo Brasil”, liderada por Marina Silva e que tem o deputado Beto Albuquerque como vice. O PSB emitiu comunicado na noite desta quinta-feira (21) confirmando que a deputada federal e ex-prefeita de São Paulo está assumindo o comando.

     

    A decisão parece ser uma tentativa de encerrar a crise que se instalou na candidatura desde que Marina colocou o ex-deputado Walter Feldman na coordernação da campanha para dividir o camando com o antigo coordenador chefe, o socialista Carlos Siqueira. 

    Valter Campanato/Agência Brasil
    Beto Albuquerque discursa e é ouvido por Roberto Amaral (centro), Luiza Erundina e Marina Silva no lançamento da chapa do PSB, em Brasília (20/08)

    Siqueira não gostou da maneira que a mudança foi feita e abandonou a campanha na tarde desta quinta, criticando fortemente Marina.  

    “Não há acordo com a senhora Marina Silva. Quando uma pessoa é acolhida numa instituição, ela se torna uma hospedeira. É isso que ela é. Então, ela tem de respeitar esta instituição”, declarou Siqueira, em entrevista na sede do PSB. “Quem ela pensa que é? Ela manda na Rede dela, não no PSB”, prosseguiu Siqueira, citando o Rede Sustentabilidade, partido fundado por Marina, que ainda não teve o seu funcionamento oficializado. A ex-senadora se filiou aos socialistas neste ano com o compromisso de migrar para a própria agremiação em 2015. 

    Beto Albuquerque, Roberto Amaral, Marina Silva e  Rodrigo Rollemberg no lançamento oficial da nova chapa presidencial do PSB,em Brasília (20/08). Foto: Alan Sampaio / iG BrasíliaRoberto Amaral (centro), presidente do PSB, assiste aperto de mão de Marina Silva e Beto Albuquerque, componentes da chapa presidencial do partido (20/08). Foto: Alan Sampaio/ iG BrasiliaPresidenciável Marina Silva (PSB) participa da missa de sétimo dia do ex-governador Eduardo Campos (19/08). Foto: ALAN SAMPAIO/iG BRASILIAMarina Silva conforta Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, no velório do político (17/8). Foto: Ricardo Moraes/ReutersMarina Silva, que era candidata à vice na chapa de Eduardo Campos, encontra Dilma no velório do político (17/8). Foto: Ricardo Moraes/ReutersCandidata à vice Marina Silva lamenta a morte do ex-governador Eduardo Campos (13/8). Foto: ReproduçãoMarina já tentou candidatura à Presidência em outras eleições e foi senadora. Aqui ela é vista no Congresso (20/10/2010). Foto: Antonio Cruz/ABrMarina Silva ao lado de Eduardo Suplicy, senador pelo PT (20/10/2010). Foto: Antonio Cruz/ABrMarina é cumprimentada por José Sarney durante reunião de políticos (23/05/2010). Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilEm fevereiro de 2013, Marina lança seu novo partido, o Rede Sustentabilidade (16/02/2013). Foto: José Cruz/ABr Marina conversa com Heloísa Helena no lançamento do partido Rede (16/02/2013). Foto: José Cruz/ABr Em 2014, Marina é oficializada como vice na chapa de Eduardo Campos para Presidência (14/4). Foto: Alan Sampaio / iG BrasíliaParceria Marina e Eduardo Campos ganhou força em 2013, quando o presidenciável rompeu com atual governo. Foto: Ueslei Marcelino/ReutersRelembre a caminhada de Marina ao lado de Campos nas eleições. Eles visitaram arcebispo do Rio (12/8). Foto: PSBAo lado de Marina, Campos visita conjunto habitacional para idosos na Paraíba (9/8). Foto: DIVULGAção/PSBEduardo Campos e Marina Silva na Fundação Abrinq (7/8). Foto: Wanderley Preite Sobrinho/iGMarina e Erondina fazem caminhada pela Bahia (3/8). Foto: Twitter/Silva_MarinaCandidata à vice-presidência do PSB, Marina Silva, é vista durante sabatina do seu companheiro de chapa, Eduardo Campos, na CNI (30/7). Foto: ALAN SAMPAIO/iG BRASILIACandidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e sua vice, Marina Silva, chegam a auditório para encontro na CNI, em Brasília (30/7). Foto: José Paulo Lacerda/ CNIEduardo Campos e Marina Silva inauguram casa Campos-Marina em Osasco. Local será comitê eleitoral da campanha da dupla (28/7). Foto: Facebook/Eduardo CamposMarina Silva, vice na chapa de Eduardo Campos à Presidência, se refresca em café em Belo Horizonte (22/7). Foto: Flávio Tavares/Hoje em Dia/Futura PressMarina Silva e Eduardo Campos durante coletivo para o lançamento da candidatura de dez aliados de Marina ao Legislativo (26/7). Foto: Wanderley Preite Sobrinho/iGEduardo Campos e Marina Silva visitam a Exposição Agropecuária do Crato, município do Ceará (20/7). Foto: Divulgação/Site OficialEduardo e Marina vestem kimono para acompanhar a 17ª edição do Festival do Japão, em São Paulo. Foto: Reprodução/Facebook Eduardo CamposEduardo Campo e Marina Silva registram candidatura presidencial pelo partido PSB (3/7). Foto: Reprodução/Facebook oficial PSBPSB oficializa candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva à presidência e vice-presidência da República em Brasília (28/6). Foto: Humberto PraderaDeixando claro que não entraria em acordo com Marina, Siqueira ainda questionou a possibilidade da ex-senadora levar adiante o legado de Eduardo Campos, que era o antigo cabeça da chapa presidencial do PSB, mas que morreu num desastre aéreo no dia 13 de agosto. 

    Questionada sobre a crise, Marina disse que houve um mal-entendido. “Houve um equívoco, uma incompreensão com o que está acontecendo. É um momento delicado para todos nós. Há de ser ter uma compreensão com a sensibilidade das pessoas. Não é porque você sofreu uma injustiça que você tem que fazer outra injustiça”, respondeu a socialista.

    Erundina, que havia sido apontada como possível candidata à vice-Presidência, foi designada  para a coordenação geral da campanha pelo presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. 

    Ainda nesta quinta-feira, acompanhada de Amaral, Marina participou de reunião com dirigentes do PPS, PPL, PHS, PRP, PMN na sede do PSB em Brasília. Estiveram presentes também dirigentes do Rede Sustentabilidade.

    Marina evocou Campos no encontro e falou sobre o esforço para manter as legendas unidas. “Os partidos que compõem a aliança que se iniciou com o trabalho de Eduardo Campos darão continuidade a esse legado, na forma do nosso programa”, afirmou.

     

  7. Marina homenageia Campos em horário eleitoral e Aécio promete co
    Marina homenageia Campos em horário eleitoral e Aécio promete cortar ministérios

    Por Ana Flávia Oliveira – iG São Paulo |

    21/08/2014 13:25- Atualizada às 21/08/2014 15:36

     
    Presidenciável chora ao lembrar do ex-candidato e finaliza com frase que é lema da campanha: ‘Não vamos desistir do Brasil’

    Em sua primeira aparição em um programa eleitoral como candidata oficial do PSB, a ex-ministra Marina Silva não apresentou propostas nesta quinta-feira (21) e usou o tempo de TV para homenagear o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu em um trágico acidente de avião no dia 13 na cidade de Santos, em São Paulo.

    “Sem Eduardo, temos hoje aquilo que sempre nos uniu. Tudo aquilo que fizemos juntos. É o que faremos daqui para frente. O programa é, em si mesmo, o pacto selado, o acordo maior que nos une”, disse ao reafirmar o compromisso que fez com o ex-governador. Uma ala do PSB chegou a rejeitar a candidata como presidenciável pela coligação após a morte de Campos por temer que, se eleita, ela deixe a legenda para criar a Rede Sustentabilidade, partido que não foi oficializado no ano passado por falta de número mínino de assinaturas.

    Em seu programa, a candidata apareceu ao lado do deputado federal Beto Albuquerque (PSB), vice na coligação, e chegou a chorar ao lembrar de Campos. “Agora é a sociedade brasileira em nós. Exorto a todos, que saímos do trauma da perda de Eduardo, dispostos a nos entender para levar adiante a nossa missão. Devemos isso a ele ao povo brasileiro.”

    Ela terminou o discurso com a frase que virou lema da campanha e que foi a última fala do ex-presidenciável em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, um dia antes do acidente fatal. “Não vamos desistir do Brasil“, finalizou.

    Presidente Dilma Rousseff conforta filhos de Eduardo Campos durante velório na manhã deste domingo na sede do governo de Pernambuco (17/8). Foto: Ricardo Moraes/ReutersDilma Rousseff cumprimenta Marina Silva, que era candidata à vice na chapa de Eduardo Campos (17/8). Foto: Ricardo Moraes/ReutersDilma Rousseff cumprimenta o presidenciável pelo PSDB Aécio Neves no velório de Eduardo Campos e vítimas do acidente aéreo (17/8). Foto: Paulo Whitaker/ReutersPresidente Dilma Roussef, Lula, e políticos prestam homenagem a Eduardo Campos (17/8). Foto: Ricardo Moraes/ReutersPresidente e candidata à releição Dilma Rousseff visita trecho da Ferrovia Norte-Sul, na cidade goiana de Anápolis (11/08). Foto: Divulgação/PTComitiva do PT em carreata por Osasco. Na foto aparecem Dilma, Padilha, Marta e Eduardo Suplicy (9/8). Foto: Paulo Pinto/AnaliticaDilma visita ferrovia em Iturama, Minas Gerais (8/8). Foto: Ichiro Guerra/ Dilma 13Dilma Rousseff participa do congresso Nacional de Mulheres Ciben 2014 das Assembleias de Deus Ministério de Madureira. Foto:  Ichiro Guerra/ Dilma 13Dilma almoça na Usina de Belo Monte (5/8). Foto: Ichiro Guerra/Fotos PúblicasA presidente Dilma Rousseff e o governador paulista Geraldo Alckmin participaram da inauguração do Templo de Salomão nesta quinta (31), em SP . Foto: Divulgação/Igreja Universal Presidente Dilma, candidato à releição pelo PT, é sabatinada por jornalistas em Brasília (28/07). Foto: Ichiro Guerra/PTDilma tem encontro com prefeitos em churrascaria em São João de Miriti, no Rio de Janeiro (24/7). Foto: Ichiro Guerra/PTDilma cumprimenta baiana em convenção do PT em Salvador (27/6). Foto: Heinrich Aikawa/Instituto LulaDilma Rousseff posa para fotos na convenção nacional do PT que oficializou a sua candidatura à reeleição (21/6). Foto: Cadu Gomes/DivulgaçãoAécio Neves (PSDB) é entrevistado pelos apresentadores do Jornal Nacional, Willian Bonner e Patrícia Poeta (11/08).. Foto: Globo/João CottaAécio Neves e a mulher, Leticia Weber, deixam hospital com o pequeno Bernardo no colo, no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/InstagramPresidenciável Aécio Neves visita a comunidade ribeirinha Julião, no Amazonas. Foto: Igo Estrela/Coligação Muda BrasilAécio Neves, presidenciável do PSDB, joga sinuca com eleitores na cidade de Botucatu, em São Paulo (08/07). Foto: Divulgação/PSDBTucanos Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra fazem selfie na fábrica Wurth, em São Paulo (07/08). Foto: Divulgação/PSDBAécio Neves dança com Ana Amélia, candidata do PP ao ao governo do Rio Grande do Sul em encontro em Porto Alegre (2/8). Foto: Igo Estrela/ObritoNewsAécio Neves dá coletiva na Confederação Nacional da Indústria (30/7). Foto: Alan Sampaio / iG BrasíliaGeraldo Alckmin (PSDB), candidato ao governo de SP, e o presidenciável Aécio Neves na Feira Tecnológica da Zona Leste paulistana (26/07). Foto:  Marcos Fernandes/ObritoNewsAécio Neves  visita a Vigário Geral, no Rio de Janeiro (RJ), e toca com AfroReagge (25/7). Foto: Orlando Brito/Coligação Muda BrasilCandidato faz uma oração no Memorial Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, no Ceará (20/7). Foto: Igo Estrela/PSDBAécio começa caminhada pelo Brasil por São João Del Rei (13/6). Foto: Reprodução/InstagramEduardo Campos era candidato e morreu em acidente aéreo em Santos no dia 13. Ele comemorou aniversário durante campanha em Alagoas (8/8). Foto: PSBCampos fazia sua campanha ao lado de Marina Silva, sua vice e quem deve assumir a candidatura à Presidência (8/8). Foto: DIVULGAção/PSBEduardo Campo e Marina Silva registram candidatura presidencial pelo partido PSB. Com a morte de Campos, partido deve oficializar Marina (Foto de 3/7). Foto: Reprodução/Facebook oficial PSBPastor Everaldo, presidenciável do PSC, participa de entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo (19/08). Foto: Globo/João CottaPastor Everaldo, candidato do PSC à Presidência (22/7). Foto: Divulgação/PSCPastor Everaldo participa de caminhada em Osasco e dá entrevistas para jornal local (23/7). Foto: Facebook/Pastor EveraldoCandidato do PSC à Presidência participa da Missão Carismática Brasileira (21/7). Foto: Facebook/Pastor EveraldoPastor Everaldo durante culto na Igreja Atalaia do Deus Vivo, e, Fortaleza (CE) (14/7). Foto: Facebook/Pastor EveraldoPastor participa de entrevista em Casemiro de Abreu, no Rio de Janeiro, e se diverte com banda local (13/7). Foto: Facebook/Pastor EveraldoCandidata à presidente Luciana Genro (PSOL) grava programa eleitoral em Porto Alegre (22/7). Foto: Divulgação/PSOLLuciana Genro caminha por Santo André, região do Grande ABC de São Paulo (19/7). Foto: Facebook/Luciana GenroZé Maria, representante do PSTU na disputada pela Presidência, em agenda de campanha em Curitiba (22/7). Foto: Divulgação/PSTUZé Maria discursa em ato em defesa do povo palestino e contra o massacre do Estado de Israel contra a Palestina (27/7). Foto: Facebook/Zé MariaEduardo Jorge, representante do PV na disputa pela Presidência (22/6). Foto: Divulgação PVEduardo Jorge registra candidatura à Presidência no TSE (3/7). Foto: Divulgação/PVEymael é o candidato à Presidência da República pelo PSDC (29/6). Foto: PSDC Levy Fidelix, candidato à Presidência pelo PRTB, deve começar campanhas nas ruas em agosto. Foto: Facebook/Levy FidelixCortar ministérios

    O candidato do PSDB, Aécio Neves, repetiu o primeiro programa de terça até a primeira metade do tempo. Nesta quinta, utlizou um formato de entrevista em pingue-pongue no restante do tempo para prometer cortar os ministérios pela metade caso seja eleito. Atualmente, o Brasil tem 39 ministérios sob a alçada do governo federal. 

    O tucano voltou a criticar, principalmente, a política econômica do atual governo e também aproveitou para se fimar como a “mudança” e repetiu a palavra diversas vezes ao longo da inserção. Ele também prometeu “tolerância zero” contra a inflação.

    “O problema é a forma como o Brasil vem sendo governado e, quando o governo vira problema, tudo vira problema. A saúde vira problema, a segurança, o transporte, a educação. Todos viram problema. Por isso é que a grande maioria do brasileiros quer mudança. E o Brasil pode mudar, mas não é mudar por mudar. É mudar para melhorar”.

    O programa da presidente Dilma Rousseff (PT) focou nas obras que estão sendo realizadas na região nordeste, como o projeto de integração do rio São Francisco. Apesar de exaltar as obras do próprio governo, a petista não deixou de criticar governos anteriores ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    “Não é fácil tocar tudo isso e não é só por causa da grave crise internacional. É porque encontramos ainda hoje obstáculos daquele tempo em que o Brasil não se preocupava em planejar e executar. Mas, a cada dia, isso vai ficando no passado”, disse.

    Em sua participação, o principal cabo eleitoral da candidata criticou a imprensa, que, segundo ele, transformou-se no principal partido da oposição. “A verdade vai vencer a mentira”, disse Lula.

  8. Jato de Campos violava a lei

    Jato de Campos violava a lei eleitoral

    :

    Segundo autoridades da Justiça Eleitoral, o jato não poderia ser usado na campanha, já que, pela resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma empresa que não presta serviço aéreo não pode ceder avião para um candidato; aeronave era operada pelo AF Andrade, grupo de usineiros de Ribeirão Preto; além disso, os gastos com o avião também não foram incluídos na primeira prestação de contas do PSB

    22 de Agosto de 2014 às 06:49

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    247 – O avião Cessna PR-AFA que caiu em Santos no último dia 13, com a comitiva de Eduardo Campos (PSB), violava a lei eleitoral.

    Segundo autoridades da Justiça Eleitoral, o jato não poderia ter sido usado na campanha, já que está registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em nome da AF Andrade, um grupo de usineiros de Ribeirão Preto.

    Pela resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma empresa que não presta serviço aéreo não pode ceder avião para um candidato. Além disso, os gastos com o avião também não foram incluídos na primeira prestação de contas do PSB ao TSE.

    O avião também está envolvido em outra irregularidade: foi colocado à venda por cerca de US$ 7 milhões, mas o grupo Andrade está em recuperação judicial e só poderia ser vendido com autorização judicia (aqui).

    http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/150936/Jato-de-Campos-violava-a-lei-eleitoral.htm

     

     

     

  9. Análise aponta que aberturas em laje superior do tabuleiro foram
    Viaduto tem falha de execução 

    Análise aponta que aberturas em laje superior do tabuleiro foram malfeitas e reduziram resistência
     PUBLICADO EM 22/08/14 – 03h00

    Joana Suarez

    Aberturas excessivas e irregulares no tabuleiro do viaduto Batalha dos Guararapes, na avenida Pedro I, são apontadas como motivos para condenar a alça que ficou de pé. A conclusão é do engenheiro especialista em estruturas Nelson Araújo Lima, que analisou os projetos da obra, assim como as fotos do desabamento e da escavação em torno do pilar que afundou. O especialista carioca, com 50 anos de experiência na área, também acredita que a causa da queda tenha sido a falta de armadura no bloco de sustentação – mesma tese da Cowan, responsável pela obra. O Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas informa que já está redigindo o laudo oficial, que deve ser entregue nas próximas semanas.

    Uma das alças do viaduto caiu em 3 de julho, deixando dois mortos. Em sua análise, o engenheiro explica que o tabuleiro (toda parte da estrutura, fora o pilar) da alça que ficou de pé está fragilizado pelo número de aberturas, por seu posicionamento equivocado e por suas dimensões, maiores que o normal. “Elas deveriam ter sido abertas na parte inferior (do tabuleiro). Da maneira como foram feitas, as janelas reduziram a resistência da estrutura” .

    Conforme a Consol, o projeto, de sua responsabilidade, previa poucas aberturas, devidamente localizadas e consideradas no cálculo estrutural. “De fato, o excesso de aberturas no tabuleiro está sendo apontado, por especialistas, como causa da ruptura, associada a outros problemas construtivos. Tais aberturas teriam que ser projetadas e aprovadas antes das obras. Como já não estávamos acompanhando a execução, não sabemos como foi a aprovação”, disse o diretor Maurício de Lana. O contrato da Consol para acompanhar a obra venceu em 2013.

    Causa. Em um primeiro momento, Nelson Lima conta que o tabuleiro foi pensado como a causa do desabamento, mas, ao analisar o projeto e as formas como o pilar afundou e o bloco rompeu, não restam dúvidas que houve erro de cálculo e que faltou mesmo 90% de aço na armadura do bloco. “Quando eles fizeram o bloco de concreto comprido (retângulo), ele passou a funcionar como uma viga e precisaria de mais aço para ser compatível com a base do pilar (quadrada)”. A Consol defende que adotou o conceito de bloco rígido e entregou um relatório às autoridades.

    A possibilidade de o tabuleiro ter sido mal-executado pela construtora, de acordo com o especialista em estruturas, faz com que a alça ainda de pé seja irrecuperável. “Não basta corrigir a falta de aço no bloco, porque o tabuleiro também está condenado. Se fechar as aberturas, as forças não serão transmitidas porque já estão implantadas pelos cabos”, destacou Lima.

    Até o fechamento desta edição, a Cowan e a prefeitura não haviam retornado o contato da reportagem.

    Saiba mais
    Especialista. No ramo há 50 anos, Nelson Lima, hoje aposentado, é coautor do livro “Acidentes Estruturais na Construção Civil”. Ele afirma que analisou a queda do viaduto para que o caso fosse estudado pela comunidade acadêmica e “servisse como aprendizado para evitar outros erros”. 

    Apuração. Lima foi diretor da Divisão de Estruturas da Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro por 25 anos, e nesse período atuou na comissão técnica de vistoria, examinando causas de diversos acidentes estruturais.

    Investigação. Segundo a Polícia Civil de Minas, a área do pilar segue preservada até a entrega do laudo, caso sejam necessárias mais verificações. A investigação está em andamento; mais de 50 pessoas já foram ouvidas. 

    Mudança
    Vizinhos. Vinte e seis famílias que moram nos prédios ao lado do viaduto foram transferidas para um hotel há quase um mês. As despesas estão sendo pagas pela Cowan. Não há previsão de saída. 

     

  10. 22/08/2014 às 05h00
    Plano

    22/08/2014 às 05h00

    Plano argentino para credores é ‘ilegal’, diz juiz

     Por Sergio Lamucci | De Washington

    O plano da Argentina de concentrar os pagamentos da dívida renegociada em Buenos Aires é “inválido, ilegal e viola” as decisões de sua corte, disse ontem o juiz Thomas Griesa, do distrito sul de Nova York. Em audiência de emergência, contudo, Griesa não aceitou o pedido dos fundos que não participaram da reestruturação dos débitos em 2005 e 2010, os “holdouts”, para que declarasse o país em desacato ao tribunal.

    Segundo o juiz, isso não ajudaria a Argentina e os “holdouts” a chegar a um acordo, o que é de suma importância. “É preciso haver um acerto”, disse. Além disso, no caso de um país, é mais difícil aplicar as sanções para quem é declarado em desacato à corte. Griesa não teria como decretar a prisão de autoridades, por exemplo.

    O magistrado se disse “chocado” com o plano da Argentina, cuja proposta que também inclui retirar o Bank of New York como agente fiduciário. Para Griesa, a alteração faria o país desafiar as leis americanas. Na audiência, os advogados da Argentina, do escritório Cleary Gotllieb Steen & Hamilton, afirmaram não ter sido comunicados com antecedência do plano do governo, anunciado na terça-feira.

    Griesa condicionou o pagamento desses credores a um acerto com “holdouts”. Em junho, a Argentina depositou recursos no Bank of New York para pagar uma parcela da dívida renegociada que vencia no dia 30 daquele mês, mas Griesa proibiu a distribuição do dinheiro aos credores, porque isso infringiria a sua decisão. O governo argentino teve mais 30 dias para fazer um acerto com os “holdouts”, mas isso não ocorreu. Com isso, o país entrou oficialmente em default.

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  11.  
    PF apura fraude em compra

     

    PF apura fraude em compra de jato acidentado de Campos

    Três empresários de Pernambuco são suspeitos de terem participado da compra irregular

    Ricardo Brandt – O Estado de S. Paulo

    A Polícia Federal investiga três empresários de Pernambuco suspeitos de terem participado da compra irregular do jato Cessna Citation 560 XL, prefixo PR-AFA, que caiu em Santos na semana passada, matando o candidato à Presidência do PSB, Eduardo Campos, e outras seis pessoas.

    Os empresários João Carlos Lyra Pessoa Monteiro de Mello Filho, Apolo Santana Vieira e Eduardo Freire Bezerra Leite teriam adquirido a aeronave, mas a Agência Nacional de Aviação Civil desconhecia o negócio. Oficialmente, ela pertence a AF Andrade, empresa de Ribeirão Preto, que está em recuperação judicial. Pela lei, o Cessna usado por Campos não poderia ser vendido sem autorização judicial. Só agora, após o acidente, a AF Andrade informou a Anac da compra.

    João Carlos é usineiro, dono de uma factoring JCL Fomento Mercantil e era próximo de Campos. Apolo é dono de uma importadora de pneus, a Alpha Trading Comércio, Importação e Exportação Ltda, conhecida como Alpha Pneus, e da D’Marcas Comércio Ltda. O empresário foi alvo de denúncia do Ministério Público Federal em 2009 por um esquema de sonegação que teria provocado um prejuízo de R$ 100 milhões à Receita.

    O terceiro empresário investigado é conhecido como Eduardo Ventola, Dono da Cerâmica Câmboa e de uma construtora.

    Documento da AF Andrade enviado a Anac informa que a Bandeirantes Cia. de Pneus S.A. e a BR Par Participações assumiram os custos do leasing de compra da aeronave. A Bandeirantes Pneus diz ter se interessado no jato, mas a compra não ocorreu porque a Cessna Finance Export Corp não aprovou a tempo o negócio. João Carlos Lyra, Apolo e Eduardo não foram localizados.

     

  12. Uso de jato que matou Eduardo Campos violava lei eleitoral

    Uso de jato que matou Eduardo Campos violava lei eleitoral

    do Extra.Globo.com

    22/08/2014

    Jailton de Carvalho, Evandro Éboli e Geralda Doca – O Globo 

    BRASÍLIA — O avião Cessna PR-AFA que caiu em Santos no último dia 13, matando o candidato à Presidência Eduardo Campos e mais seis pessoas, não poderia ter sido usado na campanha do PSB, segundo duas autoridades da Justiça Eleitoral ouvidas pelo GLOBO. Até hoje, o jato está registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em nome da AF Andrade, um grupo de usineiros de Ribeirão Preto.

    Pela resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma empresa só pode doar produto ou serviço relacionado a suas atividades fins. Porém, não há registro de que a AF Andrade atue como empresa de táxi aéreo. Os gastos com o avião também não foram incluídos na primeira prestação de contas do PSB ao TSE.

    RESOLUÇÃO IMPÕE RESTRIÇÃO

    As restrições a transações como o empréstimo do avião de uma empresa privada aos candidatos do PSB estão previstas no artigo 23 da resolução 23.406. Pelo artigo, “bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro doados por pessoas físicas e jurídicas devem constituir produto de seu próprio serviço, de suas atividades econômicas e, no caso dos bens permanentes, deverão integrar o patrimônio do doador”. Ou seja, uma empresa que não presta serviço aéreo não pode ceder avião para campanha eleitoral.

    — A resolução é simples. Um posto de gasolina só pode doar gasolina, mas não pode doar papel. Empresas e pessoas só podem doar serviços e produtos de suas próprias atividades — explica um dos especialistas que trabalharam na definição das regras eleitorais.

    PSB NÃO COMENTA USO DE AVIÃO

    A regra visa impedir “transgressão” de doações para campanhas eleitorais. O Código Aeronáutico Brasileiro também contém restrições a empréstimo de aviões não destinados a aluguel. Campos, e também Marina Silva, que era vice de sua chapa e agora é a candidata à Presidência, vinham usando o Cessna PR-AFA desde a pré-campanha.

    Na quinta-feira, O GLOBO tentou falar com o coordenador financeiro da campanha do PSB, Henrique Costa. Segundo uma das assessoras de imprensa da campanha do PSB, os dirigentes do partido estavam em seguidas reuniões e não teriam como dar explicações ontem.

    A AF Andrade informou, por intermédio de seu advogado, Ricardo Tepedino, que o avião que vitimou Campos era oficialmente da Cessna, e estava arrendado para a empresa de Ribeirão Preto, a compradora numa operação de leasing. Segundo Tepedino, o preço da aeronave era de US$ 8,5 milhões (R$ 19,2 milhões). Desse total, a AF Andrade pagou até agora apenas US$ 450 mil.

    Antes do acidente, segundo o advogado, o avião foi negociado com os empresários pernambucanos Apolo Santana Vieira e João Carlos Lyra, que chegaram a pagar oito parcelas do leasing para a empresa norte-americana. Até a data do acidente, porém, a Cessna não havia aprovado a transferência para os novos donos. Na condição de proprietária que arrendou o avião, a Cessna precisa dar o sinal verde para o negócio, disse o advogado.

    DONOS NÃO TÊM EMPRESA AÉREA

    A Bandeirantes Companhia de Pneus, que pertence a Apolo Vieira, de Recife, foi a empresa que submeteu o seu nome e documentos à Cessna para assumir o leasing no lugar da AF Andrade; o negócio teria sido comunicado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Pela legislação eleitoral, Apolo e João Lyra não poderiam emprestar o avião para o PSB. Os dois não são proprietários de empresa de táxi aéreo. O PSB, como os demais partidos, tem até 4 de novembro para prestar contas à Justiça Eleitoral.

    A Anac confirmou ontem que recebeu os documentos da AF Andrade e também da Cessna e informou que está analisando as informações contidas nesses papéis. Os documentos, diz a Anac, também foram repassados à Polícia Federal para serem usados na investigação. “Reafirmamos que no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) consta como proprietária da aeronave a Cessna Finance Export Corporation e como operadora e arrendatária a AF Andrade Emp. e Participações, sem qualquer solicitação de alteração nesse registro junto à agência”, diz a Anac em nota.

    HÁ 50 PEDIDOS DE INDENIZAÇÃO

    A Força Aérea Brasileira (FAB) está investigando as causas do acidente. A Polícia Civil de São Paulo e Polícia Federal também estão investigando o desastre. As duas polícias têm como outra tarefa identificar devidamente os verdadeiros donos do jato. A informação é importante para nortear ações e pedidos de indenização de moradores de Santos que tiveram algum tipo de prejuízo com o acidente. Pelo menos 50 pedidos de indenização já foram apresentados a polícia, segundo o “Jornal Nacional”.

  13. “Chega de intermediárias,

    “Chega de intermediárias, Neca Setúbal para presidente” (do Blog do Paulo Moreira Leite)

     

    Na década de 1960, quando o embaixador norte-americano Lincoln Gordon dava seguidas e constrangedoras demonstrações de poder junto aos generais que tentavam dar a impressão de mandar no Brasil após o golpe militar, o jornalista Paulo Francis cunhou uma frase que ficou famosa: “chega de intermediários. Lincoln Gordon para presidente.”
    Sessenta anos se passaram e o Brasil mudou bastante desde então. Morto em 1997, o próprio Paulo Francis tornou-se um barítono da direita brasileira, servindo de mestre para um conservadorismo que não conseguia renovar-se por si próprio.
    O país se democratizou, os brasileiros fizeram uma constituição democrática e, dentro de poucas semanas, irão votar para presidente pela sétima vez consecutiva, em ambiente de paz e plena liberdade de expressão — isso nunca aconteceu na república brasileira, em período algum.
    Com um histórico de desigualdade e exclusão, na última década o país conseguiu avanços memoráveis na luta contra a pobreza, por uma melhor distribuição de renda. É inegável.
    Mas nem tudo se modificou, como mostra Fernando Rodrigues, na Folha de hoje.
    A entrevista de Maria Alice Setúbal, a herdeira do Itaú, que, manda a tradição aristocrática brasileira, prefere ser tratada em público como Neca, apelido familiar, é um assombro.
    Educadora, por profissão, Neca é, também, bilionária por herança. É uma conversa sem rodeios nem inibições. Desde a confirmação da candidatura Marina, a herdeira do Itaú foi confirmada como coordenadora do programa de governo. Lembra de Antonio Palocci, que teve um papel essencial na estruturação do governo Lula, depois da vitória de 2002, inclusive com a Carta ao Povo Brasileiro? Seu lugar no organograma era o mesmo. Imagine o poder de Neca.
    Maria Alice fala do ponto mais importante: autonomia do Banco Central, medida que, nós sabemos, concentra o ponto fundamental da campanha de 2014 — permitir ao sistema financeiro recuperar o controle absoluto da política econômica, definindo a taxa de juros conforme análises e projeções de instituições privadas que atuam no mercado.
    Nós sabemos que, hoje, o governo Dilma procura manter a inflação sob controle e tem obtido vitórias importantes — há quatro meses os preços estão em tendência de queda e as projeções indicam um movimento semelhante no próximo levantamento. Apesar disso, o governo não abre mão de proteger os salários e de tomar toda medida a seu alcance para manter o emprego, em seu mais baixo nível da história. Isso só é possível porque, mesmo sem dar ordens ao Banco Central, a presidência da República tem o poder de indicar e demitir seu presidente.
    A autonomia do BC é a senha para se mudar isso. Em vez de deixar a política econômica em mãos de tecnocratas que respondem a uma autoridade eleita, o que se quer é dar independência aos diretores do banco, que passam a ter mandato e assim por diante. Independência de quem? Das autoridades que de uma forma ou outra expressam a soberania popular.
    Eduardo Campos já havia se declarado a favor da autonomia do BC, postura que causou espanto nos aliados que recordavam a herança do avô Miguel Arraes. Marina disse na época que não era favorável. Parecia resistir. “Enfim”, concordou, explica Maria Alice, esclarecendo que se quer definir o assunto em lei.
    Criado pela ditadura militar, o Banco Central brasileiro guarda uma peculiaridade em comparação com originais estrangeiros. O Federal Reserve Americano, por exemplo, tem o dever de defender a moeda do país — e o emprego dos cidadãos. Essa missão com duas finalidades está lá, em mármore, na porta da instituição. No Brasil, não há referência ao emprego. Outros tempos, outros governos. Entendeu, né?

    A coordenadora Maria Alice não é uma eleitora qualquer, cujo voto representará 1/100 milhões na eleição. O Itaú é um gigante com US$ 468 bilhões de ativos em 2013. É um número respeitável por qualquer padrão, inclusive internacional. Numa lista com os 15 maiores bancos dos Estados Unidos, o Itau fica a frente de nove em ativos. Mas não é só.
    Se você comparar a rentabilidade sobre o patrimônio, o banco da coordenadora da campanha de Marina supera mesmo os maiores bancos da maior economia do planeta. Diz a consultoria Econométrica que em 2013, o Itaú teve um rendimento da ordem de 16,70% sobre o patrimônio, algo perto de US$ 70 bilhões, só no ano.
    Só para você ter uma ideia, o US Bancorp, mais lucrativo banco dos Estados Unidos, teve uma rentabilidade de 15,48%. Os maiores bancos dos EUA estão longe de exibir um desempenho comparável ao Itaú, no entanto.O Morgan, com um patrimônio mais de quatro vezes maior do que o Itau, teve um rendimento 50% menor, em termos relativos. O rendimento do Citi, três vezes maior, teve um rendimento de equivalente a um quatro daquele auferido pelo Itau, em termos proporcionais.
    O Itau não é o único banco brasileiro nessa posição. Bradesco e Banco do Brasil sobrevivem em ambiente muito parecido. A diferença é que os concorrentes não colocaram uma herdeira no comando de uma campanha presidencial, o que dá um grau de proximidade particularmente perigosa.
    O Banco Central que a coordenadora Maria Alice quer autônomo já define, hoje, a taxa básica de juros e isso explica a força do setor financeiro no país. Caso essa situação seja colocada em lei, a situação ficará ainda pior.
    Protegidos por uma taxa de juros que já foi muito mais alta no governo de Fernando Henrique Cardoso, mas segue uma das maiores do mundo, os bancos crescem e engordam recebendo rendimentos pelos títulos do governo. Com os lucros do rentismo, os bancos não tem necessidade de emprestar ao empresário nem ao consumidor, atividade que está na razão de sua existência, no mundo inteiro. A taxa média anual de juros nos empréstimos bancários, em 2013, foi de 27,3% no Brasil. Uma barbaridade. Só em Madagascar (60) e Malawi (46%) esse ganho foi maior. No Canadá ficou em 3%. Na China, em 6%. Na Italia, em 5,1% e na Suíça, 2,6%. Nos Estados Unidos, ficou em 3,2%, ou oito vezes menor do que no Brasil. Na Inglaterra, ficou em 0,50%, mais quarenta vezes menor.
    Dá para entender, assim, a desenvoltura de Maria Alice Setubal.
    Pode parecer arrogância, mas não é isso. É pura expressão de uma realidade política profunda. Alguém reclamava na França do Século XVII quando o Rei Sol dizia que “o Estado sou eu?” Era natural, vamos combinar.
    Sem demonstrar inibições maiores, a herdeira do Itau faz críticas diretas ao estilo de Dilma Rousseff. Avançando num argumento que reúne varias camadas de preconceito, nem sempre invisíveis, falou que a presidente exerce uma “liderança masculina.” Vinte e quatro horas depois que a candidatura de Marina provocou a saída de dirigentes históricos do PSB da campanha, ela achou conveniente definir Dilma como “desagregadora”.

    Marina trouxe uma representante do 1% do PIB mundial para o comando de sua campanha.
    É aquela turma que atua por cima dos estados nacionais e tem ligações frágeis com as respectivas populações porque seu horizonte é o mercado global. Como se aprende com o Premio Nobel Joseph Stiglitz, são esses interesses que impedem uma recuperação firme após a crise de 2009. O povo foi a rua em várias versões de ocupação e nada acontece. O 1% não quer e não deixa.
    As grandes instituições financeiras seguem dando as cartas do jogo, mesmo depois de suprimir 60 milhões de empregos e destruir o futuro de várias gerações de trabalhadores.
    O que a turma de 1% quer é eliminar o Estado de Bem-Estar Social aonde existe, ou impedir seu crescimento, ande está para ser construído. Isso porque ele funciona como uma garantia contra a reconcentração de renda e preservação dos direitos democráticos, que nem sempre comovem os mercados. Em alguns países do mundo, a força destruidora da crise não fez seu trabalho. Um deles é o Brasil, onde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva se recusou a tomar medidas que criariam uma Grécia infeliz e sem futuro na América do Sul. Vem daí a campanha de ódio contra seu governo e contra sua sucessora.
    É isso e apenas isso.

     

    http://paulomoreiraleite.com/2014/08/22/chega-de-intermediarias-neca-setubal-para-presidente/

  14. BNDES lucra R$ 5,47 bi no semestre e obtém melhor resultado da h

    BNDES lucra R$ 5,47 bi no semestre e obtém melhor resultado da história do Banco

     

    BNDES

    http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Sala_de_Imprensa/Destaques_Primeira_Pagina/20140822_lucro.html

     

    22/08/2014

    • Desempenho foi impulsionado pelo bom resultado com participações societárias

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 5,471 bilhões no primeiro semestre de 2014. O resultado é o maior já apresentado para o período e 67,8% superior aos R$ 3,261 bilhões obtidos no mesmo semestre de 2013. O lucro foi influenciado pelo bom desempenho da BNDESPAR, empresa de participações do BNDES, que registrou lucro de R$ 2,148 bilhões, superando em 236,4% o valor do primeiro semestre do ano passado.

    Os demais indicadores do período também foram muito positivos. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio do Sistema BNDES alcançou 8,53%, acima dos 6,73% do mesmo semestre de 2013; e o índice de Basileia atingiu 18,4%, situação confortável diante dos 11,0% exigidos pelo Banco Central e superior aos 17,1% de março deste ano e dos 15,8% apurados em junho de 2013.

    Além do desempenho da BNDESPAR, o lucro do Sistema BNDES foi composto pelos resultados do Banco e da Finame, respectivamente, de R$ 2,994 bilhões (R$ 1,969 bilhão em junho de 2013) e R$ 330,9 milhões (R$ 443,9 milhões em junho de 2013).

    O principal impacto positivo sobre o lucro do Sistema BNDES veio do crescimento de 108,2% do resultado com participações societárias, que passou de R$ 1,779 bilhão no primeiro semestre de 2013 para R$ 3,703 bilhões no mesmo período deste ano. Historicamente, o desempenho obtido por meio da boa gestão das operações da carteira da BNDESPAR tem permitido ao BNDES reduzir ao máximo os custos de seus créditos em renda fixa.

    O aumento do lucro líquido consolidado do BNDES foi decorrente, basicamente, de três fatores: alta de 31,8% da receita com dividendos e juros sobre capital próprio, que saiu de R$ 1,999 bilhão em 2013 para R$ 2,634 bilhões em 2014; melhora do resultado com derivativos, que passou de R$ 187 milhões no primeiro semestre de 2013 para R$ 657 milhões no mesmo semestre de 2014; e redução de 57,7% da despesa com provisão para perdas em investimentos no montante de R$ 795 milhões, ante R$ 336 milhões no semestre corrente.

    Outro fator que influenciou positivamente o lucro de junho foi o aumento de 19,3% do resultado de intermediação financeira, que passou de R$ 5,025 bilhões no primeiro semestre de 2013 para R$ 5,994 bilhões em igual período de 2014. A expansão foi consequência do crescimento da carteira de crédito e repasses, da gestão dos recursos de tesouraria e da melhora do resultado com provisão para risco de crédito.

    O patrimônio de referência (PR), que determina a capacidade de financiamento do Banco, atingiu R$ 110,458 bilhões em junho de 2014, superior aos R$ 108,669 bilhões registrados em dezembro de 2013 e dos R$ 96,021 bilhões de junho do ano passado.

     

  15. PRE/SP opina pelo direito de Padilha ter cobertura diária da TV

    MPF

    http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_eleitoral/pre-sp-opina-pelo-direito-de-padilha-ter-cobertura-diaria-da-tv-globo

     

    22/8/2014

    Em parecer, procurador Gomes da Silva afirma que candidato tem direito à exposição diária, mesmo que o tempo de cobertura não seja igual ao dos dois primeiros colocados nas pesquisas

    A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP) manifestou-se parcialmente favorável ao pedido do candidato do PT a governador, Alexandre Padilha, de ter na TV Globo tratamento isonômico na cobertura jornalística. Em parecer, o procurador regional eleitoral auxiliar, Paulo Thadeu Gomes da Silva, opina que, pelo princípio da isonomia, assegurada pela lei eleitoral, Padilha tem direito à mesma periodicidade de cobertura jornalística dos candidatos que aparecem diariamente nos telejornais.

    Na representação ajuizada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), Padilha e a Coligação para Mudar de Verdade apontam tratamento desigual por parte da emissora de TV, que tem como critério destinar espaço – tempo e periodicidade – no telejornal proporcional ao desempenho de cada candidato nas pesquisas. Dessa forma, somente dois candidatos têm aparecido diariamente em seus telejornais.

    A lei eleitoral veda tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação por parte dos meios de comunicação. O objetivo é evitar “influência indevida da mídia” nas eleições, buscando-se assegurar igualdade de oportunidade dos candidatos na formação da opinião política, afirma Gomes da Silva.

    Para o procurador, a igualdade de oportunidade de acesso à mídia tem a ver com o pluralismo político e não pode ser dissociada da proporcionalidade. Não se trata, afirma, de “mera aplicação de um tratamento formalmente igual, numa perspectiva aritmética”.

    O procurador pondera que não se pode obrigar um veículo de comunicação televisiva a fazer coberturas diárias, porém se uma emissora decide fazer cobertura diária, como é o caso, “tem-se de realizar essa cobertura com relação a todos os candidatos”, cabendo ao veículo de comunicação definir o tempo destinado a cada candidatura, o que se representa pela proporcionalidade.

    Gomes da Silva argumenta que a TV Globo não tem a obrigação de conceder espaço idêntico aos candidatos, “entretanto, a não cobertura diária das campanhas de todos os candidatos, permitindo ao eleitor/telespectador a exata dimensão do pleito, claramente representa um privilégio aos candidatos em melhor posição, uma vez que a tendência de manutenção em suas posições, sem a divulgação razoável das demais candidaturas, é evidente”.

    O TRE/SP indeferiu, nesta sexta-feira, 22 de agosto, o pedido do candidato petista.

     

     

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