Clipping do dia

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

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  1. “Crise da água não é problema técnico, mas de gestão”.

    http://www.dw.de

    Especialista da Universidade de Ciências Aplicadas de Colônia diz que Brasil tem todo o conhecimento técnico para gerir o abastecimento, mas intervenção política afeta execução do planejamento no setor.

    “A falha está na gestão. O problema não é de ordem técnica, mas político-administrativa”. Jackson Roehrig, professor de gestão de recursos hídricos da Universidade de Ciências Aplicadas de Colônia, na Alemanha, resume a crise hídrica no Sudeste do país a falhas de gestão.

    O especialista, que já atuou como pesquisador na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), afirma que a influência política na administração dos recursos hídricos abre brechas para o não cumprimento de planos estabelecidos para o setor, como a construção de novos reservatórios.

    Em entrevista à DW Brasil, Roehrig explica como funciona o modelo alemão de gestão de recursos hídricos, que se baseia em associações de bacias compostas por diversos setores, como a indústria, o ramo agrícola e ONGs.

    No estado da Renânia do Norte-Vestfália, que abriga o maior sistema integrado de abastecimento de água da Alemanha, essas bacias são uma espécie de “parlamentos da água”. Os governos estaduais ficam de fora do processo administrativo, mas atuam como fiscalizadores do sistema.

    “O problema do Brasil é que o Estado é fiscalizador dele mesmo”, observa.

    Deutsche Welle: A experiência da Alemanha na gestão dos recursos hídricos pode servir de alguma forma para o Brasil, nesse momento de escassez de água na região Sudeste?

    Jackson Roehrig: As soluções que foram implementadas na Alemanha e em toda a Europa são conhecidas no Brasil. Não falta aplicar o conhecimento técnico. A solução mais eficiente é de ordem político-administrativa.

    Quais conhecimentos não são bem aplicados no Brasil por falhas administrativas?

    O sistema de abastecimento da Grande São Paulo é muito complexo e avançado. O problema é que ele não satisfaz a demanda, principalmente, por falta de chuvas nos últimos anos. Várias medidas precisam ser tomadas: aumentar a capacidade de oferta e proteger mananciais dos rios da poluição, da erosão e das ocupações irregulares. O problema maior são os investimentos e o cronograma de implementação, que não são cumpridos.

    Como funciona a gestão dos recursos hídricos na Alemanha?

    A legislação do setor é muito forte e ela tem sido cumprida. No estado da Renânia do Norte-Vestfália, as grandes companhias de abastecimento têm sistemas de reservatórios semelhantes aos de São Paulo, que atendem uma população grande [17,5 milhões de pessoas, segundo o departamento alemão de estatísticas], mas funcionam sem intervenção política. O governo estadual atua como fiscalizador do cumprimento das leis relativas ao abastecimento hídrico. No Brasil, o Executivo influencia as operações e os investimentos das empresas.

    O Estado da Renânia do Norte-Vestfália abriga o maior sistema integrado de abastecimento de água da Alemanha

    O setor também é operado por concessionárias?

    Não. Aqui, foram criadas associações de bacia, como a “Ruhrverband”, umas das mais antigas e tradicionais do mundo, com cem anos de existência. Essa agência de bacia, que cuida do abastecimento e do saneamento básico na região do vale do rio Ruhr [onde fica o maior complexo industrial da Europa], está sob uma lei especial, que a torna como um “parlamento da água”, um governo autônomo de gestão hídrica. O consórcio é formado por centenas de membros do setor industrial, agrícola, de abastecimento público (prefeituras) e ONGs de proteção ambiental. Eles decidem como será o plano de investimento, o financiamento e as taxas a serem pagas pelos associados.

    Essa não interferência do Estado é positiva?

    É positiva, porque o Estado atua como um regulador, um fiscalizador das leis. O problema do modelo brasileiro é que a gestão é compartilhada. O Estado é fiscalizador dele mesmo. E isso abre espaço para uma intervenção política muito grande. Na Alemanha, a gestão das bacias varia de estado para estado, mas essas associações estão bem propagadas.

    O governo de São Paulo tem tomado medidas de curto prazo, como a diminuição da pressão da água no período da noite, bônus para quem economiza no uso, e ainda estuda a possibilidade de aumentar a tarifa. O que deve ser feito?

    Com a proximidade do período de seca, a medida mais efetiva é diminuir o consumo, aumentando o preço da água e dando bônus para quem economizar. São medidas paliativas necessárias no curto prazo. Reduzir a pressão da água é eficiente, mas há o risco de contaminação. Uma ação primordial é diminuir as perdas nas tubulações [em São Paulo, a perda é de 30%]. Na Alemanha, as perdas estão por volta de 10%.

    E no longo prazo?

    O aumento no número de reservatórios, bem como o volume deles, e a interligação de bacias são necessários. O problema é que São Paulo está atrasado. Eles sabem o que funciona, o que deve ser feito, já está tudo planejado e aprovado, mas eles atrasam as obras mais importantes.

  2. A mídia e os 8 racionamentos de energia que não ocorreram

     

    Desde 2009, mídia já anunciou racionamento de energia 8 vezes

       

    apagão capa

     

    Em novembro de 2009, às vésperas do ano eleitoral de 2010, teve início esforço anual dos maiores órgãos de imprensa do país – que, desde 2003, fazem oposição cerrada aos sucessivos governos federais do PT – para vender à população que o país estaria à beira de racionamento de energia como o que ocorreu ao fim do segundo governo Fernando Henrique Cardoso.

    O único apagão real que ocorreu no país, porém, ocorreu entre 1 de julho de 2001 e 27 de setembro de 2002, tendo sido causado por falta de planejamento e investimentos em geração de energia.

    Desde então, o Brasil sofreu alguns blecautes episódicos, com duração de poucas horas. Nada que possa ser comparado aos quase 14 meses de racionamento de energia impostos pela falta de planejamento do governo federal tucano (1995 – 2002).

    Entre julho de 2001 e setembro de 2002, o limite de consumo mensal de energia elétrica de uma residência, para não ter multa, não podia ultrapassar 320 kWh. Pelas regras do racionamento tucano, se esse limite fosse ultrapassado o consumidor teria que pagar 50% a mais sobre o que ultrapassasse o limite oficial. Além disso, em agosto de 2001, a tarifa da energia elétrica sofreu reajuste de 16%.

    Confira, abaixo, quais foram os 13 blecautes episódicos de energia que o país sofreu desde o penúltimo ano do governo Lula até a última segunda-feira, quando vários Estados ficaram sem luz por cerca de 45 minutos devido a desligamento preventivo do fornecimento determinado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

    1 – Houve em 22 de janeiro de 2005, um grande blecaute atingiu os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo por algumas horas, afetando 3 milhões de pessoas. Porém, não houve praticamente nenhuma repercussão.

    2 – Em 7 de setembro de 2007, novamente os dois estados foram atingidos por desligamento de energia causado por problemas em Furnas. Mais uma vez, porém, a repercussão foi praticamente inexistente.

    3 – Em 10 de novembro de 2009, devido a desligamento preventivo da usina hidroelétrica de Itaipu Binacional, 18 estados brasileiros ficaram total ou parcialmente sem energia, sendo a região sudeste a mais afetada.

    Começava, então, uma prática midiática que se repetiria todo ano. Toda vez que houvesse um blecaute, a mídia diria que o país estava à beira de um novo racionamento.

    Uma semana depois, a oposição conseguiu aprovar “convite” ao então ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e à então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para prestarem esclarecimentos ao Senado sobre o blecaute de uma semana antes.

    A grande mídia, para variar, foi atrás da oposição e começou com a história de que haveria risco de o país sofrer novo racionamento, nos moldes do que ocorreu no governo FHC. Coube à então colunista da Folha Eliane Cantanhêde tentar vender a teoria da oposição.

    apagão 1

    Os “avisos” de novo racionamento pela mídia foram tão persistentes que contaminaram o debate eleitoral. José Serra, adversário de Dilma na disputa pela presidência, usou a “previsão” feita pela mídia de “racionamento” para tentar convencer a população de que esse racionamento seria iminente.

    Debate Folha/UOL: veja a íntegra do 5º bloco

    4 – Em 04 de fevereiro de 2011, quase toda a região Nordeste do País ficou às escuras a partir das 23p0 (horário local) – 0p0 (horário de Brasília), após um problema em linhas de transmissão locais. O blecaute atingiu pelo menos sete estados: Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.

    Mais uma vez, a mídia desandou a fazer previsões de que mais um blecaute episódico, que demoraria um ano e sete meses para se repetir, indicava que o país estaria à beira de racionamento. Outro colunista da Folha tratou de tentar vender a tese, junto às manchetes dos jornais e reportagens dos telejornais.

    apagão 2

    5 – Em 3 e 4 de Outubro de 2012, novo blecaute registrado por falha em transformador de Itaipu afetou cinco Estados. O blecaute atingiu áreas do Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Acre, Rondônia e parte do Centro-Oeste. O blecaute do dia 3 durou cerca de 30 minutos e o do dia 4 durou 2 horas. Mais uma vez, a mídia tentou vender a teoria de que o país estaria à beira de novo racionamento, igual ao de FHC.

    apagão 3

    6 – Em 25 de Outubro de 2012, devido ao incêndio em um equipamento, 9 estados da Região Nordeste e parte da Região Norte ficou sem energia durante 3 horas. Mais uma vez, a mídia tratou de fazer estardalhaço a anunciar que logo haveria racionamento.

    apagão 4

    7 – Em 15 de dezembro de 2012, um blecaute atingiu municípios de ao menos seis estados. O blecaute foi causado por um problema na hidrelétrica de Itumbiara, em Goiás, de propriedade de Furnas. Cerca de dez dias depois (07/01/2013), a Folha de São Paulo anunciou que o governo já tinha decidido fazer racionamento, o que jamais ocorreu.

    racionamento 1

    9 – Em 28 de Agosto de 2013, um blecaute de energia elétrica atingiu áreas no Nordeste do país por duas horas. Houve falta de energia em Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE), João Pessoa (PB) e Natal (RN). Mais uma vez, explodiram as previsões de que o país estaria às portas de racionamento de energia.

    apagão 5

    9 – Em 4 de Fevereiro de 2014, cerca de 6 milhões de consumidores foram afetados pela falta de energia nos estados do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, segundo cálculo do diretor do ONS. O blecaute que atingiu ao menos 11 estados do país teve origem em um curto-circuito numa linha de transmissão no estado de Tocantins. O problema durou cerca de 40 minutos. Porém, novamente a mídia tratou de anunciar racionamento iminente.

    apagão 6

    10 – Em 11 de Fevereiro de 2014 às 20p0, mais de 40 cidades ficaram às escuras no ES por alguns minutos, incluindo a capital Vitória, devido a uma falha em uma subestação de Furnas. Nos dias que se seguiriam, houve uma avalanche de matérias na mídia dizendo que o racionamento iria começar nos próximos meses. O jornal O Globo chegou a dizer que o governo admitira “risco de racionamento.

    11 – Em 19 de Janeiro de 2015 às 14p5, um blecaute atingiu parte de 10 estados (SP,RJ, ES, PR, SC, RS, GO,MG, MS, RO) e o DF causando falta de energia elétrica a mais de 3 milhões de unidades consumidoras. As causas, segundo as concessionárias de energia, foi uma ordem do ONS para que as mesmas reduzissem a carga devido a um pico de energia que ultrapassou a capacidade de produção do país. Por volta das 15p5 a situação começou a ser normalizada.

    A partir do último dia 19, a tese de racionamento iminente não saiu mais do noticiário. Não se fala mais em outra coisa. Nesta sexta-feira, a Folha de São Paulo repete O Globo em fevereiro de 2014 e interpreta levianamente declaração do ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, de que poderia haver racionamento se os reservatórios do país inteiro baixarem a um nível catastrófico que nunca foi alcançado e que dificilmente ocorreria.

    apagão 7

    O que este post mostra?

    1 – blecautes ocorrem episodicamente em um país continental em que as linhas de transmissão, interligadas completamente a partir só do governo Lula, percorrem milhares de quilômetros.

    2 – A possibilidade de todos os reservatórios do país se esgotarem de Norte a Sul, é muito pequena. O problema mais grave está restrito ao Sudeste.

    3 – À diferença do que ocorreu em 2001/2002, hoje o país tem várias usinas hidrelétricas em fase de construção, tais como Belo Monte, no Rio Xingu, São Luiz dos Tapajós, no Rio Tapajós, Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, e a Usina de Jatobá, também no Rio Tapajós.

    4 – O país vive hoje cenário diferente de 2001/2002 também devido à criação da Empresa de Planejamento Energético, em 2004, no primeiro governo Lula. Coube à EPE planejar a interligação TOTAL das linhas de transmissão em todo o país (já concluída) e a construção de todas essas novas hidrelétricas, sem falar na construção de usinas eólicas e de energia solar.

    Não haverá, pois, racionamento de energia no país. O governo nega, especialistas independentes negam. Até porque, além de todas essas iniciativas existem as termelétricas, que podem ser acionadas a carga total em caso de necessidade extrema.

     

  3. ´Dez estratégias de manipulações através da mídia

    “As pessoas manipuladas pela Mídia-Empresa
    não sabem realmente o que está a acontecendo.
    Mas o pior é que sequer sabem que não sabem.”

    Armas Silenciosas para Guerras Tranqüilas’

    (http://armassilenciosasparaguerrastranquilas.blogspot.com.br)

    10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO ATRAVÉS DA MÍDIA

    1. A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO
    O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
    A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.
    “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real.
    Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais”

    2. CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
    Este método também é chamado “Problema-Reação-Solução”.
    Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar.
    Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade.
    Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

    3. A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
    Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos.
    É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (Neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990:
    Estado Mínimo, Privatizações, Precariedade, Flexibilidade, Desemprego em Massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

    4. A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
    Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura.
    É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato.
    Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente.
    Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado.
    Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

    5. DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
    A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental.
    Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante.
    Por quê?
    Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.

    6. UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
    Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos.
    Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos.

    7. MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA
    Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.
    A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores.

    8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
    Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.

    9. REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
    Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços.
    Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação.
    E, sem Ação, não há Revolução!

    10. CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
    No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes.
    Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente.
    O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo.
    Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
    .
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  4. Por que na Europa se combate crise com menos arrocho

    Tijolaço

    Por que na Europa se combate crise com menos arrocho e aqui se faz o contrário?

     

    23 de janeiro de 2015 | 11:44 Autor: Fernando Brito 

    nani

    O Banco Central Europeu dobrou as resistências da Alemanha – a “China” da Europa – e resolveu injetar dinheiro na economia estagnada do continente, tal como fizeram os EUA no pós-crise.

    Os mais apressados vão responder à pergunta do título dizendo que, por lá, a austeridade eliminou o déficit públicoe os Estados gastam menos do que arrecadam.

    Não é verdade.

    Os países da zona do euro reduziram, de fato,  em 2013 o seu déficit público a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), 0,7% menos que no ano anterior.

    Mas é um déficit que aqui, daria “fuzilamento” nas páginas de jornal.

    E aqui, como se sabe, temos superavit, não déficit.

    Mas estariam os países da Europa menos endividados que nós?

    Absolutamente, não.

    Nem se fale dos países em que a dívida explodiu, como Grécia e Itália. As poderosas França e Alemanha nos superam fácil, na proporção dívida pública/PIB com bastante folga (a lista completa pode ser consultada aqui).

    Verdade que, nos países em desenvolvimento, com mercados mais instáveis, as taxas de remuneração do capital querem ser maiores.

    Mas nada justifica que precisemos aqui estar no mesmo patamar da Rússia pós-crise do petróleo.

    O quadro abaixo é um escândalo, embora, para sermos justos, já tenha sido um escândalo maior ainda, em tempos tucanos:

    juros

    E o mais curioso é que não se pode atribuir, apenas, a dificuldades momentâneas a taxa de juros altíssima da economia brasileira o que acontece no país.

    Tirando breves momentos ela sempre andou pelas alturas, tivesse ou não o país problemas de caixa.

    O Brasil é prisioneiro do rentismo, um país onde deliberou-se que o lucro com juros deve ser sempre e muito maior que o com produção.

    Um refém devidamente guardado por um mercado e sua mídia que “patrulha” e faz fracassar qualquer coisa que se assemelhe ao um capitalismo de empreendimento e risco. E, claro, qualquer indução ao desenvolvimento que se faça – e aqui só se faz assim – com financiamentos públicos.

    O pior, portanto, não é sermos reféns do capital financeiro.

    O pior é termos aqui, aquela famosa “Sindrome de Estocolmo”.

    Onde o sequestrado apaixona-se pelo sequestrador e só raciocina pelas razões de seu captor.

    Uma mórbida paixão que se espalha até por quem se diz de esquerda.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=24352

     

  5. Está reaberta a temporada de caça a Dirceu

    Diário do Centro do Mundo

     

    Postado em 23 jan 2015

     

    por :                                                                                                                                                                                                                                                                Sempre ele

    Sempre ele

    Lembro uma vez em que o atacante Mario Balotelli, então no Manchester City, exibiu sob a camisa de seu clube uma camiseta que dizia o seguinte: “Por que sempre eu?”

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    Balotelli, um dos melhores atacantes do time, era sempre objeto de intensas críticas e futricas, a despeito do grande futebol que jogava.

    Era como se ele tivesse sido escalado para ser o cara mau.

    De certa forma, Zé Dirceu poderia também mostrar uma camiseta com as mesmas palavras: “Por que sempre eu?”

    É impressionante a caça a Dirceu. Quando a mídia deseja fazer uma nova rodada de ataque ao PT, você pode esperar. Lá vem “denúncias” sobre Dirceu.

    Foram tantos anos de construção pela imprensa de uma imagem de símbolo da corrupção que os donos das empresas de jornalismo sabem que publicar alguma nova história sobre ele vai acender chamas num certo público de estridente e insuperável anafalbetismo político.

    A perseguição a Dirceu é feroz. O que você pode ponderar é que o PT jamais teve coragem de enfrentar a mídia, mesmo no tempo de Dirceu.

    Numa extraordinária aberração, o PT no poder continuou a abastecer de mensalões os barões da imprensa por meio de mamatas como anúncios, financiamentos, compras de livros e por aí vai.

    Em nenhum momento Lula e Dilma disseram: “Bem, chega de farra. 500 milhões por ano para a Globo me bater dia e noite? Chega. Mais 150 milhões por ano para o Silvio Santos encher a emissora de pessoas como Sheherazade e Gentili? Chega.”

    E daí sucessivamente. Ah, baixar a zero é muita coisa? Discordo, mas aceito. Então, divida-se o mensalão dos barões por dois imediatamente.

    Leio, nos porta-vozes dos patrões, que Dirceu não pode ter consultoria. Quer dizer, então: ele não pode trabalhar.

    Vamos tentar entender. Dirceu não pode ser consultor. Mas pessoas saídas de governos do PSDB podem.

    FHC colocou na estratégica agência reguladora de petróleo o genro, David Zylbersztayn. Claro que Zylbersztayn era um gênio, e portanto a imprensa não tinha razões para discutir se havia aí nepotismo.

    Mas, terminado o casamento, acabou a carreira de Zylbersztayn na cúpula da administração do sogro camarada.

    O que ele foi fazer? Foi ser consultor. De petróleo.

    Isso pode.

    A injustiça no caso de Dirceu é a diferença de tratamento que ele recebe. O que para outros não é notícia nem de rodapé para Dirceu vira manchete.

    E vamos entender: para alguém como ele, ou a opção é ser consultor ou, simplesmente, nada.

    Altos funcionários de administrações amigas da plutocracia sempre encontram propostas de emprego nas grandes empresas. A plutocracia se protege.

    A Globo arrumou ocupação até para o filho de Joaquim Barbosa.

    No circuito das palestras, as grandes corporações pagam cachês milionários para seus amigos. (Barbosa está vivendo disso, agora.)

    Há uma rede de proteção formidável para os que ajudam o Brasil a ser o que é, um campeão de desigualdade.

    Dirceu está do outro lado.

    Por que quebrar o sigilo bancário dele? Para reforçar a caricata imagem que se fez dele.

    É um crime jornalístico divulgar valores de consultorias antes de investigá-las. Qual seria o valor certo para os serviços prestados por Dirceu? Ou queriam que ele prestasse consultoria de graça?

    Mais uma vez, está aberta a temporada de caça a Dirceu, e vale tudo.

    Ele poderia repetir Balotelli, repito: “Por que sempre eu?”

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/esta-reaberta-a-temporada-de-caca-a-dirceu/

     

  6. Ou deleta ou se lasca: todos os petistas com ou sem carteirinha.

    Moro é o Ustra da Democracia

    A nova Cadeira do Dragão é o PiG

    Conversa Afiada – http://www.conversaafiada.com.br

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    O que o Moro quer ?

    Tudo.

    O que é tudo ?

    Ele quer concluir o trabalho que a AP 470 – o mensalão, o do PT – não fez.

    O que a AP 470 deixou de fazer ?

    Fechar o PT de vez, imobilizar o PAC, ferrar o Lula (Ali Babá) e a Dilma, e entregar o Brasil ao PSDB e às empreiteiras americanas.

    Tao simples quanto isso.

    Como ?

    Com a conclusão rápida da investigação e do julgamento.

    Presos cumprem as penas.

    E, para o contribuinte, seu dinheiro de volta.

    Quer Justiça mais eficaz do que essa ?

    E ainda por cima ferra o PT.

    Sim, porque embora não haja um petista indiciado ou citado, o Moro já conseguiu que o PiG transformasse a Lava Jato no “Segundo Maior Escândalo da História” – do PT !

    O Paulo Moreira Leite já demonstrou como ele  “julga” com o PiG.

    Por que ele age assim ?

    Porque é vaidoso.

    É frio.

    É competente.

    Ao se olhar no espelho ele deve dizer: eu sou maior que o Joaquim Barbosa !

    E, logo, o advogado e a Defesa que se danem  !

    A Defesa passa a ser um estorvo no processo criminal.

    O “método Moro” significa que o Direito de Defesa vai sucumbir no Brasil.

    Como ?

    Porque ele é o Ustra da Democracia ! Assim como o Ministério Público é o DOI-CODI da Democracia.

    O Moro refinou os princípios do Direito na Democracia corrente: só solta se delatar.

    Funciona assim.

    Ele prende, não solta, oferece a delação.

    O preso pensa: se me defendo, não saio daqui de dentro tao cedo e o PiG lá fora me esculhamba e a minha família.

    Se delato – delato qualquer coisa – pego uma mixaria e vou embora.

    Se não delato, o Moro me dá 50 anos de cana.

    Vou delatar.

    O Youssef, por exemplo.

    É a terceira “delação” dele.

    A segunda com o Moro.

    Foi lá, disse o que queria, e o Moro condenou ele a cinco anos, saindo da cadeia direto para uma “domiciliar”.

    Não é uma moleza ?

    Em bom português, trata-se de uma “extorsão legal”.

    Uma extorsão promovida pelo Estado, sob a forma de Direito.

    Porque o delator abre mão de qualquer prerrogativa de se defender.

    Habeas corpus, recurso, nada !

    Ou fala ou fica lá dentro.

    O amigo navegante já viu como isso funciona.

    No DOI-CODI.

    O preso só saía se cuspisse os feijões.

    E qual é a Cadeira do Dragão da Democracia Morinha?

    O PiG.

    Se não ferrar o PT, o PiG te ferra !

    Dia 2 de fevereiro a cobra vai fumar.

    Acaba o recesso do Judiciário e talvez a gente saiba quem são os detentores de foro privilegiado – políticos –  que caíram na Lava Jato.

    Com foro, vai para o Ministro Teori, no Supremo.

    Sem foro, cai na Força Tarefa que o Dr Janot criou para a Lava Jato – e se esqueceu  do helicoca e do jatinho sem dono.

    E, depois, cai nas mãos suaves do Moro.

    E, a conta gotas, o Moro administra o PiG e mantém a chama acessa.

    O advogado diz para o cliente: não trabalho com delatores.

    Sou pelo “princípio da Legalidade”.

    Eu quero te defender.

    Com os instrumentos que o Direito confere ao cidadão numa Democracia.

    O preso pensa.

    É, mas e se eu perder ?

    Eu me ferro.

    Vou delatar !

    E o Moro vira Rei.

    Ou o Obama.

    Porque ele reproduz o “método Guantánamo”, como diz amigo navegante: ameaça, faz tudo em segredo e obtém a delação que quer.

    Isso o Barbosa não conseguiu !

    Ser o Obama de Guantánamo ou o Rei do Brasil !

    Paulo Henrique Amorim

     

  7. Mídia; o debate chega ao congresso.

    Deputados dizem que regulação da mídia é o retorno da censura ao País

    Segundo o governo, a ideia é incentivar a regulamentação econômica da mídia eletrônica e impressa

    23/01/2015 – 16:12  Deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA)Foto: Gabriela Korossy/Câmara dos DeputadosDeputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA) 

    A retomada do debate sobre a regulamentação econômica da mídia é uma das promessas feitas por Ricardo Berzoini ao assumir o Ministério das Comunicações. Discutido pela sociedade civil há muitos anos – sobretudo a partir da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em 2009 – o assunto divide a opinião de deputados.

    “É um absurdo essa proposta. Certamente foi encomendada para censurar a imprensa e as práticas democráticas. O PSDB, tanto na Câmara quanto no Senado, vai confrontar essa matéria, que não corresponde aos sentimentos nacionais”, afirmou o líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy (BA).

    Já a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) afirma ser uma “falácia” o argumento de que a regulamentação dos meios de comunicação ameaçaria o direito de livre expressão. “Os defensores da democratização da mídia são, justamente, aqueles que estão à margem do ‘direito de antena’ – o direito de emitir e de receber imagens e sons por meio da radiodifusão”, diz. “Os setores dominantes da sociedade não têm nenhum interesse em mudar a dinâmica de poder da mídia”.

    Segundo o governo, a ideia é incentivar a regulamentação econômica da mídia eletrônica e impressa, sem tocar no conteúdo. Atualmente, a principal referência legal para a mídia é o Código Brasileiro de Telecomunicações, de 1962, atualizado pela Lei Geral de Telecomunicações, em 1997.

    No entanto, a maioria das normas constitucionais sobre comunicações até hoje não foi regulamentada pelo Congresso. Um exemplo são os princípios para a produção e a programação do serviço de radiodifusão, que deveriam servir de critério para outorga e renovação de concessões.

    Outra lacuna é o direito de resposta, que ficou sem regra específica desde que o STF julgou a Lei de Imprensa inconstitucional, em 2009. O Projeto de Lei 6446/13, que tramita apensado a outras propostas sobre direito de resposta e imprensa, foi incluído várias vezes na pauta do Plenário, no ano passado, mas não houve consenso para votá-lo.

    Os princípios constitucionais que preveem a regionalização da programação e o estímulo ao conteúdo independente na televisão também não foram regulamentados por lei. Sobre isso, tramita no Congresso o PL 256/91, da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que garante a produção regional independente na TV aberta. Apresentado há 24 anos, o texto foi aprovado pela Câmara, mas encontra-se parado no Senado.

    Interesses
    A secretária do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, atribui o atraso no debate sobre a regulamentação ao interesse contrário de alguns parlamentares. “Um obstáculo grave para essa discussão é o fato de termos tantos parlamentares como concessionários de rádio e televisão no Congresso, em razão do processo da década de 1980 e início da década de 1990 para conceder outorgas como moedas de troca em votação de projetos. A gente tem o que se chama de coronelismo eletrônico”, afirma.

    O artigo 54 da Constituição proíbe os parlamentares de manter contrato ou exercer cargos, função ou emprego remunerado em empresas concessionárias de serviço público.

    Para Antônio Imbassahy, no entanto, esse tipo de crítica tem o objetivo de constranger os parlamentares. “Se essas concessões irregulares acontecem, é preciso que sejam corrigidas”, afirma. “Uma coisa é censurar a imprensa brasileira, outra coisa é corrigir eventuais irregularidades.”

    Fiscalização

    A deputada Luiza Erundina acredita ser preciso fiscalizar as concessões de radiodifusão (válidas por 10 anos para a rádio e 15 para a TV) para democratizar o controle dos meios de comunicação. “Quem detinha uma concessão há 30 ou 40 anos, hoje tem um poder muito maior, calibrado pela tecnologia digital”.

    Ela afirma que nem os governos mais progressistas tiveram a coragem de desafiar o poder dos “caciques políticos” e dos grandes conglomerados de imprensas, por meio de regras mais transparentes que coíbam a propriedade cruzada – quando o mesmo grupo de comunicação controla diversos tipos de veículos (TV, rádios e jornais).

    Na opinião de Renata Mielli, o monopólio de meios de comunicação inviabiliza a regionalização do conteúdo, previsto na Constituição. De acordo com o FNDC, seis famílias controlam 70% da informação produzida no Brasil. “A afiliadas das emissoras que detêm outorga nacional, como a Rede Globo, são obrigadas a reproduzir o conteúdo nacional da cabeça de rede, que responde por 80 ou 90% da grade”, ressaltou.

    O FNDC é uma das entidades que recolhem assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular, com o objetivo de regular a mídia brasileira. Chamado de Projeto de Lei de Mídia Democrática, o texto precisa de 1 milhão e 300 mil assinaturas para que possa ser analisado pelos parlamentares.

     

      

     

  8. Incrível: delator vai também receber “aposentadoria”

    O crime compensa. E com aval do Judiciário.

     

    Fonte: Tijolaço — http://tijolaco.com.br/blog/?p=2436824 de janeiro de 2015 | 08:22 Autor: Fernando Brito

    alberto

    É inacreditável a alegria pelo “bom negócio” feito pelo doleiro Alberto Youssef contina das declarações de seu advogado tucano hoje na Folha.

    Já havíamos ficado sabendo que o acordo de delação restringe a pena de Youssef a três anos em regime aberto. E que ele vai conservar parte do patrimônio adquirido com o seu papel de “lavador” das roubalheiras de Paulo Roberto Costa.

    Agora, graças aos repórteres Mario Cesar Carvalho e Gabriela Terenzi, ficamos sabendo que ele vai ganhar “comissão” sobre o dinheiro roubado, num valor que pode chegar a R$ 10 milhões, uma quantia impensável para nós, mortais comuns e honestos, mesmo depois de uma longa vida de trabalho honesto.

    O advogado Figueiredo Basto comemora: diz ele que a ” delação premiada” contém a noção de que o criminoso “vai ganhar algum prêmio no final do processo”.

    O prêmio, claro, na visão dele, deve ir além de uma pena menor.

    É em dinheiro, mesmo.

    No caso, em dinheiro público surrupiado nas negociatas.

    Imagine: você rouba um banco, é preso. Aí, negocia entregar seus cúmplices. E também os não-cúmplices que, do jeito que são a Justiça e a mídia brasileira, passam a ter de “provar” que não roubaram.

    A polícia vai atrás do dinheiro e você, depois de um pequeno castigo, recebe uma mala de dinheiro – os tais R$ 10 milhões – e é mandado embora, com um “muito obrigado”….

    No caso de Youssef, com o agravante de que já negociou um acordo de delação e continuou a roubar, nas barbas do juiz Sérgio Moro, porque Youssef prometeu a ele que, depois de operar criminosamente dinheiro do Banestado, do Governo do Paraná, até porque ninguém foi saber o que ele fazia durante sua “liberdade condicional”.

    E, também, a cara-dura do Ministério Público de dispor do dinheiro que vier a ser recuperado para o pagamento de comissões ao ladrão.

    Quem sabe o MP não resolve estender a “promoção” para seus demais delatores. Vai ser uma festa. Todo mundo saindo livre e ainda com uma “mala” de dinheiro bem lavado.

    Se o acordo com Youssef for assim, é difícil crer que se queira “restaurar a moralidade”.

    Não se pode fazer isso com a imoralidade desta corrupção legalizada e referendada pelo Judiciário, como a que se propõe para o doleiro ladrão.

       

     

     

  9. Será que não há como evitar o velho nepotismo?

    Pode até ser que o dito engenheiro seja extremamente competente – Deus queira – mas tinha de ser justamente o filho do vice? Afinal votei para não mais assistir isso.

    http://www.opovo.com.br/app/politica/ae/2015/01/23/noticiaspoliticaae,3381803/pimentel-da-posse-a-nova-diretoria-da-cemig-que-substitui-aliados-de-aecio.shtml

    Pimentel dá posse a nova diretoria da Cemig, que substitui aliados de Aécio

    O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), nomeou nesta sexta-feira, 23 a nova diretoria da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), substituindo praticamente todo o grupo ligado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) que participava do comando da principal estatal mineira. Entre os diretores que perderam o cargo está inclusive um primo do tucano, Frederico Pacheco de Medeiros, que ocupava o posto de diretor de Gestão Empresarial.

     

    Medeiros participava do governo mineiro desde 2003, quando Aécio assumiu seu primeiro mandato no Executivo estadual, e foi mantido com os sucessores, o também senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Alberto Pinto Coelho (PP). Antes da diretoria da Cemig, ele já havia ocupado os cargos de secretário adjunto de Governo e secretário Geral do governador.

     

    Ao mesmo tempo em que retirou aliados dos tucanos da direção da estatal – que tem ações negociadas até na bolsa de Nova York -, Pimentel nomeou integrantes de seu próprio grupo para postos de destaque. É o caso do engenheiro Eduardo Lima Andrade Ferreira, de 33 anos. Filho do vice-governador Antônio Andrade (PMDB), Ferreira assumiu a presidência da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), controlada pela empresa de energia.

     

    “Ele (Ferreira) foi eleito por um conselho absolutamente independente, que tem toda autonomia. Não há qualquer irregularidade”, declarou o economista Mauro Borges, que assumiu a presidência da Cemig.

     

    Nenhum dos principais ex-ocupantes dos cargos acompanhou a posse da nova diretoria. Entre as ausências, a mais notada foi a do ex-presidente Djalma Morais, aliado do ex-governador Itamar Franco. Ministro na gestão de Itamar na Presidência da República (1992-1994), Morais foi nomeado para comandar a Cemig quando o então peemedebista assumiu o governo de Minas, em 1999. Apesar de Itamar ter derrotado o tucano Eduardo Azeredo e governado em aliança com o PT, Morais foi mantido à frente da Cemig por Aécio e por seus sucessores.

     

    “Vamos destacar aqui, embora na ausência dele, o presidente Djalma Morais, que soube conduzir a empresa nestes últimos 16 anos e fazer essa transição de transformar uma empresa que era estadual, quase provinciana, numa potência que hoje vai além das fronteiras do Brasil”, afirmou Pimentel, lembrando a extensão dos negócios da Cemig. “Reconhecer o trabalho e emprenho é questão de Justiça”, concluiu o governador.

     

  10. Lula X Dilma??

    https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/comando-zumbi-do-pt-sob-ordens-de-lula-quer-a-012130219.html

     Claudio Tognolli

    Comando-Zumbi do PT, sob ordens de Lula, quer a carótida de Dilma

     Por  | Claudio Tognolli – ter, 20 de jan de 2015 Compartilhar1973Tweet  Imprimir

    O ex-presidente Lula fala na convenção nacional do PT em 2014O ex-presidente Lula fala na convenção nacional do PT em 2014Ralph Waldo Emerson foi visitar Henry Thoreau na cadeia. O autor do conceito de desobediência civil estava preso por algo risível: recusou-se a pagar a taxa de um imposto para apoiar a guerra dos EUA contra o México. Dedos recurvos, o poeta Ralph bota o indicador em riste contra o nariz de Thoreau. E dispara, varado de funda indignação: ” O que você está fazendo aí dentro?”

    Thoreau, rindo, vira-se e devolve: “Cara, o que você está fazendo aí fora?”

    A frase poderia ter sido tranquilamente empregada por Zé Dirceu, como demonstrarei.

    Os mensaleiros mais tubarões, quando atrás das grades, fizeram política de dentro do catre. Zé Dirceu, por exemplo, só coçava as mãos em atitude de trama política enquanto respirava. Liberto, não se furtou (sorry o pleonasmo) de continuar fazendo política. Foi a partir de um post em seu blog, nesta terça-feira (20/1) que entendemos para quem Zé Dirceu opera agora, liberto: é para Lula, que lhe deu ordens expressas de fulminar Dilma.

    Veja o que Dirceu escreveu:

    “Caminhamos assim – conscientemente, espero, por parte do governo – para uma recessão com todas as suas implicações sociais  e políticas. Fica evidente, empiricamente, pela prática, que o aumento dos juros não refreou a inflação cujas causas estão fora do alcance da politica monetária do Banco Central (BC), mas nos preços administrados, serviços e alimentos”.

    A íntegra do post dele pode ser lida aqui.

    Cuma? Zé Dirceu fulminando Dilma?

    Sim. Ele é o segundo teleguiado de Lula. O primeiro foi Marta Suplicy. Esta também foi sub-rotineiramente programada por Lula (como um zumbi apocalíptico), para afundar atirando, como um galeão holandês.

    Lula escolheu a dedo Marta e Dirceu como seus pilotos enviados às torres gêmeas de Brasília. Mais kamikazes e jihadistas do mal virão.

    Leia também:
    Marta Suplicy, a ex-libertária, virou uma chata resmungando por cargos

    Lula é tecnicamente um caudilho. Caudilhos são herdeiros presuntivos da linhagem de Getúlio Vargas: não ligam se o poder lhes chega pelo pleito direto ou não. O importante é se manter à sombra do poder.

    Marta e Dirceu são a prova dos 9 de que o caudilho Lula vai usar daquilo que tiver em mãos para contaminar as instituições.

    Aliás esse é o problema: a Petrobrás tentou manipular o Tribunal de Contas da União para que não enviasse dados dela para a força-tarefa da Lava-Jato; nosso STF vai fechar 2015 com 95% de seus ministros nomeados pelo PT.

    Quem comanda de longe o ataque às instutuições? Lula. Quem vai nomear cada vez mais soldadinhos de chumbo, como Marta e Dirceu, para fulminar sua companheira Dilma? Lula. Por quê? Por que essa é  natureza do caudilho: dar uma pernada de anão primeiro para, depois, dar outra pernada de anão: nos próprios pais e irmãos de partido, se for necessário.

    Agora você entende o passagem de Thoreau na cadeia: tanto faz estar dentro ou for a dela ( o PCC sabe bem disso…) O importante é estar sempre à sombra do poder. E isso Lula sabe fazer como ninguém.

    Lembram do Plano Cohen? Foi uma aula e tanto de caudilhismo. No dia 30 de setembro de 1937 Vargas divulgou na Hora do Brasil a descoberta de um “plano comunista”, forjado por ele é óbvio, pelo qual se tomaria o poder no Brasil. Dia 10 de novembro daquele ano Vargas deu o golpe e instituiu o Estado Novo: obviamente com as eleições de 1938 canceladas…

    Leiam os termos de Marta Suplicy, referindo que conhecia a podridão do governo Dilma como ninguém ( por isso saiu dele apagando incêndio a tamancadas). Leiam o post de Dirceu, metendo terror nas pessoas, referindo que o ministro Joaquim Levy vai levar o país ao caos. São exemplos de Plano Cohen 4G.

    Maquiavel adoraria ver o quadro atual, com o PT chegando naquilo a que Rosa Luxemburgo chamava de “revolução estrutural”: a corrosão interna por, tecnicamente, liquefação política.

    Não tenham dúvida: mais zumbis como Marta e Dirceu virão à luz do dia para tentar desestabilizar Dilma e as instituições.

    Não tenham dúvida: de seu laboratório, no ABC, Lula  é quem comanda o zumbinato: coçando as mãos, cofiando a barba — e louco para devorar as criancinhas de Dilma.

    Aguardemos o próximo zumbi de Lula.

     

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