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Lourdes Nassif
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  1. PT e PSDB ou as alas vermelha e azul da direita brasileira.

    PT e PSDB ou as alas vermelha e azul da direita brasileira

     Brasil – Categoria: Batalha de ideias

    Publicado em Sexta, 30 Janeiro 2015 14:22

    Brasil – Diário Liberdade – [Israel Souza] Tratar o PSDB como direita e colocar-se como esquerda tem sido um recurso bastante utilizado pelo PT. Tal estratégia tem-lhe servido como uma espécie de trunfo moral.

    Quando as coisas apertam (como nas últimas eleições), os petistas colocam como obrigação moral das forças políticas comprometidas com “os de baixo” não permitir que a direita (PSDB) volte ao poder. Isso tem dado certo resultado positivo para eles.

    Emblemático a esse respeito foi a atitude de Luciana Genro (Psol) que, no segundo turno disputado entre Dilma e Aécio, disse a seus eleitores que estavam livres para votar, que ela não apoiaria ninguém. Todavia, para evitar confusão, foi enfática: “Aécio, não”. Faria alguma diferença se ela tivesse dito “Dilma, sim”?

    A atitude de Luciana Genro foi a mesma de muitos outros, e contribuiu para a vitória de Dilma.

    Não vamos engrossar o coro daqueles que dizem que não faz mais sentido falar em direita e esquerda. Digo apenas que, se os partidos tomados como parâmetro de uma e outra coisa forem PT e PSDB, então realmente não faz mais sentido falar em direita e esquerda.

    Hoje muitos criticam Dilma, inclusive gente do governo e do PT, de Marta Suplicy a José Dirceu. Criticam-na, como se ela tivesse dado um inusitado e imperdoável giro à direita em seu governo. Entretanto, observando atentamente a “verdade efetiva das coisas” (como diria Maquiavel), Dilma tem sido coerente, isto é, segue aprofundando e ampliando (contra)reformas iniciadas sob os governos Lula, do mesmo modo como este aprofundou e ampliou (contra)reformas começadas sob os governos FHC.

    Um exemplo para ilustrar. Fernando Henrique Cardoso tinha intenção de taxar os inativos. Na oposição, o PT não deixou. Quando no governo, uma das primeiras ações de Lula foi esta: taxar os inativos. Vê-se, por este ângulo, que as (contra)reformas na previdência recentemente efetivadas por Dilma apenas aprofundam e ampliam algo já começado por seus antecessores.

    Tomando estas e outras tantas coisas em conta, não há motivos para gritar contra Dilma e silenciar sobre FHC e Lula. Tomando estas e outras tantas coisas em conta, nada há de substancial que nos autorize tratar PSDB como direita e PT como esquerda, como se um fosse o contrário do outro.

    A propósito, vale lembrar duas frases do ex-presidente Lula. Numa delas, respondendo a críticas vindas de setores comprometidos com as classes subalternas e procurando justificar a orientação (destrista) de seu governo, disse que “o PT nunca foi esquerda”, que ele sempre foi um “partido de centro”. Noutra, afirmou que “nunca os banqueiros haviam ganhado tanto como em seu governo”. Com razão, Paulo Maluf, “companheiro” seu, pôde dizer em tom de galhofa que, perto de Lula, ele era “um comunista”, posto que não apoiaria as multinacionais como o ex-presidente o fez, e sua sucessora continua fazendo.

    A fim de tratar as coisas pelo seu devido nome, importa dizer que o “centro” é a fronteira avançada da direita e a zona onde os desertores da esquerda usam folhas de parreira para esconder sua rendição à direita. A terceira via nunca foi mais que o fruto da confraternização que direitistas e ex-esquerdistas fazem a expensas “dos de baixo”. Não sem razão, na Europa como nos EUA, há quem veja em Lula uma espécie de Tony Blair tropical.

    Os motivos de tal comparação são assaz patentes. Este, como aquele, tem vínculos com as forças trabalhistas. Mas orientou seu governo no sentido de enquadrá-las nos projetos do capital. Retomando uma expressão utilizada em décadas passadas, poderíamos definir os governos petistas (sob Lula e sob Dilma!) como “governos violino”, porquanto serem “levantados pela esquerda, mas tocados pela direita”.

    Como dissemos acima, tratar PT como esquerda e PSDB como direita tem servido como trunfo moral para o PT. Um trunfo de que há muito ele vem se mostrando indigno. Por isso, para construção de um projeto societário verdadeiramente popular, cumpre deixar claro que PT e PSDB não são partidos com projetos societários opostos e mutuamente excludentes. Eles são, na verdade, variação de uma única e mesma coisa. PT e PSDB são, respectivamente, as alas vermelha e azul da direita brasileira.

    Israel Souza é Cientista Social e membro do Núcleo de Pesquisa Estado, Sociedade e Desenvolvimento na Amazônia Ocidental – NUPESDAO. E-mail: [email protected]

    Fonte: http://www.diarioliberdade.org/brasil/batalha-de-ideias/53985-pt-e-psdb-ou-as-alas-vermelha-e-azul-da-direita-brasileira.html

     

  2. Nas barbas do Dr. Moro, a família “enojada” continua aprontando

    Do Tijolaço

     

    30 de janeiro de 2015 | 10:12 Autor: Fernando Brito

     

     

    cheque

    Lembram da história do ladrão “convertido” Paulo Roberto Costa, sobre o “estar enojado” e ter se arrependido em defesa dos valores familiares?

    Pois não é que a família Barrabás, agora santificada e protegida em acordos de  delação premiada, por seu caráter redimido, que lhe dá o direito de acusar qualquer um, continua aprontando, nas barbas do Dr. Sérgio Moro?

    Graças a um erro da funcionária Catia Nunes Cavalcante, da agência carioca do Bradesco, que esbarrou na tecla errada e tascou mais três zeros num cheque administrativo de R$ 500 mil pedido por uma das filhas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Arianna Azevedo Costa Bachmann, ficamos sabendo que a moça continua fazendo altos negócios.

    Porque, afinal, quem está com bens bloqueados e tem dinheiro para pedir de sua conta bancária dois cheques de R$ 500 mil e R$150 mil.

    Como o cheque foi emitido errado e a goela é grande, Arianna reteve o documento e está sendo processada para devolvê-lo ao banco.

    Mas, francamente, você acha que alguém recebe um cheque de 500 mil reais e não percebe na hora que está escrito mil vezes mais?

    Que a funcionária, que preenche num terminal – daqueles, inclusive, que têm teclas de três zeros – dezenas de cheques todo dia tem “comido mosca”, vá lá. Uma fez um funcionário do antigo Banerj errou a digitação de um número e foram parar dois mil reais a mais na conta de minha mãe. Claro, devolvidos imediatamente.

    Mas que essa moça, com os bens bloqueados, movimente na sua conta pessoal uma quantia de R$ 650 mil é o “ó”, não é, Dr. Moro?

    De onde veio essa grana? De salário? Do cofrinho? Do tal baú escondido no quintal da casa?

    Foi fruto de sua atividade de corretagem? Será que ela vendeu o Taj Mahal?

    A família Costa é uma organização criminosa, que foi previamente perdoada pelos nossos doutos procuradores do Ministério Público e o seu patriarca é tratado como o oráculo de onde vem a verdade e a honradez.

    Mas aí, descobre-se que a filha do enojado, em plena virada do ano, numa situação em que deveria estar dependendo até dos parentes para comprar um tender bolinha para o reveillon, saca R$ 650 mil em cheques administrativos de sua conta.

    E como um dos cheques vem errado, com R$ 500 milhões em lugar de R$ 500 mil, ainda retém o documento, quem sabe para ver se tirava mais algum também disso.

    E o Ministério Público, com o Dr. Moro, oferecendo casa, comida e roupa lavada para a família honrada apontar todos os desonestos da Petrobras.

    Viva o Brasil!

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=24450

     

  3. Petrobras, a sangria

    Do Tijolaço

     

    30 de janeiro de 2015 | 16:12 Autor: Fernando Brito

     

    sangria

    A condução da chamada “Operação Lava-Jato” segue um criterioso roteiro.

    Não se trata de dizer que não houve crimes na Petrobras e que este foi grossa roubalheira, fique claro.

    Mas salta aos olhos que tudo está sendo conduzido com o mais escandaloso propósito de sangrar, até o máximo possível, a empresa e o governo.

    Estamos ao sabor do “será que disse; será que não disse” há meses.

    Há gente presa – há quase três meses – e, embora eu não nutra a menor simpatia por dirigentes de empreiteiras, vai se configurando um quadro absolutamente anti-jurídico de manter sob prisão quem não admitir confessar verdades ou falsidades.

    90 dias em cana fazem muita gente chamar urubu de meu louro, não é?

    Ainda mais se ao ladrão se oferece a possibilidade de ser poupado no Credo, como Barrabás, se apontar não o polegar, mas o indicador, na direção “certa”.

    Chegamos ao ponto em que o juiz Sérgio Moro diz que só poderia soltá-los se todos os contratos das empresas com  governos “em todos os três âmbitos federativos” sejam suspensos e se parem todas as obras públicas de vulto no País, independente de haver qualquer suspeita sobre elas, exceto o fato de quem as executa.

    Qualquer um que tenha a mínima noção de Direito sente arrepios ao ver este nível de discricionarismo. Até, para ser justo, o Reinaldo Azevedo.

    O Ministério Público, enquanto isso, dedicou-se arduamente  às suas férias de janeiro, sem dar prosseguimento ao seu dever de denunciar os acusados.

    Vai-se esticando a novela e, agora, com a ajuda luxuosa da própria direção da Petrobras que, na tentativa de mostrar-se “transparente” ao mercado só consegue fazer com que a opinião pública já não confie em uma empresa que, como nenhuma outra, é essencial para o país.

    Há um evidente processo de sangramento político e econômico da Petrobras, e às sangrias só há uma coisa a fazer: estancá-las.

    A direção da empresa – sem nenhum sinal ou denúncia de falta de honradez pessoal de seus integrantes, já o disse antes – está se mostrando incapaz disso.

    Quer fazer “democracia” onde o que se exige é comando.

    Nenhuma empresa do mundo resiste a isso e não é possível, em nome do Brasil, deixar que o tecnicismo amador deixe de enxergar que esta é uma questão política.

    Exemplos vêm às dúzias.

    Exemplo: a  Petrobras “pode” deixar de pagar dividendos aos acionistas, uma das manchetes da semana.

    Ora, o pagamento de dividendos não é obrigatório e pode deixar de ser feito quando a conjuntura o exige. E tome exigência da conjuntura do mercado de petróleo com queda de 60% nos preços em três meses. Mas se não há decisão de suprimi-los, porque anunciar o “pode”? O pode está na lei, ora.

    O outro fato escandaloso que é suprimido pela mídia é o de que toda a operação de furto na empresa se deu – tenham havido conexões políticas ou não –  por funcionários de carreira, não por “estranhos” aos quadros da companhia, o que mostra mais um problema estrutural que conjuntural de governança.

    É preciso entender que a gestão de uma grande empresa é política.

    A teimosia é diferente do estoicismo.

    Sobretudo nos resultados que produz.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=24455

     

    1. A matilha…
      É incrível o poder deletério da mídia na defesa de interesses alienígenas.  O povo brasileiro não tem a menor ideia do que é a Petrobras; da sua grandiosidade, do seu peso relativo em tudo que acontece neste País. A grande mídia a transformou num monstro, num amontoado de “gente sem valor”. As pessoas em geral não podem sequer imaginar o repositório de conhecimento, de competência e de prestação de serviços à Nação que está embutido em tudo que a cia. produz e gera.  A quantidade de empregos, de renda e a importância das ações locais para todas as regiões em que a PB mantém ou constrói negócios.  É lamentável.

      1. A mídia brasileira é cúmplice

        A mídia brasileira é cúmplice dos interesses americanos no pré-sal do país, Anna Dutra, principalmente a empresa do plim plim. Não foi à toa que os EUA instalou a quarta frota no Paraguai. 

        1. Eu bem sei. Rapinagem e
          Eu bem sei. Rapinagem e muitas ações difusas, vindas de várias direções. Ontem mesmo me parece que uma testemunha adoeceu e seria substituída pela Dona Venina, delatora de última hora da PB na LJ… Em tudo e por tudo, é fácil perceber os tentáculos desta besta-fera que ameaça desde sempre a jóia de nossa coroa. É a hidra; a cada cabeça cortada – imobilizada – surgem outras mais. O prognóstico não é bom.

  4. DCM vai atrás de maracutaias da Globo no exterior

    Do Tijolaço

     

    31 de janeiro de 2015 | 00:48 Autor: Miguel do Rosário

     

     

     

    globo-ilhas-virgens-empire-600x448

    (O “endereço” da “Empire” nas Ilhas Virgens: empresa “era só no papel”, diz advogado. Foto: DCM).

    O blog Diario do Centro do Mundo está fazendo o que nenhum outro órgão de mídia, com suas centenas de jornalistas, jamais ousou fazer: investigar as maracutaias da maior corporação de mídia do Brasil.

    A Globo posa de intocável, tentando esconder o seu passado de apoio à ditadura, sonegação e favorecimentos do governo.

    O monopólio intimida outros órgãos, que se jactam de ser oposição ao “poder”, mas se calam covardemente quando enfrentam o verdadeiro poder no Brasil, o poder econômico, político e midiático da família mais rica do país.

    Daí que o sistema de comunicação tradicional no Brasil tornou-se uma espécie de maçonaria chefiada pela Globo. Apenas as denúncias veiculadas pela Vênus ganham destaque nos milhares de tentáculos controlados pelas principais famílias. E os amigos da Globo são protegidos.

    A denúncia veiculada pelo DCM levanta o véu de uma história de golpes, fraudes e sonegações.

    Um dia, quando o Ministério Público se convencer que os donos da Globo não são deuses intocáveis, mas que também devem seguir a lei, então talvez tenhamos dado um passo na direção de uma democracia mais justa.

    *

    EXCLUSIVO: Nas Ilhas Virgens, nosso enviado conta como funcionava a empresa de fachada da Globo

    Postado em 30 jan 2015, por Joaquim de Carvalho no Diario do Centro do Mundo.

    Em uma nova reportagem da série sobre a compra dos direitos da Copa do Mundo de 2002 pela Globo, o jornalista Joaquim de Carvalho foi às Ilhas Virgens contar in loco como funcionava a empresa de fachada. Joaquim esteve no paraíso fiscal e visitou a suposta sede. As demais matérias podem ser encontradas aqui.

    O dia amanhece com galos cantando em pleno centro de Road Town, capital das Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe, onde, em 2001, a Rede Globo comprou uma empresa por cerca de 220 milhões de dólares. O que poderia haver de tão valioso no Caribe para que a Rede Globo fizesse um investimento deste porte?

    O esconderijo para um tesouro é a resposta mais apropriada. Exatamente como no tempo dos piratas, que por sinal fizeram história por aqui, como o lendário Barba Negra. E para piratas no passado, assim como para sonegadores de impostos, corruptos, traficantes de drogas e de armas no presente, o melhor lugar do mundo é onde se pode guardar a riqueza ilícita longe dos olhos das autoridades. Um paraíso. Isso é Ilhas Virgens.

    Quem conhece bem os meandros deste paraíso fiscal é o advogado brasileiro Marcelo Ruiz, que desde 2011 trabalha para um escritório de recuperação de ativos instalado no centro financeiro de Road Town. Seu trabalho é descobrir quem está por trás das empresas abertas no país, que integra a Coroa Britânica, e repassar os dados para os escritórios das nações onde correm processos — Cayman, Suíça ou Brasil, por exemplo.

    Ele, evidentemente, não trabalha sozinho. Além dos advogados de todos os continentes que dividem com ele um andar inteiro no edifício Fleming House, onde está uma das maiores empresas de telefonia móvel do país, a Lime, ele trabalha com a Kroll e outras empresas de investigação formada por ex-agentes da CIA, Scotland Yard e FBI.

    “Essas empresas trabalham para a gente como suporte. Mas quem repatria são os advogados”, diz. Tudo com base na lei. No passado, era quase impossível chegar aos crimiminosos. Mas a justiça no mundo inteiro tem reconhecido o direito da vítima de identificar seus algozes e reparar o dano, inclusive o financeiro – caso de acionista lesado, ex-esposa passada para trás na partilha e nós, o povo, no caso da sonegação ou da corrupção.

    “Havendo um processo judicial, mesmo que em outro país, a justiça reconhece o direito de quebrar o sigilo da empresa sob sua jurisdição”, explica Marcelo.

    Foi assim que escritórios parceiros da banca onde Marcelo trabalha repatriaram o dinheiro da corrupção no caso do juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, e do ex-prefeito Paulo Maluf, de São Paulo.

    Marcelo não entra em detalhes por conta de cláusulas de confidencialidade, mas admite que seu escritório trabalhou no caso em que Ricardo Teixeira foi acusado de receber propina para favorecer emissoras de telvisão na venda dos direitos de transmissão da Copa do Mundo. O suborno foi depositado numa conta de empresa aberta nas Ilhas Virgens Britânicas. Ricardo Teixeira fez acordo com a Justiça na Suíça, sede da Fifa, pagou multa milionária e se safou de uma condenação. Mas teve que se afastar do futebol profissional, e vive num autoexílio na Flórida, Estados Unidos.

    Road Town não é a única coincidência que une a Globo a Ricardo Teixeira. Assim como o ex-presidente da CBF e dirigente da Fifa, a Globo também buscou refúgio naquele paraíso fiscal. Em junho de 1999, através de outra empresa offshore, a Globo abriu a Empire Investment Group Ltd., com capital de aproximadamente 220 milhões de dólares.

    Em 2001, a Globo comprou, através de sua matriz brasileira, a mesma empresa. Informou ao Fisco que buscava expansão no mercado internscional de TV, e omitiu o fato de que a empresa já era dela. Mais tarde, quando investigou a Globo, a Receita Federal descobriu a fraude.

    O auditor fiscal Alberto Zile escreveu: “As operações arroladas dão a clara ideia de que vários atos praticados pela fiscalizada estavam completamente dissociados de uma racional organização empresarial e, consequentemente, de que a aquisição da sociedade empresarial nas Ilhas Virgens Britânicas foi apenas um disfarce de uma aquisição dos direitos de transmissão, por meio de televisão, da competição desportiva de futebol internacional, com intuito de fugir da tributação”.

    Continue a ler no Diario do Centro do Mundo.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=24468

     

  5. Assessor preso por exploração

    Assessor preso por exploração sexual de menor tem nome de Richa tatuado no braço

     

     

    Da Redação

    Foto: Reprodução

    Foto: Reprodução

     

    O assessor da governadoria do Paraná, Marcelo Caramori, preso por suspeita de favorecimento e exploração sexual de menores em Londrina, no norte do estado, fez uma tatuagem no próprio braço com o nome do governador Beto Richa. A imagem aparece no perfil pessoal do próprio assessor, que foi preso na tarde de quinta-feira (29), em Londrina. No Diário Oficial do Estado do Paraná desta sexta-feira (30) já consta a exoneração do servidor, em decisão assinada pelo governador e pelo Chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra.

    De acordo com informações divulgadas pela RPC TV de Londrina, Caramori aparecia no Portal da Transparência, como “assessor da governadoria”, ativo, em cargo comissionado. O Governo do Estado, porém, garante que ele trabalhava como fotógrafo na cidade do norte do estado.

    A tatuagem mostra a frase “100% Beto Richa” e na descrição do Facebook, Caramori define o governador como “o melhor chefe, o melhor amigo, e o ser humano mais incrível” que conheceu. “A pele é minha eu tenho minha maneira e minha convicção e sei o que faço da minha vida”, diz na rede social. A tatuagem foi feita no dia 14 de março de 2014.

    Segundo a promotora da 6ª Vara Criminal de Londrina, Caroline Esteves, responsável pela investigação, ele aliciava adolescentes com idade entre 14 e 18 anos. “Há diversos elementos que comprovam que ele praticou o crime inúmeras vezes. Ele estava sendo investigado há algum tempo e as provas, até agora, são suficientes para comprovar a prática da exploração sexual de adolescentes”, disse a promotora ao portal G1/PR.

    Caramori foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em casa. Lá, os policiais apreenderam vários computadores e CDs para procurar mais indícios dos crimes.

  6. Espero nunca presenciar uma guerra civil.

    A imagem me fez lembrar Apocalipse Now, quando o coronel repte “the horror…the horror…”

    Franco-atirador curdo conta como matou inimigos jihadistas em Kobane

    Por Por Burak AKINCI | AFP – 17 horas atrásCompartilhar47 Imprimir

    (Foto: AFP)(Foto: AFP)
    “Este aqui eu matei com um tiro na cabeça, quando tentava fugir. Com os outros, foi mais fácil. Não corriam rápido”, relata Musa, com orgulho, diante dos corpos de suas vítimas jihadistas da batalha de Kobane.

    Nove corpos de combatentes do grupo Estado Islâmico jazem alinhados, na beira da rua de uma aldeia de Khamlici, alguns quilômetros ao sul do centro da cidade.

    Musa conta à AFP que matou os combatentes nas últimas horas da batalha, quando recuavam diante do avanço dos milicianos curdos das Unidades de Proteção do Povo (YPG).

    Os combatentes curdos reconquistaram a cidade na segunda-feira, após quatro meses de acirrada batalha que deixou, segundo observadores, pelo menos 1.800 mortos, entre eles 1.200 jihadistas.

    “Eu os acertei a 400 metros de distância”, lembra Musa, mostrando com satisfação seu fuzil de precisão, de fabricação russa. “Estavam fugindo em campo aberto para se juntar a seus companheiros. Não conseguiram”, celebra.

    Musa, um curdo de 25 anos, é visto sentado em Kobane. (Foto: AFP)Musa, um curdo de 25 anos, é visto sentado em Kobane. (Foto: AFP)

    Com um gorro vermelho na cabeça, este combatente curdo de origem iraniana, de 25 anos, conta em detalhes o que aconteceu durante a batalha.

    Falando turco fluentemente, ele diz que aprendeu o idioma quando contrabandeava entre Turquia e Irã. Musa lembrou que o telefone celular de um de seus inimigos, um jihadista turco, começou a tocar horas depois de sua morte. Era a família do morto, buscando notícias dele, desesperadamente.

    “Nós dissemos a eles que o filho estava aqui, mas que estava morto”, afirmou Musa. “Pediram que conservássemos o corpo para poderem, pelo menos, enterrá-lo na Turquia. Por isso, ainda estão aqui”, acrescenta.

    Leia também:
    Kobane levará tempo para se recuperar, após fuga dos jihadistas
    Estado Islâmico sofre importantes derrotas na Síria e no Iraque

    Segundo ele, os corpos dos jihadistas costumam ser incinerados rapidamente para evitar a propagação de doenças.

    Radicado há três anos em Rojava, uma região de maioria curda na Síria, Musa correu para a frente de Kobane, quando começou a ofensiva jihadista.

    “Não era uma guerra normal”, afirma. “Em uma guerra, há uma moral, uma cultura e até regras, mas o Daesh (acrônimo do EI em árabe) não respeita nenhuma dessas regras”, completa.

    Depois dessa conversa, é hora de voltar para o centro de Kobane, onde é mais seguro. Ainda há jihadistas em regiões do subúrbio.Na entrada sul da cidade, combatentes do YPG fazem guarda e tentam se aquecer ao redor de uma fogueira.

    Sorridente, sua chefe cumprimenta os jornalistas. Musa lhe pede que conte “sua” batalha de Kobane, mas ela se nega. “Tenho trabalho”, justifica. Em volta, as ruas estão cheias de escombros, ou veículos perfurados de balas. Ao longe, ouvem-se alguns tiros esporádicos.

    Outro combatente se aproxima. Ele relata como os combates foram difíceis e fala da motivação dos inimigos. “Nós os matávamos, mas eles voltavam sistematicamente, cada vez mais numerosos”, lembra Dijwan Gever, de 20 anos, que acredita na vitória definitiva. “Em breve, teremos libertado todos os povoados ao redor”, prevê.

     

  7. Sem regulamentação do Marco Civil, operadoras podem aproveitar b

    Sem regulamentação do Marco Civil, operadoras podem aproveitar brechas

    por Eduardo Maretti, da RBA

    http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2015/01/sem-regulamentacao-do-marco-civil-operadoras-podem-aproveitar-brechas-2228.html

    Para sociólogo Sérgio Amadeu, apesar de nova legislação fechar o cerco contra possibilidades de quebra da neutralidade, empresas ainda querem transformar web ‘em uma rede de TV a cabo’.

     

    Para Amadeu, debate público na regulamentação do Marco Civil será vacina contra pressões das grandes corporações

     

    São Paulo – O Ministério da Justiça abriu na quarta-feira (28) um importante debate público, para que a sociedade civil discuta e influencie na elaboração do decreto da Presidência da República que vai regulamentar o Marco Civil da Internet.

    Sancionada em abril do ano passado, a Lei 12.965/2014 foi elogiada por especialistas como exemplo a ser seguido, em termos de cidadania, a ponto de Tim Berners-Lee, o cientista britânico considerado inventor ou um dos inventores da internet, ter declarado que a legislação brasileira “ajudará a iluminar uma nova era na qual os direitos dos cidadãos serão protegidos por leis digitais”.

    Para o sociólogo Sérgio Amadeu, embora a lei brasileira tenha garantido direitos indiscutíveis, a regulamentação, e mais ainda, a participação da sociedade civil no debate, é importante para consolidar, principalmente, o chamado princípio da neutralidade, a garantia de que os conteúdos da internet sejam acessados por todas as pessoas em igualdade de condições. Sem ela, as empresas fornecedoras do serviço poderiam impor restrições de preços por pacotes, como ocorre hoje com as TVs a cabo.

    Sérgio Amadeu concedeu a seguinte entrevista à RBA, sobre a regulamentação do Marco Civil e neutralidade da rede.

    Apesar do Marco Civil, como as empresas operadoras podem usar brechas e ameaçar a neutralidade da rede?

    Toda vez que interferem no fluxo de informação da rede, impedindo que a pessoa acesse uma aplicação, um serviço da internet, por não estar num determinado plano; ou toda vez que não permitem o acesso à internet universal ou permitem apenas parcialmente. Toda vez que bloqueiam o fluxo de informação, deixa-se de ser neutro em relação a esse fluxo. As operadoras querem fazer planos não só de diferentes velocidades, mas querem ter o poder de vender serviços específicos quebrando o acesso universal à internet. Por isso, talvez a imagem mais interessante seja: eles querem transformar a internet numa grande rede de TV a cabo.

    Isso ainda acontece, atualmente?

    Isso está difícil (com o Marco Civil), mas o que acontece atualmente é o seguinte: para poder combater o princípio da neutralidade, as operadoras passaram a fazer acordo com empresas, como por exemplo o Facebook, e aí dão acesso gratuito só ao Facebook. De certa maneira, isso é uma interferência, dando uma prioridade de tráfego ao Facebook dentro da sua rede. Há uma discussão de que isso seria uma quebra da neutralidade.

    O problema é que grandes corporações como Google, Facebook, Apple, MSN podem fazer acordos e ter todos os privilégios de tráfego da rede, sendo que nós, os sites que não têm tanto poder econômico, blogueiros ou sites de comércio eletrônico, vão ficar espremidos nas redes dessas operadoras por não terem feito acordos de privilégio de tráfego. Ou seja, vamos estar numa via esburacada, enquanto outros vão estar numa via expressa.

    Impedir a quebra de neutralidade evita acordos comerciais que privilegiem o acesso maior de uns e não de outros.

    Mesmo a lei sendo praticamente autoaplicável, a regulamentação é essencial?

    Tem de fazer a regulamentação, porque, por exemplo, tem um ponto no Marco Civil em que só será aceita a quebra de neutralidade para manter a qualidade técnica da rede. Em nome da qualidade técnica, as operadoras podem dizer que têm muita gente que entra no horário das 5 horas da tarde, por exemplo, e precisa interferir em algumas aplicações nesse horário para permitir que a rede funcione bem.

    Mas aí tem um erro, porque o empresário está ofertando banda larga numa região onde ele já sabe que tem de ofertar esse serviço com acesso universal e de qualidade dos consumidores. Não podemos beneficiar o empresário que não quer investir em infraestrutura e jogar todo mundo numa via estreita, congestionar o tráfego, a rede. A gente até aceita um grau de variação, na velocidade, uma vez que, se as pessoas entram muito num determinado horário, a gente pode entender que tenha uma queda de velocidade. Até sei disso, mas isso não é argumento para que das sete da noite ninguém possa usar Torrent, os vídeos… Ou então o contrário, que se detonem as aplicações só para privilegiar o uso do vídeo.

    A falta de regulamentação da lei até agora está prejudicando muito ou pouco?

    A lei está clara: não pode ter quebra de neutralidade. Se alguém quebra e se qualquer cidadão denunciar à Anatel e ao Ministério Público, a autoridade vai poder constatar se houve quebra ou não da neutralidade. Se teve, e a operadora alega motivos técnicos, aí sim, faria falta o regulamento, para esclarecer isso. Mas, se ela fez um modelo de negócio, por exemplo, isso já é ilegal hoje. A lei já diz que não pode ter quebra de neutralidade por modelos de negócio.

    O debate público então é importante…

    Sabe por que é importante? Por que, do contrário, você poderia fazer um regulamento só por gestores técnicos do governo e que seria mais suscetível à pressão de grandes corporações. Então, no regulamento, no detalhamento do marco civil, poderiam ser pressionados a fazer verdadeiros recuos. O regulamento poderia prejudicar o espírito da lei aprovada. Temos um tempo a partir de agora para oferecer sugestões e é importante a participação de todo mundo.

    A regulamentação precisa ser feita porque do contrário, se lançar um regulamento que deixa dúbia a possibilidade de quebrar a neutralidade por motivo técnico, algumas dessas corporações farão a quebra, porque pode compensar economicamente. Ao invés de ampliar a infraestrutura, vão quebrando a neutralidade enquanto a pressão dos consumidores não é grande.

    Vão quebrando tecnicamente.

    Tecnicamente. Por isso temos que garantir que a lei seja regulamentada, detalhada, dizendo “somente nesses casos” posso ter a quebra da neutralidade.

    Em que casos é admissível a quebra?

    O país tem de apostar numa grande infraestrutura para a sociedade da informação. Então, não vejo nenhum motivo que justifique a quebra da neutralidade. O motivo que vejo é que foi feita uma privatização no Brasil, não foram feitas cobranças adequadas a essas operadoras. A banda larga, por exemplo, não é um serviço prestado em regime público, portanto não tem meta de universalização e não é considerado serviço essencial. Isso temos de garantir. Se a infraestrutura for adequada, a quebra de neutralidade não se justifica.

    Se o prestador dos serviços de telecom tem uma infraestrutura adequada, atendendo ao crescimento constante de tráfego de dados que vivemos no mundo atual, ele não tem necessidade de quebrar a neutralidade.

    Mas as operadoras, essas grandes corporações, querem adiar os planos de investimentos e criam outros modelos de negócios para aumentar a lucratividade. E quem é prejudicado é o cidadão que perde a universalidade da rede e a qualidade. É engraçado: se você criar um site que tem muito acesso, você foi bem sucedido, certo? Só que a operadora diz que você está concentrando tráfego, e portanto deveria pagar mais (risos). Mas espera aí, todos nós já estamos pagando. O cidadão paga pela conexão em casa, você paga para ser acessado, no local onde se hospeda o seu servidor, então está todo mundo pagando. Por que a operadora quer que você pague a mais? Ela quer discutir para onde vai o tráfego de dados, a opção das pessoas. Isso é inadmissível.

  8. Um Van Gogh nunca visto, entre mulheres e álcool

    Piblico.pt

    http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/um-van-gogh-nunca-visto-entre-mulheres-e-alcool-1684616

    JOANA AMARAL CARDOSO 

    Retrato agora descoberto do pintor holandês, da autoria de Émile Bernard, vai ser mostrado na Alemanha depois de 45 anos num arquivo.

     

    Embora Vincent van Gogh tenha pintado mais de 30 auto-retratos, são raras as representações do rosto do pintor holandês feitas por outros artistas e não são conhecidas quaisquer fotografias do autor de Os Girassóis. Mas, a 31 de Março, será exposto em Bremen, na Alemanha, pela primeira vez um esboço até agora desconhecido, da autoria do seu amigo Émile Bernard, que mostra Van Gogh entre mulheres e bebida.

    O desenho, descrito pelo jornal especializado Art Newspaper como sendo do tamanho de um postal e desenhado a caneta e tinta, foi descoberto entre centenas de outros esboços do artista e escritor francês que estavam acondicionados num livro de registos contabilísticos. E que se encontravam nos arquivos do Kunsthalle Bremen há mais de 45 anos.

    Será mostrado ao público no Kunsthalle Bremen, no âmbito da exposição Émile Bernard: On the Pulse of Modernity – que esteve em Paris, no Musée de l’Orangerie, até ao passado dia 5 de Janeiro, mas que não continha o álbum com 858 desenhos, entre os quais a página que mostra Van Gogh, duas mulheres e duas garrafas em primeiro plano.

    Embora a exposição em Bremen se inaugure já no próximo dia 7, só a 31 de Março será mostrada a página com o raro desenho, que será visível até 31 de Maio.

    Dorothee Hansen, curadora no Kunsthalle Bremen e autora da identificação deste retrato, considera, segundo o Art Newspaper, que terá sido produzido no Inverno de 1886/7, alguns meses depois de os dois artistas se terem conhecido. “Há tão poucos retratos de Van Gogh deste período”, disse, citada pelo diário britânico The Independent, acrescentando que a colecção do museu recebe assim uma nova peça “maravilhosa”. Tudo indica, refere a perita, que tenha sido feito com alguma leveza, mostrando o artista entre “as ‘tentações’ de duas senhoras e duas garrafas”.

    Até agora desconhecido, o trabalho encontrava-se num grande livro que foi vendido em 1970 pelo genro de Bernard, Clément Altarriba, ao museu alemão e que ali ficou até ser agora investigado. O tempo passado até identificar o teor do livro deveu-se ao facto de, como descreve Hansen, este ser “um caos” que coligia trabalhos de Bernard produzidos desde os seus 13 anos até aos que fez já quando era sexagenário. “Não havia cronologia, e havia diferentes técnicas e estilos”, acrescenta a curadora. 

    Émile Bernard (1868-1941) conheceu Van Gogh (1853-1890) quando o pintor holandês, por falta de dinheiro, se mudou de Antuérpia (Bélgica) para Paris, onde vivia o seu irmão Theo. Foi ali, em 1886, que conheceu Henri de Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Bernard – os dois últimos tornar-se-iam fortes influências na abordagem de Van Gogh à cor. Dois anos em Paris, epicentro das vanguardas artísticas e literárias, tocaram o seu trabalho com cores e texturas que viriam e revelar-se nas obras mais conhecidas do pintor, produzidas depois de sair da capital para a Provença, para o sol de Arles e Saint-Rémy.

    Terá sido no âmbito dessa amizade, que os levava a pintar juntos e que fez com que o holandês desse um dos seus auto-retratos a Bernard, que foi produzido o desenho agora descoberto e confirmado como sendo uma imagem de Vincent Van Gogh, provavelmente numa noite de boémia na capital francesa.

    Além deste achado no álbum de Bernard, este continha mais retratos de artistas da época: um do neo-impressionista Paul Signac e algumas caricaturas de Toulouse-Lautrec a trabalhar, todos identificados por notas no próprio livro e que, por isso mesmo, tinham já sido detectados e removidos do álbum antes de este ser entregue ao museu alemão. De acordo com o Art Newspaper, encontram-se na posse de coleccionadores privados. 

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