Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Redação

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  1. Mídia “abafa” escuta e, na falta de um ministro da Justiça, vale

    Tijolaço

    Mídia “abafa” escuta e, na falta de um ministro da Justiça, vale o “Mário”…

     

    3 de julho de 2015 | 09:48 Autor: Fernando Brito  

    mario

    Como era de se esperar, os jornais de hoje “abafam” a denúncia gravíssima de que a Polícia Federal não apenas colocou uma escuta telefônica clandestina na cela do “superdelator” Alberto Youssef, como armou uma sindicância fajuta para negar a ilegalidade absurda perante a Justiça.

    Isso, como dizem os editores à moda Sérgio Moro, não vem ao caso, embora juridicamente possa até servir de base para a anulação de toda ou boa parte da investigação, isso se ainda houver alguma regra jurídica valendo neste país e os tribunais não tenham se tornado apenas “disputas de torcida”, como parece indicar a matéria do “3 a 3 “no TSE sobre as contas eleitorais de Dilma, aprovadas mas que, como diria Eduardo Cunha, “podem ser votadas de novo”

    A manchete vem de uma história vaga, mais do que imprecisa, de um depoimento que dormia preguiçosamente nos autos há um mês (isso depois de um ano de interrogatórios quase diários) que contém a acusação de Youssef de que um belo dia, alguém o procurou  e pediu para entregar R$ 20 milhões para a campanha de Dilma. Publico ao final a transcrição literal da Folha, mas me permito “traduzir” para algo igual e mais simples:

    – Quem? Ah, foi uma pessoa de nome Felipe…

    – Mas que Felipe?

    – Não sei, ele me procurou uma vez dizendo isso, eu não sei quem é, sei que o conheci junto com o Charles…

    – Mas que Charles?

    – Ah, um que é dono de restaurante…O Felipe é filho do dono de uma empreiteira, não lembro qual…

    Bom, ainda bem que não foi o Mário, para eu não lembrar das brincadeiras que se fazia com o nome, nos tempos de adolescente…

    Porque um  depoimento destes, afinal, não serve para nada senão para piada.

    Uma pessoa que se mal conhece chega e pede para fazer uma operação de 20 milhões de reais, assim, na base do “me dá que eu vou dar para a Dilma”? Para alguém que se diz íntimo e “doador” do tesoureiro oficial do PT, como Youssef diz ser de João Vaccari?

    Poxa, eu devia ter conhecido o Youssef e pedido 20 milhões a ele, em lugar de ficar perdendo meu tempo em analisar algo desta natureza virar manchete nos jornais…

    Será ninguém leva em conta que o depoimento de junho destinava-se a tentar materializar um “acho que eles sabiam” sobre Lula e Dilma que quase virou de cabeça para baixo as eleições? Como ele sabia? Ah, por causa do Felipe e do Charles…

    Em lugar desta baboseira para inteligências microscópicas acreditarem com este nível zero de materialidade, o que deveria ser manchete eram as afirmações, com nome, sobrenome, datas e circunstâncias, por um agente e um delegado da PF de que autoridades públicas da Polícia Federal violaram a lei e puseram em risco (repito, se não tivermos abandonado definitivamente o terreno da lei) toda a investigação.

    Mais, que isso foi feito pelos chefes da Polícia Federal do Paraná, pelos responsáveis pela investigação que abalou a República e paralisou o país!

    Pois isso não foi para as manchetes por duas razões.

    A primeira, evidente, é que a mídia é parte deste processo de encobrimento e direcionamento político da Lava Jato e que, para ela, “isso não vem ao caso, arquive-se”.

    A segunda é que o Ministério da Justiça e a direção da Polícia Federal não exercem seu dever de, feita de forma concreta e objetiva não por um “Felipe” ou um “Charles” quaisquer – podem crer, Felipe e Charles estão sendo providenciados, neste momento –  mas por um agente e um delegado graduado da própria instituição.

    Um ministro da Justiça republicano – não chamem a covardia e a sabujice de republicanos, por favor – deveria ter determinado que o Diretor da Polícia Federal afastasse os delegados acusados até a apuração da denúncia, que está apoiada no fato concreto e incontestado de que se achou a escuta, de fato, na cela do bandido.

    Mas não… tudo fica assim e a equipe acusada da violação da lei é a mesma que investiga, o complicadíssimo caso, onde há um agente que diz que colocou o grampo, um delegado que confirma e a aparelhagem que foi achada!

    E vamos acabar “descobrindo” que quem mandou violar a lei  foi o Felipe, ou o Charles, ou o Mário…

     – Que Mário?

     

    PS – Transcrição literal,feita pela Folha: “”Olha, uma pessoa de nome Felipe me procurou para trazer um dinheiro de fora e depois não me procurou mais. Aí aconteceu a questão da prisão, e eu nunca mais o vi”. (…) O doleiro afirmou que Felipe não pertencia ao seu círculo de relações ou amizades, e que o conheceu por meio de um amigo chamado Charles, que tinha uma rede de restaurantes em São Paulo.Youssef disse não se lembrar do sobrenome de Felipe. “Se não me engano, o pai dele tinha uma empreiteira. Não consigo me lembrar [do nome da empreiteira]”

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=28047

     

    1. Polícia Federal

      Não, o ministro da justiça não deveria chamar o diretor da Polícia Federal e pedir o afastamento dos delegados implicados nas falcatruas paranaenses.  Deveria demitir o diretor da Polícia Federal e indicar para o cargo alguém comprometido  com a lisura dos procedimentos investigatórios.

  2. Pessoa delata PSDB, que quer usá-lo para o golpe

    Brasil 247

    Pessoa delata PSDB, que quer usá-lo para o golpe

     

    :

    A estratégia delineada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) para derrubar à força a presidente Dilma Rousseff agora tem um complicador; os depoimentos de Ricardo Pessoa, dono da UTC/Constran, em sua delação premiada são bem mais amplos do que se imaginava; Pessoa implicou nada menos que 15 partidos ao falar de suas doações com recursos ilícitos, incluindo o PSDB, presidido por Aécio, e o DEM, de artífices do golpe, como os senadores Ronaldo Caiado (DEM/GO), denunciado por caixa dois pelo ex-companheiro Demóstenes Torres, e Agripino Maia (DEM/RN), investigado no Supremo Tribunal Federal pelo recebimento de propinas; para o PSDB, no entanto, apenas os trechos da delação que citam a campanha da presidente Dilma Rousseff merecem fé pública?; será que cola?

    4 de Julho de 2015 às 00:38

     

     

    247 – Ventríloquo de Aécio Neves (PSDB-MG), o senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) marcou a data para o início da derrubada da presidente Dilma Rousseff: 14 de julho, quando Ricardo Pessoa, dono da UTC/Constran irá depor no Tribunal Superior Eleitoral sobre suas doações à campanha presidencial de 2014.

    “Acreditamos firmemente que, já no próximo semestre, haverá o julgamento que poderá cassar o diploma da presidente Dilma Rousseff e o do vice-presidente Michel Temer. Assume, pelo comando constitucional, por três meses, o presidente da Câmara”, disse Cunha Lima, apostando que a investigação no TSE será a base para o impeachment (leia mais aqui).

    No entanto, o projeto golpista tem um novo obstáculo. Nesta sexta-feira, o Jornal Nacional noticiou que a delação de Ricardo Pessoa é bem mais ampla do que se supunha. O dono da UTC/Constran implicou nada menos que 15 partidos ao falar de suas doações com recursos ilícitos, incluindo o PSDB, presidido por Aécio, e o DEM, de artífices do golpe, como os senadores Ronaldo Caiado (DEM/GO), denunciado por caixa dois pelo ex-companheiro Demóstenes Torres, e Agripino Maia (DEM/RN), investigado no Supremo Tribunal Federal pelo recebimento de propinas de R$ 1,1 milhão.

    Embora tenha noticiado o caso, e citado PSDB e DEM, a imprensa familiar tem dado mais ênfase às falas de Pessoa que envolvem a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula (confira, por exemplo, a reportagem do Estado de S. Paulo).

    No entanto, será muito difícil convencer juízes e ministros de tribunais superiores que a delação premiada de Ricardo Pessoa só merece fé pública quando atinge a presidente Dilma Rousseff e o PT, como desejam Aécio e seus parceiros no golpe.

    Os depoimentos do empresário escancaram uma dura realidade: o financiamento empresarial de campanhas atinge todos os partidos e é um mal que deveria ser combatido por toda a sociedade. O discurso hipócrita e golpista de Cunha Lima, que já foi cassado por compra de votos, encontrou um duro obstáculo pela frente.

    http://www.brasil247.com/pt/247/poder/187571/Pessoa-delata-PSDB-que-quer-us%C3%A1-lo-para-o-golpe.htm

     

    1. Webster

      Webster, vou me repetir: importantíssimo para este Clipping que você nos traga assiduamente e com renovada persistência o que corre pela rede. Pessoalmente, agradeço no que me toca. Obrigada e um abraço!

  3. Morais: ‘somos ou não racistas, Ali Kamel?’

    Brasil 247

    Morais: ‘somos ou não racistas, Ali Kamel?’

     

     

    :

    Escritor faz a pergunta ao diretor-geral de jornalismo da TV Globo, autor do livro “Não somos racistas”, diante das agressões preconceituosas feitas à jornalista Maria Júlia Coutinho, que trabalha na mesma emissora; ‘Maju’, como é conhecida, foi alvo de xingamentos como “macaca” em um post do Jornal Nacional no Facebook; solidariedade à ‘garota do tempo’ do JN levou a hashtag #SomosTodosMajuCoutinho a liderar os assuntos do Twitter mundial nesta sexta-feira; “Isso é o que despertam os que movem ódios! Basta de racismo!”, publicou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), ex-ministra dos Direitos Humanos

    3 de Julho de 2015 às 18:51

     

     

    247 – A enxurrada de ofensas racistas feitas entre esta quinta e sexta-feira contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, da TV Globo, contraria a tese do diretor-geral de jornalismo da mesma emissora, Ali Kamel, que escreveu o livro “Não somos racistas”.

    “Macaca”, “preta imunda”, “rolo de fumo”, “vai fazer essas previsões na senzala” e “o tempo está preto hoje” foram apenas alguns dos comentários absurdos e maldosos que puderam ser registrados no Facebook, muitos já apagados. O alvo de todos eles era a ‘garota do tempo’ do JN.

    O escritor e jornalista Fernando Morais questionou Kamel, pela rede social, depois da polêmica. “O autor do livro abaixo é o jornalista ali kamel, diretor-geral de jornalismo da tv globo, onde trabalha a também jornalista maria julia, que vem sendo vítima de agressões racistas… na página do jornal nacional na internet. afinal, somos ou não somos racistas, ali kamel?”.

    Lançado em 2006, no auge da discussão sobre cotas raciais em universidades públicas brasileiras, o livro defende a tese de que não somos racistas, mas que se colocássemos em prática o sistema de cotas, poderíamos nos tornar. O texto foi bastante criticado principalmente por não usar informações de pesquisas e análises, mas apenas uma visão pessoal do jornalista e sociólogo.

    A relação do episódio com o livro não veio só de Morais. Vários internautas lembraram da publicação ao escrever mensagens em solidariedade à jornalista. “Cadê o chefão global da Maju, Ali Kamel, pra relançar o livro ‘Não Somos Racistas’?”, perguntou @dukechargista. “Aliás… o @realwbonner bem que podia entrevistar o Ali Kamel, seu chefe, e perguntar ao vivo: somos ou não um país, racista?!”, postou @edugoldenberg.

    “Será q o Ali Kamel vai aderir à campanha #SomosTodosMajuCoutinho? Alguém avisa a ele para tirar o livro ‘Não somos racistas’ de circulação”, provocou @Esquerdosa. A conta do PT na Câmara no Twitter publicou: “Diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, escreveu livro ‘Não somos racistas’. Ataque à jornalista do JN o desmente”.

    O movimento de apoio a ‘Maju’, como é conhecida, foi intenso. Primeiro do próprio Jornal Nacional, que divulgou um vídeo com uma mensagem de William Bonner, Renata Vasconcelos e a equipe do programa, também de outros jornalistas, como da revista Época, e incontáveis internautas que não se cansam de chamá-la de “talentosa” e “linda”, em retribuição aos xingamentos.

    “Isso é o que despertam os que movem ódios! Basta de racismo! E racismo é crime! ela nos orgulha pq é competente, profissional, mulher e é negra! Basta de racismo!”, escreveu a deputada Maria do Rosário (PT-RS), ex-ministra dos Direitos Humanos.

    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/187558/Morais-%E2%80%98somos-ou-n%C3%A3o-racistas-Ali-Kamel%E2%80%99.htm

  4. Navio-plataforma Cidade de Itaguaí chega ao campo de Lula
    Petrobras – Fatos e Dados.–03.Jul.2015—-Postado em: [Atividades, Institucional]

     

    itaguai.jpgO navio-plataforma FPSO Cidade de Itaguaí já está ancorado na Área de Iracema Norte do campo de Lula, no polo pré-sal da Bacia de Santos, litoral do estado do Rio de Janeiro. A unidade tem capacidade de produção de 150 mil barris de óleo por dia e compressão de 8 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A produção de petróleo no campo tem previsão de ser iniciada ainda no terceiro trimestre deste ano.

    Ancorado a 240 km do litoral do Rio de Janeiro, em profundidade d´água aproximada de 2.240 metros, o FPSO Cidade de Itaguaí será conectado a oito poços produtores e nove poços injetores. O gás natural será exportado para terra via gasoduto submarino. Adicionalmente, a unidade tem capacidade de armazenamento de 1,6 milhão de barris de petróleo e capacidade de injeção de 264 mil barris de água por dia.

    Com conteúdo local de 65%, o Cidade de Itaguaí teve 12 módulos construídos no Brasil, sendo 10 no canteiro da Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), em Itaguaí (RJ) e dois no canteiro da Schahin, em São Sebastião (SP). A integração dos módulos foi realizada no estaleiro BrasFELS, em Angra dos Reis.
    O navio-plataforma foi contratado junto ao consórcio Schahin/Modec, responsável pela conversão do casco, construção e integração dos módulos e pela operação da unidade.

    A área de Iracema Norte do campo de Lula está localizada no bloco exploratório BM-S-11, no polo pré-sal da Bacia de Santos. O BM-S-11 é desenvolvido em parceria, na qual somos líder e a operada do consórcio com participação de 65%. As outras parceiras são a BG E&P Brasil Ltda com 25% e Petrogal Brasil SA com 10% de participação.

    Dados do FPSO Cidade de Itaguaí:

    · Processamento de petróleo: 150 mil barris/dia;
    · Tratamento e compressão de gás: 8 milhões m³/dia;
    · Tratamento de água de injeção: 264 mil barris/dia;
    · Capacidade de armazenamento: 1,6 milhão de barris de óleo;
    · Profundidade de água: 2.240 metros;
    · Comprimento Total: 332 metros;
    · Boca: 58 metros;
    · Pontal (altura): 31 metros;
    · Peso: 82 mil toneladas.

    Postado em: [Atividades, Institucional]

    URL:

    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/navio-plataforma-cidade-de-itaguai-chega-ao-campo-de-lula.htm

     

     

  5. Obama não fez nenhum favor ao Brasil

    Santayana: Obama não fez favor a Dilma ou ao Brasil

    3 de julho de 2015 | 20:41 Autor: Fernando Brito no Tijolaço

    coronelhorizontal

    Depois de passar um “sabão” na sabujice da repórter da Globo em artigo bem didático, destes que é pra dar para  pessoas raivosas marcarem verdadeiro ou falso, como nas provas colegiais, Mauro Santayana, em seu blog, lista as razões pelas quais Barack Obama tomou a palavra para corrigir a moça e sua grosseria:

    “Ele o fez  porque se relacionava, a pergunta, a uma nação que é a quinta maior do mundo em tamanho e população, com um território maior do que a extensão continental dos EUA sem o Alaska.

    Com um PIB que cresceu, segundo o Banco Mundial, de 508 bilhões de dólares em 2002  para 2,346 trilhões de dólares em 2014 .

    Cujos nacionais dirigem organizações como a FAO ou a Organização Mundial do Comércio.

    Que comanda as tropas da ONU no Haiti e no Líbano.

    Que tem a mais avançada tecnologia de exploração de petróleo em alto-mar, é o segundo maior vendedor de alimentos do planeta, depois dos Estados Unidos, e o terceiro maior exportador de aviões.

    Que pertence ao G-20 e ao BRICS – a única aliança capaz de fazer frente à  aliança “ocidental” e anglo-saxônica estabelecida nos últimos 200 anos, que é encabeçada, justamente, pelos Estados Unidos.

    Que organiza a integração continental ao sul do Rio Grande, como principal nação da Celac, da Unasul, do Conselho de Defesa da América do Sul.

    Que é a sétima maior economia do mundo, o oitavo país em reservas internacionais, a pouco menos de quinze bilhões de dólares da sexta posição e, segundo informações oficiais do tesouro norte-americano, o terceiro maior credor individual externo dos EUA.

    E, finalmente, porque se ficasse calado, diante da enorme  obviedade da resposta, teria sido ele, Obama, a passar  ridículo – como um anfitrião que permite, entre horrorizado e constrangido, que ocorra uma monstruosa “gaffe” em sua sala – e não a autora da pergunta.  

    É, Santayana, mas nem “desenhando” assim funciona, porque tem gente que se compraz em reduzir o tamanho do Brasil, naquele “complexo de vira-latas” que o “cientista social” Nélson Rodrigues descreveu como “a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo”.

    Ou, como sugeria a publicidade dos anos 40 que ilustra o post, anda louco por um gole de “Coronel”.

     

  6. Tudo como o Diabo gosta

    Publicado em 03/07/2015

    Fonte: Conversa Afiada

    Mino e a mídia
    técnica da Dilma

    As agruras do jornalismo honesto e a honestidade da SECOM trabalhista

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    Quem é chapa branca?

     

    Como se sabe, a “midia técnica” do Governo Fernando Henrique foi exemplar.

    A Globo detinha 80% da verba publicitária do Governo destinada à televisão !

    Técnica !

    O Andrea Matarazzo que o diga, Ministro da SECOM.

    A Carta Capital nao recebia um tusta.

    Técnica.

    O Andrea Matarazzo que o diga.

    Os governos trabalhistas foram eleitos – contra e a despeito da Globo.

    Contra e a despeito do Matarazzo.

    E com o apoio da Carta Capital

    Mudou alguma coisa em relação à Globo ou à Carta Capital ?

    O amigo navegante deveria ler o Mino:

     

     

  7. MORO SE MOSTRA CONTRARIADO AO OBEDECER SUPREMO E DAR ACESSO A VÍ

    Jorge André Irion Jobim

     

    Sexta-feira, 3 de julho de 2015

     
    SÚMULA VINCULANTE. MORO SE MOSTRA CONTRARIADO AO OBEDECER SUPREMO E DAR ACESSO A VÍDEOS DE DELAÇÕES. Por Pedro Canário

     


     
    Em despacho, o juiz federal Sergio Fernando Moro reclamou da decisão do Supremo Tribunal Federal que o obrigou a conceder à defesa dos executivos da OAS investigados na operação “lava jato” acesso às gravações de áudio e vídeo de delações premiadas. Moro — responsável pelos processos decorrentes da operação em primeira instância — havia enviado aos advogados a transcrição dos depoimentos e negou acesso aos vídeos por não ver “necessidade de a defesa ter acesso à gravação dos depoimentos”. Para a 2ª Turma do STF, postura violou Súmula Vinculante 14 do Supremo.

    No despacho, assinado no dia 26 de junho, Moro dispara: “Muito embora as defesas já tenham tido acesso anterior aos mesmos depoimentos reduzidos a escrito e tenham tido a oportunidade de ouvir as mesmas pessoas em juízo, sob contraditório, com o que não há qualquer conteúdo novo, resolvo conceder às defesas o prazo adicional de três dias para, querendo, complementarem suas alegações finais”.

    A decisão da 2ª Turma foi tomada em agravo regimental. A defesa dos executivos da OAS, feita pelos advogados Edward Rocha de Carvalho e Roberto Telhada, havia entrado com uma Reclamação no Supremo pedindo o acesso aos vídeos. O pedido fora negado pelo relator, ministro Teori Zavascki, por entender que ele estava prejudicado, devido ao acesso às gravações.

    No agravo, a 2ª Turma reconsiderou a decisão. O entendimento é do próprio ministro Teori. Para ele, ao negar o envio das gravações aos advogados, Moro violou a Súmula Vinculante 14, que garante à defesa o acesso “aos elementos de prova já documentos em procedimento investigatório”.

    Moro avaliava que o acesso às transcrições era “suficiente para o exercício da ampla defesa”. Já o Supremo avaliou que não havia motivo para sonegar o acesso às gravações. A Lei das Organizações Criminosas, a que define a delação premiada, de fato fala em sigilo dos colaboradores. Mas como forma de proteger a imagem deles e o andamento das investigações.

    Só que a mesma lei, ensina o ministro Teori, diz que o sigilo termina quando a denúncia é oferecida. E no caso dos executivos da OAS, o caso já está na fase das alegações finais da defesa antes da sentença de mérito.

    Leia o despacho de Sergio Moro concedendo mais três dias de prazo para a defesa da OAS apresentar as alegações finais:

    DESPACHO/DECISÃO

    Junte-se cópia da decisão do eminente Ministro Teori Zavascki no Agravo regimental na reclamação 19229/2015 interposto em relação a presente ação penal, de nº 5083376-05.2014.4.04.7000, na qual, revendo posicionamento anterior, deferiu o acesso aos registros de áudio e vídeo dos depoimentos prestados pelo colaboradores Augusto Ribeiro e Júlio Gerin no acordo de colaboração premiada.

    Tais registros já estão depositados em Secretaria. Em vista do decidido fica franqueado o acesso a eles pelas Defesas mediante extração de cópia, sendo inviável tecnicamente a juntada ao processo eletrônico.

    Muito embora as Defesa já tenham tido acesso anterior aos mesmos depoimentos reduzidos a escrito e tenham tido a oportunidade de ouvir as mesmas pessoas em Juízo, sob contraditório, com o que não há qualquer conteúdo novo, resolvo conceder às Defesas o prazo adicional de três dias para, querendo, complementarem suas alegações finais.

    Intimem-se as Defesas.

    Curitiba, 26 de junho de 2015.

    http://www.conjur.com.br/2015-jun-30/moro-mostra-contrariado-obedecer-stf-dar-acesso-delacoes
     

    Postado por

     

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    sexta-feira, julho 03, 2015

    http://jobhim.blogspot.com.br/2015/07/sumula-vinculante-moro-se-mostra.html?spref=fb

  8. Decifra-me ou te devoro

     O que ainda mantém Cardozo no governo?

    http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/07/o-que-ainda-mantem-cardozo-no-governo.html#more

     Por Bepe Damasco, em seu blog:

    A atuação do ministro José Eduardo Cardozo à frente do Ministério da Justiça é um daqueles enigmas capazes de devorar quem não for capaz de decifrá-lo. Se a Polícia Federal se transformou num monstro antirrepublicano completamente fora de controle, como todas as evidências apontam, o ministro a quem a PF deve obediência e subordinação tem de ser demitido em nome da preservação da hierarquia. No seu lugar, deve entrar alguém com capacidade para pôr o guizo no gato, freando as ações pirotécnicas e midiáticas da PF contra o PT, enquanto poupa adversários do governo.Contudo, permanece o mistério : por que será que o ministro Cardozo ainda não foi afastado pela presidenta Dilma?

    Para complicar ainda mais esse imbróglio, dizem que o ministro goza da confiança irrestrita de Dilma Ficamos combinados, então, que a presidenta da República prestigia e fortalece um auxiliar responsável por seguidas ações seletivas da PF sobre integrantes do seu governo e aliados? Esquizofrenia pura. No mínimo, Dilma teria de cobrar isonomia da PF entre petistas, gente dos governos estaduais do PSDB e demais membros da oposição. Mas não. Vive a elogiar as ações do PF. É como se um técnico de futebol enaltecesse um jogador seu que só faz gol contra, mas poupa a meta adversária.

    Enquanto o governador Pimentel e sua esposa são vítimas de uma operação arbitrária e sem pé nem cabeça da PF, até hoje não se sabe porque um helicóptero carregado de cocaína pertencente a um aliado de Aécio Neves não mereceu a mesma atenção dos federais. Nem porque nenhum envolvido no Trensalão tucano de São Paulo foi incomodado pela “faxina ética” da PF.

    Tesoureiros de todos os partidos receberam doações de empreiteiras. No entanto, para a PF, só as recebidas pelo PT são ilegais. Por isso, entre os responsáveis pelas finanças de todos os partidos, apenas o petista João Vaccari Neto está preso. No mundo do marketing político, advinha quem foi o único profissional a ser ameaçado de indiciamento pela PF? Claro, João Santana, responsável pela campanha de Lula em 2006 e Dilma em 2010 e 2014.

    Se não tiver petista na história, tudo passa batido. Delegados da PF veem indícios contra Lula devido à contribuição de empreiteiras ao seu instituto, mas são cegos ao forte apoio financeiro das mesmas empreiteiras ao instituto de FHC. Eduardo Cunha, Aloisio Nunes Ferreira e Anastasia, por exemplo, sabem que jamais serão alvo de uma ação da PF. Afinal, são oposicionistas. E quem é de oposição está protegido contra este tipo de problema.

    O reaparelhamento da PF, e suas tão propaladas autonomia e independência, obra e graça dos governos Lula e Dilma, não vêm servindo ao estado de direito democrático. Ao contrário, atentam contra a democracia, na medida em que usam e abusam de uma melhor estrutura em termos de equipamentos, tecnologia e recursos humanos para servir a interesses partidários e contribuir para interromper o mandato constitucional da presidenta Dilma.

    Há poucos dias, li uma importante matéria do Luis Nassif, no GGN, na qual o jornalista examina as entranhas da rebelião da PF contra o PT. Nassif aponta como principal causa para o antipetismo visceral e o ativismo tucano que grassa na instituição a colaboração do governo Lula para que as operações Castelo de Areia e Satiagraha, que fisgava tucanos graúdos, acabassem anuladas pelos tribunais superiores.

    Sendo assim, a situação ganha contornos ainda mais absurdos. Pataquadas do republicanismo petista com efeito bumerangue à parte, como admitir que a chefe do Poder Executivo e seu ministro de Estado de Justiça tolerem que subordinados que dirigem a PF orientem suas atuações pela sede de vingança contra um determinado partido político ? Como permitir que a PF avance tantas casas no caminho da degeneração até tornar-se braço do estado em articulações golpistas?

    Em tempo : que fim levou o inquérito que o ministro Cardozo disser ter aberto contra delegados da PF flagrados fazendo campanha para Aécio nas redes sociais, nas eleições do ano passado?

     

  9. Eles querem destruir o Brasil. Você vai deixar?

     Enfrentar a grave crise política

     Por Renato Rabelo, em seu blog:

    A instabilidade política em nosso país se agrava. A autoridade presidencial é questionada e vive-se uma descontrolada e selvagem situação institucional. Os partidos da oposição – tendo o PSDB à frente – são instrumentos da mídia hegemônica e de seus patrões na guerra aberta e camuflada para derrotar a esquerda, sendo o PT sua expressão principal, com o objetivo de desacreditar e derrubar a presidenta Dilma Rousseff e criminalizar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Grande conspirata conservadora em marcha

    Os recentes acontecimentos numa sucessão cumulativa vão demonstrando estar em curso uma grande conspirata conservadora em marcha batida – desde a prisão de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, passando agora pela prisão dos presidentes das maiores empresas da engenharia nacional (Odebrecht e Andrade Gutierrez), colocando em polvorosa inúmeras lideranças políticas e inculcando de forma articulada, pela mídia hegemônica, rumores e deduções de que essas prisões são a escada para se chegar ao ex-presidente Lula. Até o inédito pedido de explicações do Tribunal de Contas da União (TCU) à presidenta da República, dando-lhe 30 dias para justificar as “manobras fiscais”. De antemão, o relator do caso já indica que esse Tribunal pode rejeitar pela primeira vez na história as contas do governo federal – situação explorada ad nauseam.

    E, no vai e vem de supostas novidades, entram em cena os articulistas de plantão fazendo grande escarcéu a respeito da alardeada delação do presidente da UTC, indo além do decoro, da hipocrisia e do farisaísmo. Os holofotes se voltam condenando a presidenta Dilma e o PT, pelo dinheiro doado pelo empreiteiro para campanha eleitoral. Aécio Neves, que recebeu da mesma fonte um valor ainda maior é, neste caso, apenas uma demonstração de boa vontade do doador. Volta à baila a repisada tentativa da oposição de fundamentar“juridicamente” o pedido de impeachment da presidenta Dilma. E por aí a marcha segue.

    Vozes de grande expressão no mundo jurídico e a própria OAB têm se pronunciado de forma crescente sobre o fato de que a denominada Operação Lava Jato tenha se desvirtuado. Ressalta a evidente ilegitimidade que se desenha nessa Operação policial, comandada por um juiz de primeira instância do Paraná. Vem sucedendo um distanciamento do seu mandato precípuo de julgar e analisar as provas com isenção para se tornar o defensor de uma causa, resultando numa operação cada vez mais usada politicamente. E com direito a um palco montado pela mídia hegemônica – revelando mais a postura de um “justiceiro” do que a de um magistrado. As prisões são ancoradas em presunções e não em provas. O instituto da delação premiada –que deveria ser espontânea– é provocado por meio de prisão preventiva, que se prolonga até que o detento constrangido faça uma deleção, sendo esse o roteiro para alcançar sua liberdade. Algo de estranho acontece nessa “República da Lava Jato”: já são dezoito acusados que assumiram a delação premiada. Nessa situação, o curso penal toma um destino anômalo: se afasta do princípio da presunção da inocência e do devido processo legal.

    O processo que decorre em segredo de justiça é reiteradamente vazado seletivamente direcionado para atingir a presidenta Dilma, desmoralizar o PT e os partidos da base do governo e criminalizar o ex-presidente Lula. Ademais, impõe que as empresas investigadas não devem manter contratos ou participar de novos programas de concessão do governo, dificultando ainda mais a retomada do crescimento e entregando o mercado de grandes obras a empresas estrangeiras.

    Assim, o curso político atinge um estágio no qual esse consórcio oposicionista prossegue a recarga, numa ação já ostensiva, de destruir o Brasil – sua economia nacional, empresas estatais, estrutura social – para abrir caminho e justificar a volta desse consórcio ao centro do poder. Ademais, essa destruição vai ao encontro de seus propósitos de “reformar”o país à sua imagem e semelhança,baseados completamente nos moldes do neoliberalismo.

    Este é o modo de acumulação do capital do capitalismo contemporâneo. Daí a dominância global capitalista estar nas mãos da oligarquia financeira. Por isso, a resposta a essa grande crise capitalista, irrompida desde 2008, foi direcionada para resgatar essa oligarquia dominante,em detrimento dos trabalhadores e dos povos,das nações da chamada periferia.

    Ideologia dominante se apoia em camadas médias da sociedade

    Portanto, a escalada conservadora, reacionária e revanchista em marcha no Brasil tem esse projeto maior e essa motivação de fundo. Não podemos compreender o que se passa no Brasil simplesmente mirando no horizonte Nacional. Veja o que se passa em nossa região continental. Essas forças da direita, com ajuda exógena, concentram sua ofensiva em instrumentalizar a insatisfação de parcelas da população, sobretudo de camadas médias, contra governos progressistas e populares, principalmente agora no Equador, na Venezuela, na Argentina e no Brasil.

    No caso do Brasil, nas condições atuais,destaco que essa investida da direita – que abriu a porta do armário político, para vir à luz do dia até as forças extremadas de direita, da intolerância, do autoritarismo e do obscurantismo,do “conservadorismo odioso”, como afirma Érico Veríssimo –tem sua base social em camadas médias da pequena burguesia, que nunca aceitaram, em nossa história pátria, o ascenso social das camadas mais pobres e dos trabalhadores, absorvendo a ideologia que tem suas raízes na época colonial, do regime da Casa Grande, e hoje germinada pela visão da burguesia dominante.

    Essa ideologia da classe dominante se expressa na concepção da elite conservadora, que compõe em grande medida os aparatos do Estado brasileiro, no plano judicial, dos sistemas de controle púbico, os aparatos militar e policial, e as estruturas funcionais do próprio Executivo. E, na sociedade civil, importantes parcelas de executivos e altos funcionários das grandes empresas, de profissionais liberais, e outros. E por seu domínio econômico tem representação ampla no Congresso Nacional, sendo crescente neste momento. A mídia hegemônica e monopolista tem aí sua base social e viveiro ideológico.

    Golpismo “institucional” via protagonismo policial/judiciário/midiático

    Qual a singularidade atual da radicalização do embate político? A significativa inclusão e emancipação social vivida nestes últimos 12 anos – conduzida pelas forças progressistas e de esquerda –requer agora um novo ciclo, constituído pelas reformas democráticas estruturais, para continuar o avanço do progresso social, da afirmação soberana nacional, que garanta a autonomia na orientação e condução econômica para a retomada do crescimento com maiores conquistas sociais.

    Enquanto a situação anterior permitia ainda expansão econômica e avanço social, com desenvolvimento e distribuição de renda, a luta política, apesar do antagonismo, era “comportada”. Essa fase se esgotou. Hoje, os donos do poder se sentem mais ameaçados. Querem garantir de todo modo seus domínios. Estiveram fora do centro do poder durante mais de 12 anos. E tal situação transcorre num contexto de permanência da crise capitalista global, e exigência de um novo ciclo doméstico para se avançar, assinalado pela demanda de reformas estruturais de sentido democrático. Assim, a luta de classes se externa numa luta política mais aguda e cruenta.

    O estrato dominante do sistema se apoia em camadas dessa elite conservadora que compõem o Estado e estão na cúpula social, estimulando e conformando uma grande conspirata – tudo voltado para desacreditar, desmoralizar a esquerda, o governo Dilma e o ex-presidente Lula –, para barrar o ciclo político aberto em 2003.Ademais, não se deve subestimar as evidências de erros cometidos na estratégia de comunicação e na condução política do governo, que favoreceram essa investida conservadora.

    Numa analogia ao período histórico de 1964, como sempre considerando as diferenças próprias de cada época, as contingências de gargalos estruturais é que preservavam persistentes privilégios, que levaram o presidente João Goulart a assumir e tentar a realização das Reformas de Base, aspiração de crescente base social popular. Essas mesmas forças políticas e sociais conservadoras – com a mesma ideologia de hoje, numa grande conspiração, com apoio do imperialismo estadunidense – se aliaram ao protagonismo militar, perpetraram o golpe a manu militari. Assim, uma lição: numa transição que exige mudanças mais profundas, e reformas estruturais de sentido democrático, as forças conservadoras e pró-imperialistas tomam a iniciativa de provocar a ruptura para garantirem o establishment. Esse foi o sentido do golpe militar. Essa tem sido a marca da nossa história política.

    Essa analogia histórica, como todas, é relativa, tem semelhanças e diferenças. Essa lição de 1964 se encaixa na semelhança de hoje – a transição do ciclo expansivo, distributivo, para as reformas estruturais democráticas–, ainda mais num contexto de crise sistêmica global do capitalismo. Repete, assim, com a singularidade atual a conformação de uma grande conspirata do conjunto das forças conservadoras, que se movimentam no sentido de uma ruptura que trunque o avanço democrático e progressista e permita a volta dessas forças ao poder central. Desta vez através do protagonismo policial/judiciário/midiático, numa forma esdrúxula de golpe “legal”, ou golpismo “institucional”. Não é um embate político pacífico, mas uma guerra de extermínio, hoje declarada, para provocar a ruptura mencionada, estampada sem cessar pelo cartel de empresas midiáticas hegemônicas. Essa é a concretude do curso político atual.

    Frente Ampla para a unidade de ação antigolpista

    A dimensão da crise política no período atual abrange essa grande conspirata em andamento das forças conservadoras e a resposta em tempo das forças democráticas, populares e progressistas, a fim de seguir o aprofundamento das mudanças.Diante dessa tempestuosa ameaça de retrocesso, se sobressai o imperativo de sustentar a unidade do campo democrático, popular e progressista, das suas lideranças, buscando a convergência numa ação comum, na base da relação de confiança mútua, enfatizando a relação de apoio e impulso à presidenta Dilma, visando a ampliar forças para fazer frente e derrotar a escalada conservadora. Nesse sentido, é maior a responsabilidade da esquerda, de seus partidos, e dos movimentos sociais em busca de reforçar a resistência e impulsionar a contra ofensiva.

    Nesse tipo de grande batalha, para a superação da condição de defensiva é preciso distinguir duas tarefas que se combinam: uma de caráter emergencial para rechaçar a investida golpista em marcha; outra, de caráter fundamental, que se relaciona com essa premissa, a fim de que se possam realizar as reformas estruturais democráticas imprescindíveis ao desenvolvimento nacional. A emergencial deve ser compreendida por bandeiras aglutinadoras, podendo se expressar numa frente ampla democrática, patriótica e progressista.Primeiro, a defesa do Estado Democrático de Direito, em face da investida autoritária, contra o retrocesso institucional, destacando-se a defesa do mandato constitucional da presidenta Dilma, recém-eleita; e, indo além, porque estão em jogo as leis e normas constitucionais, os princípios do legítimo processo penal e da segurança jurídica de todo cidadão, sendo uma exigência a mobilização do pensamento jurídico nacional e de todos os partidários da defesa da democracia. Segundo, a defesa da economia nacional, para a retomada do desenvolvimento com progresso social, expressa neste momento no fortalecimento da Petrobras, na manutenção do regime de partilha na exploração do pré-sal, do conteúdo nacional e da engenharia nacional.

    A fundamental compreende a defesa das reformas estruturais de sentido democrático, amplamente referidas pelo Programa do PCdoB, numa ampla conjunção de forças democráticas, populares e progressistas –sem as quais é inviável o desenvolvimento nacional nesse novo ciclo, que requer desobstrução dos gargalos estruturais para elevação do investimento e da produtividade geral da economia, soberania na condução econômico-financeira e avanço social.A convergência da ação na base do governo, a importância da aliança com o PMDB neste momento e o necessário papel político desempenhado pelo vice-presidente da República são exigências estabelecidas pelo nível da relação de forças – sendo assim, um meio imediato de abrir caminho para se superar a fase mais aguda da crise. Neste sentido, a superação da crise e o avanço progressista do novo ciclo dependem em grande medida da retomada do crescimento, essencial para a recomposição do liame do governo com os trabalhadores, com as massas populares e com os setores do capital produtivo.

    O ajuste, considerado pelo governo inevitável para retomar o crescimento, já está posto. É preciso ir adiante. O essencial agora é dar sistematização e consistência ao projeto de desenvolvimento nacional nesta etapa. Nessa orientação, as primeiras iniciativas do governo são significativas, apesar de um verdadeiro boicote imposto aos fatos pela grande mídia, como: Programa Minha Casa, Minha Vida 3; Planos Safra para a agropecuária e a Agricultura Familiar, com maior volume de crédito; Programa de Exportação; Megaplano de Concessões do governo federal para infra-estrutura logística. Enfim, começam a ser estabelecidos grandes aportes de investimentos, e programados outros de grande porte, como o empreendimento Brasil, Pátria Educadora.

     

  10. Lula está avisando

    Lula: “Dilma, converse com o povo, existem milhões com você”

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (3) que a presidente Dilma Rousseff “tem que ir para a rua conversar com o povo”. Segunda Lula “se o nosso governo está com problemas, não é para chorar. É para todo mundo dizer para a Dilma: ‘ó, você não está sozinha, tem milhões de pessoas com você, Dilma’. Porque uma mulher, que aos vinte anos foi presa e torturada e depois se tornou presidente da república, merece todo o nosso respeito”, completou.

     

    Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros

    As declarações foram feitas durante a 5ª Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP), em Guararema (SP). Recebido ao som de “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”, o ex-presidente vestia um macacão laranja, idêntico aos dos sindicalistas, com o nome “Lula” bordado em branco no canto esquerdo.

    Ataques à presidenta

    O ex-presidente resgatou as medidas recentes anunciadas pela presidenta Dilma e enfatizou que o ajuste na economia é para garantir o crescimento. ele também criticou a onda conservadora que estimula o ódio. “Ser exigente não é xingar a presidente”, declarou, repudiando a “agressão” que a presidenta Dilma vem sofrendo.

    “Nunca vi na vida uma agressividade à instituição do presidente da República como a gente está vendo agora. Eu achei que o problema era comigo, por eu ser nordestino e não ter diploma universitário, mas nunca vi tanta agressão quanto a companheira tem sofrido”, afirmou.

    “Em 2003, não sei quantos de vocês me xingaram, mas, naquele tempo, a internet não tinha tanta força. Então, me xingaram em silêncio”, brincou, destacando o pessimismo contra o governo por parte da grande mídia. “Acho que tem gente que dá a notícia a mais negativa possível para desestabilizar o governo e criminalizar o PT”, afirmou. “É só ver a primeira página dos jornais, ver a TV, a internet: os adversários só tratando de mostrar apenas as coisas ruins, e as coisas boas não são mostradas. Queremos que mostrem a verdade, as coisas como elas são”, completou.

    Lula pontuou que, se comparada com o início do seu primeiro mandato, a situação econômica está melhor, apesar de reconhecer os problemas. “Quando comparamos que a coisa não está boa, comparamos conosco, mas a gente tem que comparar com o país que nós herdamos”, afirmou. “Tenho muito orgulho de ter visto o povo brasileiro viver o seu melhor momento de autoestima. Nunca os brasileiros tiveram tanto orgulho de serem brasileiros”, disse.

    “Vejo críticas e esquecem quanto era a inflação quando me entregaram o país, era de 12,5%”, disse, lembrando o período do governo tucano.

    “Se o nosso governo está com problemas, não é para chorar. É para todo mundo dizer para a Dilma: ‘ó, você não está sozinha, tem milhões de pessoas com você, Dilma’. Porque uma mulher, que aos vinte anos foi presa e torturada e depois se tornou presidente da república, merece todo o nosso respeito”, completou.

    Defesa da Petrobras

    Lula também falou das conquistas da Petrobras e da importância da descoberta do pré-sal. “Tenho muito orgulho da empresa, que representa praticamente quase 13% do PIB”.

    “Se alguém sacaneou ou roubou a Petrobras, que pague pelo roubo, e que os trabalhadores não seja punidos. Que não sejam punidos aqueles que efetivamente são responsáveis pela construção dessa extraordinária empresa, motivo de orgulho para o nosso país”, afirmou.

    “Tenho orgulho de ter sido o metalúrgico que levou o Jair Meneguelli (ex-sindicalista que militou ao lado de Lula no ABC) a ser cassado por fazer a primeira greve, em solidariedade aos petroleiros em 1983”, discursou. O líder petista disse, ainda, ter muito orgulho de ter sido o presidente que “capitalizou a estatal e ajudou a recuperar a indústria naval brasileira.”

    Sobre as denúncias de corrupção, o ex-presidente disse que os envolvidos estão sendo investigados pela Polícia Federal e devem ser efetivamente punidos, mas que os trabalhadores da estatal devem ser protegidos.

    Lula também aproveitou a ocasião para exaltar algumas das conquistas dos últimos 12 anos. “Tenho orgulho de pertencer a um partido e a um governo que em 12 anos construiu mais vagas nas universidades do que as elites em cem anos. Fizemos também mais escolas técnicas nesse período do que eles em cem anos. Nunca os brasileiros tiveram tanto orgulho do que tiveram nesses 12 anos”, assegurou.

    “Congresso quer acabar com violência colocando moleque na cadeia”

    Lula criticou duramente a aprovação pela Câmara, em primeira votação, da redução da maioridade penal: “O Congresso quer jogar nas costas de meninos de 16 anos a responsabilidade do que os governos não fazem”, afirmou. 

    “Será que o estado brasileiro cumpriu com as suas obrigações com os jovens de 16 e 17 anos? O estado que não cumpriu com as suas obrigações resolve acabar com a violência colocando moleque na cadeia”, enfatizou Lula, salientando que, apesar dos avanços promovidos nos últimos anos, não foi possível liquidar a “dívida histórica” que o país tem com a juventude.

  11. http://www.conversaafiada.com

    http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2015/07/03/emidio-oposicao-quer-nova-eleicao-ja/

     

    Os nove ministros do TCU, partir de CartaCapital:

    Aroldo Cedraz – foi deputado pelo antigo PFL de Antonio Carlos Magalhães (hoje DEM) da Bahia. Foi empossado em 2007 por indicação da Câmara dos Deputados.

    José Múcio Monteiro Filho – foi deputado federal pelo PTB de Pernambuco e ministro de Relações Institucionais do governo Lula. Ocupou o cargo de ministro do TCU em 2009.

    Bruno Dantas – Assumiu a cadeira no TCU em 2014, com apoio do senador Renan Calheiros.

    Ana Arraes – Foi indicada pela Câmara dos Deputados em 2011. Venceu o atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo. É mãe do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

    Vital do Rego – Assumiu a cadeira no TCU em fevereiro deste ano e teve como principal aliado o presidente do Senado, Renan Calheiros.

    Raimundo Carreiro – Assumiu o cargo em 2007, após anos como servidor de carreira do Senado.

    Walton Alencar Rodrigues – Foi indicado em 1999 pelo Ministério Público. Antes, foi Procurador concursado do próprio Tribunal.

    Augusto Nardes – Tomou posse em 2005 após longa trajetória política na Arena, no PDS, PPR, PPB e PP. Pelo último foi deputado.

    Benjamim Zymler – A data da sua posse foi setembro de 2001. Ele foi indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso após carreira no próprio TCU

  12. Vigilância Global

    Os alvos políticos e financeiros da NSA no Brasil

    The Intercept | POR GLENN GREENWALD E DAVID MIRANDA | 04 de Julho de 2015

    Lista em tamanho ampliado: https://prod01-cdn03.cdn.firstlook.org/wp-uploads/sites/1/2015/07/wikileaks1.png

    Desenho animado

    Charge do Latuff  publicada pelo Wikileaks

    Dados secretos da Agência de Segurança Nacional, compartilhados pela WikiLeaks com o The Intercept, revela que a agência de espionagem dos EUA grampeou celulares e outros dispositivos de comunicação de ocupantes de altos cargos políticos e financeiros brasileiros, incluindo a presidente do país, Dilma Rousseff, cujo telefone do avião presidencial estava na lista. 

    O telefone celular pessoal de Dilma foi monitorado com sucesso pela espionagem da NSA. Essa revelação – juntamente com outras expondo a vigilância em massa da NSA sobre centenas de milhões de brasileiros, e os ataques visando a  Petrobras  e seu Ministério de Minas e Energia, causou uma grande ruptura nas relações entre as duas nações.  Mas Rouseff agora, sofrendo de abalos domésticos graves como resultado de vários escândalos e uma economia fraca, aparentemente, já não podia resistir os benefícios percebidos de uma visita de Estado de alto perfil a Washington.

    As novas revelações vão muito além dos anteriores e são susceptíveis de revigorar as tensões. Além de Dilma Rousseff, a nova lista de alvos da NSA inclui algumas das figuras políticas e financeiras mais importantes do Brasil, como o secretário executivo Nelson Barbosa do Ministério da Fazenda; Luiz Awazu Pereira da Silva, um alto funcionário do Banco Central do Brasil; Luiz Eduardo Melin de Carvalho e Silva, ex-Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças; chefe de economia e finanças do Ministério das Relações Exteriores, Luis Antônio Balduíno Carneiro; Ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-embaixador para os EUA Luiz Alberto Figueiredo Machado;  e Antonio Palocci, que anteriormente serviu como Chefe de Gabinete e ministro das Finanças, tanto no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no governo Dilma.

    O mais notável sobre a lista, publicada simultaneamente pelo WikiLeaks, é a predominância de funcionários responsáveis ​​pelos assuntos financeiros e econômicos do Brasil (quatro últimos dígitos dos números de telefone listados forma suprimidos):

    Ao lado de cada nome na lista, existem códigos que indicam o propósito da vigilância e do grupo de analistas dentro NSA responsável. Os códigos aparecem sob a coluna intitulada “TOPI”, que significa “Target Escritório de interesse primário.”

    O código “S2C42”, uma referência a uma unidade NSA que se concentra em informações recolhidas a partir de lideranças política do Brasil, identifica a operação de espionagem dos números de telefone dos funcionários do governo brasileiro.

    O mesmo código foi visto no documento relatado anteriormente revelando a segmentação do celular de Dilma pela NSA.

    Ainda mais revelador sobre esta nova lista é a mesma designação ao lado dos nomes e números de telefones de vários dos funcionários visados ​​responsáveis ​​pelas questões econômicas e financeiras no Brasil. Muitos destes alvos têm um código diferente ao lado de seu número de telefone – S2C51 – “Ramo da política financeira internacional”, forma com a qual se refere à NSA aos brasileiros que são particularmente sensíveis à espionagem econômica pelos EUA, tanto por razões históricas (como uma marca do imperialismo norte-americano e dominação no continente), como preocupações econômicas atuais (por essa razão, a história da segmentação dos alvos na Petrobras pela NSA foi sem dúvida a mais consequente de todas as histórias prévias de vigilância).

    Vários oficiais brasileiros expressaram raiva sobre as últimas revelações.

    Gilberto Carvalho, ex-Chefe de Gabinete Lula e um dos principais assessores de Dilma, denunciou duramente a espionagem em uma entrevista ao The Intercept . Ele descreveu a sua reação como o “máximo indignação”, declarando-a de “violação da soberania brasileira”, que os EUA “não têm o direito de fazer.” Carvalho acrescentou que o fato de que o Brasil “está tentando reparar nosso relacionamento com os EUA, não faz de qualquer maneira diminuir a gravidade destas novas revelações”.

    Por sua parte, Pereira da Silva, do Banco Central, disse que sua reação é a de abraçar plenamente a denúncia de vigilância electrônica da NSA contida no discurso de Dilma nas Nações Unidas em setembro de 2013, proferido  enquanto Obama esperava no corredor para falar. Esse discurso foi amplamente considerado no Brasil como o ponto alto da liderança de Dilma no cenário mundial.

    Em seu discurso de abertura da 68ª Assembléia Geral da ONU, em setembro, a presidenta Dilma afirmou que “imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas. Jamais pode uma soberania firmar- se em detrimento de outra soberania. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país.” 

    Ela condenou a vigilância americana em massa como uma “grave violação dos direitos humanos e das liberdades civis” e, em uma invocação rara de sua própria história pessoal como uma ativista contra a opressiva ditadura militar do país, disse: “Como muitos outros latino-americanos, eu lutei contra o autoritarismo e a censura, e eu não vou deixar de defender, de forma intransigente, o direito à privacidade dos indivíduos e da soberania do meu País. Na ausência do direito à privacidade, não pode haver verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, nenhuma democracia efetiva”, afirmou. “O direito à segurança de cidadãos de um país nunca pode ser garantido pela violação de direitos humanos fundamentais de cidadãos de outro país.”

    Outros alvos brasileiros na lista NSA recém-lançada incluem o diplomata de longa data André Amado, bem como Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel, do Ministério das Relações Exteriores. A lista também inclui os números de celulares de várias dos principais alvos juntamente com seus números de telefone do escritório. A lista inclui os embaixadores brasileiros em Paris, Berlim e Genebra, com o número do telefone da “residência” oficial do último alvo.

    A lista obtida pelo The Intercept via WikiLeaks foi garimpada de um banco de dados da NSA. As datas que aparecem nele indicam que a espionagem de vários dos funcionários começou no início de 2011, mas outros foram grampeados pela primeira vez em 2010, quando Lula ainda era presidente. Não há indicação de que a vigilância foi interrompida. Ao invés de um documento de uma só vez criada em um único dia, a lista parece ser uma lista agregada de metas continuamente compiladas e atualizadas pela NSA. Na semana passada, o WikiLeaks divulgou documentos semelhantes que mostram a vigilância das autoridades políticas e financeiras francesas e alemãs, e que a espionagem teve lugar ao longo de muitos anos.

    Mais informações:

    https://wikileaks.org/nsa-brazil/

    https://firstlook.org/theintercept/2015/07/04/nsa-top-brazilian-political-and-financial-targets-wikileaks/

    http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2015/07/lista-exclusiva-mostra-telefones-de-brasileiros-grampeados-pelos-eua.html

    1. JNS

      Caminho sem volta!  Estamos à mercê e sob o escrutínio e vigilância indiscriminados dos que controlam o planeta e dele se servem diuturnamente. Aos governos só resta implementar – e criativamente renovar – a contra-informação, que é agora o nome do jogo.

      No curto prazo, somos todos controláveis, manipuláveis e alvos fáceis. Basta que contrariemos algum interesse abrangente, lucrativo e minimamente indecente.

      Abraço!

      1. tudo deles

                           vivemos de favor

                           nesse mundão de meu deus

                           enquanto a dona onça não vem

                           checar se a porcaria está bem gorda

                           Em foto do dia 24 de fevereiro, tigre de Sumatra encara porco em um centro de conservação da espécie perto de Bandar Lampung, na ilha de Sumatra, na Indonésia (Foto: Beawiharta/Reuters)

      2. WikiLeaks

        EUA tentaram impedir programa brasileiro de foguetes

        “Não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil, devido à nossa política, de longa data, de não encorajar o seu programa de foguetes espaciais.”

        José Meirelles Passos

        RIO – Ainda que o Senado brasileiro venha a ratificar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas EUA-Brasil (TSA, na sigla em inglês), o governo dos Estados Unidos não quer que o Brasil tenha um programa próprio de produção de foguetes espaciais. Por isso, além de não apoiar o desenvolvimento desses veículos, as autoridades americanas pressionam parceiros do país nessa área – como a Ucrânia – a não transferir tecnologia do setor aos cientistas brasileiros.

        A restrição dos EUA está registrada claramente em telegrama que o Departamento de Estado enviou à embaixada americana em Brasília, em janeiro de 2009 – revelado agora pelo WikiLeaks. O documento contém uma resposta a um apelo feito pela embaixada da Ucrânia, no Brasil, para que os EUA reconsiderassem a sua negativa de apoiar a parceria Ucrânia-Brasil, para atividades na Base de Alcântara no Maranhão, e permitissem que firmas americanas de satélite pudessem usar aquela plataforma de lançamentos.

        Além de ressaltar que o custo seria 30% mais barato, devido à localização geográfica de Alcântara, os ucranianos apresentaram uma justificativa política: “O seu principal argumento era o de que se os EUA não derem tal passo, os russos preencheriam o vácuo e se tornariam os parceiros principais do Brasil em cooperação espacial” – ressalta o telegrama que a embaixada enviara a Washington.

        A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que “embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”. Mais adiante, um alerta: “Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”.

        O Senado brasileiro se nega a ratificar o TSA, assinado entre EUA e Brasil em abril de 2000, porque as salvaguardas incluem concessão de áreas, em Alcântara, que ficariam sob controle direto e exclusivo dos EUA. Além disso, permitiriam inspeções americanas à base de lançamentos sem prévio aviso ao Brasil. Os ucranianos se ofereceram, em 2008, para convencer os senadores brasileiros a aprovarem o acordo, mas os EUA dispensaram tal ajuda.

        Os EUA não permitem o lançamento de satélites americanos desde Alcântara, ou fabricados por outros países mas que contenham componentes americanos, “devido à nossa política, de longa data, de não encorajar o programa de foguetes espaciais do Brasil”, diz outro documento confidencial.

        Viagem de astronauta brasileiro é ironizada

        Sob o título “Pegando Carona no Espaço”, um outro telegrama descreve com menosprezo o voo do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, à Estação Espacial Internacional levado por uma nave russa ao preço de US$ 10,5 milhões – enquanto um cientista americano, Gregory Olsen, pagara à Rússia US$ 20 milhões por uma viagem idêntica.

        A embaixada definiu o voo de Pontes como um gesto da Rússia, no sentido de obter em troca a possibilidade de lançar satélites desde Alcântara. E, também, como uma jogada política visando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Num ano eleitoral, em que o presidente Lula sob e desce nas pesquisas, não é difícil imaginar a quem esse golpe publicitário deve beneficiar. Essa pode ser a palavra final numa missão que, no final das contas, pode ser, meramente ‘um pequeno passo’ para o Brasil – diz o comentário da embaixada dos EUA, numa alusão jocosa à célebre frase de Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, dizendo que seu feito se tratava de um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade.”

        http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/01/25/eua-tentaram-impedir-programa-brasileiro-de-foguetes-revela-wikileaks-923601726.asp

  13. *

    Jornalistas estrangeiros no multibanco apresentados como “gregos em pânico”

    infoGrecia

    http://www.infogrecia.net/2015/07/jornalistas-estrangeiros-no-multibanco-apresentados-como-gregos-em-panico/

     

    Jornalistas no multibanco

    Maria Malagardis diz que os jornalistas que tiram fotos e filmam as pessoas nos multibancos começam a ser recebidos com hostilidade pelos gregos, em particular pelos reformados, que os acusam de “julgarem que estão no jardim zooló

     

  14. E se o doido que agrediu

    E se o doido que agrediu Dilma atirasse balas em vez de insultos?

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    agressor

     

    Os últimos atos dessa ópera bufa, desse filme de horror que é a ascensão do fascismo que desmorona sobre a nação dia após dia, com virulência crescente e cada vez mais “criativa”, têm ao menos um mérito: revelar que, do jeito que está, não pode continuar.

    Se você, leitor, achou que o suprassumo de bestialidade foram os adesivos pornográficos agredindo, de forma psicótica e degenerada, não a primeira mandatária da nação, mas todas as mães, esposas, irmãs e filhas deste país, os fatos trataram de mostrar que o fundo do poço não foi atingido.

    No hotel em que Dilma Rousseff se hospedou nos Estados Unidos, durante encontro com o presidente Barack Obama, um dos seguidores psicóticos de Jair Bolsonaro e de outros como ele conseguiu se Infiltrar, facilmente, na comitiva da presidente.

    O tal Igor Gilly Teles interceptou Dilma e sua comitiva e passou a insultar a presidente e seu grupo, enquanto se dirigiam a algum compromisso em solo norte-americano: “ladra, assassina, terrorista e comunista de merda”.

    Discordo de quem pregou agressão da comitiva ao moleque endinheirado que, obviamente, quis aparecer. Bastaria tê-lo retirado do local, entregando-o às autoridades norte-americanas, já que estava ameaçando uma chefe de Estado.

    A questão, porém, não é essa. Para os que fazem adesivos pornográficos e insultam de forma descabida a mulher que preside a República, existe a Justiça. Basta processar. E processar é preciso, porque esse tipo de comportamento, contra qualquer pessoa, afronta a lei.

    O que é inaceitável, no que aconteceu, é constatar que a presidente da República Federativa do Brasil não tem esquema de segurança.

    Aliás, a falha da segurança de Dilma é pior por ter ocorrido nos Estados Unidos do que teria sido no Brasil, pois estando em solo estrangeiro, sobretudo em um país famoso por sofrer atentados terroristas, sua segurança deveria ser ainda mais reforçada, pois a imprevisibilidade do que pode ocorrer é maior.

    Como cidadão, declaro-me assustado com a inépcia da segurança da governante do meu país. Dilma Rousseff estava nos Estados Unidos representando 200 milhões de Brasileiros. Portanto, repito: como Cidadão, sinto-me inseguro ao ver que a responsável pelos destinos de meu país passou por tal situação de ameaça.

    A tranquilidade com que o agressor agiu revela, para espanto de todos, que ele poderia estar portando uma arma e teria tido todas as condições de tirar a vida da presidente da República. O relato de como o meliante agiu, feito por ele mesmo, com orgulho, em entrevista à imprensa, mostra a irresponsabilidade da segurança da presidente:

    “Fui de andar em andar no hotel procurando ela. Como eu fiz: eu ia no primeiro andar e colocava o ouvido de porta em porta para ver se eu ouvia a voz dela. E nisso eu acabava ouvindo vozes do pessoal da comitiva dela, falando em português, eu procurando a voz dela. Fui de porta em porta, andar por andar. Imagina, o hotel mais luxuoso de São Francisco é imenso, parece um castelo, e eu fui de porta em porta, todos os quartos, demorei uma hora e meia pelo menos tentando ouvir a voz da Dilma”

    Quanto tempo irá demorar para que outro psicopata decida que já que “todos” odeiam Dilma cumpre-lhe aproximar-se dela e meter-lhe um tiro na cabeça?

    A escalada de ódio não para. A cada dia, surge uma agressão pior do que a outra. Nesse processo, quando o abuso mais impensável for cometido, só restará o abuso final, o recurso à violência física, já que nenhum abuso moral parece ser suficiente para esses psicopatas.

    Se o Brasil fosse um país civilizado deveria ser aberta uma investigação sobre a falha de segurança que expôs, de forma inaceitável, aquela que o Brasil, democraticamente, elegeu para governá-lo. E os responsáveis deveriam ser exemplarmente punidos.

  15.  
    Do professor brasileiro

     

    Do professor brasileiro Paulo Blikstein, no Facebook, sobre os insultos a Dilma em Stanford, onde ele leciona.

    Carta enviada ao Painel do Leitor da Folha, sobre um “protesto” durante a visita de Dilma à Stanford.
    ===
    Durante a visita de Dilma aos EUA, professores e alunos do Lemann Center, um centro que estuda educação brasileira na Universidade de Stanford, se organizaram para falar com a presidenta.

     

    Nossa reunião foi frustrada porque dois jovens brasileiros furaram a segurança de Stanford, entraram no prédio, e dirigiram ofensas lamentáveis à presidenta, no mesmo recinto onde estavam convidados como Mark Zuckerberg e o chairman do Google, Eric Schmidt. O direito de protestar é um pilar da democracia.

    Mesmo entre os alunos brasileiros de Stanford, há aqueles que são partidários do governo e os que estão na oposição. Mas o tipo de ataque desses dois jovens (que têm fotos com Jair Bolsonaro no Facebook), lembra a virulência de grupos políticos fascistas que infelizmente proliferam pelo mundo.

    Entre erros e acertos do governo e da oposição, há um erro que ambos devem evitar a todo custo: ignorar o perigo do crescimento desse tipo de ideologia violenta e fascista, normalmente acompanhada de homofobia e racismo. Há oposição construtiva e inteligente no país, e ela não deve jamais se deixar confundir ou se aliar a esses grupos.

    O governo, por sua vez, não deve também confundir a oposição responsável com esses grupos que sempre acabam do lado errado da história. Os recentes acontecimentos em Charleston, nos EUA, mostram o trágico resultado de dar energia e exposição para esse tipo de imbecil.

    1. COMPLEMENTANDO: em O Cafezinho

      Professor de Stanford sobre aluno que xingou Dilma: “fascista e imbecil”

       

       

       

       

      3 julho 2015

       

       

       

      Recebo via Facebook a carta que um professor da prestigiada universidade de Stanford escreveu à imprensa brasileira, para protestar contra os ataques fascistas e imbecis de dois jovens brasileiros, estudantes ou disfarçados de estudantes da mesma Stanford, à presidenta Dilma.

      Um internauta me informou que um deles é bolsista do Ciência sem Fronteiras, mas eu ainda não confirmei a informação.

      O ataque à presidenta frustrou a reunião que professores e alunos da universidade pretendiam fazer com a presidenta da república de seu país.

      O corpo acadêmico de brasileiros em Stanford, portanto, repudia veementemente esse tipo de postura truculenta.

      Esperemos que a imprensa brasileira, que deu imenso cartaz ao fascista, dê também atenção ao protesto antifascista dos professores e alunos de Stanford.

      ****

      Por Paulo Blikstein, professor na Universidade de Stanford, EUA
      Em seu Facebook.

      Carta enviada ao Painel do Leitor da Folha, sobre um “protesto” durante a visita de Dilma à Stanford.

      Durante a visita de Dilma aos EUA, professores e alunos do Lemann Center, um centro que estuda educação brasileira na Universidade de Stanford, se organizaram para falar com a presidenta. Nossa reunião foi frustrada porque dois jovens brasileiros furaram a segurança de Stanford, entraram no prédio, e dirigiram ofensas lamentáveis à presidenta, no mesmo recinto onde estavam convidados como Mark Zuckerberg e o chairman do Google, Eric Schmidt.

      O direito de protestar é um pilar da democracia. Mesmo entre os alunos brasileiros de Stanford, há aqueles que são partidários do governo e os que estão na oposição.

      Mas o tipo de ataque desses dois jovens (que têm fotos com Jair Bolsonaro no Facebook), lembra a virulência de grupos políticos fascistas que infelizmente proliferam pelo mundo. Entre erros e acertos do governo e da oposição, há um erro que ambos devem evitar a todo custo: ignorar o perigo do crescimento desse tipo de ideologia violenta e fascista, normalmente acompanhada de homofobia e racismo.

      Há oposição construtiva e inteligente no país, e ela não deve jamais se deixar confundir ou se aliar a esses grupos. O governo, por sua vez, não deve também confundir a oposição responsável com esses grupos que sempre acabam do lado errado da história.

      Os recentes acontecimentos em Charleston, nos EUA, mostram o trágico resultado de dar energia e exposição para esse tipo de imbecil.

      Paulo Blikstein

       

  16. Começa a reaçãoao Golpe de

    Começa a reação
    ao Golpe de Direita !​

    Golpe não vai sair barato …

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    O Conversa Afiada reproduz manifesto contra o golpe:

     

    Manifesto

    Nós, militantes  de movimentos populares, sindicais, pastorais e partidos políticos, manifestamos o que segue:

    1.Não aceitaremos a quebra da legalidade democrática, sob que pretexto for.

    2.O povo brasileiro foi as urnas e escolheu, para um mandato de quatro anos, a presidenta da República, 27 governadores de estado, os deputados e deputadas que compõem a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas, assim como elegeu para um mandato de 8 anos 1/3 do Senado Federal. Os inconformados com o resultado das eleições ou com as ações dos mandatos recém-nomeados têm todo o direito de fazer oposição, manifestar-se e lançar mão de todos os recursos previstos em lei. Mas consideramos inaceitável e nos insurgimos contra as reiteradas tentativas de setores da oposição e do oligopólio da mídia, que buscam criar, através de procedimentos ilegais, pretextos artificiais para a interrupção da legalidade democrática.

    3.O povo brasileiro escolheu, em 1993, manter o presidencialismo. Desde então, a relação entre o presidente da República e o Congresso Nacional já passou por diversas fases. Mas nunca se viu o que se está vendo agora: a tentativa, por parte do presidente da Câmara dos Deputados, às vezes em conluio com o presidente do Senado, de usurpar os poderes presidenciais e impor, ao país, uma pauta conservadora que não foi a vitoriosa nas eleições de 2014. Contra esta maioria eventual que no momento prevalece no Congresso Nacional – disposta a aprovar uma reforma política conservadora, a redução da maioridade penal, o estupro da CLT via aprovação do PL 4330, a alteração na Lei da Partilha, dentre tantas outras medidas – convocamos o povo brasileiro a manifestar-se, a pressionar os legisladores, para que respeitem os direitos das verdadeiras maiorias, a democracia, os direitos sociais, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, os direitos humanos, os direitos das mulheres, da juventude, dos negros e negras, dos LGBTT, dos povos indígenas, das comunidades quilombolas, o direito ao bem-estar, ao desenvolvimento e à soberania nacional.

    4.A Constituição Brasileira de 1988 estabelece a separação e o equilíbrio entre os poderes. Os poderes Executivo e Legislativo são submetidos regularmente ao crivo popular. Mas só recentemente o poder Judiciário começou a experimentar formas ainda muito tímidas de supervisão, e basicamente pelos seus próprios integrantes. E esta supervisão vem demonstrando o que todos sabíamos desde há muito: a corrupção, o nepotismo, a arbitrariedade e os altos salários são pragas que também afetam o Poder Judiciário, assim como o Ministério Público. O mais grave, contudo, é a disposição que setores do Judiciário e do Ministério Público vem crescentemente demonstrando, de querer substituir o papel dos outros poderes, assumir papel de Polícia e desrespeitar a Constituição. Convocamos todos os setores democráticos a reafirmar as liberdades constitucionais básicas, entre as quais a de que ninguém será considerado culpado sem devido julgamento: justiça sim, justiceiros não!

    5.A Constituição Brasileira de 1988 proíbe a existência de monopólios na Comunicação. Apesar disto, os meios de comunicação no Brasil são controlados por um oligopólio. Contra este pequeno número de empresas de natureza familiar, que corrompe e distorce cotidianamente a verdade, a serviço dos seus interesses políticos e empresariais, chamamos os setores democráticos e populares a lutar em defesa da Lei da Mídia Democrática, que garanta a verdadeira liberdade de expressão, de comunicação e de imprensa.

    6.Um consórcio entre forças políticas conservadoras, o oligopólio da mídia, setores do judiciário e da Polícia trabalham para quebrar a legalidade democrática. Aproveitam-se para isto de erros cometidos por setores democráticos e populares, entre os quais aqueles cometidos pelo governo federal. Os que assinam este Manifesto não confundem as coisas: estamos na linha de frente da luta por mudanças profundas no país, por outra política econômica, contra o ajuste fiscal e contra a corrupção. E por isto mesmo não aceitaremos nenhuma quebra da legalidade.

    7.Concluímos manifestando nossa total solidariedade à luta do povo grego por soberania, democracia e bem-estar, contra as imposições do capital financeiro transnacional.

    Em defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras!

    Em defesa dos direitos sociais do povo brasileiro!

    Em defesa da democracia!

    Em defesa da soberania nacional!

    Em defesa das reformas estruturais e populares!

    Em defesa da integração latino-americana!

    Brasil, 1 de julho de 2015

    Assinaturas

    Adriana O. Magalhães (direção CUT SP)

    Allan Rodrigo Alcantara  (Coordenação do Setorial Nacional Comunitário do PT)

    Anderson Dalecio (militante do PT)

    Anekesia Oliveira (militante do movimento feminista e da direção do PT/Mossoró)

    Angela Mendes (Comitê Chico Mendes – AC)

    Angelita de Toledo (Secretária Estadual de Formação Política do PT-SC)

    Anivaldo Padilha (Metodista, CPMVJ)

    Augusto Pinto (ator e diretor teatral)

    Bruna Brezolim  (Secretária de Cultura da Executiva Nacional da JPT)

    ​Bruno Cenci Martinotto (militante do PT)

    Carlos Teodosio (Instituto AMA – Anatália de Melo Alves)

    Cirio Vandresen (Secretário Estadual de Movimento Populares PT-SC)

    Conceição Oliveira (blogueira)

    Clóvis (Fisenge)

    Danielle Ferreira (JPT)

    David Soares de Souza (secretário de formação política do PT de João Pessoa)

    Edma Walker (militante do PT)

    Eliane Bandeira ( Executiva Estadual da CUT/RN)

    Flávio Jorge (Conen)

    Giovane Zuanazzi (diretor de movimentos sociais da UBES)

    Giucélia Figueiredo (militante do PT)

    Ibero Hipólito (secretário geral do PT/RN)

    Ivana Laís – Secretaria Estadual da JPT-SC

    Jandyra Uehara (executiva nacional da CUT)

    João Antônio de Moraes (Federação Única dos Petroleiros, CUT)

    Jose Fritsch (militante PT-SC)

    José Rodrigues (Presidente do Sindicato dos Comerciários de Mossoró e Tesoureiro da Federação dos Comerciários do RN)

    Julia Feitoza (Comitê Chico Mendes/militante PT-AC)

    Julian Rodrigues (militante de DH e do PT)

    Kaliane Silva (CONTRACS)

    Karen Lose (militante do PT)

    Kenedy Portella (FEAB)

    Lício Lobo (Sindicato dos Arquitetos de SP)

    Luis Henrique (Coletivo Quilombo/Secretário Combate ao Racismo da UBES)

    Luiz Carlos (militante PT-MG)

    Luiz Carlos Martins – Vice-prefeito de Mossoró/RN

    Marcio Matos (MST-BA)

    Marcos Rezende (CEN)

    Mauro Rubem (Presidente CUT-GO)

    Múcio Magalhães (executiva PT Pernambuco)

    Murilo Brito (militante PT-BA)

    Olímpio Alves dos Santos (Senge-RJ)

    Orlando Guilhon (FNDC)

    Patrícia Pyckos Freitas (Coletivo Nacional de Economia Solidária PT)

    Rafael Pedral (ABGLT)

    Rafael Pops Barbosa de Moraes (ex-vice-presidente da UNE 2003/2005 e ex-secretário nacional de Juventude do PT 2005/2008)

    Rafael Tomyama (Diretório Estadual PT-CE)

    Raimundo Bonfim (coordenador geral da Central de Movimentos Populares-SP)

    Raimundo Bertuleza – Poty (secretário sindical do PT de Caxias do Sul/RS)

    Renato Carvalho (Via do Trabalho)

    Ricardo Gebrim (Consulta Popular)

    Rodrigo César (militante do PT)

    Rodrigo Vianna (jornalista)

    Rômulo Arnaud (Coordenador Geral do Sindicato do Professores da Educação Pública do RN)

    Sandra Alves (Movimento Camponês Popular)

    Shakespeare Martins (Direção Nacional da CUT)

    Sheila Oliveira (diretório nacional do PT)

    Socorro Diógenes (advogada popular)

    Taíres Santos (Coletivo Quilombo/UNE)

    Tania Slongo – Secretaria Estadual de Mulheres

    Tannay Vaz (Presidente da Federação das Associações de Moradores do Estado de SC)

    Tarso Genro (militante do PT)

    Tiago Soares (EPS/PT)

    Valdomiro Morais (Presidente do Sindicato dos Professores da UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte)

    Valmir Alves (dirigente do PT/RN)

    Valter Pomar (militante do PT)

    Yanaiá Rolemberg (executiva municipal PT Aracaju/SE)

    Parlamentares

    Edegar Pretto (deputado estadual PT-RS)

    Deodato Ramalho (vereador PT Fortaleza)

    Valmir Assunção (deputado federal PT-BA)

    João Daniel (deputado federal PT-SE)

    Rogério Correia, deputado estadual (PT-MG)

    Entidades

    ARPUB (Associação das Rádios Públicas do Brasil)            

    Central de Movimentos Populares

    Consulta Popular

    CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras

    CONFETAM/CUT (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal)

    FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação)

    Marcha Mundial de Mulheres

    Movimento Camponês Popular

    Adesões a este Manifesto podem ser feitas através do endereço [email protected]

  17. Avião solar faz pouso

    Avião solar faz pouso histórico no Havaí

    Jonathan Amos Correspondente de Ciência da BBC News3 julho 2015Saltar o tocador de mídiaAjuda do tocador de mídiaFora do tocador de mídia. Pressione enter para voltar ou tab para continuar.null

    O avião Solar Impulse pousou nesta sexta-feira no Havaí depois de fazer um voo histórico de 7,2 mil quilômetros a partir do Japão.

    Como seu nome diz, esta aeronave é movida apenas a energia obtida a partir do Sol.

    Leia mais: Avião movido a energia solar inicia volta ao mundo

    A distância percorrida e o tempo no ar – 118 horas – são recordes para este tipo de aeronave.

    Também se trata de uma marca inédita de duração de voo sem reabastecimento. O recorde anterior era do americano Steve Fosset, que passou 76 horas a bordo de um jato em 2006.

    Volta ao mundo

    Apesar de ter permanecido tanto tempo na cabine, o piloto suíço Andre Borschberg disse à BBC que não sentiu cansaço.

    “É curioso, mas não fiquei cansado. Estou impressionado. Tivemos tanto apoio durante o voo que isso me deu muita energia”, afirmou ele.

    “Temos trabalho a fazer e pessoas a encontrar. Tenho certeza que muita gente vai querer ver o avião e falar de suas tecnologias. Mas não há por que não tentarmos surfar um pouco também.”

    Leia mais: Nove truques para fazer a bateria do celular durar mais

    À espera de Borschberg, no Havaí, estava seu parceiro no projeto, Bertrand Piccard.

    Eles estão se revezando na missão de realizar uma viagem de volta ao mundo, que começou em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em março.

    Ficará a cargo de Piccard a próxima etapa, do Havaí para a cidade de Phoenix, nos Estados Unidos, e que levará quatro dias inteiros para ser completada.

    De lá, o Solar Impulse irá para Nova York e cruzará o oceano Atlântico para dar início a seu retorno a Abu Dhabi.

     

    Janela de oportunidade

    Antes, o avião ficará em solo para ser checado. Enquanto isso, meteorologistas buscarão uma janela de oportunidade para que ele levante voo novamente.

    Chegar ao Havaí provou ser mais complicado que se imaginava. A equipe ficou parada na China por cinco semanas antes de tentar pela primeira vez cruzar o oceano Pacífico.

    Leia mais: Pesquisadores carregam câmera com sinal de wi-fi

    Como o avião tem asas com um comprimento total de 72 metros, isso gera muitas limitações quanto ao tipo de clima que ele pode suportar.

    A primeira tentativa acabou sendo abortada após um dia de voo por causa de uma frente fria em seu caminho.

     

    Borschberg desviu para o Japão, onde esperou mais um mês antes de receber o sinal verde, na última segunda-feira, para decolar novamente.

    Mesmo assim, enfrentou contratempos climáticos e turbulência.

    A equipe suíça está usando as várias paradas de sua viagem para fazer campanha em prol de tecnologias limpas.

    O Solar Impulse não foi feito para ser o futuro da aviação, mas uma demonstração do potencial da energia solar.

    O modelo é coberto por 17 mil células fotovoltaicas, que energizam seus motores diretamente ou carregam baterias de íon-lítio, que o mantém funcionando durante a noite.

    “Agora, podemos voar por mais tempo sem combustível do que com combustível”, disse Piccard. “Trata-se de um feito histórico para as energias renováveis.

     

     SOLAR IMPULSEsupporters programSOLAR IMPULSE WE ARE IN HAWAIIANDRE BORSCHBERG LANDED AT 15:55 UTC ON JULY 3RD, PROVING BERTRAND PICCARD’S VISION OF A ZERO-FUEL AIRPLANE WITH UNLIMITED ENDURANCELatest newsView Gallerygoogle.com/+solarimpulseAn idea born in Switzerland Get your solar cell      Solar Impulse’s first
    Round-the-world Solar flight

    Swiss explorers Bertrand Piccard and André Borschberg are the founders, pilots and driving force behind Solar Impulse, the first airplane of perpetual endurance, able to fly day and night without a drop of fuel. By attempting the first Round the World Solar Flight, they want to demonstrate that clean technologies and renewable energies can achieve the impossible. For the Solar Impulse team, pioneering spirit and innovation can change the world.

    The Round-The-World flight started from Abu Dhabi, on March 9. The route includes stop-overs in Oman, India, Myanmar and China. After trying to cross the Pacific Ocean via Hawaii, Si2 should fly across the U.S.A. and over the Atlantic Ocean, heading back to Abu Dhabi.

    Help us make history! Take part in our « Future Is Clean » global action.

    Our storySOLAR IMPULSEOur AdventureSOLAR IMPULSEOUR PAST SOLAR FLIGHTSSOLAR IMPULSESolar Impulse 2SOLAR IMPULSETechnical ChallengesSOLAR IMPULSEHuman ChallengesSOLAR IMPULSEAbu Dhabi to Muscat09.03.2015Muscat to Ahmedabad10.03.2015Ahmedabad to Varanasi18.03.2015Varanasi to Mandalay19.03.2015Mandalay to Chongqing30.03.2015Chongqing to Nanjing21.04.2015Nanjing to Nagoya01.06.2015Nagoya to Hawaii03.07.2015Hawaii to Phoenix[ Coming soon ]Phoenix to Mid. USA[ Coming soon ]Mid. USA to New York[ Coming soon ]New York to Europe[ Coming soon ]Europe to Abu Dhabi[ Coming soon ]Your impulse
    Spread the word

    Solar Impulse is not only about attempting the First Round-The-World Solar Flight, behind the aeronautic record lies a very powerful message Bertrand Piccard and André Borschberg want to share with the world. Existing clean technologies and pioneering spirit can change the world. Future Is Clean, but we cannot do it without you.

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  18. GreeceThe ObserverGreek
    The Observer

    Greek referendum: Germany says it won’t leave Greece in the lurch

    German finance minister, Wolfgang Schäuble, appears to back No vote in last-minute intervention on Saturday

    A woman in Athens walks past referendum campaign posters reading "No" in Greek. A woman in Athens walks past referendum campaign posters reading “No” in Greek. Photograph: Jean-Paul Pelissier/Reuters

    Saturday 4 July 2015 18.49 BSTLast modified on Saturday 4 July 2015 19.37 BST

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    Investors around the world held their breath on Saturday as 10 million Greeks prepared to vote in a referendum that presents the biggest challenge to the euro since its adoption.

    After more than five months of eyeball-to-eyeball confrontation between Alexis Tsipras’s radical left-led government and Greece’s creditors, and with only hours to go before voting began, one of the most hawkish of the lenders appeared to blink. Germany’s finance minister, Wolfgang Schäuble, until now even more of a hardliner than his chancellor Angela Merkel, suddenly turned a more conciliatory face towards Athens.

    Having previously insisted that a No vote on the lenders’ last terms would see their country forced out of the euro, Schäuble told the Bild newspaper that the choice before them on Sunday was between holding on to the euro and being “temporarily without it”.

    It was far from clear what Schäuble had in mind, but economists have mooted the notion of a period in which Greece might go back to its national currency, the drachma, while its economy recovered.

    With pharmacists in Athens reporting that the government had rationed the distribution of drugs, and fears being raised of food shortages within weeks, the finance minister of Europe’s biggest economy said: “It is clear that we will not leave the [Greek] people in the lurch.”

    What effect Schäuble’s last-minute intervention may have on the vote is impossible to gauge. But it appears to favour the No camp.

    His remarks seemed to endorse the claims of the Greek government, which has called for a No vote, to the effect that a majority in favour of rejection would not lead to the country’s exit from the euro (“Grexit”).

    The German minister’s tone was strikingly at odds with that of his charismatic but controversial Greek counterpart, Yanis Varoufakis, who turned up the heat before the ballot by accusing Greece’s creditors of terrorism.

    “Why did they force us to close the banks?” he asked in an interview published by the Spanish daily El Mundo. “To instil fear in people. And spreading fear is called terrorism.”

    Rallies in support of Greece were held in several European capitals on Saturday. Others were also held in Britain: in London, Liverpool and Edinburgh.

    Greece’s lenders were not the only people spreading alarm. Several economists warned that financial markets were underestimating the risks of a No vote – and even of a Yes vote.

    Read more

    The situation is Greece has become increasingly fragile against a background of growing problems in China. In an effort to stabilise China’s stock markets, which have slumped by almost 30% since the middle of last month, its top securities brokerages said on Saturday that they would buy at least 120bn yuan (£12.4bn) of shares.

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    The undertaking followed a string of official policy initiatives in the last week that included a cut in interest rates and a relaxation of margin lending rules. None has so far succeeded in halting the slide.

    The Oxford Economics thinktank warned that the closure of Greece’s banks and the imposition of capital controls last weekend would be difficult to reverse.

    “Cyprus was able to gradually loosen capital controls because of a decisive and credible commitment to reform. This is not possible in Greece,” it said. “Our latest scenario analysis suggests an exit probability of around 67%.”

    In a reference to the 2008 collapse of Lehman Brothers – the spark that detonated global recession – Megan Greene, chief economist of the Canadian asset management firm Manulife, said: “Grexit would be a Lehman-type event, but with a much slower fuse.”

    She added: “The immediate impact might be relatively muted in the markets. But the next time there is a cyclical downturn in Europe, bigger countries like Spain and especially Italy may decide they’d like to benefit from a devaluation to return to growth and leave the eurozone themselves. This would ring the death knell for the common currency.”

    Polls on Friday showed no clear difference between the two sides. But they did show an overwhelming majority of Greeks – around three-quarters – want their country to keep the euro.

    Among the many imponderables before the vote is the impact of votes cast by Greeks living abroad. Under the same rules that govern elections, expatriates must return to the country if they are to cast valid ballots.

    There was evidence that large numbers of Greeks living abroad were coming back for the referendum and that they formed a bloc made up largely of Yes voters.

    Rallies have highlighted a big social divide between the two camps, with the more affluent favouring acceptance of the terms and those who have little or nothing to lose more inclined to vote No.

    Almost 9.9 million Greeks have the right to vote in the referendum, which the interior ministry said would cost less than €25m – less than half the amount spent on the general election in January that brought Syriza into office in a coalition with the populist, nationalist Anel party.

    Polling stations will be open from 7am local time until 7pm (5pm British summer time). The first results are expected around 9pm.

    A No vote is also supported by the neo-Nazi Golden Dawn party. The centre-right opposition New Democracy party has pressed for a Yes vote as have Pasok and To Potami, both of the centre-left.

    The head of Greece’s Bank Association denied as “completely baseless” a report in the Financial Times that Greek banks were preparing contingency plans for a possible “haircut” on deposits.

    Citing people with knowledge of the measures, the FT said the plans called for a 30% raid on balances of more than €8,000.

    But the seriousness of the financial situation was underlined on Friday when in her capacity as chair of the country’s biggest retail bank, the National Bank of Greece, the same banker said that without a fresh injection of funds from the European Central Bank, ATMs would run out of cash within hours of the vote.

     

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