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  1. CPMF: o sultanato rentista e o GPS político do governo, por Saul

    Carta Maior

    0/08/2015 00:00

    CPMF: o sultanato rentista e o GPS político do governo

    Dilma ficou sozinha na linha de tiro dos endinheirados. E recuou da CPMF. O governo trata dilemas históricos como se fossem problemas contábeis.

    por: Saul Leblon

     

     reprodução

     

    É na crise que a distribuição da riqueza adquire transparência transformadora na vida de uma sociedade.
     
    Esse é o momento vivido hoje pelo Brasil.
     
    Será desastroso não saber enxerga-lo.
     
    Transformar essa transparência em um engajamento político capaz de destravar o Rubicão do desevolvimento, é o desafio que se impõe ao campo progressista nesse momento.
     
    Não há muito tempo a perder.
     
    A marcha desastrosa da recessão evidencia o acirramento da luta de classe dissimulado na chave do ‘ajuste’ fiscal.
     
    O recuo do governo em relação à CPMF, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, conhecida como ‘ imposto do cheque’, resume em ponto pequeno toda a nitroglicerina armazenada nessa encruzilhada histórica.
     
    É inútil dar ao extraordinário um tratamento de rotina.
     
    O governo esqueceu de mobilizar a fila do SUS em defesa da CPMF.
     
    Tratou como esparadrapo contábil um conflito de interesses que condensa em ponto pequeno a dimensão distributiva dos impasses que paralisam a nação.
     
    Na estimativa do próprio ministério da Fazenda, a nova CPMF poderia gerar uma arrecadação da ordem de R$ 80 bi.
     
    Portanto, superior à meta anterior do ‘ajuste’ fiscal fracassado, de R$ 66 bi.
     
    O que remete à pergunta óbvia.
     
    Por que não se começou pela CPMF, em janeiro, quando o fôlego político era maior, ampliando o espaço para uma revisão negociada e gradativa do motor do crescimento?
     
    A retomada da CPMF em meio à crispação atual só teria viabilidade precedida de um amplo debate com as forças sociais.
     
    O elevado potencial educativo desse tributo poderia (pode?) gerar o discernimento social indispensável a uma reordenação econômica alternativa ao arrocho.
     
    O recuo desgastante deste sábado evidenciou mais uma vez o erro de encaminhamento que pode ser resumido em uma constataçao: o governo ainda supõe existir uma solução genuinamente econômica para a crise que consome o país.
     
    Não há.
     
    E Brasília estourou o limite de crédito para errar no método.
     
    Há uma chance de consertar o estrago?
     
    Talvez.
     
    Desde que o recuo seja transformado em ofensiva de comunicação com a sociedade e de negociação com seus distintos segmentos.
     
    O que havia de tão especial na CPMF para isso?
     
    A questão tributária condensa uma boa parte dos desafios que imobilizam o país e o Estado brasileiro.
     
    A CPMF reúne de forma ostensiva as duas pontas do que está em jogo.
     
    De um lado, a carência de recursos para um salto de abrangência e qualidade nos serviços essenciais e na infraestrutura.
     
    De outro, a natureza parasitária de um pedaço da elite, que encara o país como um substrato a ser fagocitado, e resiste em assumir responsabilidades compartilhadas.
     
    Sem as quais não existe sociedade, futuro e nem desenvolvimento.
     
    A rejeição metabólica em pagar imposto é um sintoma desse divórcio de quem já montou apartamento Miami e transferiu o saldo para o HSBC suíço…
     
    Vencer a guerra da opinião pública hoje no Brasil passa por fazer as perguntas que o conservadorismo não pode responder sem se autodenunciar.
     
    A pergunta que a CPMF coloca para a sociedade e que o governo não soube explicitar tem a contundência de um despertador de quartel.
     
    Numa intrincada transição de ciclo de desenvolvimento, como a atual, a sociedade deve privilegiar a saúde da população, ou o privilégio fiscal da riqueza financeira?
     
    Curto e grosso: a fila do SUS ou a CPMF?
     
    Macas nos corredores, ou fim do sultanato rentista incrustrado na nação?
     
    Não faltam argumentos a quem quiser promover o discernimento do nosso tempo.
     
    Bancos pagam menos impostos no Brasil que o conjunto dos assalariados.
     
    Aplicações financeiras mantidas por dois anos pagam 15% sem qualquer progressividade.
     
    Lucros e dividendos recebidos por pessoa física gozam de isenção fiscal desde 1996, gentileza concedida pelo governo do PSDB aos endinheirados.
     
    Tem muito mais.
     
    Artimanhas contábeis permitem que um banco lance o pagamento de dividendos dissimulados em despesa de juros sobre o capital próprio.
     
    Não pagam imposto com essa artimanha. E o acionista beneficiado paga só 15%.
     
    O imposto sobre o patrimônio dos ricos contribui com menos de 1% do PIB na composição da receita total do Estado brasileiro.
     
    Estamos falando da vida leve de gente que compõe um circuito pesado.
     
    Aos fatos.
     
    O 15º relatório do BCG, Global Wealth 2015: Winning the Growth Game, aponta que, no ano passado, o Brasil, possuía US$ 1,4 trilhão em riqueza privada, à frente do México (US$ 1,1 trilhão) e Chile (US$ 4 bilhões). ]
     
    Até 2019, ou seja, ao final do governo Dilma –tudo o mais inalterado no sultanato rentista–  estima-se que a fortuna financeira atingirá US$ 2,9 trilhões (maior que o PIB brasileiro do ano passado, US$2,2 trilhões).
     
    Só nas contas dos especiais no país , os private banking daqui  –sem contar lá fora–  o total das aplicações no final do semestre passado era de R$ 694 bilhões (dados do insuspeito jornal Valor de 28-08-2015).
     
    Ou seja, mais de dez vezes a economia original prevista pelo arrocho fracassado de Joaquim Levy.
     
    A expectativa dos managers do rentismo é de que essa piscina de Tio Patinhas chegue ao final de dezembro com uma cota entre 12% e 15% superior a atual.
     
    Como?
     
    Sem colocar nem um dedo do pé na atividade produtiva. E gozando dos juros, das benesses, isensões e mimos fiscais sabidos.
     
    As fronteiras do sultanato podem ser ainda maiores.
     
    Os dados considerados referem-se à contabilidade das operações financeiros sabidas e declaradas.
     
    Embora não declarado, é sabido no entanto que o Brasil é proeminente nos rankings de sonegação urbi et orbi.
     
    Um deles, o Tax Justice Network, situa o país como vice campeão mundial, atrás apenas da Rússia, respectivamente com 13,4% e 14,2% do PIB sonegados anualmente aos fundos públicos que financiam o presente e o futuro da sociedade.
     
    Cálculos do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) mostram que só no primeiro semestre de 2015,  R$ 320 bilhões teriam sido sonegados no país.
     
    Mais de R$ 1,1 trilhão seria a soma das dívidas tributárias acumuladas.
     
    A maior fatia – R$ 723,3 bilhões – envolve grandes devedores: empresas que juntas representam menos de 1% das pessoas jurídicas registradas no Brasil, diz o Sinprofaz.
     
    Assim por diante.
     
    E com um agravante dramático.
     
    Nem mesmo o que se consegue arrecadar efetivamente é canalizado de fato à redução dos abismos sociais e ao desenvolvimento produtivo.
     
    Filtros de classe se impõem pelo caminho
     
    A dívida pública é o principal deles.
     
    Ela funciona como uma espécie de reforço na regressividade do sistema fiscal brasileiro.
     
    Assemelha-se a um enforcador que subordina o princípio da solidariedade à primazia rentista.
     
    O mecanismo ‘autossustentável’ ganhou seu upgrade com a ascensão da agenda neoliberal que privilegiou o Estado mínimo em todo o mundo.
     
    Em vez de arrecadar, a lógica do mainstrem recomenda isentar os ricos – para que eles se sintam encorajados a investir…
     
    Sem espaço político para taxar o sultanato rentista –como se viu mais uma vez agora, com o cerco em torno da CPMF, o governanante é levado a compensar a anemia tributária com endividamento público.
     
    Toma emprestado e paga juros por aquilo que deveria arrecadar taxando heranças, operações financeiras, dividendos, fortunas, remessas, etc.
     
    A dívida cresce.
     
    Engessa o futuro do desenvolvimento.
     
    Eleva a dependência em relação ao mercado financeiro.
     
    É uma corrida para frente infernal.
     
    Quando a economia desacelera e a receita cai, o pedal trava e o insustentável explode no colo do Estado impondo escolhas difíceis.
     
    Esse é o momento em que se encontra o Brasil.
     
    O imenso piquete de engorda do capital rentista representado pela dívida pública já consome 7,5% do PIB em juros.
     
    Deve bater em 8% até o final do ano, graças a uma Selic generosa de 14,25% — a taxa de juro mais alta do mundo.
     
    Essa singularidade faz do Brasil uma excrescência financeira.
     
    Um paraíso de bombeamento fiscal de perversidade jamais vista em nenhum outro lugar do planeta.
     
    Nem mesmo em economias reconhecidamente asfixiadas por uma relação dívida pública/PIB duas ou três vezes superior à brasileira, regstra-se deslocamento de riqueza semelhante aos rentistas.
     
    Casos de Espanha, Portugal e Grécia, por exempo, em que o total do juro pago equivale, respectivamente, a 2,5%, 4% e 4,5% do PIB.
     
    O sultanato brasileiro –do qual fazem parte também bancos, empresas etc- reúne pouco mais que 71 mil pessoas, segundo o Ipea.
     
    A renda mensal é superior a 160 salários mínimos.
     
    Essa ínfima parcela de 0,05% da população controla 14% da renda total do país.
     
    E detém quase 23% da riqueza financeira (ações, moedas, aplicações, títulos públicos etc)
     
    Aspas para o jornal Valor de 10-08-2015:
     
    ‘As pessoas mais ricas do país, que ganham mensalmente mais de 160 salários mínimos, pagam muito pouco imposto de renda. Os dados divulgados no mês passado pela Receita Federal, em sua página da internet, mostram que esse grupo de cidadãos paga ao leão apenas 6,51% de sua renda total.’
     
    Dito de modo ainda mais claro: o píncaro da riqueza brasileira tem 65,8% do total de seus rendimentos isentos.
     
    É a serviço desse sultanato que o jornalismo isento, o PSDB, os cunhas, mirians, sardenbergs e assemelhados abriram fogo cerrado contra o governo, obrigando-o a retroceder no propósito de taxar esse caudal obsceno com uma aliquota de 0,38% sobre operações financeiras.
     
    É esse o teor explosivamente pedagógico da CPMF.
     
    O recuo avulta seu paradoxo quando se verifica quem de fato foi derrotado do outro lado.
     
    O SUS, o maior sistema público de cobertura universal de saúde do mundo. Um dos maiores trunfos da luta pela construção de uma demcracia social no país.
     
    Criado pela Constituição de 1988, hoje ele atende a 75% da população brasileira.
     
    O médico e ex-ministro da Saúde, Adib Jatene (1929-2014), criador da CPMF, que morreu defendendo o tributo, enchia o peito de orgulho quando falava do SUS:  
     
    ‘Anualmente, o SUS interna 11 milhões de pessoas, faz 3 milhões de partos, 400 milhões de consultas. Nós erradicamos a poliomielite, o sarampo, a rubéola. Nós vacinamos mais do que qualquer país do mundo. Temos um programa de combate à Aids que é referência internacional. Fazemos hemodiálise para uma quantidade brutal de pessoas. Cirurgias complexas. Os transplantes de fígado feitos no Hospital Albert Einstein é o SUS que paga. Oncologia, medicamentos que os planos de saúde não cobrem… É um trabalho tão grande, que a população que pode (financeiramente) deveria vir ajudar espontaneamente, e não obrigada por tributos’.
     
    O gigante, porém, soçobra.
     
    Dos quatro mil procedimentos hospitares incluídos hoje na lista do SUS, 1500 estão com tabelas de remuneração gritantemente defasadas.
     
    Consultas de média especialidade, um gargalo histórico do sistema, estão sendo acudidas pelo exitoso programa ‘Mais Médicos’.
     
    Mas o funil dos exames e cirurgias trava a engrenagem e assume contornos de uma bola de neve insustentável.
     
    Um dado resume todos os demais nessa equação: o gasto per capita ano com saúde no Brasil é de U$S 483; na Inglaterra, por exemplo, é de US$ 3 mil.
     
    Que o governo tenha perdido a guerra da CPMF para uma realidade numérica tão exclamativa, que reúne, em uma margem, 0,05 da população detentora de 23% da riqueza financeira, isenta em 65,8% dos rendimentos; e de outro, um sistema de saúde que atende 150 milhões de brasileiros, mas se debate com déficit de recursos a ponto de manter uma defasagem de 90% no valor pago pelo tratamento de uma pneumonia, e ter fechado 15 mil leitos nos últimos cinco anos, é merecedor de reflexão.
     
    Parece evidente que há um problema no GPS político do governo.
     
    Que o leva insistentemente a tratar dilemas históricos como se fossem problemas contábeis.
     
    Dando com o nariz na porta de quem não quer ouvi-lo.
     
    E a negligenciar aqueles que de fato podem ajudá-lo a repactuar os rumos da economia e da nação.

    http://cartamaior.com.br/?/Editorial/CPMF-o-sultanato-rentista-e-o-GPS-politico-do-governo/34365

     

  2. Aécio é o ‘pai adotivo’ do advogado que ameaçou Dilma. Por Paulo

    Do DCM

    Aécio é o ‘pai adotivo’ do advogado que ameaçou Dilma. Por Paulo Nogueira

     

     

    Postado em 02 set 2015    por :                Semeando ódio

    Semeando ódio

    Sabe aquele sujeito que enche as pessoas de cachaça numa festa e depois reclama que elas se comportaram como bêbabas?

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    É Aécio falando do advogado desvairado que gravou um vídeo no qual ameaça Dilma de morte.

     

    Desde que perdeu as eleições Aécio vem distribuindo cachaça a analfabetos políticos e desvairados em geral com sua patética inconformidade em aceitar que foi batido nas urnas.

    E agora mostra espanto, finge indignação?

    O envenenamento do ambiente político pós-eleições, a divisão crescentemente explosiva entre brasileiros – tudo isso deve muito a Aécio com seu comportamento de Presidente de Manicômio.

    Desde o começo ele insuflou os antipetistas, os antibolivarianos, os anticomunistas e os idiotas em geral com a mentira de que as eleições foram roubadas.

    Até as urnas eletrônicas foram colocadas em questão.

    É cachaça e mais cachaça para a tigrada, e agora Aécio se surpreende com o vídeo criminoso de um filiado do PSDB?

    Mesmo o moderado Alckmin, que concedeu chamar Dilma de “presidenta”, deu agora para falar que o PT é uma “praga”. Isso foi repercutir do blogueiro da Globo Noblat, que num de seus frequentes momentos de desvario patronal escreveu que é preciso jogar “pesticida” no governo.

    Aécio herdou o sobrenome, mas não a maior virtude de seu avô Tancredo, um conciliador de enorme talento.

    Já caminhando para os 60 anos, fato que procura disfarçar com botox, implante de cabelo e embranquecimento de dentes, age como um adolescente irresponsável, com a cumplicidade sinistra do octogenário FHC.

    Quer ser presidente?

    Faça algo que nunca fez: vá trabalhar. Percorra o Brasil, os rincões nacionais, e não só as praias e bares cariocas. Mostre aos eleitores humildes, os 99%, que pode melhorar sua vida e, com isso, reduzir a vergonhosa desigualdade social que enlameia o Brasil.

    Talvez obtenha votos.

    Mas em vez disso ele dá cachaça à turma numa festa de desequibrados, e depois parece surpreender-se com o fato de que os bêbados agem como bêbados.

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/aecio-e-o-pai-adotivo-do-advogado-que-ameacou-dilma-por-paulo-nogueira/

  3. Neto do ditador Figueiredo e sócio de Donald Trump em hotel,bras

    Do Viomundo

    Neto do ditador Figueiredo e sócio de Donald Trump em hotel, brasileiro apoia posições xenófobas do republicano: “Vi muitos imigrantes ilegais causando tumulto”

    publicado em 02 de setembro de 2015 às 10:59

     

     Figueiredo, paulo e trump

    por Conceição Lemes

    Reza o ditado popular: “Diz-me com quem andas, eu te direi quem és”.

    Pois eu vou lhes apresentar empresários do setor imobiliário. Um brasileiro, Paulo Figueiredo Filho.  Outro, o magnata americano Donald Trump. Ao final, respondam: Vale a sabedoria popular?

    Paulo Figueiredo Filho, 33 anos, se descreve como um liberal conservador, embora seja um ultradireitista.

    Seus ídolos falam por si. Um deles, o avô, de quem se orgulha muito.

    Paulo é neto do general João Figueiredo, último dos ditadores a governar o Brasil. Ele encerrou o ciclo da ditadura militar, que começou em 1964 e terminou em situação de caos econômico, em 1985. Foi quem disse a célebre frase: “Prefiro o cheiro de cavalos ao das pessoas”.

    O outro, o “filósofo” Olavo de Carvalho. Na seção Fotos de sua página no Facebook, Paulo dedica-lhe espaço, assim como faz com o avô.

    Paulo Figueiredo - trump e olavo de carvalho

    Olavo de Carvalho é uma espécie de chefe da nova direita brasileira, incluídos aí os analfabetos políticos. O jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, observa: “No Brasil de hoje, todo reacionário é filho de um reacionário vivo: Olavo de Carvalho”.

    Paulo Figueiredo  lula-001

    Resultado: Paulo tem duplo DNA direitista. Na sua página no Facebook, como não poderia deixar de ser, destila ódio contra o PT, faz campanha pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff e é feroz opositor do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, como mostra a foto ao lado .

    O ódio é tanto que “atirou” até em Roberto Setúbal, presidente do Itaú Unibanco, por ter se manifestado contra o impeachment de Dilma: “A  única cura para esse empresariado canalha é ….livre mercado”.

    Paulo Figueiredo 5

    Donald Trump, 69 anos, é um dos homens mais ricos dos Estados Unidos e pré-candidato republicano à Casa Branca.

    Acha que com o dinheiro que tem, tudo pode, inclusive agredir verbalmente os imigrantes latinos. Recentemente, afirmou e reafirmou: os mexicanos “estão trazendo drogas, o crime, os estupradores” para os Estados Unidos.

    Não é à toa que o consagrado escritor e jornalista peruano Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura de 2010, chamou-o de “racista imbecil”.

    Acusado de incitar o ódio, a violência e o racismo contra os latinos, Trump  é alvo de críticas em praticamente todos os países da América Latina.

    Não bastasse ser xenófobo e racista, é misógino também.

    No início de agosto, em debate realizado pela Fox News, a TV da direita americana,  Trump sugeriu que Megyn Kelly, a âncora da emissora e moderadora do evento, o questionou de forma hostil estava menstruada.

    Reportagem do jornal Público relata:

    “Ela chega e começa a fazer-me todo o tipo de perguntas ridículas”, disse Trump à CNN. “Dava para ver sangue a sair dos olhos dela, sangue a sair da sua… onde quer que fosse.”

    No debate, Megyn Kelly citou os insultos que Trump proferiu noutras ocasiões para descrever mulheres – “como porcas gordas, cães, desleixadas e animais nojentos” – e perguntou-lhe se ele não estava a dar elementos aos democratas para acusarem os republicanos de estar em guerra contra as mulheres.

    Trump tentou uma piada primeiro – que apenas confirmou a sua misoginia – dizendo que só tinha usado essas palavras em relação à atriz Rosie O’Donnell, e depois desconsiderou a questão, notando que “o grande problema deste país é o politicamente correcto”, que “não tem tempo a perder com isso e, francamente, o país também não”.

    Pois Paulo Figueiredo Filho e Donald Trump associaram-se para a construção de um novo hotel de luxo.

    Ele é o incorporador que terá a propriedade do novo Hotel Trump, cuja operação ficará a cargo dos sócios americanos. A previsão é de que fique pronto antes das Olímpiadas de 2016.

    O fato foi capa do New York Times, em 20 de agosto:

    Paulo - capa NYT-001

    No dia seguinte, a matéria traduzida foi reproduzida no Estadão.

    Paulo Figueiredo Filho deterre-se em aplausos a Trump. Ele sente-se perfeitamente à vontade para elogiar a posição contenciosa do sócio americano sobre imigração:

    Sou latino e devo dizer que não me absolutamente ofendido com seus comentários, disse Paulo Figueiredo Filho.

    Passei muito tempo nos  Estados Unidos e vi muitos imigrantes ilegais causando problemas e tumultos no país e na verdade concordo com Trump.

    Ele é um dos empresários mais reconhecidos no mundo e vamos nos beneficiar com a publicidade. Não acho que uma pessoa não irá se hospedar num hotel fantástico por causa das opiniões políticas de Trump.

    O New York Times mostra-se perplexo com a opulência e a extravagância do projeto, a defesa que Paulo faz do empreendimento e por Donald Trump não ter sido rechaçado aqui por suas posições xenófobas, como tem acontecido em outros países da América Latina.

    Numa cidade que há muito tempo é definida pela enorme desigualdade entre ricos e pobres, nem todos acham que o Rio necessita de mais um hotel de luxo, muito menos um que pretende cobrar diárias de US$ 500 e cujos pisos são de mármore turco importado.

    Embora seja somente um sócio empresarial de Trump para promover seu empreendimento, Figueiredo vai além de apenas defender um projeto. Ele diz que deseja limitar a influência do governo na economia (embora a Barra da Tijuca, bairro onde vive e está construindo o hotel, tenha sido beneficiado por enormes projetos de transporte público).

    Estudiosos atribuem parte da indiferença no tocante às declarações de Trump a uma tradição enraizada no Brasil de achar que o País é uma entidade separada dos seus vizinhos de língua espanhola, não obstante o vigor e o empenho nas últimas décadas para criar vínculos mais fortes na região.

    Paulo não gostou, a ponto de dizer que o New York Times – pasmem! — é um jornal de esquerda!

    Paulo Figueiredo 4

    Diante de tudo isso, a essa altura, alguém ainda tem dúvida de que o ditado  cabe como uma luva na dupla Figueiredo-Trump?

    http://www.viomundo.com.br/denuncias/neto-do-ditador-figueiredo-e-socio-de-donald-trump-em-hotel-brasileiro-apoia-posicoes-xenofobas-do-republicano-vi-muitos-imigrantes-ilegais-causando-tumulto.html

  4. Jandira Feghali: FHC, mire-se nos seus parentes animais. Menos b

    Do Viomundo

    Jandira Feghali: FHC, mire-se nos seus parentes animais. Menos bico!

    publicado em 02 de setembro de 2015 às 11:20

     

    Jandira Feghali - Richard Silva

    MENOS BICO, FHC

    Jandira Feghali, especial para o Viomundo

    A família Ramphastidae, com mais de 33 tipos de tucanos, tem um hábito curioso. Dorme com o bico enorme escondido sob as asas e a cauda dobrada sobre o dorso, cobrindo a cabeça. Seus parentes na política não seguem a mesma conduta. Talvez a falta de descompostura na arte de abrir tanto o bico para acusar os tenha impedido de esconder seus bicos quando deveriam.

    Talvez os golpistas da atualidade não se recordem, mas uma longa lista de crimes dos governos tucanos ainda pairam sob enormes dúvidas. Da pasta rosa ao Caso SIVAM, a mesma justiça que hoje apura a Operação Lava-Jato, atravessou a década de 90 num silêncio sepulcral para a maior parte dessas denúncias.

    Comecemos pelo Caso SIVAM. No início do primeiro mandato presidencial, FHC viu seu Governo afundado em denúncias de tráfico de influência para contratação e execução de um misterioso sistema de vigilância na Amazônia. O escândalo chegou a bater na porta do Parlamento na tentativa de se instalar uma CPI para apurar o esquema de corrupção, mas o ex-presidente tucano tratou de articular seu bloqueio.

    Teve uma boa ajuda do “Engavetador Geral da República”, Geraldo Brindeiro, que recorrentemente arquivava denúncias de corrupção contra o governo tucano – bem diferente do que é feito atualmente por Rodrigo Janot. Quando explodiram denúncias de que bancos públicos teriam financiado campanhas políticas de parlamentares da base de FHC através de Caixa 2, o conhecido caso da “pasta rosa”, Brindeiro varreu todas para debaixo do tapete.

    Ainda houve a quebradeira nacional da privataria tucana, registrada no livro de Amaury Ribeiro Júnior. FHC fez “preço de banana” para entregar a Companhia Vale do Rio Doce, empresa de patrimônio único, com gigantesca infraestrutura acumulada. A estatal foi “vendida” ao capital internacional por meros R$ 3 bilhões, algo que a companhia lucra atualmente a cada trimestre.

    Também vale recordar a misteriosa venda da extinta Telebrás. Vários grampos divulgados à época revelavam o envolvimento de lobistas do setor de telefonia com autoridades do partido do ex-presidente. Informações privilegiadas eram repassadas a alguns grupos econômicos de forma que os beneficiasse no negócio. Outra CPI impedida pelos tucanos.

    A extinção da Sudene e Sudam, órgãos do Governo mantidos para estimular o desenvolvimento do Nordeste e Amazônia, respectivamente, também estão nessa lista. Depois de inúmeras denúncias de fraude nas administrações, FHC resolveu extinguir as superintendências em vez de realizar o que a presidenta Dilma tem feito na Petrobras: criado transparência e facilitado as investigações.

    Não se pode esquecer da compra de votos para sua reeleição de 1998, onde parlamentares da base do Governo teriam recebido dinheiro para votar a favor de uma emenda constitucional que criaria esta regra na Constituição Federal. Dois deputados do ex-PFL, hoje DEM, foram manchete dos jornais ao confirmar a informação. Ambos foram punidos pelo partido e o caso arquivado, sepultando qualquer outro tipo de apuração.

    Os tucanos, como sua trajetória política mostra, não possuem moral para dar à Dilma o conselho de renúncia quando, na verdade, a História só tem mostrado que foi sob a gestão dela que a Justiça e os órgãos de investigação tiveram fôlego, autonomia e instrumentos para combater a corrupção tanto abafada na década de 90.

    Como na natureza, os tucanos da política poderiam tomar como referência os tão bonitos Ramphastidae. É hora de esconder os bicos. O grupo político que lhe toma como símbolo, liderado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, não tem autoridade política nos gorjeios para pedir a renúncia da presidenta Dilma Rousseff.

    Jandira Feghali é médica, deputada federal (RJ) e líder do PCdoB

    http://www.viomundo.com.br/politica/jandira-feghali-menos-bicos-fhc-como-os-seus-parentes-animais.html

  5. Lava Jato encontra digitais

    Lava Jato encontra digitais tucana e PF pede investigação de Anastasia

     

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/09/lava-jato-encontra-digitais-tucana-e-pf.html

    A Polícia Federal pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) o prosseguimento da investigação sobre o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), ao contrário do que havia decidido o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

    Em agosto, Janot solicitou ao relator do inquérito, ministro Teori Zavascki, que arquivasse o inquérito sobre o tucano. O pedido ainda está sob análise. Os ministros do STF têm adotado como norma, há alguns anos, arquivar inquéritos quando o pedido é feito pelo procurador-geral.

    O delegado da PF que cuida da apuração, Thiago Machado Delabary, pediu nesta terça (1º), a Teori, mais 60 dias para concluir a investigação, pois chegaram à PF informações novas sobre o caso.

    A investigação concentra-se, agora, em duas casas em Belo Horizonte cujos endereços foram obtidos a partir do depoimento prestado pelo ex-agente da PF Jayme Alves de Oliveira Filho. Careca, como era conhecido, fazia entregas de dinheiro a mando do doleiro Alberto Youssef.

    Em depoimento, ele disse ter entregado R$ 1 milhão, em 2010, a uma pessoa que identificou, por foto, como o então candidato ao governo de Minas. Em depoimentos posteriores, porém, ele não confirmou a declaração.

    O senador sempre rechaçou a acusação e disse desconhecer o policial e o doleiro.

    No primeiro depoimento, Careca descreveu o percurso que fez para chegar à casa onde teria entregado o dinheiro.

    Com base nesse relato, a PF identificou um imóvel que era ocupado, em 2010, por um servidor público, falecido em 2013, que trabalhou na Assembleia de Minas e no gabinete de um deputado da base de apoio de Anastasia. O ex-morador, para a PF, teve “fortes laços com o meio político” do Estado, “bem como com aliados políticos do senador”.

    A PF também averiguou os antigos donos do mesmo imóvel e chegou a outros nomes integrantes do “grupo de sustentação política do senador”.

    A PF recebeu ainda uma comunicação do gabinete da presidente Dilma Rousseff, que encaminhou e-mail recebido de uma moradora de MG que pedia atenção da Presidência para outro endereço “nas imediações” da casa apontada pela PF. A Presidência encaminhou os dados como “correspondência de cidadã” para o Ministério da Justiça, que os remeteu à PF.

    O delegado da PF pediu a Teori que o inquérito seja devolvido a Rodrigo Janot para que ele “ratifique ou não sua promoção de arquivamento”. Da Folha

     

  6. “O menino da sua mãe”

    “Corpo de criança refugiada afogada aparece em praia de resort turco”. 

    Manchete que estampa todos os portais da internet desde ontem. Não trarei a foto aqui. Aquela imagem cobre de vergonha o mundo todo.

     

    O menino de sua mãe

    Fernando Pessoa

    .

    No plaino abandonado
    Que a morna brisa aquece,
    De balas traspassado
    — Duas, de lado a lado —,
    Jaz morto, e arrefece.
    .
    Raia-lhe a farda o sangue.
    De braços estendidos,
    Alvo, louro, exangue,
    Fita com olhar langue
    E cego os céus perdidos.
    .
    Tão jovem! que jovem era!
    (Agora que idade tem?)
    Filho único, a mãe lhe dera
    Um nome e o mantivera:
    «O menino da sua mãe».
    .
    Caiu-lhe da algibeira
    A cigarreira breve.
    Dera-lha a mãe. Está inteira
    E boa a cigarreira.
    Ele é que já não serve.
    .
    De outra algibeira, alada
    Ponta a roçar o solo,
    A brancura embainhada
    De um lenço… Deu-lho a criada
    Velha que o trouxe ao colo.
    .
    Lá longe, em casa, há a prece:
    «Que volte cedo, e bem!»
    (Malhas que o Império tece!)
    Jaz morto, e apodrece,
    O menino da sua mãe.

    ………………………………………………………………………………………………….
    Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995). – 217.

     

  7. Uma cartilha sobre o Encontro Mundial das Famílias na Filadélfia

    O papa Francisco irá participar do Encontro Mundial das Famílias, que será realizado de 22 a 27 setembro de 2015, na Filadélfia. Esta será a primeira visita do Papa Francisco aos Estados Unidos.  Os papas têm frequentemente ido ao Encontro Mundial das Famílias, que tem acontecido em todo o mundo a cada três anos desde 1994. As reuniões são organizadas pela diocese local juntamente com o Pontifício Conselho para a Família.

    Com base na experiência do passado, a reunião terá um caráter tríplice: catequese, celebração e oração.

    Os tópicos da catequese, conforme descrito no site do encontro, serão refletidos nos temas da reunião:

    1. Criados para a alegria. Somos mais do que um acidente da evolução. Somos maiores do que a soma de nossa biologia. Deus existe. Ele é bom. Ele nos ama. Ele nos fez à sua imagem para compartilharmos de sua alegria. Ele tem uma participação ativa em nossas vidas. Ele enviou seu único Filho para restaurar nossa dignidade e nos levar para casa com ele.

    2. A missão do amor. Deus trabalha através de nós. Temos uma missão. Estamos no mundo para um propósito – para receber o amor de Deus e para mostrar o amor de Deus aos outros. Deus busca curar o universo fragilizado. Ele nos pede para sermos suas testemunhas e seus ajudantes nesse trabalho.

    3. O significado da sexualidade humana. O mundo corpóreo, terreno e tangível é mais do que uma matéria inerte ou uma massa de modelar para a vontade humana. A Criação é sagrada. Tem significado sacramental. Ela reflete a glória de Deus. Isso inclui os nossos corpos. Nossa sexualidade tem o poder de procriar e tem a dignidade de ter sido criada à imagem de Deus. Precisamos viver em conformidade.

    4. Dois se tornam um. Não fomos feitos para vivermos sozinhos. Os seres humanos necessitam uns dos outros e se completam. A amizade e a comunidade satisfazem esse anseio com laços de interesse comum e de amor. O casamento é uma forma excepcionalmente íntima de amizade que chama um homem e uma mulher para amarem-se na forma da aliança de Deus. O casamento é um sacramento. O amor conjugal é fecundo e oferecido sem reserva. Este amor é a imagem da fidelidade de Jesus à Igreja.

    5. Criando o Futuro. O casamento deve ser fértil e acolher novas vidas. As crianças moldam o futuro, assim como elas mesmas estão sendo moldadas em suas famílias. Sem crianças, não pode haver futuro. Filhos criados com amor e orientação são a base para um futuro amoroso. Crianças feridas pressagiam um futuro ferido. As famílias são a base para todas as comunidades maiores. As famílias são igrejas domésticas, lugares onde os pais ajudam as crianças a descobrir que Deus as ama e tem um plano para a vida de cada um.

    6. Todo amor produz frutos. Nem todos são chamados ao matrimônio. Mas cada vida é chamada a ser fértil. Toda vida tem o poder e a necessidade de nutrir uma vida nova – se não for através de gerar e criar os filhos, então, através de outras formas vitais de autodoação, construção e serviço. A Igreja é uma família de vocações diferentes, distintas, mas que necessitam e apoiam umas às outras. O sacerdócio, a vida religiosa e a vocação laical celibatária enriquecem e são enriquecidos pelo testemunho do estado matrimonial. Os diferentes modos de ser casto e celibatário fora do casamento são formas de doar a própria vida ao serviço de Deus e à comunidade humana.

    7. Luz em um mundo escuro. Na melhor das hipóteses, a família é uma escola de amor, justiça, compaixão, perdão, respeito mútuo, paciência e humildade em meio a um mundo escurecido pelo egoísmo e pelo conflito. Dessa forma, a família ensina o que significa ser humano. No entanto, muitas tentações surgem de forma a tentar nos convencer a esquecer que homem e mulher são criados para aliança e comunhão. Por exemplo, a pobreza, a riqueza, a pornografia, a contracepção, os erros intelectuais filosóficos, entre outros podem criar contextos que desafiam ou ameaçam a vida familiar saudável. A Igreja resiste a essas coisas a fim de proteger a família.

    8. Um lar para os corações feridos. Muitas pessoas, especialmente hoje, enfrentam situações dolorosas resultantes da pobreza, deficiência, doença e vícios, desemprego e a solidão da idade avançada. Mas o divórcio e a atração pelo mesmo sexo impactam a vida da família de diferentes mas poderosas maneiras. Famílias e redes de famílias cristãs devem ser fontes de misericórdia, segurança, amizade e apoio para aqueles que lutam com essas questões.

    9. Mãe, mestre, família: a natureza e o papel da Igreja. A Igreja tem formas institucionais, porque ela precisa trabalhar no mundo. Mas isso não esgota a sua essência. A Igreja é a Noiva de Cristo, um “ela”, não um “isso”. Nas palavras de São João XXIII, ela é nossa mãe e mestra, nossa consoladora e guia, a nossa família da fé. Mesmo quando o seu povo e os líderes pecam, ainda precisamos da sabedoria da Igreja, dos seus sacramentos, apoio e proclamação da verdade, porque ela é o corpo de Jesus no mundo; a família do povo de Deus em larga escala.

    10. Escolhendo a vida. Deus nos fez por uma razão. Seu amor é a nossa missão de vida. Esta missão nos permite encontrar a nossa verdadeira identidade. Se escolhermos abraçar esta missão, vamos ter uma nova perspectiva sobre muitas questões, não apenas sobre a família. Para viver a missão da Igreja doméstica significa que as famílias católicas, às vezes, vivem como minorias, com valores diferentes de sua cultura circundante. Nossa missão de amor vai exigir coragem e força. Jesus está chamando, e podemos responder, escolhendo uma vida de fé, esperança, caridade, alegria, serviço e missão.

    Fonte: http://www.worldmeeting2015.org/about-the-event/catechesis/

     

  8. A dimensão ético-política da subjetividade em tempos de crise

    Ontem (27/08/2015), falei na Jornada de Psicologia organizada pela PUC de Betim (MG). Recebi uma solicitação para postar aqui a minha apresentação. Então, lá vai. Minha tese central é que a crise citada no ano passado tinha como centro a defasagem dos preços administrados (entre 20% e 30%).

    Ver mais em: http://www.rudaricci.com.br/blog-ruda/a-dimensao-etico-politica-da-subjetividade-em-tempos-de-crise/

  9. Só metade dos domicílios de Rio Verde tem TV Digital

    A três meses do desligamento dos sinais analógicos em Rio Verde, cidade goiana que é a primeira no cronograma de transição para a TV Digital, é imensa a distância da meta de 93% dos domicílios aptos a receberem os sinais digitais. Pior do que isso, a incerteza é tão grande sobre quão grande ela é que a própria forma de medir a preparação da cidade terá que ser repensada.

    Ver mais em: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=40490&sid=14

  10. Thammy Miranda se filia ao partido de Bolsonaro

    Thammy Miranda se filia ao partido de Bolsonaro

    setembro 3, 2015 14:46 Thammy Miranda se filia ao partido de Bolsonaro 

    O filho da cantora Gretchen recentemente passou por um processo de transexualização. Agora, ele vai entrar na carreira política pelo PP de São Paulo; entre as principais lideranças do partido está Jair Bolsonaro, tido com inimigo da causa LGBT

    Por Redação

    Depois de lançar uma biografia e passar por um processo de transexualização, Thammy Miranda anunciou sua entrada na carreira política. O ator, filho da cantora Gretchen, se filiou ao Partido Progressista de São Paulo na tarde desta quarta-feira (2) e publicou, no seu Instagram, uma foto com os deputados Delegado Olim e Guilherme Mussi.

    “Não adianta só reclamar e não fazer porra nenhuma. Vim aqui brigar por nós e esses caras sensacionais me escutaram”, disse Thammy, que pretende criar uma frente LGBT na sigla. Entre as principais lideranças do partido, estão políticos como Paulo Maluf – que já chegou a afirmar que ‘homem com homem não é normal’ – e Jair Bolsonaro, tido, na atualidade, como um dos principais inimigos da causa LGBT.

     

  11. *

    PSDB votou em peso a favor do financiamento empresarial de campanha

    Vermelho.org

    http://www.vermelho.org.br/noticia/269823-1

    Liderada pelos tucanos José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP), a bancada do PSDB no Senado votou em peso contra o fim do financiamento de empresas privadas a campanhas eleitorais nesta quarta-feira (3). A proposta constava em uma emenda apresentada ao projeto de lei da reforma política e acabou sendo aprovada por 36 votos a 31. O texto agora segue de volta para a Câmara.

    No discurso em que orientou a bancada a votar contra o fim das doações privadas e justificava seu posicionamento, Serra cometeu ato falho sobre o financiamento empresarial: “ruim sem ele, pior com ele”. Aloysio definiu como “história da carochinha” a tese de que a corrupção vem do financiamento de empresas privadas.

    O líder dos tucanos, senador Cássio Cunha Lima (PB), atacou o PT em seu discurso contra a proposta ao afirmar que o objetivo era criminalizar a “doação” de pessoas jurídicas. Segundo ele, sem doação de empresas, recursos podem ser repassados por pessoas físicas a sindicatos e movimentos sociais aparelhados “por baixo do pano”.

    O discurso de Cunha Lima foi rebatido pelos petistas, que acusaram os tucanos de terem iniciado o esquema de uso de desvios de recursos empresariais, no chamado mensalão tucano. Segundo Jorge Viana (PT-AC), defensor do fim das doações empresariais, hoje, financiamento privado de campanhas virou sinônimo de escândalo de corrupção. “Querem botar na conta do PT os escândalos da relação de empresários com campanhas. Quem criou o mensalão mineiro para financiar partido em 2005 foi o PSDB”, disse.

    Irritado com os resultados das votações dos destaques, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai tentar reverter as decisões e retomar o texto original que havia sido aprovado pelos deputados.

    “Se a Câmara, em dois turnos, manteve [doação empresarial] na Constituição, com quórum de 330 votos, e tinha aprovado no projeto infraconstitucional, não tenho a menor dúvida de que a Câmara vai restabelecer o texto que mandou, com relação a esse ponto. Com relação a esse ponto, a maioria na Casa está consolidada”, disse Eduardo Cunha nesta quinta (3).

     

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