Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Redação

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  1. BNDES responde: quem tem “modus operandi” criminoso é a Época

    Tijolaço

    BNDES responde: quem tem “modus operandi” criminoso é a Época

     

    ronnie

    A matéria da Época, alimentada pela ação visivelmente manipulada pela Procuradoria da República do Distrito Federal – que, aliás, deu uma bofetada institucional no Conselho Nacional do Ministério Público, que afirmou esta semana ser criminoso vazar investigações para a mídia e foi colocado no papel de palhaço com esta atitude – recebeu uma resposta dura ao BNDES.

    Tudo é tão ridículo que a “acusação” é de “fazer andar” um processo administrativo, sem que se aponte qualquer irregularidade na sua tramitação. Ainda que – o que fica muito longe de ser provado, aliás – tivesse sido pedida atenção a qualquer processo do banco, isso não constitui crime, salvo se o andamento for ilegal ou irregular.

    Do contrário, seria “crime” dizer  a um dirigente público que há algo importante em sua área  e legitimar qualquer servidor  – com ou sem intenção – poderia interferir indevidamente (não no mérito, mas no andamento) de um processo.  Desde que os prazos razoáveis dos pronunciamentos técnicos sejam respeitados e o seu mérito aliado com correção funcional, nada haveria de errado. Pensar diferente seria, por exemplo, deixar que as liberações de verba para aumentar a captação de água em São Paulo pudesse ser deixada “rolando” na burocracia na base do “ah, o rapaz tá de licença, pegou dengue”.

    Tudo é tão primário e deliberado que o que a Época e a Procuradoria do DF já sabiam, há um ano, o que iam fazer.

    Há quase um ano, quando as investigações começaram, a mesma revista e o mesmo repórter já publicavam as mesmas acusações e as mesmas conclusões que são capa esta semana.

    Um processo vergonhosamente manipulado, sem direito de defesa e com uma única finalidade: enviar a Sérgio Moro um pretexto para ligar ex-presidente à Odebrecht para que o “juiz universal” possa, afinal, realizar o seu sonho: prender Lula.

    Que é, para ele, um desejo como daqueles meninos de classe média de ir á Disneylândia.

    Veja a nota do Instituto Lula aqui e leia, abaixo, a nota do BNDES.

    “O BNDES repudia mais um ataque da Revista “Época” à instituição e seu presidente, Luciano Coutinho, desta vez na matéria “Lula fez tráfico de influência em favor da Odebrecht, diz MPF”.

    Em primeiro lugar, atribuir ao presidente do BNDES o poder de interferir na concessão de um financiamento na forma relatada na reportagem demonstra ignorância absoluta em relação aos procedimentos do Banco. As operações de apoio a exportação passam por dezenas de técnicos, funcionários concursados do BNDES, e órgãos colegiados internos e externos ao Banco. Todas as operações relatadas na reportagem foram submetidas a esse processo. Se houvesse, de fato, o tal “modus operandi criminoso” envolvendo o BNDES, como acusa Época, seria preciso exercer influência indevida sobre quase uma centena de pessoas.

    Já o “modus operandi” de Época é bastante claro. Como é praxe, a revista apresenta apenas fatos e datas que supostamente reforçariam sua tese equivocada, omitindo aquilo que a contradiz. Requenta informações que já foram, por repetidas vezes, abordadas em reportagens que atacavam o BNDES. E, como tem sido regra, a maioria das respostas dadas pelo BNDES aos questionamentos feitos pela revista foi omitida, e o pouco que foi registrado foi relegado burocraticamente ao fim a matéria.

    A revista esconde de seus leitores a informação de que a operação de financiamento a exportações brasileiras para a obra do porto de Mariel já estava em curso desde 2009 e nada teve a ver com a visita de Luciano Coutinho ao Instituto Lula. A tramitação da parcela do empréstimo liberada em agosto de 2011 foi explicada em detalhes a revista, que ignorou as informações do Banco.

    O BNDES faz cerca de 1 milhão de operações de crédito todos os anos e relaciona-se com o conjunto das empresas brasileiras. Isso significa que, para aqueles que adotam o “modus operandi” de ´”Época”, é possível fazer associações de quase qualquer natureza, entre datas, empresas e operações financiadas para tentar legitimar uma tese falsa ou corroborar uma ilação.

    O BNDES tem absoluta convicção da lisura e rigor dos seus procedimentos e lamenta o vazamento de informações de um documento sigiloso do Ministério Público que a própria revista admite trazer conclusões “não definitivas”.

    A tramitação das operações que envolveram a Odebrecht foi rigorosamente idêntica à de quaisquer outros financiamentos do BNDES, sem qualquer excepcionalidade. Também não procede a afirmação da revista que as condições oferecidas pelo banco nos financiamentos seriam camaradas. O BNDES pratica, inclusive, taxas de juros semelhantes ou até superiores aquelas ofertadas por outras agências de crédito à exportação que competem com o Brasil no mercado internacional.

    O BNDES tem fornecido todas as informações requisitadas pelas autoridades competentes na investigação citada, e está seguro de que sua conclusão irá corroborar a correção de todos os procedimentos realizados pela instituição.”

    http://tijolaco.com.br/blog/bndes-responde-a-epoca/

     

  2. Exploração política de pensão fajuta? Valeu para Renan, mas não

    Tijolaço

    Exploração política de pensão fajuta? Valeu para Renan, mas não vale para FHC

     

    fhcrenan

    As revistas semanais, como era de se esperar, simplesmente ignoraram em suas capas o escândalo da semana: a revelação, pela jornalista Mírian Dutra, de que Fernando Henrique Cardoso valia-se de um contrato fajuto de uma empresa beneficiária do Governo para pagar uma pensão alimentícia de US$ 3 mil ao filho que, àquela altura, considerava seu.

    E providenciaram, num estalar de dedos, uma nova carga de vazamentos contra Lula, montada à base de suposições absurdas até pelo valor que se pagaria, de fato, se ele estivesse patrocinando negócios ilegais e não a legítima expansão de negócios de empresas brasileiras no exterior – e bem distante das Ilhas Cayman, de onde vinha a “pensão fajuta” da ex-namorada de Fernando Henrique. Porque, onde se atribui a um gerente da Petrobras, Pedro Barusco,  o surrupio de R$182 milhões, chega a ser risível que – entre viagens, hospedagens e palestras, Lula tivesse recebido 26 vezes menos para atuar como “vendedor” de serviços empresariais.

    E, se as palestras e eventos com Lula não tinham valor, mas eram simples cobertura do pagamento de vantagens a Lula,no julgamento da mídia, resta explicar porque por elas pagaram quase o mesmo, por cada uma, empresas como a Microsoft, Itaú, Santander, Ambev, Telefónica, Iberdrola, Telmex, Lojas Americanas, LG, Bank of America e outras, além da própria dona da Época, a Infoglobo.

    A coisa é tão ridícula que usam como “prova” o fato de Lula ter se reunido com o presidente do BNDES um mês depois de ter ido a Cuba, em 2011.

    Desculpem, se Lula, com o prestígio que tinha em 2011, pisasse no aeroporto e ligasse para o presidente do BNDES dizendo que precisava falar com ele, era recebido no mesmo dia, se desejasse.

    Evidente que os vazamentos integram a operação “Fazer o que o gato faz” com o escândalo FHC-Brasif.

    E o “coitado”  do ex-presidente reclama do “uso político” do caso, com os lordes daa grande mídia balançando a cabeça, reprovando essa “baixaria” – não sei qual, porque o problema é o dinheiro e seus caminhos, não a idiferença parental de Fernando Henrique Cardoso.

    O curioso é que fizeram capas inteiras  sobre o caso semelhante de Renan Calheiros, quando uma ex-amante – coincidentemente a também jornalista Mônica Veloso – denunciou outra pensão fajuta igualzinha, como mostro na ilustração do post.

    A  moral da mídia é mesmo elástica para seus queridinhos e uma rocha para seus inimigos.

    http://tijolaco.com.br/blog/exploracao-politica-de-pensao-fajuta-valeu-para-renan-mas-nao-vale-para-fhc/

  3. “FHC comprou a mídia, a reeleição e a namorada”

    Brasil 247

    “FHC comprou a mídia, a reeleição e a namorada”

     

    :

    Senador Roberto Requião (PMDB-PR) pôs neste sábado, 20, lenha na fogueira acendida pela jornalista Mirian Dutra em torno do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); Requião classifica o ex-presidente tucano como “comprador”, pela revelação de que utilizou esquema ilegal de envio de dinheiro ao exterior para sustentar sua ex-amante, que foi funcionária da Globo por 35 anos; “Ele é comprador juramentado e militante, comprou a namorada, a reeleição e a mídia? O famoso quem? Diga aí! Mas vendeu o Brasil?”, escreveu Requião no Twitter

    20 de Fevereiro de 2016 às 16:04

     

     

    247 – O senador Roberto Requião (PMDB-PR) usou as redes sociais neste sábado, 20, para criticar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pelo suposto esquema ilegal que utilizou para sustentar a ex-amante Mirian Dutra. 

    “Ele é comprador juramentado e militante, comprou a namorada, a reeleição e a mídia? O famoso quem? Diga aí! Mas vendeu o Brasil?”, escreveu Requião no Twitter.

    Em entrevista à revista BrazilcomZ e à Folha de S. Paulo, a jornalista Mirian Dutra revelou que Fernando Henrique, enquanto presidente da República, utilizou empresa concessionária, a Brasif Importação e Exportação, para enviar dinheiro para o exterior, por meio de uma offshore aberta em paraíso fiscal, para Mirian, numa espécie de pensão camuflada para o filho que ele acreditava ser dele. 

    Sobre “ter comprado” a mídia, Requião refere-se ao fato de FHC ter se associado ao ex-editor da revista Veja Mario Sérgio Conti para fraudar uma notícia com o objetivo de mentir ao País sobre a gravidez de Mirian Dutra, afirmando que o filho que ela esperava era de um biólogo.

    O senador peemedebista se referia à articulação do ex-presidente tucano por meio de compra de votos de parlamentares que garantiu à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garantiu sua reeleição em 1998. 

    Como bem lembrado pela jornalista Nathalí Macedo, em artigo publicado no DCM, houve também o abuso a que foi submetido uma mulher, sacrificada em nome de um projeto de poder, que uniu FHC, empresários e grupos de comunicação (leia mais).

    http://www.brasil247.com/pt/247/poder/217899/%E2%80%9CFHC-comprou-a-m%C3%ADdia-a-reelei%C3%A7%C3%A3o-e-a-namorada%E2%80%9D.htm

  4. Procura-se uma boia para FHC por Leandro Fortes

    Brasil 247

    Leandro Fortes

    Jornalista

    Procura-se uma boia para FHC

     

    20 de Fevereiro de 2016

     

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    A mídia ainda não achou um jeito de tirar Fernando Henrique Cardoso da enrascada em que a jornalista Mirian Dutra o meteu.

    A tese de que a relação com a amante é uma questão de foro íntimo só faria sentido se:

    1) O presidente da República e, por extensão, o Brasil, não tivessem sido feitos reféns da Rede Globo, por oito anos, sabe-se lá a que preço, para que essa amante ficasse escondida na Europa;

    2) O presidente da República não tivesse se utilizado de uma empresa concessionária – a Brasif – para enviar dinheiro para o exterior, por meio de uma offshore aberta em paraíso fiscal, para o filho que ele imaginava ser dele – e que, agora se sabe, pode ser mesmo;

    3) O presidente da República não tivesse se mancomunado com um editor da revista Veja para fraudar uma notícia com o objetivo de mentir ao País sobre a gravidez de Mirian Dutra;

    4) O presidente da República não tivesse nomeado a irmã da amante, Margrit Dutra Schmidt, para cargo público federal, no Ministério da Justiça e, mais tarde, ter providenciado junto a um aliado, o senador José Serra (PSDB-SP), um emprego-fantasma no Senado, onde ela está há 15 anos, recebendo salário, todo mês, sem aparecer para dar expediente.

    A nota da Brasif, uma explicação seca e patética montada por advogados para dizer que Mirian recebia dinheiro da empresa, mas que FHC nada tinha a ver com o caso, é uma dessas coisas que só podem ser vinculadas seriamente no Brasil, dada a indigência moral e profissional da nossa imprensa pátria.

    Mirian recebia 4 mil dólares por mês para pesquisar preços – o que, aliás, ela disse que nunca fez.

    Para acreditar nessa versão mambembe é preciso ser cínico em nível patológico ou uma besta quadrada completa, categorias em que se enquadram 99% dos batedores de panela e manifestantes da CBF dos domingos de histeria e ódio da Avenida Paulista – Margrit Dutra Schmidt entre eles.

    Em um muxoxo particularmente hilariante, FHC acusou o golpe: acha ser “uso político” a Polícia Federal investigar essas transações de evasão fiscal feitas pela Brasif nas Ilhas Cayman, o paraíso dourado dos tucanos.

    Então, está combinado.

    Quando a investigação é sobre o barco de lata de dona Marisa Letícia ou sobre o número de caixas de cerveja que Lula levou para um sítio em Atibaia, é combate à corrupção.

    Mas investigar remessas de dinheiro, via paraíso fiscal, feitas por uma concessionária do governo, a mando de um presidente da República, para manter uma amante de bico fechado com o apoio da TV Globo e da Veja, é uso político.

    O problema central é que, antigamente, bastava silenciar e manipular o noticiário.

    Hoje, com as redes sociais, como bem sabe José Serra e sua bolinha de papel atômica, é preciso muito mais do que jornalistas servis e desonestos para esconder um escândalo desse tamanho.

    http://www.brasil247.com/pt/colunistas/leandrofortes/217882/Procura-se-uma-boia-para-FHC.htm

     

     

  5. FHC tem um gosto refinado, ao contrário de Lula, esse pobretão

    Com arquiteto e tudo, ficou uma beleza, temos que reconhecer.

    A história da incrível fazenda de 20 dólares de FHC, seu aeroporto e a beleza que ficou

    puxadinho

    Será que com o escândalo Mírian Dutra a imprensa vai, finalmente, investigar os negócios de Fernando Henrique Cardoso?

    Creio que não, mas cumpro o meu dever de apurar e não faltam coisas estranhas nos negócios do ex-presidente.

    A começar por uma informação, apurada pelo site jurídico Conjur de que a Fazenda Córrego da Ponte foi comprada por apenas 20 dólares:

    “A fazenda Córrego da Ponte, cenário do confronto entre o presidente da República e o governador de Minas, já custou 20 dólares.Pelo menos é o que consta do Registro Geral de Imóveis de Unaí (MG), onde se informa que o imóvel pertence à Agropecuária Córrego da Ponte Ltda, cujos sócios são Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Luciana e Beatriz Cardoso.

    A fazenda que está sendo protegida pelo Exército, foi comprada por FHC e seu sócio, Sérgio Motta (ex-ministro das comunicações), segundo o cartório, por 2 mil dólares, e, em seguida, foi vendida para uma empresa deles por 20 dólares.

    O proprietário anterior a FHC adquiriu as terras, em 1981, por 140 mil dólares.

    Diante da curiosa transação, FHC alegou que a fazenda havia sido comprada, na realidade, por 50 mil dólares e que o negócio havia sido registrado em um ‘contrato particular’.

    Em 1994, os dois sócios afirmaram que o valor atualizado da fazenda era 400 mil dólares.”

    camargoMas vamos abstrair a mutreta de registrar a transação por 20 dólares – os impostos, claro – e acreditar na alegação de que valia US$ 50 mil em 1989 e US$ 400 mil em 94, um milagre de valorização de 700% em dólar!
    E em 1994 a fazenda nem sequer tinha recebido as duas benfeitorias espetaculares lhe foram feitas.

    A primeira o aeroporto do vizinho, a Camargo Correa (aqui ao lado o descritivo da escritura mostrando a vizinhança “empreitarial” do príncipe – clique para ampliar)explorada sob o nome de Agropecuária Jaunense, porque o patriarca da empreiteira, Sebastião Camargo, nasceu em Jaú, São Paulo.

    Um leitor, ao qual preservo a id
    entidade, melhora a pesquisa que fiz e traz o 12754879_1216471038381693_1642041871_oinstantâneo do Google em 23 de dezembro de 2002 – portanto ainda no Governo FHC – que mostra a distância entre a fazenda de FHC e a pista, caprichada, construída em 1995, com mais de um quilômetro de comprimento.

    É só clicar para ampliar. E aqui para ver a licença renovada de operação.

    A segunda benfeitoria, também espetacular foi, curiosamente, feita quando FHC já havia transferido formalmente a fazenda
    para os filhos: o presidente mandou por abaixo a velha casa colonial e contratou o premiado arquiteto Luiz Gaudenzi – Materia-FHC_07segundo ele próprio “mais conhecido na Europa”, com obras na Alemanha, Marrocos e Espanha – para fazer uma nova, que virou matéria da Veja e que da qual reproduzimos fotos que estão na internet.

    Um ano e meio de obras resultaram na bela casa que você vê nesta galeria de fotos.

    Mas este é o “capítulo” do da novela “O que é escândalo com o Lula nunca foi com FHC por muito mais”.

    Espero ainda alguns documentos para mostrar que houve algo ainda mais sério, que se constitui em uma grave violação funcional de Fernando Henrique no exercício da Presidência.

    casa1casa3casa 4casa2   

  6. Ex-governador Neudo Campos procurado pela PF

    Campos foi condenado a 10 anos e 8 meses de reclusão por envolvimento no “Escândalo dos gafanhotos”, esquema de desvio de verbas – ele teria desviado R$ 70 milhões em convênios oriundos da união em 2002 -, revelado durante a operação Praga do Egito, deflagrada pela Polícia Federal em 2003. A Justiça Federal decretou prisão imediata, mas ainda não foi cumprida porque o ex-governador não foi localizado. Campos exercia a função de consultor político da atual governadora de Roraima, Suely Campos (PP), sua esposa. 

     

    http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/cidades/ministerio-publico-pede-inclusao-de-neudo-campos-na-lista-de-procurados-da-interpol/?cHash=ba726c1a3fca2c11066b9c6f8bea7eec

  7. Proposta de reduzir número de deputados e senadores, oba!!!

    A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 106/2015, apresentada pelo senador Jorge Viana (PT-AC), que propõe a redução do número de deputados federais de 513 para 385, além de reduzir de 81 para 54 os senadores, não agradou os parlamentares do Amazonas. De acordo com a PEC, apresentada pelo senador acreano em julho do ano passado, nem as dimensões continentais do país ou a complexidade da nossa sociedade justificam a eleição de tantos parlamentares por cada unidade da federação.

    http://www.emtempo.com.br/proposta-reduz-numero-de-parlamentares-no-congresso-e-desagrada-bancada-do-am/

  8. matéria do DCM

    EXCLUSIVO: MÍRIAN DUTRA DIZ QUE GLOBO FOI BENEFICIADA COM DINHEIRO DO BNDES AO ‘EXILÁ-LA’

    Existem muitas maneiras de entender o que foi e como foi executado o projeto de poder que resultou na aprovação da emenda que permitiu a reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso, mas duas são particularmente reveladoras.

    Uma delas é traçar o perfil dos deputados acreanos que venderam o voto para mudar a Constituição por R$ 200 mil reais em 1997 (R$ 923 mil corrigidos pelo IGP-M até janeiro deste ano).

    A outra maneira de buscar um quadro mais nítido do episódio da reeleição é entrevistando a jornalista Mirian Dutra Schmidt, que conhece Fernando Henrique Cardoso como poucos e viveu esse período como “exilada” na Europa, por ter um filho que ela diz ser dele.

    Percorri os dois caminhos, e o que emergiu foi uma história que une as duas práticas. Uma delas é a da política do Brasil profundo, de fronteira, onde a moeda sonante é o argumento mais eficaz para mudar consciências.

    A outra prática é a do Brasil central, com políticos e profissionais de comunicação que trocam o silêncio por prestígio ou poder e, no final das contas, acabam por transferir riqueza a grupos privilegiados.

    Vamos começar esta série pelo episódio atual, Mirian Dutra, que deu entrevista à revista Brazil com Z (publicação para brasileiros que vivem na Europa) e falou pela primeira vez de seu relacionamento com Fernando Henrique Cardoso.

    Mirian se formou em jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina e, em 1982, aos 22 anos de idade, ancorava em Florianópolis pela RBS (afiliada da Globo) o horário local do TV Mulher.

    “Para mim, aconteceu tudo muito rápido. Eu era estudante, trabalhava na rádio Itapema e fui chamada para apresentar o TV Mulher, logo depois apresentava no jornal do almoço um quadro sobre turismo em Florianópolis”, diz Mirian.

    Nesse período, casou-se com um fotógrafo e teve uma filha, Isadora. O casamento durou cerca de um ano. “Eu queria cobrir política, era minha paixão e pedi à Globo outro local para trabalhar. Me ofereceram apresentar o jornal local de Minas, mas eu queria política e fui para a Manchete em Brasília”, diz.

    Ela chegou à capital da República em 1985, com 24 anos de idade e uma filha de um ano e meio. Seis meses depois, Antônio Britto deixou a TV Globo para ser porta-voz de Tancredo Neves, e, com os remanejamentos internos da Globo em Brasília, surgiu uma vaga para trabalhar no Bom Dia Brasil.

    “Eu fui a primeira mulher a trabalhar no Bom Dia Brasil, porque o trabalho lá é difícil. Tem que levantar às 4 da manhã e dormir às 7 da noite. Eu era divorciada, mulher casada que trabalha no ritmo desses perde o casamento.”

    O casamento da sucessora dela no Bom Dia Brasil, a jornalista Beatriz Castro, não resistiu seis meses.

    Eram os dias de intensa cobertura em Brasília, por causa da doença e morte de Tancredo Neves e do início do governo José Sarney, o primeiro civil depois de 20 anos de ditadura militar, quando Mirian conheceu Fernando Henrique Cardoso no restaurante Piantella.

    O Piantella, hoje propriedade do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, era reduto de políticos e jornalistas. Ali costumavam ocorrer às terças-feiras jantares que definiam a pauta do Congresso, primeiro com Ulysses Guimarães à frente, depois Luiz Eduardo Magalhães e, mais recentemente, Michel Temer.

    Como bebida destrava a língua, para jornalistas era um prato cheio frequentar o Piantella. Mirian conta que estava jantando com colegas de profissão quando Fernando Henrique Cardoso chegou e foi convidado para se sentar à mesa.

    Era 1985, e Fernando Henrique Cardoso estava cotado para disputar a prefeitura de São Paulo, o que viria a ocorrer. “Eu admirava o Fernando Henrique pelos livros que ele tinha escrito, mas não pintou nada, nada”, diz.

    Na versão dela, depois de muitos telefonemas, com Fernando Henrique ‘dizendo que estava apaixonado’, os dois começaram a namorar. Em 1991, quando Collor cogitou levar Fernando Henrique para o Ministério das Relações Exteriores, Mirian o desaconselhou, por cobrir o governo.

    “Ele chegou em casa às duas horas da manhã, depois da reunião em que o Mário Covas foi contra o PSDB entrar no governo, e disse: ‘Você acabou com a minha vida’”.

    Alguns meses depois, segundo ela, Fernando Henrique repetiria algo nessa linha, ao dizer que Mirian não poderia levar adiante a gravidez anunciada. “Você pode ter filho de quem quiser, menos meu.”

    Segundo Mirian, estava foi a última vez que os dois falaram como namorados. “Para mim, acabou. Vi o tipo de homem que era.”

    Pergunto: mas Fernando Henrique era o pai da criança?

    “Claro que é.”

    Mas e os DNAs posteriores, que provam o contrário?

    “Ele diz que fez os exames nos Estados Unidos e o correto teria ter sido feito na minha presença, com a coleta do meu sangue. Por que fez lá? Por que demorou tanto para fazer, se eu pedi que fizesse quando fiquei grávida?”

    Mirian diz estar disposta a um novo exame e afirma que tentou convencer seu filho a fazê-lo.

    “Mas ele não quis. O Fernando Henrique deu a ele o que eu, como jornalista, nunca poderia dar: estudo de graduação na Georgetown University, uma das mais conceituadas do mundo, 60 mil dólares por ano, no mínimo, bancou sua permanência lá, e depois deu um apartamento de 200 mil euros, cash, em Barcelona. Para o Tomás (nome do filho), está bem feito. Para que questionar?”

    Aspectos privados da vida de Fernando Henrique, Mirian Dutra e do filho dela pertencem a eles, mas o assunto deixou a esfera da privacidade quando o então senador Fernando Henrique, líder do PSDB e um dos formuladores da política em Brasília, colocou em marcha a engrenagem de mídia para iludir a opinião pública.

    “O Fernando Henrique me ligou várias vezes e me pediu que recebesse a revista Veja em Florianópolis, onde eu estava para ganhar o bebê, e dissesse que o filho era de outra pessoa. Era uma coisa meio esquisita. Quem eu era para aparecer na Veja?”

    Uma fotógrafa da agência Somm, Suzete Sandin, que Mirian Dutra conhecia dos tempos da Universidade Federal de Santa Catarina, foi contratada pela revista para um freelance, e procurou Mirian, que aceitou posar.

    “Uma repórter, que eu não conheço, acho que era de outra cidade, me procurou e vi que ela tinha uma única missão: pegar a declaração que o Fernando Henrique tinha passado para mim”, afirma.

    Na coluna Gente da edição de 24 de julho de 1991, a de número 30 do 24º ano de Veja, é publicada uma frase atribuída a Mirian:

    “O pai da criança, um biólogo brasileiro, viajou para a Inglaterra para fazer um curso e voltará para o Brasil na época do nascimento do bebê.”

    E existe esse biólogo?

    “Claro que não. Isso é mentira. Era o que Fernando Henrique queria ver publicado, e foi publicado”, diz hoje a arrependida Mirian.

    “Minha mãe quase enlouqueceu e disse: ‘Você não pode fazer isso.’ Eu tinha contado para ela quem é o pai. A barra foi muito pesada e eu quase perdi a gravidez”!

    Mirian revela que ouviria mais tarde de Paulo Moreira Leite, na época um dos editores executivos de Veja, que a ordem para apurar e publicar a nota tinha partido de Mario Sergio Conti, que tinha assumido pouco tempo antes a direção de redação da revista.

    “Foi uma armação do Fernando Henrique com o Mario Sergio”, diz a jornalista.

    Ela diz que esta foi a primeira das muitas vezes em que viu a sua gravidez (e posterior nascimento do filho) ser usada para angariar prestígio. O governo era de Collor e ainda se cogitava abertamente a possibilidade de Fernando Henrique disputar a presidência, embora desfrutasse de prestígio como poucos na política, sobretudo por sua relação com a imprensa. Mas, segundo Mirian, chegar à presidência era o projeto de vida dele.

    “Ouvi dele muitas vezes que seria presidente, porque os políticos no Brasil não sabiam de nada, eram mequetrefes. É claro que um filho fora do casamento, de uma mulher que todo mundo em Brasília sabia que era a namorada dele, prejudicaria seus planos.”

    O filho nasceu e Mirian foi perdendo espaço de vídeo na Globo. Por razões que não ficaram para mim muito claras, na entrevista de mais de três horas que fiz com ela, Mirian Dutra decidiu ir para Portugal e logo estava empregada numa emissora em que Roberto Marinho era sócio.

    Fernando Henrique já era ministro da Fazenda do presidente Itamar Franco e apontado como um nome forte para a sucessão no ano seguinte. Mirian chama sua saída do Brasil de um autoexílio, e diz que o diretor de jornalismo da Globo à época, Alberico de Souza Cruz, padrinho do seu filho Tomás, o ajudou muito nessa saída.

    “Eu gosto muito do Alberico, e ele dizia que me ajudou porque me respeitava profissionalmente. Éramos amigos, conhecíamos segredos um do outro, mas eu fiquei surpresa quando, mais tarde, no governo de Fernando Henrique, ele ganhou a concessão de uma TV em Minas. Será que foi retribuição pelo bem que fez ao Fernando Henrique por me ajudar a sair do Brasil?”

    No caso de Alberico, ela não passa da insinuação, mas quando o assunto é uma de suas irmãs, Margrit Dutra Schmidt, a jornalista é direta. Segundo Mirian, a irmã era dona da Polimídia, uma empresa de lobby em sociedade com o marido, Fernando Lemos, que cresceu nos anos 90, com a venda de serviços de gestão de crise.

    “A minha irmã tinha as portas abertas em tudo quanto é lugar e era chamada de ‘a cunhadinha do Brasil.’ Agora soube que ela tem um cargo de assessora do Serra no Senado e não aparece para trabalhar. Eu não sabia, mas não fiquei surpresa. Este é o bando de gente para quem ela sempre trabalhou. E o Serra eu conheço bem.”

     

    “Por que a imprensa não vai atrás dessas informações? A minha irmã, funcionária pública sem nenhuma expressão, tem um patrimônio muito grande. Só o terreno dela em Troncoso vale mais de 1 milhão de reais. Tem conta no Canadá e apartamentos no Brasil. Era a ‘cunhadinha do Brasil’”.

    No que diz respeito a seu contrato com a Globo, nos anos que ela considera de exílio no exterior, Mirian quebra o silêncio e vai além das declarações protocolares. “Sabe o que eles fizeram comigo? Ensaboa mulata, ensaboa…”, diz, cantarolando a música de Cartola.

    Segundo ela, quem ensaboava era Carlos Henrique Schroeder, atual diretor geral da Globo, na época o número 2 do jornalismo.

     “Em 1997, eu estava cansada do trabalho que fazia em Portugal, sem nenhuma importância, e me apresentei para trabalhar no escritório em Londres. Na época, quem dirigia era o Ernesto Rodrigues e ele me disse, na cara: ‘Enquanto eu dirigir este escritório, nenhuma amantezinha vai trabalhar aqui.’”

    Mirian diz que voltou para o Brasil e se reuniu com Evandro Carlos de Andrade, sucessor de Alberico na direção de jornalismo, e comunicou que ou voltaria para o Brasil, ou pediria demissão. “O Evandro disse, na frente do Schroeder e do Erlanger (Luís Erlanger, que dividia com Schroeder as funções de número 2 no jornalismo): “Ninguém mexe com essa mulher. Ela mostrou que tem caráter”, conta.

    Schroeder foi então, conforme o relato de Mirian, destacado para ser uma espécie de padrinho dela na TV Globo. “Poxa, você conquistou o chefe”, disse ele.

    Apesar disso, Mirian não desistiu da ideia de voltar para o Brasil. “Eu fui repórter do Jornal da Globo na época da Constituinte, fiz Jornal Nacional e estava na geladeira. Isso derruba qualquer um.”

    Os planos de Mirian chegaram ao conhecimento dos amigos e um deles, Luís Eduardo Magalhães, que foi presidente da Câmara dos Deputados e líder de Fernando Henrique no Congresso, a convidou para um almoço.

    “Sobre o Luís Eduardo, tem uma coisa interessante: eu era amiga dele antes do Fernando Henrique e fui eu que aproximei os dois.”

    No almoço, Luís Eduardo levou o pai, o senador Antônio Carlos Magalhães, que ela também conhecia, e ouviu deles, mas principalmente de ACM, que não era hora de voltar, que Fernando Henrique disputaria a reeleição e ela deveria ter paciência.

    “Foi quando entendi que eu deveria viver numa espécie clandestinidade. Se eu voltasse, não seria bem recebida e as portas se fechariam para mim”, conta.

    Mirian tomou a decisão de comprar um apartamento em Barcelona e ir para lá, como contratada da Globo, e produzir matérias de lá. A empresa topou, mas, mesmo pagando a ela um salário de 4 mil euros (cerca de R$ 18 mil), não aprovou a realização de nenhuma pauta em muitos anos.

    “Me manter longe do Brasil era um grande negócio para a Globo”, diz. “Minha imagem na TV era propaganda subliminar contra Fernando Henrique e isso prejudicaria o projeto da reeleição.”

    Mas o que a empresa ganhou com isso?

    “BNDES”.

    Como assim?

    “Financiamentos a juro baixo, e não foram poucos”.

    Mirian afirma que a demissão da TV Globo, em setembro do ano passado, foi o que a levou a decidir fazer um relato da sua vida.

    Foi um episódio que ela considera cruel. Depois de 25 anos de Globo, entre afiliada em Santa Catarina e Brasília, recebeu um e-mail de José Mariano Boni de Mathis, diretor executivo da Central Globo de Jornalismo. Curto e seco, ele informou: seu contrato não será renovado.

    “A partir daí, eu não era mais a Mirian da TV Globo e me senti livre para fazer o que sempre quis, mas não podia: desenterrar os ossos e enterrar de novo, era como publicar um diário. Mas vi que esse cadáver incomoda muita gente, e a repercussão foi maior do que eu imaginava. Agora eu tenho que ler até o artigo de uma jornalista que me conhece e sabe bem dessa história, a Eliane Cantanhede, que me compara ao caso da Luriam, Miriam Cordeiro. Esse pessoal perde a compostura quando é para defender seus amigos. Absurdo.”

    No almoço com Luís Eduardo Magalhães, havia uma quarta pessoa, cujo nome prefere não revelar no momento. Era representante da TV Globo. Na quinta-feira passada, quando a Folha de S. Paulo publicou entrevista de Mirian, ela recebeu um telefonema de Mariano Boni (diretor-executivo da Central Globo de Jornalismo).

    “Ele queria saber quem era o representante da TV Globo no almoço em Brasília. Sabe o que respondi para ele? Você acha que eu vou contar para você? Acho que o microfone estava aberto e, se eu conheço a Globo, o Ali Kamel (diretor de jornalismo) estava ouvindo a conversa. O Boni disse: mas a Globo sempre foi muito correta com você. Disse que ele era cínico e falei outras coisas pesadas. Fui bem malcriada, e desliguei o telefone. A secretária do Boni me ligou várias vezes, e eu não atendi.”

    O telefonema em que ela conversou com Boni foi por volta das 14 horas, no horário de Madri, onde hoje ela mora, 11 horas no fuso brasileiro. Duas horas depois, o Jornal Hoje repercutiu a entrevista de Mirian à Folha e o apresentador Evaristo leu uma nota da emissora, em que a direção afirma:

    “Durante os anos em que colaborou com a TV Globo, Miriam Dutra sempre cumpriu suas tarefas com competência e profissionalismo.”

    Mirian faz uma ironia com a declaração: “Quando vi, pensei que eu tivesse morrido. Elogio assim só em obituário. Mas sei qual é a intenção deles: me calar com elogio fácil.”

    E qual a relação do seu exílio com o projeto de poder representado pela emenda da reeleição?

    “Mostra o jogo pesado que foi a continuidade do governo de Fernando Henrique Cardoso. Só olhar para o que aconteceu no segundo governo: as privatizações mais selvagens. Não podia dar errado, a Mirian não podia atrapalhar os grandes negócios. Está na hora de quebrar a blindagem desse pessoal. Mas onde estão os jornalistas, que não investigam?”

  9. Dois americanos tocam fogo na bandeira brasileira

    O guru dos coxas

    Por quê eles não vão morar em Miami, no mesmo condomínio que Joaquim Barbosa? Se fosse uma streaper, essa mulher moreria de fome. Defeitos? Sem cintura, com um corpo parecendo um bujão de gás. E o cara tem um corpo de orangotango.

     

  10. Bolsa Maimi: o 1º beneficiado não foi Joaquim Barbosa

    Dr. Rosinha: “Paneleiros” são contra Bolsa Família mas concordam com Bolsa Miami

    publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 13:57

    Fonte: Vi o Mundo

    Panelaço

    Bolsa Miami

    Dr. Rosinha, especial para o Viomundo

    No último dia 30 de janeiro, recebi uma mensagem, via WhatsApp, intitulada “Auxiliômetro”. Dizia a mensagem que “desde 1º de janeiro de 2016, o Brasil já gastou cerca de R$ 125 milhões com auxílio-moradia de juízes, desembargadores e promotores”.

    Não estavam nesta conta os ministros do Tribunal de Contas da União e tampouco os conselheiros dos tribunais de contas estaduais.

    A mensagem não informava quem fez o cálculo, e tampouco por que não levava em conta os pobres e probos ministros e conselheiros dos tribunais de contas. Será que é só por que estes tribunais não são exatamente tribunais, ou por que muitos deles só fazem de conta, ou ainda por que parte de seus conselheiros e ministros estão sendo investigados por corrupção?

    São muitas as ilegalidades ou decisões políticas que esses senhores e raras senhoras tomam, mas se sentem como fiscais do erário e se sentem à vontade para decidir quanto devem receber do imoral auxílio-moradia.

    No final de janeiro passado, o jornal “Hoje em Dia”, Minas Gerais, divulgou mais uma “mesada” dos atrasados pagos do imoral “auxílio-moradia” dos membros do Ministério Público de Minas Gerais. Os também fiscais do erário receberam a bagatela de R$ 13,9 milhões de um total de mais de R$ 1 bilhão.

    O auxílio-moradia dos promotores foi criado pelos próprios, assim como os juízes, desembargadores, conselheiros dos tribunais de contas e ministros do TCU criaram os seus auxílios. A classe média, tão ciente da moralidade, não foi consultada, a mídia não critica e o parlamento nunca debateu, quanto menos aprovou.

    Enquanto alguns bilhões passam para as mãos de uma minoria, a classe média idiotizada é contra o Bolsa Família.

    Mas, voltemos: os atrasados são uma ‘parcelinha’ do 1 bilhão, pois os atrasados se referem de 1994 para cá. Ou seja, não só criaram seu próprio auxílio, como decidiram que deviam receber desde 1994.

    Fernando Brito, no “Tijolaço” registra que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (não é o único no Brasil) não fornece o número total dos gastos em auxílio-moradia dos senhores juízes e desembargadores, mas devem ser superiores ao do Ministério Público, pois os atrasados são desde 1988.

    Portanto, tudo (promotores, procuradores, juízes e desembargadores) deve ser algo em torno de 2 bilhões de reais.

    Brito faz a seguinte conta: “Como Minas Gerais tem 10% da população brasileira, não é absurdo supor que tenha 10% dos juízes, desembargadores, promotores e procuradores. E, como o “auxílio” é nacional, valendo a partir das mesmas datas e com os mesmos valores, pode-se extrapolar seus custos totais”. Pode ser mais de 20 bilhões de reais. Ah! Somando a turma dos tribunais de faz-de-contas e outros, a conta pode chegar, ou até passar, a R$ 30 bilhões.

    Rogério Galindo, no seu “Caixa Zero”, escreveu no último dia 9 que “é como se os juízes e promotores do Brasil estivessem à beira de ganhar sua nona Mega-Sena da Virada em menos de um ano e meio. São já R$ 2 bilhões recebidos em dezesseis meses – mas, claro, sem a necessidade de sorteio ou expectativa. O bolão não falha nunca, e é sempre dividido pelas mesmas pessoas”.

    Galindo, no “Juízes ganham na Mega a cada três meses”, faz uma ótima análise do que representa este montante e por que ele não é questionado. “Os R$ 2 bilhões representam dinheiro suficiente para construir mil creches no país. Ou seja: dava para criar 150 mil vagas para que mães e pais pudessem trabalhar sossegados. Ou, então, seria possível comprar 50 mil viaturas de polícia já equipadas – mais ou menos uma para cada homicídio que ocorre anualmente no Brasil. Ou pagar o Bolsa-Família de Curitiba, que atende famílias com renda per capita de menos de R$ 77, até 2036”.

    No entanto, escreve Galindo, os juízes decidiram “que esse dinheiro deve servir à Bolsa Miami”. “Bolsa Miami”, bom título para um artigo. Galindo, com licença, vou usá-lo.

    Num país onde as próprias autoridades, diga-se de passagem, que deveriam servir de exemplo, definem e decidem quais são suas prioridades e privilégios, não há como ter justiça. Não bastasse o privilégio de dois meses por ano de férias, decidem receber um auxilio imoral.

    Galindo, em seu breve texto, coloca o dedo na ferida: o Judiciário é um “sumidouro de dinheiro público” e “ninguém ousa enfrentar os magistrados que podem, de uma canetada, destruir a vida de alguém. Governos temem diminuir o orçamento dos juízes, mesmo sabendo que gastam demais e sem necessidade. Legisladores temem fazer leis que contrariem o Judiciário por medo de acabar na cadeia. E assim criou-se o monstro”.

    “O monstro”, digo, juízes e procuradores, ameaçam entrar com ação no STF contra a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta Dilma. Estão revoltados porque a LDO exige que, para receber o auxílio moradia, será preciso provar, ou seja, apresentar a nota ou o recibo, das despesas com hotel ou aluguel.

    A lei também especifica que o auxílio não será fornecido caso o beneficiário ou o cônjuge tenha casa própria. Vejam só, ‘paneleiros’, estão revoltados porque precisam provar as despesas.

    Bate-se panela contra o Bolsa Família e concordam com o Bolsa Miami.

    Dr. Rosinha, médico pediatra, ex-deputado federal (PT-PR).

     

  11. Comentário duplicados

    Nassif,

    Postei cedo uma postagem de ontem do JNS aqui do blog referente a uma nota de jornal, no minimo estranha, sobre como foi a privatização da TELEMIG, com contos de alcova e loby x sexo no palácio das mangabeira envolvendo FHC com uma socyalite casada e lobista das famílias Bornhausen e Jeressaiti. O fato que eu estranhava era desse fato, se verdadeiro, não constar do livro do Amaury R. Júnior – A privataria Tucana em que não consta os nomes e fatos das FRADE, do Azeredo, do Frade, do Pimenta da Veiga.

    Quando fui rever a publicação percebi que ela havia sido quadriplicada. Então achei por bem excluir para não ocupar espaço.

  12. Ex-presidente Lula recebe prêmio de 100 mil euros na Polônia

     

    Ex-presidente Lula recebe prêmio de 100 mil euros na Polônia 

     

    Prêmio é recompensa por ação em favor de ‘entendimento pacífico’.
    O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, participou na cerimônia.

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira, em Gdansk (norte da Polônia), um prêmio criado por Lech Walesa, líder histórico do sindicato polonês Solidariedade.

    O prêmio de 100 mil euros (R$ 247 mil), acompanhado de um diploma e uma medalha, foi entregue em uma cerimônia exibida pela televisão. De acordo com o Instituto Cidadania, organização não-governamental criada pelo ex-presidente, o prêmio será doado a um país africano.

    O prêmio foi atribuído a Lula para recompensar “sua ação em favor de um entendimento pacífico e de uma cooperação solidária entre os povos”, segundo um comunicado da Fundação Lech Walesa, Prêmio Nobel da Paz em 1983 e ex-presidente da Polônia (1990-1995).

    “Em outra época escolhemos caminhos opostos entre o socialismo e a economia de mercado”, recordou Walesa durante a cerimônia.

    “Na Polônia, nós consideramos que não havia uma terceira via, que agora tampouco existe, mas então não tínhamos alternativa. Atualmente o capitalismo está aqui, mas acredito que não tem o sabor esperado”, declarou Walesa.

    saiba mais

    “Naquela época, vocês estava equivocado, mas agora é você que tem razão (…). O que hoje nos parece bom e bonito, talvez amanhã não seja”, acrescentou o ex-presidente polonês.

    Ao agradecer o prêmio, o ex-presidente brasileiro destacou as muitas semelhanças entre Lech Walesa e ele: ambos nasceram em famílias modestas, não puderam estudar e assumiram espontaneamente o comando de movimentos de protesto antes de chegar aos maiores cargos em seus respectivos países.

    “Nós, cada um a sua maneira, enfrentamos desafios para transformar nossos países no espírito da democracia e do diálogo”, afirmou.

    Lech Walesa entrega prêmio ao ex-presidente Lula (Foto: Adam Nurkiewicz / AFP)Lech Walesa entrega prêmio ao ex-presidente Lula (Foto: Adam Nurkiewicz / AFP)

    O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, que participou na cerimônia, também elogiou Lula.

    “Temos a honra de nos inclinarmos ante o homem que para muitos de nós prolongou este grande sonho que nós tornamos realidade e do qual Lech Walesa foi e continua sendo o símbolo”, afirmou.

    O prêmio anual Lech Walesa, criado em 2008, pretende “recompensar os que militam a favor do entendimento e da cooperação solidária dos povos, em nome da liberdade e dos valores do movimento Solidariedade”.

     

    http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/09/ex-presidente-lula-recebe-premio-de-100-mil-euros-na-polonia.html

     

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