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Redação

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  1. Parabéns, Ministros do STF. Os senhores transformaram o Brasil n

    Tijolaço

    Parabéns, Ministros do STF. Os senhores transformaram o Brasil num circo. E pegando fogo

     

    fosforos

    País nenhum, em qualquer regime e com qualquer orientação ideológica em seu governo, prescinde de um mínimo de ordem para funcionar.

    E o Brasil está ardendo na crise, entre outras coisas, porque virou uma bagunça institucional.

    Desde antes das eleições, o Judiciário brasileiro deixou que se implantasse uma zorra total neste país.

    Primeiro, quando deu poderes universais ao juiz Sérgio Moro para fazer uma investigação que poderia abranger qualquer coisa, em qualquer ponto do país e dezenas – hoje já centenas – de processos sobre tudo, onde  a única regrar era prender e obter confissões. Havia ladrões? Sim, mas eles eram os que menos importavam, tanto que estão soltos e com suas penas negociadas ao mínimo, não exatamente a situação de seus cofres. O que importava era o alcance político, com ou sem qualquer ligação entre aqueles dinheiros e a presidente que hoje se derruba.

    Eduardo Cunha, nas barbas do Supremo, se adonou da Câmara. Votava e revotava até que o resultado desejado fosse alcançado. E nada…

    No meio do ano passado, surgiram as contas na Suíças…e nada…

    Depois os repasses de Fernando Baiano…e nada…

    Afinal a denúncia da PGR….e nada…

    Então Cunha manipula o conselho de Ética…e nada…

    Abre o processo de impeachment e, muito cioso, o Supremo determina quais são os carimbos, darfs e cópias carbonadas devem ser exigidos. Aceita um processo deito com dúzias de sessões por dia, sábados, domingos, feriados, dias santos. Prazo e escrúpulos, às favas!

    E o Supremo nada, sentadão sobre o pedido de afastamento de Cunha da presidência da Câmara e, portanto, do comando da montagem golpista…

    Agora, esta bomba, provocada pela reação de Teori Zavascki irritado com uma tentativa de limpar a cara do STF com uma ação fajuta que, simplesmente, impedia Cunha de sentar na cadeira presidencial.

    Então solta uma liminar que já é praticamente uma condenação de mérito, estabelecendo que Cunha agia como um quadrilheiro dentro da Câmara.

    Na Câmara onde, já denunciado e réu, comandou o impeachment que nasceu justamente da negativa de Dilma em faz o PT dar-lhe dos votos necessários a não ser processado.

    O STF está de parabéns. Nunca antes na história deste país armou-se tamanha zona governamental nas barbas de seu tribunal constitucional.

    Não temos Presidência, não temos Câmara e temos um Supremo que só marca falta depois do jogo encerrado.

     

    PS.De quebra, sai a notícia de que Michel Temer está inelegível por doações irregulares deitas nas eleições.Claro que essa aí Gilmar e Toffoli

    http://www.tijolaco.com.br/blog/parabens-ministros-do-stf-os-senhores-transformaram-o-brasil-numa-zona/

  2. Ato contra o impeachment reúne músicos de orquestras no Rio
    Política

    Ato contra o impeachment reúne músicos de orquestras no Rio

       URL: Versão para impressão05/05/2016 22p0Rio de JaneiroAkemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

    Integrantes de diversas orquestras do Rio de Janeiro, como Sinfônica, Petrobras, OSB, Escola de Música, UFF e UFRJ, se uniram para fazer o ato Concerto Pela Democracia, na Praça São Salvador, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro.

    No repertório, Halleluja, de Händel, com um tenor cantando “Fora Cunha”, O Trenzinho do Caipira, de Villa-Lobos, Roda Viva e Apesar de Você, de Chico Buarque, Para Não Dizer que Não Falei das Flores, de Geraldo Vandré, Cio da Terra, de Milton Nascimento, e o Hino Nacional.

    Um dos organizadores do evento, Cláudio Alves, contrabaixista da Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro, diz que a ideia de fazer um concerto contra o impeachment surgiu nos bastidores dos ensaios, com muitos músicos insatisfeitos com a situação política do Brasil e querendo demonstrar isso em público.

    Ato contra o impeachment reúne músicos de orquestras no Rio

    Concerto Pela Democracia reuniu 40 músicos e teve repertório com músicas eruditas e popularesAkemi Nitahara/Agência Brasil

    “A gente já tinha concordado que precisava tocar, então nessa semana eu dei a ideia, data e local e corremos para organizar, conseguimos os arranjos com o maestro Sérgio Barbosa, do projeto Villa-Lobos, e as crianças. Ia ser um quinteto de cordas amplificado, com discurso dos professores das universidades, mas a movimentação foi tão grande e inesperada, a gente não fez nada para divulgar ou convocar, mas as pessoas vinham falar com a gente e eu nem sei mais a dimensão que esse ato tomou”, disse.

    A orquestra reuniu cerca de 40 músicos e o público encheu a praça. “É o que a gente sabe fazer e onde a gente atua. A gente não serve só para tocar para a classe alta no Theatro Municipal, ser aplaudido, sair pela porta dos fundos e voltar para casa. A gente também tem voz, quer ser ouvido e está na rua”, diz Alves, dizendo que todas as orquestras do Rio estavam representadas no ato, além de músicos populares e que tocam na noite.

    Para o contrabaixista, a acusação de movimentos favoráveis ao impeachment de que artistas que são contrários ao impedimento se posicionam dessa forma porque recebem incentivos da Lei Rouanet é uma posição “fascista”.

    “A gente tem que sempre bater nessa posição fascista que desqualifica a posição política do artista de esquerda com o discurso de que ele está se dando bem, mamando no governo. Não tem ninguém mamando no governo, a Lei Rouanet é do governo Itamar Franco. Ninguém pega dinheiro da lei, ela é uma autorização para o produtor que faz o projeto e usa o artista para captar dinheiro. O Chico Buarque não senta e escreve um projeto, é um produtor que escreve se apropriando da grande obra do Chico Buarque”.

    O ato começou por volta de 20p0 e durou cerca de uma hora, com música e algumas falas políticas.

     

  3. Publicado em 05/05/2016 às
    Publicado em 05/05/2016 às 10p1

    Ao julgar Cunha, STF revela um cronograma

     

     

     

    Ricardo Kotscho

    Uma pergunta: por que só agora?

    Repousava desde dezembro do ano passado nas excelsas gavetas do Supremo Tribunal Federal o pedido feito pela Procuradoria Geral da República para o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que comandava o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

     

    Sentindo-se ofendido com a decisão de Lewandowski, o relator da Lava-Jato, Teori Zavascki, antecipou-se e, na noite desta quarta-feira, concedeu liminar, baseada no pedido da PGR, determinando o imediato afastamento de Eduardo Cunha do mandato de deputado federal e da presidência da Câmara.

    A sessão plenária do STF para julgar o caso está mantida (ver cobertura completa no R7). Cunha será substituído pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que votou contra o impeachment e também está sendo investigado pela Operação Lava Jato.

    Por que Eduardo Cunha só caiu agora, cinco meses depois da ação impetrada pelo procurador-geral Rodrigo Janot, que o chamou de “delinquente” e listou em seu pedido uma série de crimes atribuídos ao presidente da Câmara, que já é réu no STF?

    Nada acontece por acaso. O processo de impeachment, desde o início, segue um cronograma muito bem montado, o que revela a existência de um comando centralizado e sincronizado que age por etapas. Cunha só foi descartado agora, simplesmente, porque já cumpriu seu papel na articulação e votação da admissibilidade do processo de impeachment, às vésperas da decisão do Senado, que pode levar ao afastamento de Dilma Rousseff por 180 dias.

    O risco de Eduardo Cunha se tornar o primeiro na linha sucessória, podendo assumir a presidência da República num eventual governo do seu aliado Michel Temer, aumentou as pressões sobre o STF e acabou criando uma saia justa entre os ministros Lewandowski e Zavascki, precipitando os acontecimentos. A esta altura, também interessava a Temer livrar-se da sombra do inconveniente aliado, que já foi denunciado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, sob a acusação de integrar o esquema do Petrolão  e manter contas secretas na Suíça, entre outros. Ninguém precisava mais dele, tudo agora só depende do Senado. Era mesmo hora de jogá-lo ao mar.

    O comando das ações jurídico-midiático-policiais, seguindo o cronograma, desencadeou a operação de desembarque de Cunha logo após a votação do impeachment na Câmara. O aliado virou inimigo.  Em várias outras ocasiões, como já demonstrou meu colega blogueiro Mário Magalhães, as operações da Lava Jato e decisões da Justiça também coincidiram com os protestos dos movimentos de rua e importantes decisões políticas em Brasília, alimentando a pauta da mídia que nunca foi tão única, colocando a reboque a oposição partidária.

    E quem integra este comando? Acho que não é tão difícil imaginar quem sejam seus articuladores, mas vamos ter que esperar pelos historiadores do futuro, como aconteceu no golpe cívico-militar de 1964, de triste memória, em que só muito tempo depois ficamos sabendo do papel de cada um na derrubada do presidente João Goulart.

    Vida que segue.

     

  4. http://www.socialistamorena.c

    http://www.socialistamorena.com.br/entidade-tira-expressao-democracia-de-debate-com-fhc/

    Após protestos, entidade tira expressão “democracia” de debate com FHC

    fhclasa2

    (Tchau, democracia: no lugar da expressão, entrou “vida pública”)

    Após protestos de membros, a LASA (Latin American Studies Association), a mais importante associação de estudiosos da América Latina do mundo, decidiu mudar o título do painel em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participará, ao lado do ex-presidente do Chile Ricardo Lagos, do congresso dos 50 anos da entidade, entre os dias 27 e 30 de maio em Nova York. Antes denominado 50 Anos de Democracia na América Latina, o painel agora aparece, no programa oficial, como 50 Anos de Vida Pública na América Latina: Um Diálogo Sobre os Desafios da Política, Educação e História.

    A doutoranda em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília Mariana Kalil foi a organizadora de uma petição que advertia a LASA de que seria inapropriado escolher FHC para falar sobre democracia num momento em que o ex-presidente e seu partido, o PSDB, apoiam um processo de impeachment questionável constitucionalmente, para destituir uma presidente que não cometeu crime de responsabilidade. “Respeitamos as contribuições passadas de FHC ao pensamento internacional. Entretanto, este convite vem num momento bastante infeliz”, diz o texto da petição, assinada por 168 membros da LASA e 337 não-membros, a maioria intelectuais de prestígio de universidades brasileiras e estrangeiras.

    Continua a petição: “Ao convidar o ex-presidente para falar sobre a evolução da democracia institucional justamente em um momento extremamente frágil da democracia brasileira, quando o próprio Cardoso, bem como o partido no qual ele ainda desempenha um papel central, não hesitaram em pôr em risco a paz interna nem os mais básicos mecanismos da democracia, como a Constituição, a LASA estaria demonstrando franco desrespeito aos estudiosos que lutaram –por vezes literalmente– para construir a estabilidade democrática em toda a região hoje em dia e nos últimos 50 anos, além de manchar a credibilidade da associação, exatamente no seu 50º aniversário”.

    A velha mídia chegou a noticiar que a petição seria uma tentativa de “censura” a FHC, o que Mariana desmente. “O objetivo da petição jamais foi de censurar ou de ferir qualquer princípio democrático, mas de garantir que a LASA não se envolvesse em assuntos domésticos brasileiros, não legitimasse um dos vociferantes e articulistas em favor de um processo de impeachment que é, para dizer pouco, duvidável jurídica e politicamente”, escreveu em seu facebook.

    Dois dias atrás, a LASA publicou um comunicado em seu site reiterando a participação de Fernando Henrique no congresso. “Nunca desqualificaríamos um acadêmico reputado de participar baseado em sua posição política”, disse a entidade. No entanto, a direção da entidade negociou com Mariana Kalil, por email, o convite a algum representante da esquerda para compor uma nova mesa (provavelmente o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim ou o ex-ministro de Assuntos Estratégicos Samuel Pinheiro Guimarães).

    Hoje, quando sairia o programa definitivo do congresso, a entidade modificou, sem fazer alarde, o título do painel com FHC, trocando a expressão “democracia” por “vida pública”. “A LASA, com exceção de alguns dirigentes, se mostrou tão preocupada com o tema inicial do convite quanto eu e os demais membros que assinaram a petição, diante do comportamento de FHC na crise política atual”, disse Mariana ao blog. “É lamentável que até instituições com sede no Tio Sam já tenham percebido que é golpe e que há golpistas sem nenhum pudor de assim se mostrarem”, comemora Mariana.

  5. Abasteça quando quiser: “Uber da gasolina” causa polêmica nos Es

    Abasteça quando quiser: “Uber da gasolina” causa polêmica nos Estados Unidos

    Por Brasil Econômico | 

    05/05/2016 15:38 – Atualizada às 05/05/2016 15:44Novo modelo de negócio levanta discussão. Porta-voz dos bombeiros no país já chegou a dizer que o “serviço é proibido” 

     

    Booster Fuels e outras quatro empresas completam tanque de veículos após Reprodução/Facebook Booster FuelsBooster Fuels e outras quatro empresas completam tanque de veículos após “um clique”

    Um novo empreendimento de startup americano está querendo tornar os postos de gasolina em algo “obsoleto”. Para contratar o serviço, que tem sido chamado de “Uber da gasolina”, é só baixar o aplicativo, clicar e esperar para que um caminhão (ou caminhonete) chegue até você – independente de onde esteja – e faça o serviço.  E, como pode-se imaginar, a novidade está gerando muita polêmica no país. As informações são da Bloomberg Technology.

    O “posto de gasolina ambulante” já ganhou clientes em cidades como San Francisco, Los Angeles, Palo Alto, Nashville, Tennessee e Atlanta. Até agora, cinco diferentes empresas adotaram o modelo de negócio: Filld, WeFuel, Yoshi, Purple e Booster Fuel. As discussões sobre a legalidade do serviço divide opiniões, especialmente quando o ponto é a segurança.

    Segundo alguns oficiais, o fato de veículos rodarem com centenas de litros de gasolina pelas ruas não é nada seguro.  “Não é algo permitido”, disse um porta-voz do departamento de bombeiros de San Francisco. Porém, a Yoshi, que opera no local, afirmou que não fora avisada sobre a ilegalidade do serviço e que “segue as instruções e regras estabelecidas pelo Código Internacional de Fogo”, guia seguido pela maioria dos estados americanos, que dá um limite de tanques de gasolina a serem transportados, inclusive.

    Em Los Angeles, o departamento de bombeiros disse estar tentando encontrar um caminho para que o serviço possa ser permitido, porém existem restrições. “Nosso código atual não permite esse procedimento”, afirmou o capitão Daniel Curry. “Mas isso é uma daquelas coisas em que nunca pensamos antes – assim como aconteceu com o Uber”.

    Em comum, as startups se defendem dizendo que, caso houvesse ilegalidade, “deveriam ter sido avisadas há meses”.O CEO da Purple, que trabalha com os caminhões em Los Angeles, afirmou que está discutindo com os bombeiros e que “não conhece” o porta-voz entrevistado. Bruno Uzzan afirmou que sua companhia não vai parar de realizar as “entregas de gasolina”.

    Empresas de construção, agricultores e até mesmo algumas casas isoladas já pagam, há muito tempo, para que empresas entreguem grandes quantidades de óleo diesel e gasolina. No entanto, carregar centenas de litros de gás por bairros residenciais para abastecer os carros das pessoas “enquanto dormem” é novidade – e ainda vai gerar muita polêmica -, afinal, vender combustível nos Estados Unidos é um negócio que rende muito dinheiro. Só em 2014, 10.545 postos venderam mais de US$ 534,7 bilhões, segundo censo nacional.

     

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