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Redação

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  1. Dilma: “Herança negativa é o vice-presidente”

    Brasil 247

    Dilma: “Herança negativa é o vice-presidente”

     

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    Presidente eleita Dilma Rousseff rebate declaração feita pelo interino, Michel Temer, em entrevista nesta sexta-feira 24 à Rádio Estadão; “Olha, eu realmente recebi uma herança um pouco mais complicada, digamos assim, do que aquela que eu imaginava”, afirmou Michel Temer, chamando ainda de “desconhecida” a herança recebida; em sua página no Facebook, Dilma respondeu: “O governo é provisório e interino e as suas consequências nefastas não serão permanentes. A grande herança negativa do governo Dilma é o vice-presidente, hoje presidente interino e provisório”; no governo Dilma, o PMDB de Temer tinha sete ministérios

    24 de Junho de 2016 às 18:24 // Receba o 247 no Telegram Telegram

     

    247 – A presidente eleita Dilma Rousseff rebate declaração feita pelo presidente interino, Michel Temer, de que recebeu uma herança negativa do governo do PT. A declaração foi feita em entrevista nesta sexta-feira 24 à Rádio Estadão.

    “Olha, eu realmente recebi uma herança um pouco mais complicada, digamos assim, do que aquela que eu imaginava”, afirmou o peemedebista, chamando ainda de “desconhecida” a herança recebida.

    Em sua página no Facebook, Dilma respondeu: “O governo é provisório e interino e as suas consequências nefastas não serão permanentes. A grande herança negativa do governo Dilma é o vice-presidente, hoje presidente interino e provisório”.

    Durante o governo Dilma, o PMDB, de Temer, tinha o comando de sete ministérios.

    http://www.brasil247.com/pt/247/poder/240272/Dilma-%E2%80%9CHeran%C3%A7a-negativa-%C3%A9-o-vice-presidente%E2%80%9D.htm

  2. Meirelles desmonta tese de Temer sobre herança

    Brasil 247

    Meirelles desmonta tese de Temer sobre herança

     

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    Diferentemente do que disse o presidente interino Michel Temer, que reclamou, em entrevista à imprensa, de uma suposta herança maldita, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, desmontou, em nota, nesta sexta (24), a tese de seu chefe; “A situação do Brasil é de solidez e segurança porque os fundamentos são robustos. O país tem expressivo volume de reservas internacionais e o ingresso de investimento direto estrangeiro tem sido suficiente para financiar as transações correntes. As condições de financiamento da dívida pública brasileira permanecem sólidas neste momento de volatilidade nos mercados financeiros em função de eventos externos. O Tesouro Nacional conta com amplo colchão de liquidez”, afirmou Meirelles

    24 de Junho de 2016 às 19:24 // Receba o 247 no Telegram Telegram

    247 – Diferentemente do que afirmou o presidente interino Michel Temer, que reclamou, em entrevista à imprensa, de uma suposta herança maldita, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, desmontou, em nota, nesta sexta-feira (24), a tese do chefe.

    “A situação do Brasil é de solidez e segurança porque os fundamentos são robustos. O país tem expressivo volume de reservas internacionais e o ingresso de investimento direto estrangeiro tem sido suficiente para financiar as transações correntes. As condições de financiamento da dívida pública brasileira permanecem sólidas neste momento de volatilidade nos mercados financeiros em função de eventos externos. O Tesouro Nacional conta com amplo colchão de liquidez”, afirmou Meirelles, a despeito do resultado do plebiscito realizado no Reino Unido, que decidiu pela saída do país da União Européia.

    Segundo o ministro, “a dívida pública federal do Brasil é composta majoritariamente de títulos denominados em reais”. Além disso, frisou ele, “o governo anunciou medidas fiscais estruturantes de longo prazo”. “A recente melhora nos indicadores de confiança e na percepção de risco do país reflete essas ações. Nesse contexto, o Brasil está preparado para atravessar com segurança períodos de instabilidade externa”, reforçou.

    A nota de Henrique Meirelles derruba a declaração dada por Temer mais cedo. “Recebi uma herança mais complicada do que eu imaginava”, disse Temer, como se não fizesse parte do governo Dilma Rousseff, no qual seu partido detinha o comando de sete pastas

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/240280/Meirelles-desmonta-tese-de-Temer-sobre-heran%C3%A7a.htm

  3. Os sindicatos ingleses e o referendo.

    Tenha esperança, agora é possível outra Grã-Bretanha e outra Europa

    por TUAEU [*]

     

    Fora da UE podemos prosseguir o assunto essencial de reconstruir nossa indústria manufactureira, nacionalizar nossas ferrovias, serviços postais, empresas de utilidade pública e companhias de energia; podemos reinvestir nos nossos serviços públicos e nas pessoas que os providenciam. Podemos proteger nosso Serviço Nacional de Saúde do TTIP ou de qualquer coisa equivalente, podemos desenvolver nossas escolas sob controle público e começar a providenciar segurança de emprego e salários decentes e pensões para todos.

    Os apoiantes do Trade Unionists Against the EU (TUAEU) quando falavam ao país sabiam que o povo estava farto das consequências da desindustrialização, da austeridade, congelamentos de pagamentos, pioria das pessoas e do sentimento de impotência que acompanhou o desemprego em massa, o trabalho precário, a pobreza e o estar sujeito a decisores cada vez mais distantes da responsabilização democrática.

    Durante 40 anos foi-nos negado um voto sobre a UE. Ao longo desse tempo ela tornou-se mais remota, mais centralizada, mais submetida aos bancos e grandes corporações e mais indiferente à democracia. Seus pais fundadores, como Monnet, sempre foram claros que era um projecto destinado a “abolir o estado nação”.

    Seus sucessores, como o actual presidente da UE, Junkers, o qual transformou um país chamado Luxemburgo em nada mais do que um paraíso fiscal, herdou este ódio às nações e à democracia do povo. Portanto, a votação de referendo britânico sacudiu todo o seu projecto até ao seu âmago.

    Esperamos outros apelos a referendos por todos os países da UE vindos de populações que nunca tiveram uma oportunidade de votar sobre a adesão e de algumas que o fizeram mas agora lamentam.

    No movimento sindical estamos habituados à prática democrática. Foram nossos antecessores que estabeleceram o sufrágio universal e conceitos de democracia participativa e representativa nos nossos lugares de trabalho e organizações comunitárias.

    Defendemos que os nossos líderes sejam responsabilizados pelas suas acções e os mandatamos para fazer o que o colectivo deseja que façam. Isso é o que exigimos agora a todo o país que seja implementado.

    Nenhuns obstáculos deveriam ser postos no caminho por uma Câmara dos Comuns dominada por aqueles que fizeram campanha pela permanência.

    Obstáculos no caminho serão colocados pelos bancos, parasitas e especuladores. Eles estiveram ocupados durante toda a noite do referendo a fazerem apostas sobre isto e aquilo. E não é incrível que um voto do povo de Sunderland [NR] possa afecta o valor do esterlino. Que poder temos nós!

    Os magnatas do mercado do dinheiro, que foram os principais apoiantes da permanência, são altamente voláteis e preparam-se para outro crash. A culpa disto sem dúvida será atribuída ao bom povo de Sunderland e àqueles como eles.

    O povo britânico, como esperava o TUAEU, decidiu rejeitar toda a base da anti-democrática União Europeia e seus compromissos essenciais com a austeridade, o “livre” movimento de capitais, de trabalho e de bens e serviços. Terão de ser implementadas políticas centradas na remoção destes princípios da nossa sociedade e na reconstrução da nossa economia real e serviços públicos.

    Foi um movimento sindical altamente organizado que deu um grande sentido de finalidade e integração à nação. Sindicatos trabalham em prol de trabalhadores por toda a Gales, Escócia e Inglaterra e naturalmente no nosso vizinho mais próximo, a Irlanda.

    Nossas necessidades como trabalhadores e sindicalistas, nossos problemas partilhados, nossos interesses são comuns e nossos valores irradiam-se em oposição a divisões superficiais e o flagelo do racismo.

    Deve haver um retorno ao sindicalismo activo em todos os lugares de trabalho a fim de proporcionar o leito sólido para prosseguir com a decisão de colocar o povo em primeiro lugar e mobilizar toda a população em idade de trabalhar com confiança rumo a objectivos partilhados.

    Finalmente o espírito de 1945 retornou. Devemo-lo inteiramente aos nossos avós assim como aos nossos netos mobilizarem-se e finalizarem o pesadelo neoliberal. Este pesadelo procurou arruinar as conquistas do passado e remover as oportunidades de vida do futuro.

    A chave para isto é uma nova expressão do poder popular, um empenho da vontade da maioria sobre a minúscula minoria que apoia os bancos e grandes corporações. Desde 1975 os principais apoiantes da UE no Partido Tory estraçalharam nossa manufactura, liquidaram nossas empresas de serviços públicos, reduziram a democracia local e introduziram o desemprego em massa e os contratos de zero horas. Uma condenação sobre tudo isto nunca foi feita.

    Libertos do Tratado de Lisboa, agora seremos capazes de construir uma verdadeira solidariedade internacional com os países da Europa e para além dela.

    O internacionalismo significativo precisa retornar. Alguns, durante o referendo, passaram por alto o que estava a acontecer aos trabalhadores e sindicatos na Grécia, Portugal, Espanha, Itália e França porque isto inconvenientemente revelava a natureza real da UE.

    Sindicalistas na Grã-Bretanha diziam-nos continuamente que a solidariedade com os nossos irmãos e irmãs em países da UE, quando as suas estruturas e direitos de negociação colectiva estavam sob ataque, era mais necessária do que nunca. A TUAEU visitou vários países e conferências internacionais para tentá-lo e manter a sua responsabilidade internacional.

    Sindicalistas de todo o globo escreveram-nos instando-nos a abandonar a UE e dar um sinal a pessoas progressistas por toda a parte de que, como nação poderosa e com a primeira classe trabalhadora sindicalizada, precisamos dar um sinal importante de que a agenda neoliberal que tem devastado a maior parte do mundo pode ser derrotada.

    Podemos fazer isto. Todos nós temos um mandato, devemos todos implementá-lo.

    Sindicalistas contra a UE (Trade Unionists Against the EU)

    [NR] A votação em Sunderland foi de 61,3% a favor da saída da UE e 38,7% pela permanência

    Ver também:

    Resultados do referendo britânico

    O original encontra-se em http://www.tuaeu.co.uk

    Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

     

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