CNI aponta aumento de ociosidade na indústria da construção

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O índice de evolução da atividade no setor de construção civil no Brasil recuou para 36,9 pontos durante o mês de janeiro, enquanto o número de empregados caiu para 37,8 pontos, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o que corresponde a um aumento no nível de ociosidade do setor. Os indicadores variam de zero a cem pontos e, quando estão abaixo dos 50 pontos, mostram que a atividade e o emprego caíram no mês.

“As quedas no nível de atividade e no número de empregados foram as mais intensas e disseminadas pelo segmento industrial desde o início da série histórica, em janeiro de 2010, e em todos os portes de empresas”, diz a Sondagem Indústria da Construção elaborada pela entidade.

De acordo com a pesquisa, a utilização da capacidade de operação baixou para 60% em janeiro, número 10 pontos percentuais inferior ao do mesmo mês de 2014. Com o desaquecimento do setor, pioraram as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses. Em fevereiro, o indicador de novos empreendimentos e serviços baixou para 44,3 pontos, o de compras de insumos e matérias-primas recuou para 44,2 pontos e o de número de empregados diminuiu para 44,2 pontos. Todos os indicadores de expectativas ficaram abaixo da linha divisória dos 50 pontos que separa o otimismo do pessimismo.

A CNI afirma que a retração da atividade e a baixa confiança desestimularam os investimentos do setor. O índice de intenção de investimento caiu 4,9 pontos em relação a janeiro e ficou em 35,9 pontos em fevereiro. As grandes empresas são as que menos estão propensas a investir. O índice de intenção de investimento caiu para 33,5 pontos nas grandes construtoras, ante os 38,2 pontos registrados nas pequenas e os 38,8 pontos das médias empresas.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador