Jornal GGN – No terceiro trimestre de 2016, a Petrobras teve prejuízo de R$ 16,458 bilhões, representando o terceiro maior registrado pela estatal. A reavaliação de ativos impactou no resultado, incluindo campos de produção de óleo e gás, equipamentos, parte da refinaria de Abreu e Lima e da petroquímica de Suape.
Mário Jorge, gerente executivo da empresa, afirmou que a Petrobras estaria com um lucro líquido de quase R$ 600 milhões caso não tivesse realizado a reavaliação de ativos.
Outros fatores que impactaram o resultado trimestral foram a valorização do real em relação ao dólar, a variação do preço do petróleo e também despesas com o programa de demissão voluntária. Em um ano, a Petrobras reduziu 10% no número de trabalhadores, com quase 12 mil inscritos no PDV.
A estatal teve lucro líquido de R$ 370 milhões no segundo trimestre, após três semestres seguidos de prejuízo.
Ainda de acordo com o balanço da companhia, o endividamento líquido foi reduzido para R$ 325,56 bilhões, uma diminuição de 17% no ano.
Em setembro, a estatal anunciou um corte de 25% nos investimentos para os próximos cinco anos, e também um plano de venda de ativos, com o objetivo de melhorar suas finanças.
A empresa pretende levantar US$ 19,5 bilhões com a venda de ativos entre 2017 e 2018, e informou que atingiu 65% da meta dos dois últimos anos, US$ 9,8 bilhões em transações.
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