Com Temer, dar verba e cargo para garantir impeachment virou “pacote de bondades”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Folha de S. Paulo transformou, nesta sexta (22), uma série de medidas de Michel Temer, incluindo distribuição de cargos e verbas para evitar rebelião na base e garantir que o impeachment seja aprovado aprovado, num “pacote de bondades”.

Segundo jornal, num “esforço para diminuir insatisfações”, Temer determinou que a equipe econômica libere até em duas semanas o saldo de emendas parlamentares para obras em infraestrutura. O montante não foi divulgado pela Fazenda, mas a ideia é deixar os parlamentares felizes e com algo para anunciar ao eleitorado antes de outubro, quando ocorrem eleições nos municípios.

A distribuição de cargos em presas públicas segundo indicação dos políticos aliados tem que ser concluída até o recesso parlamentar. “O presidente interino disse ser importante concluir o processo durante o recesso parlamentar para que, na volta dos trabalhos do Poder Legislativo, a base aliada esteja unida na votação de projetos da agenda econômica, como o teto para os gastos públicos e as reformas previdenciária e trabalhista.”

Temer também quer dar aos congressistas apoio para aprovação de projetos que já estão na Câmara e Senado e interessem ao governo interino.

Um exemplo é a securitização da dívida da União – venda de dívida ativa ao mercado, algo que pode ser considerado uma operação de crédito e render um impeachment, como aconteceu com Dilma.

Outro projeto é o que proíbe a União de estabelecer gastos obrigatórios para estados e municípios sem que haja previsão dos repasses necessários ao custeio. Na prática, isso desobriga os entes federativos a executar programas que não tenham verba federal.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. Já sabemos a resposta…

    Será que a Patricia Poeta, vai entrvistar o poeta interino e lascar aquela pergunta que ela faz a Dilma?

    O toma lá da cá?

    Será que precisa?

  2. Pesquisa

    A divulgação da última pesquisa Datafolha puxando sardinha para o Temer foi a pá de cal na credibilidade deste jornaleco, como bem mostrou o jornalista Glen Oswald, se é que ainda tinha alguma.

    1. Leia com atenção …

      Os links que você postou confirmam exatamente o que o post diz : para Dilma usavam o ” toma-lá-dá-cá”, “troca por cargos” etc… e para Temer, a mesma ação, chamam de “pacote de bondades” ( bondade, uma palavra de significado super positivo).

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