Como Dilma conseguiu perder o apoio da indústria

No futuro, a maneira como Dilma Rousseff perdeu o apoio da classe empresarial – especialmente dos industriais paulistas – se constituirá em um caso clássico da ciência política.

Durante seu governo, Dilma ampliou o escopo do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), distribuiu isenções fiscais, implementou a desoneração da folha de salários, definiu políticas industriais, avançou no conceito de conteúdo nacional nas compras públicas, montou parcerias com as Confederações empresariais, especialmente a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a CNA (Confederação Nacional da Agricultura).

Dos três candidatos – ela, Aécio, Marina – é a única que se alinha com uma escola de pensamento econômico que privilegia a indústria como motor do crescimento. Mesmo assim, Dilma conseguiu esse anti-feito extraordinário de ser abominada pelo empresariado paulista.

A análise de seus erros será relevante para todos os que estudam a implementação das chamadas políticas desenvolvimentistas em países emergentes modernos, como é o caso do Brasil.

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A proatividade dessas políticas abre espaço para o voluntarismo. E nas democracias maduras há enorme resistência à chamada vontade do príncipe. As formulações econômicas têm que seguir princípios de impessoalidade, de isonomia, de legitimação de cada medida através da discussão pública.

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Nesse campo, as chamadas formulações neoliberais são politicamente muito mais eficazes.

Elas têm lado: o capital como protagonista principal da economia. Mas fundam-se em um conjunto de regras impessoais. Analisam o orçamento do ângulo do superávit primário – que não engloba a conta de juros. Defendem os superávits para abrir espaço para a apropriação do orçamento pelos juros. Implantam metas inflacionarias, pela qual a taxa de juros sempre será sempre maior do que a inflação esperada. Jogam contra toda forma de subsídio. E prometem o pote de ouro da felicidade no final do arco-íris, se a lição de casa for feita.

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Perto dessa mistificação elegante, a vestimenta política dos planos desenvolvimentistas – tal como implementados pela presidente Dilma Rousseff – parecem formulações pré-históricas getulistas.

  1. A concessão da Rainha.

Os benefícios concedidos a vários setores não são apresentados como parte de uma lógica impessoal de desenvolvimento, mas como a manifestação da generosidade da Rainha.

  1. Os campeões nacionais.

Não há nada que tenha desgastado mais o governo junto ao meio empresarial do que os benefícios concedidos aos chamados “campeões nacionais”: os beneficiados por megafinanciamentos do BNDES, as empreiteiras que cresceram com as obras públicas, as empresas de telefonia beneficiadas pelo Ministério das Comunicações, as montadoras com os incentivos sem contrapartida. Tudo isso em um quadro de câmbio arrasando a estrutura industrial.

  1. A falta de um plano de ação que desse racionalidade às ações de governo.

A preocupação com a inflação faz Dilma usar o câmbio e as tarifas. O câmbio apreciado acentua os problemas do setor industrial. Toca então a distribuir subsídios, mas provocando uma confusão nas contas públicas

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Do presidente de uma influente associação da indústria de transformação ouvi elogios à entrevista de Eduardo Gianetti – principal porta-voz econômico de Marina – criticando a choradeira dos industriais e propondo o fim do crédito subsidiado, das políticas de conteúdo nacional, defendendo a independência do Banco Central etc.

Elogiou Gianetti e considerou que esse choque trará a confiança de volta às empresas. E o Finame, principal motor de financiamento de máquinas e equipamentos, um dos alvos de Gianetti? Se acabar o Finame, acaba a indústria. Então?

Então que o estilo Dilma conseguiu transformar em “sonháticos” até industriais que deveriam ter o pé no chão. 

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Em caso de reeleição, estará em suas mãos o destino de um modelo de desenvolvimento que poderá ser replicado em vários países emergentes. Ou poderá se desmoralizar, caso não haja correções de rumo.

Luis Nassif

192 Comentários

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  1. Empresários de Green Card

    É natural que um partido popular careça de apoio empresarial. Ainda, com um governo de viés nacionalista como o PT, o distanciamento com o “empresariado” é muito maior. O Presidente da VALE expus esse problema, dias atrás, onde acusou o empresariado paulista como inimigo político do Governo, que está paralisando investimentos, adiando pagamentos, visando colocar o discurso pronto na boca dos tucanos. O empresário brasileiro desde criança é ensinado a não gostar do Brasil (há exceções), começando pela Disney até chegar ao sonho de consumo de ter casa em Miami. Não espero muito dessa categoria, mas sim acredito no nascimento de novas gerações de empresários compromissados com o Brasil. Vai demorar, mas é o caminho.

    1. Criticas a Dilma sao validas,

      Criticas a Dilma sao validas, mas deixar de tocar no vies ideologico do empresariado brasileiro eh nao contar a missa toda. Nao ha empresariado que nao chore, pode-se ouvir elogios ao Gianetti agora, mas depois que o consumo interno parar o discurso de que “tah tudo errado” voltarah a tona. Faz parte do jogo ficar sempre reclamando.

      Como voce disse, Alexis, eh natural que um partido que tem carater trabalhista como o PT nao seja louvado pelos empresarios, afinal, quem defene travbalhador estah a empedir uma das formas de se lucrar mais por meio da reducao dos direitos trabalhistas (alguns chamam  carinhosamente essa reducao de “aumento da produtividade”).

      1. Exatamente, Francy, iria

        Exatamente, Francy, iria tocar nesse ponto que voce e o Alexis tocaram. Defeitos da Dilma a parte, conheçemos bem o grande empresário brasileiro. É adepto do capitalismo sem risco. E quer menos risco do que pegar o dinheiro que deveria investir em produção e aplicá-lo na bolsa?*

        Quem realmente sifu com a falta de produção que a cartilha do Gianetti promete é o trabalhador. A unica solução para isso é aumentar a participação dos trabalhadores nas decisões de gestão nas empresas. Mas se a Dilma falar algo sequer parecido, o mundo vem abaixo e a sabotagem será completa

        *Alias, deve ter muito empresário ganhando na bolsa com essas especulações eleitorais, com esse sobe e desce da Dilma. Quais deles tem o número do Montenegro?

         

    2. não sei se são ensinados
      a

      não sei se são ensinados

      a não gostar do brasil

      me parecem mais repasses de pais

      empreendeDORES

      desde crianças mandando

      em serviçais babás

      como vão querer mandar

      ao contratar individualMENTE 

      repartidos trabalhadores

  2. Legal

    Outra explicação pode ser mais simples: apesar do governo Dilma ter todas essas fantásticas medidas desenvolvimentistas, a indústria vive perdendo fatias de participação no PIB brasileiro. Sinal de que as medidas não surtem lá grande efeito.

    Enquanto isso, os tais ruralistas – sempre massacrados igualitariamente pela imprensa e pelos “blogs progressistas” – controlam o setor que ainda consegue dar dinamismo ao conjunto da economia brasileira.

    Fato é que o “Desenvolvimentismo a Lá Dilma” é péssimo para a indústria e, felizmente, não consegue ser tão danoso para a agropecuária.

    De repente num segundo mandato ela consiga ferrar esse setor também.

  3. Nassif, não procure fantasma

    Nassif, não procure fantasma amigo, o problema do Brasil é o PIG, partido da imprensa golpista, comandado pela Globo, que deformou toda a comunicação em favor de seus interesses políticos, dane-se o país, dane-se o povo brasileiro!

    Ela não está preocupada com avanços políticos, econômicos, sociais, ela está contra o PT devido a seus projetos igualitários, de distribuição de renda e liberdade!

    O PIG é um câncer que vai matar o Brasil, tornando-o fraco e dependente dos grupos internacionais que ele defende!

    A derrota do PT é o encurtamento deste caminho!

    1. Concordo com você e vou mais

      Concordo com você e vou mais longe! Esse problema não é de hoje e vem mesmo de muito antes do PT. Getúlio e Jango foram derrotados pela mídia!

  4. Esses nunca perdem, se

    Esses nunca perdem, se jogarem os juros para cima colocam a bufunfa no ciranda financeira e produzem só para o gasto, se o cinsumo aumenta, aumentam os preços com a desculpa que é a demanda; a marina parece que enfeitiçou até os trabalhadores por que não está escondendo que vai “atualizar a clt”, isso quer dizer sempre retirar direitos trabalhistas como já retiraram todos os direitos do funcionalismo o proximo ataque é aos direitos dos trabalhadores da iniciatica privada; eles não estão escondendo nada, estão com uma sinceridade assustadora, se eleita  vem aí um pacote de maldades gigatesco, incrivel é o trabalhador votar contra os proprios interesses, aí nem Freud irmão.

  5. Acho que o Nassif tem razão.

    Acho que o Nassif tem razão. O estilo Dilma não agrada ao empresariado, principlamente o paulista. Ouví, tempos atrás, um empresário dizer em entrevista, que a Dilma não é para amadores. Fiquei pensando: O que essa pessoa está querendo dizer? Que para convencer a Dilma precisa aguentar uma saraivada de questionamentos? Que não tem paciência para a falta de “ouvidos” da presidente? Que o empresariado precisa ser “seduzido” pelas propostas do governo? Não sei como interpretar a fala dessa pessoa. De qualquer modo, me agradou saber que a Dilma não é para amadores. Agora, que ela precisa mudar o jeito de governar, ah isso precisa! Não entendí porque dissolveu o Conselhão. Era um forum importante de dialogo com o setor produtivo, de aproximação, de arredondamento de propostas….. E também não entendí muito bem o afastamento dos movimentos sociais. Só atender vez outra, oferecer cafezinho, aetc. não é o caminho. Enfim, voto Dilma por muitas razões, mas que o Nassif está certo lá isso está.

    Regina

  6. Mais perdido…

    Sobre o FINAME: depois do dinheiro mais que barato (dada a diferença entre juros e SELIC, na prática, o BNDES “paga” para o tomador levar o empréstimo), o comprador faz o que com as máquinas se não tem quem compre seus manufaturados: automobilística e energia (petróleo/gás e sucroalcooleira), basicamente. Estou falando de tier 2, 3 e 4. O maior fabricante de máquinas do Brasil está a vários meses com um estoque monstruoso de máquinas retomadas por falta de pagamento. Implantou jornada reduzida (- 1 dia por semana) e realiza demissões regulares a mais ou menos 2 meses (começaram tarde, acho). No setor, novos projetos estão nas gavetas (na verdade, nos CADs) pois não há capacidade nem para financiar prototipagem. “Já sei: vamos exportar!” Com este câmbio? Ou ainda: como se, na prática, muitos impostos também embarcam com as máquinas? Enfim, os fabricantes estão na saída da UTI, não para convalescer no quarto/apartamento, mas para o necrotério mesmo…

    Acabar com o FINAME agora não federia nem cheiraria pois o mercado de máquinas parou neste ano e não se enxerga perspectivas de mudança nos próximos 6 meses, no mínimo. 30 anos no ramo e nunca vivi isso. Um ano para esquecer…

  7. É preconceito mesmo.


    No Brasil, a maioria dos empresários detesta quem defende os trabalhadores.

    Ainda os ecos distantes da escravidão.

    E, raros são dos industriais de coração. Muitos são apenas financistas disfarçados.

    Tem jeito?

    1. Não é o caso de  se ignorar

      Não é o caso de  se ignorar erros e de não mencionar as correções que deverão ser feitas na hipótese de um segundo mandato. Mas vc apontou algo que é alarmante. Diante de um programa de governo que pode, segundo avaliação do Nassif, detonar a indústria nacional,  o empresário vislumbra a possibilidade de ficar mais rico na ciranda financeira. Dane-se o país.  Se for consenso em toda classe, esquece.  Vai dar Brasil, um imenso Portugal. 

  8. Tem gente que tem empresas

    Tem gente que tem empresas até médias e, no entanto, se deixa levar pelas vejas e jornais nacionais como o mais estúpido dos homers simpsons do planeta. Este é o pior tipo de analfabeto político.

  9. Esse “empresariado”, que

    Esse “empresariado”, que corre o risco eminente de levar uma enorme trombada, ainda acha que o atalho politico que esta tomando para chegar la é o certo.

    Existem sempre multiplas explicações para o mesmo caso.

    Uma delas é que a direita esta contaminada pelo mesmo veneno que administrou as massas, a fim de engana-las, confundi-las.

    Isto é, a manipulação total dos meios de comunicação.

    Houve entre nos um processo de lavagem cerebral maior de que o ocorrido na Alemanha nazista.

    E tal processo não contamina apenas uma parte da população, mas o seu todo.

    A informação é instrumento basico para os empresarios entenderem o que acontece e traçarem suas metas com rumos certeiros.

    O “empresariado” envenenado pela informação deformada, acaba se transformando num analfabeto politico,perdido, um black bloc de gravata.

  10. Desde a decada de 30 que o
    Desde a decada de 30 que o Brasil tem a primeira metade da decada recessiva, eh o chamado ciclo de Juglar.

    Desde aquele tempo tb que a coincidencia entre a fase recessiva do nosso ciclo de Juglar e uma grande crise internacional do capitalismo (fases recessivas das ondas longas), que o pais desanda e descambamos para ou para o fascismo (de Getulio, ou dos militares) ou para a quebradeira.

    Esta eh a primeira vez em quase cem anos que o ciclo esta sendo razoavelmente administrado.

    Eh questao de tempo para o inicio de uma nova fase de crescimento. As sementes foram plantadas.

    E tem gente que acha q a presidenta e o ministro tinham que ter dado mais confianca para os investidores, a fada da confianca do Paul Krugman.

    Facam-me um favor.

    1. De 2001 a 2005 passamos por

      De 2001 a 2005 passamos por uma recessão???  Que nada, a China estava bombando…

       

      Agora que caiu o bombamento ou diversificou, a coisa ficou preta!!!

  11. Sem discordar e já discordando….

    Segundo um médio empresário amigo meu que teve um desconto de 35 mil mensais na conta de energia elétrica (sic), NUNCA GANHEI TANTO DINHEIRO COMO NOS GOVERNOS DO PT, MAS EU NÃO QUERO ELES LÁ NÃO……kkkkk

    Façam um só pergunta: qual indústria de capital privado nacional produz um “produto” de tecnológia de ponta em nível mudial? Que seja um canivete, um lápis ou um martelo.

    Pensar “prioritariamente” em alocar recursos no desenvolvimento da indústria é coisa da década de 30 do século passado. Por quê? Porque um game (um joguinho de video-game) vende $ 1 bilhão numa semana, enquanto a fábrica de porcas e parafusos da FIESP não vai faturar isso nem em 5 séculos.

  12. Perda de apoio junto ao “empresariado nacional”

    Nassif, a muito nosso “empresarado” mudou de ramo. Da sua criação, o que dependeu da aspirações de Vargas, para os dias de hoje, se viu uma enorme debandada, com a venda de ativos industriais construidos nas decadas de 40 e 50. Isto se deveu aos processos de abertura  econòmica e políticas de globalização. A “pá de cal” (tomando emprestada de Collor) foi a chegada dos chineses na nossa economia. Hoje donos da mídia e do nosso sistema financeiro são nossos grandes empresários, nenhum enfoque industrial, nada melhor que viver das despesas públicas no famigerado “rentismo”. E de resto topedear  os petralhas. Empresariado nacional é uma ficção, irrelevante no campo industrial.

  13. Os empresários de SP nunca votou no PT

    A maioria dos empresários de SP nunca votaram no PT. O PT pode dar tudo o que eles quiserem, mas no final eles vão falar que o governo é ruim e que eles prosperaram devido aos seus esforços. Foi assim com Lula e vai ser assim com Dilma, Haddad …. qualquer 1 do PT. Lembro que em 2010 antes das eleições, Brasil crescendo 7%, teve pesquisa com o empresariado, Dilma estava com 25% de intenção e Serra praticamente com o resto.   

  14. Os empresários de SP nunca votou no PT

    A maioria dos empresários de SP nunca votaram no PT. O PT pode dar tudo o que eles quiserem, mas no final eles vão falar que o governo é ruim e que eles prosperaram devido aos seus esforços. Foi assim com Lula e vai ser assim com Dilma, Haddad …. qualquer 1 do PT. Lembro que em 2010 antes das eleições, Brasil crescendo 7%, teve pesquisa com o empresariado, Dilma estava com 25% de intenção e Serra praticamente com o resto.   

  15. Bola de neve

    Analise todo o processo de desindustrialização desde:

    -O que foram os governos Sarney e Itamar para as indústrias

    -Collor que “abriu os portos” sem a devida proteção com a industria nacional contra as grandes internacionais.

    -O que FHC fez na nossa economia

    – a necessidade da “carta aos brasileiros” para permitirem que Lula chegasse ao poder

    – a confiança do consumidor mesmo com o comércio bombando (imprensa?)

  16. Politica de formação de grandes foi feita por todos os partidos

    que estiveram no poder pelo menos desde Getúlio, passando por FHC “chegamos ao limite da responsabilidade”

    Todos os governos usaram  BNDES para alavancar

    isenções fiscais, desoneração da folha de salários. Todos repetem a urgência de se fazer a reforma tributária. Responsabilidade do congresso. Sem reforma que modifique a arrecadação sem diminui-la; não fazer nada ou praticar isenção para todos?

    formulações neoliberais são politicamente muito mais eficazes. Eficazes para países?

    Sobe e desce da bolsa sob o menor sopro. Indústria que prefere candidatos menos favoráveis à ela. Jogo da gangorra?

    estilo Dilma conseguiu transformar em “sonháticos” até industriais que deveriam ter o pé no chão.

    Dilma ou imprensa?

    1. O problema é o montante …

      Sim, todos os governos usaram o BNDES para alavancar a indústria privada – afinal, é para isso que ele foi criado -, a questão é que o volume dos financiamentos cresceu assustadoramente nos 4 anos do governo Dilma. Além disso, a diferença entre a TJLP e a SELIC tem que sair do Tesouro Nacional, ou seja, do bolso do contribuinte. É claro que a solução proposta pela oposição e até por pessoas ligadas ao PT (Nelson Barbosa, entre outros) – aumentar a TJLP – não é o caminho ideal; certo (ou ao menos realista) seria se a SELIC caísse e a TJLP subisse, e elas se encontrassem no meio do caminho.

    2. Assis

      So para constar. A frase de Sérgio Ricardo (pego pelo grampo das teles) é “Estamos no nosso limite da irresponsabilidade”, disse ele por telefone ao então Ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros. O ‘limite da responsabilidade’ ja tinha ido pro ralo faz tempo 😉

        1. So para não esquecermos

          Caro Assis, foi so uma brincadeirinha minha (mas segundo as transcrições, ele disse isso mesmo que postei: ” estamos agindo no nosso limite da irresponsabilidade”. No livro Operação Banqueiro, Rubens Valente trata desse assunto num capitulo muito interessante. Mas no limite da responsablidade ou (in), deu no mesmo, né ? Foram mais que irresponsaveis, foram uns bandidos com o bem publico.

  17. Um empresário que afirma que

    Um empresário que afirma que quer o fim dos subsídios no crédito,  então juros mais altos, ou ganha mais em aplicações financeiras do que na produção ou sofre da Síndorme de Estocolmo. Desejar o fim do conteúdo nacional nas compras estatais, o que induz à implantação de novas indústrias e fortalece as já existentes é um tiro no pé ou representa quem pôs os pés na China como matriz produtora.

    Não podemos esquecer a ação  da oposição com as propostas do governo federal, porque só o IPI foi reduzido para linha branca e automéveis, o ICMS não poderia entrar na redução dos impostos, e redução do custo Brasil? Só para ficar no campo da industria porque no campo social , o bolsa família foi defenestrado até agora nas vésperas das eleições.

    A imobilidade social histórica também parece ser desejada pelo empresariado.

  18. Sonegação de impostos

    Muitos desses “chorões” aumentam os seus lucros sonegando impostos. Alguns casos  são noticiados pela mídia alternativa, já que a grande imprensa se faz de cega. Qual é o montante da dívida dos emprestimos não pagos pelos grandes produtores rurais com os bancos estatais? Dos bancos privados, de algumas empresas de comunicação? São exemplos a Rede Globo e o banco Itaú, fatos denunciados recentemente por alguns blogs. Apesar das resistências, podemos notar que a situação está mudando na última década e temos que acreditar que teremos um país melhor num futuro bem próximo.Eu acredito!

  19. Inicialmente alegaram para a desindustrilaização:

    – falta de infraestrutura

    – falta de crédito

    – falta de mão de obra especializada

    – baixo mercado consumidor interno

    O que os governos Lula/Dilma fizeram nesses setores?

    Agora estão alegando o quê mesmo?

  20. Esse periodo da historia

    Esse periodo da historia brasileira ficarah marcado como aquele em que o partido, PT, foi chamado pelos capitalistas de comunsitabolivarianistachavista ao mesmo tempo que foi criticado por fomentar o consumo desenfreado dos brasileios e  elevar o lucro dos banqueiros. Coisas de um Brasil extremamente esquizofrenico.

  21. A industria brasileira se

    A industria brasileira se esfacelou?

    Desde quando?

    Quem fez o que para gerar essa situação e quem fez o que para reverter esse quadro?

    O que foi que Nassif abordou no GGN sobre a industria Naval, a de medicamentos e a do pré-sal, e no Brasilianas.Org sobre a indústria de defesa?

    Indústrias mães, geradoras de várias outras?

    Ressurgimento da nossa nova indústria?

  22. COMO DILMA CONSEGUIU PERDER…

    CARO NASSIF, ACHO QUE VC DEVE SER BEM CLARO, INDUSTRIAIS QUEREM JUROS, QUEREM PRODUZIR POUCO E JOGAR NO MERCADO, MANTER PEQUENO NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS E APLICAR EM RENDA.

    ESSA LINGUAGEM REBUSCADA EM NADA MELHORA A COMUNICAÇÃO, ALONGA O TEXTO PARA EXPLICAR O QUE PODE SER DITO EM POUCAS PALAVRAS.

    TUDO QUE VC EXPLICOU, HÁ MUITO JA ESTAVA EVIDENTE, BASTA TER ALGUM CONHECIMENTO DE COMO OPERA UM BANCO E ACOMPANHAR A INDUSTRIA.

    A MANEIRA DE RESOLVER ISSO, É DESLOCAR O EIXO DA INDUSTRIA, OCUPANDO TODO PAÍS, O QUE ESTA OCORRENDO, BASTA VER O QUE O PESSOAL DA INDUSTRIA DE DEFESA EXPLICOU.

    ISSO SERÁ FEITO EM GERAÇÕES, LENTA MAIS PROGRESSIVA.

    FLÁVIO

    1. Não liga não isto chama-se recaída de viúva

      Viúva de um psdb que não nasceu, prometeu mas não nasceu. Então aqui e acolá vem com este discurso longo, rebuscado, cheio de voltas, … assim mantém no CENTRO quando na verdade todos nós sabemos que não há meio termo neste contexto. 

  23. Tenho um conhecido que disse

    Tenho um conhecido que disse : antigamente era mais fácil fazer negócio com o governo na área de licitação, hj não passa nada. E advinha como ele vocifera contra a “corrupção” deste governo.

    1. Indústria não é comércio e
      Indústria não é comércio e não presta serviço.
      Acho que vc fez confusão.

      Esta parte da economia não vende para o Governo e não entra em licitação.

  24. “A concessão da Rainha.”
    Os

    “A concessão da Rainha.”

    Os soberanos petistas(Lula & Dilma) têm, as duras penas, toureado a crise internacional de maneira que prejudique o mínimo possível o emprego e a vida do trabalhador brasileiro. Daí, os benefícios a setores que empregam mais gente. O estímulo ao consumo, etc.

    Agora, todos nós sabemos que a maioria de nossos empresários industriais, ou não,  gostam de lucrar o máximo com um mínimo de mão de obra. Estão se lixando para o desemprego do trabalhador. Daí,o encanto com as propostas da coligação “Todos contra o Povo”(PSB + PSDB). Revisão da CLT, terceirização, BC independente soam como música para essa turma.

    Se o Janot deixar, é bom o programa de Dilma na TV/rádio explorar mais o problema do emprego. A chave para desmontar as candidaturas oposicionista está na pergunta: Vocês querem perder seus empregos?

  25. Vale a reflexão. Em um

    Vale a reflexão. Em um ambiente politicamente perverso, onde a verdade é permanentemente invertida, a política é fundamental. Lula foi (é?)um craque da política e Dilma uma grande gestora. Um segundo governo para dar certo, com certeza exigirá um(a) tarimbado político na casa civil, e gestos concretos para a construção de algo parecido como um consenso nacional. E um consenso nacional teria que focar  o apoio de classes pobres e médias em primeiríssimo lugar. Apoio de empresários só se for a reboque. Que tal lançar algo como um plano nacional de redução da violência de forte conteúdo humanista com apoio de igrejas e entidades da sociedade civil? Englobaria ações na área da repressão;  reforço das políticas sociais; ações para levar esporte e cultura aos bairros em todo o país; política de desenvolvimento regional para diminuir o fluxo migratório para as grandes cidades; ações para reduzir o viés negativo e sensacionaista da mídia. Seria  um Violência Zero para suceder o Fome Zero. Sonho?

    1. Quer que o governo não

      Quer que o governo não envolva empresários no consenso nacional. Mas tudo bem a Dilma ter dezenas de milhões em doações de campanha, pelos empresários. Alguma coisa não fecha nesta conta.

  26. Tô achando que esses

    Tô achando que esses “industriais” querem é tomar no c* mesmo.

    Mas a maioria, além de industriais, são também banqueiros e latifundiários, e preferem ter mais lucro como banqueiros e especuladores do que como industriais.

  27. Prezado Nassif, todas as

    Prezado Nassif, todas as questões colocadas são pertinentes, mas o que mais causou preocupação legítima foi a questão do câmbio. Deveria ter sido tratado com muito mais cuidado desde o início, em cima das lições do desastre da superapreciação praticada irresponsavelmente pelo Fernando Henrique. Lula conseguiu levar este problema com pouca depreciação compensada por lábia e camaradagem, mas Dilma ficou talvez iludida pela falsa percepção de que o volume e a importância de seus projetos trariam algum tipo de reconhecimento que balancearia os efeitos da perigosamente visível apreciação cambial. Enquanto isso, cresciam os efeitos danosos que minavam pouco a pouco a competitividade de quase todo o setor industrial, não só em mercados externos mas também na invasão progressiva dos mercados internos por produtos de diversas partes do mundo, não apenas da China. O festival de gastos de brasileiros no exterior foi também uma experiência enriquecicedora para a população, mas à custa de alguns bilhões negativos na balança de pagamentos. Diante de um tão grande problema, pouco adiantaram medidas pontuais de compensação, o que até deve ter decepcionado a parte mais consciente do setor. A apreciação cambial deveria ter sido um objeto de cuidado permanente da política econômica e deveria ter sido quantificada de minuto a minuto, como se monitora os mais leves tremores de um vucão. A depreciação, mesmo quando efetuada cuidosamente em doses quase imperceptíveis, nunca deveria ter sido paralisada ou relegada. Concordo inteiramente com aqueles que dizem que hoje o dólar deveria estar a seis ou sete reais. Entretanto, não vejo ninguém com mais possibilidades do que a propria Dilma para tratar com o cuidado necessário desta questão. Ela entenderá perfeitamente que poderá fazer isso e manter a integridade de seu projeto maior. Todas as suas políticas de investimento em estrutura e sociais podem ser feitas em compasso com uma política cambial que deve ser mil vezes mais bem gerenciada, não é necessário fazer uma espécie de escolha maniqueista entre isto e aquilo.

  28. Isso tá me parecendo

    Isso tá me parecendo propaganda da mídia conservadora. Que coisa ruim para o país o governo da Dilma. Mas para o povo brasileiro, em sua grande maioria, o governo da Presidenta Dilma está muito bem, obrigado. E muitas indústrias e empresas brasileiras estão satisfeitas com emprego, lucro e crescimento. Será que nunca haverá um reconhecimento favorável ao governo da Presidenta ? Uma matéria que fale dos grandes feitos do governo federal ? Rapaz, como batem na Dilma. Ainda bem que o nosso povo vai dar a resposta e vai reelegê-la em primeiro turno no dis 5 de outubro. 

    1. Não é questão de bater, as

      Não é questão de bater, as análises do Nassif sao bem ponderadas e nada melhor do que uma boa crítica para corrigir o rumo. Talvez tenha soado forte o termo “conseguiu” no título.

      No fundo, toda essa queda de popularidade é o reflexo de uma única carência primordial: falta de comunicação do governo, falta de capilaridade na sociedade , se fazer compreender ao mesmo tempo saber ouvir as demandas

      1. Obrigado, realmente o título

        Obrigado, realmente o título incomoda. Mas não há essa queda de popularidade da Dilma. Há pesquisas recentes de Institutos famosos que colocam a Dilma com índice de 35% de votos na espontânea, isso é muita coisa, muito mesmo. Mas o que incomoda é que precisa ser feito uma matéria realçando todos os grandes feitos do PT, de Lula e de Dilma. Chris, é muito coisa boa que não se diz, que não se propaga. A comunicação do governo é fraca, grandes grupos que não são favoráveis ao governo federal continuam recebendo fortunas da propaganda de governo. Mas aqui em nossos blogs precsiamos ter esse tipo de reportagem, de matéria que mostre a realidade de um governo excepcional, patriota, que faz muitas coisas maravilhosas para o nosso povo e para nosso páis. Só isso que, pelo menos uma vez, fosse feito, sem que haja qualquer ressalva sobre algo negativo. mesmo que tenha alguns. Mas o positivo do governo do PT, de Dilma, é, sem duvida alguma, bem maior que o negativo. Abraço.

  29. Pode ser…

    Pode ser impressão minha, mas o Nassif foi um pouco, usando sua escrita, voluntarioso nas críticas feitas a Dilma.

    Entendo que desde a chegada de Lula PT ao governo até agora e crucialmente nestas eleições, trava-se uma batalha feroz entre as forças progressistas e as forças reacionárias de direita.

    Temos no Brasil forças de setores econômicos fundamentais para o desenvolvimento do País que cresceram e se deram bem no período ditatorial. Um desses setores foi a mídia televisiva. Os veículos de mídia televisa, radiofônica e escrita se associaram umbilicalmente a Ditadura e no seu seio se tornoram grandes monstros vorazes que  pensam o Brasil a partir de seus interesses financeiros . Quando uma empresa como a Rede Globo se tornaria o que hoje é sem o auxílio da Ditadura? Nunca!.

    Infelizmente, grande parte empresariado nacional é o equivalente a nobreza na época da revolução Francesa, só pensa em si, quer todos os benefícios somente para si, despreza as outras classes sociais e faz de tudo para manter suas benesses e sua ideologia e nisso tem a mídia como seu insturmento de alienação e desinformação.

    A alienação é tão grande que a classe média trabalhadora é contraria alucinadamente contra o PT e suas ações, principalmente, de inclusão social.

    O bolsa família é bolsa esmola para vagabundos, as cotas racias são descriminação contra seus filhos que estudam em escolas pagas, a posição de uma certa independência com os EUA é vista como coisa de comunista. Em São Paulo, os corredores de ônibus e agora as ciclovias são uma praga do Haddad do PT que quer acabar com a cidade, a política de inclusão dos usuários do crack é o fim da picada porque ajuda bandidos, e para eles Maluf é o profeta – bandido bom é bandido morto –  enfim essa é a mentalidade que vigora na classe média e é fomentada pela “nobreza” através da mídia.

    A Ditadura nos deixou essa herança e FHC do PSDB, nunca mencionam o ex presidente desta forma como mencionam sempre Lula do PT, que quando governou poderia ter iniciado a diminuição entre o abismo povo e elite, traiu os preceitos da social democracia, completou de forma “democrática” vendendo o páis através das privatizações mais indecentes já realizadas neste país, isso é público e notório.

    Por isso vejo as atuais eleições como um divisor de águas, a direita organizada fez de Marina a sua tábua de salvação, e ela por vaidade e não por defesa de um projeto, aceita a missão “messiânica” de salvar o Brasil do PT. Na verdade, para mim, estará devolvendo o Brasil ao Diabo!

  30. culpa da dilma?

    Para mim isso é um erro cultural dos industriais e do povo brasileiro. Todos querem ter autonomia sobre sua vida , sobre decisões, que nem elas estão preparadas para tomar. A democracia é representativa, porque sempre há alguém mais preparado que você para tomar decisões, principalmente quando elas são técnicas. Por mais que se tente envolver e explanar para os diversos grupos , sempre haverá pessoas com dificuldade de entendimento e contra aquilo que seria  a decisão acertada, por fatos técnicos, e objetivos claros. Dilma tenta colocar em pauta a democracia participativa, onde as pessoas teriam uma proximidade maior para entender as decisões tomada. É uma tentativa de educar e cooptar as pessoas ao caminho mais lógico, ao invés do caminho midiático, sensacionalista,e derrotista.

       Não vejo o erro na presidenta. Vejo o erro na cultura brasileira, que mesmo sem conhecimento aprofundado dos assuntos em pauta, deseja sempre ter a última palavra. Se os industriais, que são os interessados nos incentivos a suas indústrias, colocam o desejo de tomar decisões, acima do que os beneficia, então por lógica irrefutável, já não estão aptos a competir, e vão perder seu posto, para quem for mais focado e objetivo,sejam eles outros brasileiros, sejam eles industriais competitivos de outros países. Não é uma questão política, e sim a natureza da realidade.Prevalece a cultura mais intelectual, unida, colaborativa e pragmática.

  31. Democracia madura? Então

    Democracia madura? Então tá…

    Aguardo uma análise sociológica dos indústriais que há algumas décadas atrás investiam em instrumentos de tortura porque precisavam castigar os que ousavam lutar por um novo modelo de sociedadade. Os mesmos industriais que, restabelecidas as eleições para presidente, apoiam candidatos  não por seus projetos de governo mas por ideologias e idiossincrassias pessoais onde o país e a nação brasileira não servem de horizonte. Industriais que depois do regime militar boicotaram o Plano Cruzado e mais tarde enfiaram tanto dinheiro em um candidato aventureiro como Collor que o seu tesoureiro não soube o que fazer com as sobras de campanha. De industriais que seguraram no governo um presidente preguiçoso e anti nacionalista como FHC até que este deixasse o país em frangalhos e destruisse o seu parque industrial com um cambio que pareava real ao dólar.

    Aguardo uma análise de industriais que ideologicamente sequer chegaram a revolução industrial americana, tão pré historicos são e que só querem sugar esse pais. Empresários como Lehmman que usam  nas suas empresas profissionais formados pelas universidades brasileiras mas que dão 15 milhões de dólares para Harvard. O mesmo Lehmman que tem uma responsabilidade social tão grande que diminuiu o grau alcoolico e o amargo da cerveja para que jovens e mulheres brasileiras passassem a consumi-la.

    Industriais que sequer tem a visão que o neo liberalismo de Gianetti não tirará somente o PT do poder. Tirará a soberania do país e eles irão de embolada nessa porque nos Estados Unidos e nos países centrais da Europa existem empresários nacionalistas e muito mais brilhantes e empreendores do que a maioria dos industriais brasileiros. É nosso mercado que todos querem.

    Dilma não tem defeito algum com o seu patriotismo, o seu voluntarismo e sua dedicação e trabalho para transformar esse país. Defeito tem industriais que por conservadorismo nunca enxergaram além do seu preconceito social e acomodação e que tem como características maiores a mediocridade e a inércia. Além de se manifestarem com a banalidade da inveja, ou não é isso que “os campeões nacionais” e os bem sucessididos no atual governo provocaram nesta parcela da classe empresarial que se manifesta contra o governo Dilma.

    Como diria Macunaima: “Aii!!! Que preguiça!!! Só que o preguiçoso não é o homem comum brasileiro como o preconceituoso Mario de Andrade nos fez crer. Nossas elites é que são macunaímicas.

     

     

  32. Esse não apoio, (se

    Esse não apoio, (se majoritariamente do empresariado paulista), é o termometro que indica que o caminho da Presidenta está corretíssimo. 

  33. “Tão só a blindagem

    “Tão só a blindagem ideológica impede os empresários brasileiros de ver a importância dos governos Lula e Dilma, portanto do PT, para o desenvolvimento do capitalismo no Brasil, portanto para seus negócios.”

  34. A indústria Basileira de

    A indústria Basileira de maquinas de transformação, eletricos-eletronicos, roupas, etc na verdade não existe, compram tudo da China e colocam suas etiquetas. Os industriasis tupiniquins ficam criticando o governo mas se fossem competir internacionalmente seriam os ultimos dos ultimos.

  35. Locaute, boicote e Mário Amato

    Acreditaram na imprensa e não aproveitaram a Copa do Mundo para usar 1,2 milhão de turistas para alavancar negócios e expandir projetos.

    Estão reduzindo de propósito os investimentos, a produção e os estoques para culpar o governo federal quando a economia vai mal.

    Estão usando a FIESP para ameaçar 100 mil paulistas de desemprego até o fim do ano.

    Mário Amato disse em 1989 que se Lula fosse eleito “800 mil empresários deixariam o país”.

    Deveriam ter ido e nunca mais voltado. O mais engraçado que a reunião de 100 mil reais por cabeça tinha “investidores”.

    Não considero a irmã e a esposa de Abílio Diniz como expoentes do que há de mais competente e honesto no “empresariado”. A Lúcia Trajano não foi convidada, pelo jeito.

  36. Prezado Nassif deixa de ser dúbio.

    Prezado Luis Nassif,

        Em alguns dos seus posts vc adota uma performance totalmente  dúbia. Este sem dúvidas é um exemplo clássico. 

       Jesus Cristo também perdeu o apoio dos Industriais Nassif. Será porque? Porque é simples Nassif: todo aquele que pregar o amor ao próximo, a repartilha dos pães, a fraternidade, a busca por tratamento igualitário, … sempre perderá o apoio dos industriais.

       Acho q vc está como aquela viúva relembrando o passado ou que poderia ser a vida se o marido não tivesse ido. Neste caso, vc se sente viúvo de um PSDB que morreu talvez antes de ter nascido, portanto, vive agora tentando aqui e acolá faz uma análise pra lá (Direita) e muitas pra cá (Esquerda), mas não tem geito: ou é ou não é. Ficar encima do muro não dá, a menos que tenha dúvidas pra qual lado pender.

  37. Nassif,
     
    você escreveu

    Nassif,

     

    você escreveu muito. Mas, tudo se resume neste pedaço: ” Defendem os superávits para abrir espaço para a apropriação do orçamento pelos juros. Implantam metas inflacionarias, pela qual a taxa de juros sempre será sempre maior do que que a inflação esperada.”

    É só isto. Se a Dilma vencer, ela pode voltar com aquela estória de reduzir a SELIC e isto eles não querem de jeito nehum.

    Porque você acha que moveram aquela campanha de terrorismo econônico quando a selic chegou a 7,25 a.a.? Foi neste momento que a Dilma se transformou em inimiga mortal destes chupins.

    Outra. O Gianetti promete juros altos. Então não importa se a economia vai mal, péssima ou horrível. Os juros garantirão os ganhos.

  38. Instinto Animal: “um caso clássico da Ciência Política “

    Este texto reflete bem a “teimosia” “sonhática” do Nassif que, desde sempre, se encanta com uma Classe Empresarial que não existe mais.

    Triste o País que enterra um Antônio Ermírio e eleva um Steinbruch à Presidência de uma FIESP.

    Skaf, O Grande Empresário, reflete bem esta Nova Geração de Empresários que precisa ser urgentemente “desmamados”.

    As colocações do Nassif lembram-me dois Episódios:

    1. O Paciente que nem com Viagra levanta mais, e aí precisa urgentemente tentar trocar de Amante (aliás, poética analogia feita pelo próprio Nassif em seu post recente);

    2. O Episódio recente, e trágico, do Paciente (Médico!) que tenta matar o seu Médico que não o curou da Impotência…

    Quer dizer que a Dilminha fez de tudo? (Sendo vulgar, até comprou uma lingerie nova…).

    E, nada???

    Vamos reler dois Diagnósticos que explicam bem onde foi parar o tal “Instinto Animal”:

    a) O “Comuna” Janio de Freitas:

    http://www.controversia.com.br/index.php?act=textos&id=17695

    E o reinvestimento na indústria nacional já consolidada, ah, esse tem um adversário terrível: o próprio empresário. Como regra natural, lerdo, retardatário, incapaz de inovação, pedinte permanente de benesses do governo, esse empresário trata de investir o lucro é em si mesmo: moradia nova, carro de luxo, e todo o necessário ao exibicionismo de mais um novo rico. O empresário brasileiro é, em geral, um atrasado -como pessoa e como dirigente de empresa…

    b) O “incrível” Tucano João Sayad:

    http://www.contextolivre.com.br/2014/07/para-sayad-crescimento-sera-lento-e.html

    “… Desindustrialização é problema?

    É e é complicado. Uma vez dei uma palestra para um mundão de empresários. Era na época do Gustavo Franco, real sobrevalorizado. Um pouco irado, perguntei por que não reclamavam do câmbio. Cadê o clamor da indústria? Não reponderam. Mas, ao olhar para eles, entendi. Eles viraram financistas, deixaram de ser industriais. Primeiro, porque são terceira ou quarta geração de italianos, japoneses, turcos, português que trouxeram a indústria para cá. Segundo, porque se adaptaram…”…

    O erro de Dilma, infelizmente, foi não ter aberto as “comportas” do País para a Liquidez Internacional.

    Se isso fosse feito de Forma Controlada, a Economia não estaria patinando. E, a Classe Empresarial Brasileira seria Renovada.

    O pessoal do “desmame”, a esta altura, já teria se afogado…

    Aí sim, eu concordaria com o Mantega: Estaríamos prontos para um “Novo Ciclo de Crescimento”.

  39. o que é difícil de entender é

    o que é difícil de entender é essa  ideologia neonliberal de alguns empresários.

    e a reação deles em relação ao governo trabalhista.

    com essa economia neonliberal  atiram no próprio pé.

    se o  país tem um mercado interno

    em que as empresas mantêm seus mercados

    sempre estabilizados e garantidos,

    é incompreensível que queiram através do neonliberalismo diminuir o ritmo da economia, diminuindo suas vendas

    ou elevando os juros, que afetariam

    ainda mais seus empreendimentos.

    querm copiar a crise europeia?

    na europa a economia tomou conta da política e criou a crise.

    querem a mesma coisa no brasil?

    como diria, parafraseando aquele assessor do clinton.

    é a política, cara.

    é a política.

     

     

  40. EM CRISE, CRIE !…

    AO: 

    JOSE NASSIF.

    BOM DIA ! 

    EU ACHO QUE O EMPRESARIADO BRASILEIRO, AINDA NÃO ESTÃO ATENTOS À GLOBALIZAÇÃO?   PORQUE, NÃO PROCURAM CRIAR MAIORES OPORTUNIDADES,  FAZENDO INOVAÇÕES,  PARA COMPETIR COM PRODUTOS IMPORTADOS. EXEMPLO: AUTOMÓVEIS BRASILEIROS, AINDA É POUCO MELHOPRADO EM COMPARAÇÕES COM OS IMPORTADOS. ALÉM DO MAIS, É MUITO CARO O CARRO NACIONAL !!!! ENTÃO, A CANDIDATA DILMA, NÃO PODE LEVAR A CULPA, DA FALTA DE CRIATIVIDADE EMPRESARIAL ????

  41. Esfinge política

    “Dos três candidatos – ela, Aécio, Marina – é a única que se alinha com uma escola de pensamento econômico que privilegia a indústria como motor do crescimento. Mesmo assim, Dilma conseguiu esse anti-feito extraordinário de ser abominada pelo empresariado paulista.”

    Pelo conteúdo do post é mais do que previsível o direcionamento dos comentários. Do empresariado paulista certamente não veremos sua opinião neste espaço. Se não tentou , LN poderia ter tentado mesmo em off( o único possível) obter algum depoimento de algumas figuras  proeminentes da indústria paulista. 

  42. Quem pode explicar isso?

    Não faz sentido, é caso para a medicina. Se o governo faz tanto, por que esse pessoal não apoia a Dilma? É caso para o Freud. 

  43. Yes or No?
     
    Já está mais que

    Yes or No?

     

    Já está mais que na hora de fazer o verdadeiro plebiscito.

    Afinal o Brasil deve ou não deve tornar-se independente da Fiesp e da Febraban?

  44. Empresários suicidas

    Quem gosta de viver atrelado à  carroça da mediocridade, não sabe viver na vanguarda da prosperidade. Po isso os empresários querem se suicidar economicamente para poderem voltar a serem puxados, tutelados por alguém. É a síndrome da autodestruição.

    Os Bancos nunca ganharam tanto dinheiro, as indústrias nunca produziram tanto, o agronegócio nunca exportou tanto  – ESTÃO RECLAMANDO DE QUÊ?

    ACHO QUE QUEREM DESTRUIR O BRASIL – Se Marina Ganhar vai desmantelar o Brasil, – vai desmantelar a Petrobrás, o BNDES (sonho das ONGS internacionais – aparato anglo-americano).

     

    O BRASIL CORRE SÉRIO RISCO !

     

    Querem saber como vai ser o Governo Marina? Então olhe o PAC I – como Ministra do Meio-Ambiente Marina parou o PAC I e teve que ser demitida para que as obras fossem realizadas,  parou a construção de hidrelétricas, rodovias, ferrovias, barrou a fronteira agrícola no Norte, a criação de camarão no Nordeste, o asfatamento da rodovia Manaus-Porto Velho., ATÉ HOJE MANAUS É A ÚNICA CAPITAL DE ESTADO brasileiro QUE NÃO TEM LIGAÇÃO POR TERRA COM O BRASIL- Marina contribuiu muito com isso – ESPERAMOS UM (A) ESTADISTA PARA LIGAR POR TERRA O NORDESTE COM MANAUS – mas para isso vai ter que peitar o parato traidor infitrado no Brasil que quer entregar a amazônia aos gringos, por exemplo o IMAZOM – Internacional Amazon que eles disfaçaram o nome.

    Marina já recebeu diversos prêmios em dinheiro de organismos intrernacionais, que querem colocar uma REDE para prender o desenvolvimeto do Brasil,  por serviços prestados a eles é claro.

  45. Texto corretíssimo

    Caro Nassif:

     

    A sua leitura é corretíssima.

    Observando o governo Dilma, há um hiato enorme entre o modelo desenvolvimentista proposto e várias ações concretas, corretos a meu ver, e os sinais que foram dados e a nulidade dos diálogos que propuseram. Dilma tinha a política correta, mas não seu abriu. Neste ponto, ela perde para ela mesma.

    Ao mesmo tempo não temos nenhum outro candidato com um viés desenvolvimentista, ao contrário, assistimos a banca financeira nadar de braçada. Fica assim altamente empobrecido o debate sobre o desenvolvimento do país. Estamos numa eleição para o banco central. O financismo está voltando como apanágio ideológico para toda uma geração que já tem pouco comprometimento com a ideia de estado-nação. 

    Por fim, e parece até que foi combinado, temos a campanha de Dilma batendo num tipo de marketing que está gasto. O João Santana é o marqueteiro errado na hora errada. Ainda estão naquela de chamar a Marina de despreparada, de contraditória…

    Querem politizar o debate? Mostrem o que efetivamente farão e mostrem o que o grupo político de Marina efetivamente fará. Tal grupo pretende sim uma política entreguista do país: Banco Central ao sabor da banca financeira internacional, política equivocada para a Amazônia, enfraquecimento da indústria nacional.

    Tudo isso é tão óbvio…

  46. Empresário paulista não

    Empresário paulista não tolera governos que cobrem eficiência. Eles preferem usufruir dos lucros dos cofres públicos, com exclusividade. Empresário brasileiro, dificilmente faz em outro país o que faz aqui, ou seja, aqui eles só querem lucro infinito, sem qualquer vínculo com o crescimento social. Sonegar e chorar, é a característica desses escravocratas eternos. No USA, e mesmo na europa, muitos destes sonegadorees estariam na cadeia e pagando multas altíssimas. Lá, a justiça funciona para o bem do país, não só para a eterna panela de usurpadores de direitos do trabalhador e sonegadores que temos aqui. Principalmente em sp. O chororo de empresário tupinica se tornou quase uma “tradição”, uma festa tipo “quem não chora, não mama”.

    1. É isso aí…simples como

      É isso aí…simples como andar para frente!!! Nos EUA mais de 40% dos lucros das empresas vem das receitas financeiras. Os nossos empresários estão é com saudade deste tempo em que não precisavam fazer nenhum esforço (nem dar emprego para ninguém) para encher o bolso de dinheiro. Lamentável!!!

  47. As análises do Nassif são a

    As análises do Nassif são a meu ver equilibradas, e um tanto imparciais. Respeito que defenda o governo do PT, porque o defende com uma análise imparcial apontando problemas também.

    Entretanto, como já disse aqui, Dilma tem aquele perfil de “chefes” e não de “líderes”. Isto significa que ela não costuma ouvir as pessoas, que qualquer ideia é bem-vinda, desde que seja igual às SUAS IDEIAS. Que a soberba a domina. Que ela humilha subordinados, embora eu não acredite que ela seja má pessoa porque dá para imaginar o que tanto poder e tanta gente bajulando provoque na cabeça de alguém que não está preparado para isto. Portanto não é o caso de julgá-la. Todos temos qualidades e defeitos. Mas no caso dela, tais características provavelmente a impedem de ter uma postura que a beneficiem como presidente.

    Acredito realmente que se for reeleita, sem ter a pressão de ter que se reeleger novamente, fará ainda mais aquilo que tem na cabeça. Piorarão seus desentendimentos com o PT, se afastará mais do empresariado e dos aliados por achar que já basta aprovação de 50 milhões de votos. Se quiser se afastar do empresariado e isto for uma ideia fixa dela, até poderia ver com legitimidade embora não seja bom para o país, mas desde que também não aceitasse doações de empresas para a campanha. Fora isto, me parece hipocrisia e demagogia.

    Este afastamento que poderá ocorrer em um segundo mantato não é culpa do PT, mas porque o perfil dela é este. Ou seja, não basta ser gerentona. Tem que ter visão de longo prazo, ser articulada, saber negociar, etc. Em suma, requer um perfil diferente. A Dilma, me parece, tem dificuldades até para expressar ideias de forma clara. 

    Mas porque ela fez coisas boas? Por que coisas boas que coincidiram com as ideias dela obtiveram sinal verde. Devagar, porque o perfil gerentona não se preocupa em ter pessoas boas executando. Melhor que nem sejam boas, porque quem irá executar tudo mesmo será a gerentona, a chefe, já que ela não confia que alguém seja capaz de fazer aquilo. Só ela mesma. Enfim, é triste, mas é como uma pessoa de bem, que apenas tem um perfil inadequado para a função, pode acabar sendo repudiada por tanta gente.

    Entre Marina, Aécio e Dilma? Pergunta de 1 milhão.

  48. Estado Social igual a Economia Social

    As ações do governo Dilma estão de  acordo com o conceito de Economia Social que privilegia o emprego, o salário e os “excluidos do mercado”. Perder apoio da indústria que atua apenas na direção da maximização dos lucros é totalmente natural. Não pode perder é o apoio do povo e os representantes dos trabalhadores como as Centrais Sindicais.

  49. industriais não gostaram do

    industriais não gostaram do governo dilma posicionar escolhidos “campeões”?… ISSO pode ser quando as honrarias são comparadas em cifrões nas  concessões (PRA ELES), mas adoram titulos HONORÍFICOS exibidos na empresa pros desVALORIZADOS operários.

    não gosto de campeonatos por razões pessoais: sempre fiquei em 1° lugar durante 10 em 11 anos no ensino pago, o que dava descontos nas anuidades pro meu pai funcionário público com 6 filhos estudando em escola particular e sitio esperança pra manter, e me mantinha distante dos inventivos brincalhões da minha geração.  pra mim, ESTAR campeão = SER sob tensão… de perder.

    fui medíocre aluno em 5 anos de ita, não sei se pela gratuidade, por não haver lista de posição, ou por destestar engenharia.. mas perdi a tensão de ponta  ao mintegrar num grupo SEM QUERER MARCAR POSIÇÃO, simplesmente sentia tristeza quando não conseguia o que pretendia e alegria quando conSEGUIA.

     

  50. O pig e o empresariado

    O pig sempre teve este pessoal na mão. Criou este dna golpista que prevalece entre eles. A reação deles é emocional e não racional. Não adiantea tentar entender. Morrem de saudades dos jantares que o fhc, com apagão e economia lá embaixo, dava para um pouquinho deles, os preferidos, mas o resto sempre esperava ser convidado para o próximo.. Adoram o pig bandido e falsamente pessimista, trocam beijos, e nele derramam fortunas de propagandas que poucos leêm.

    O empresariado tem muito de bom e dependemos deles para o país crescer, já fizeram e vão fazer muito. É fato.

    Mas o dna deles é golpista como de todos que se julgam “não povo”.

     

    1. Vaticínio ou torcida?

      O comentador traz a planilha.

      A planilha (pelo aspecto gráfico) parece ter sido extraída de algum ilustre semanário da Imprensa Golpista – oferece ao leitor a diferença entre posições do governo e do PT. 

      O fato do governo querer algo diferente do que o PT quer não tem nada demais e muito menos justifica o curioso vaticínio do comentador: a derrota. 

      O governo, como se sabe, é uma composição heterogênea, fruto de um complexo arranjo político. As contradições implicitamente apontadas derivam desse fato. E nada mais. 

       

       

  51. Tornará caso clássico da
    Tornará caso clássico da politica uma boa avaliação dos 12 anos do PT no governo que leve em conta ações, OMISSÕES e o contexto internacional da economia.

    Até lá o ufanismo Lulista condenará a Dilma e – como manda a regra de ouro – o absolverá junto com as oportunidades que deixou escapar por inépcia e deslumbramento.

    Ps: Para ilustrar o que estou dizendo, os industriais “gostavam” do Lula?

    Foram governos sem planejamento robusto nas mais varias áreas conduzidos por pessoas que mais confiam em boas intenções que no método.

  52. Talvez esse seja o grande

    Talvez esse seja o grande segredo do Lula, Nassif. Anos e anos sentando à mesa com empresários para negociar. O Lula não é comunista, e o empresário acaba percebendo isso. Ele sentava à mesa obcecado com produtividade, emprego e garantir aumento de salários e benefício para o trabalhador, nem que seja de pouco em pouco.

    Devido a sua capacidade de negociar, Lula acaba convencendo o empresário de que isso tudo acaba sendo bom para ele também. O Lula é mestre na equação do eu ganho e voce também ganha (claro que o convencimento também envolve greve). 

    De qualquer forma, seu governo refletiu isso e realmente todos ganharam. Sem o Lula, que fez a liga entre o capital e o trabalho, é luta de classe na veia.

    1. Lula


      Lula é uma grande expressão política, foi forjado nas agruras da vida de retirante, no chão de fábrica durante a ditadura, e na liderança sindical do mais importante centro deste hemisfério, e é único no mundo atual. Não pode ser parâmetro para avaliação de demais lideranças politicas. Dilma sua escolhida para sua sucessão não tem tais atributos. além disto encontrou o Brasil noutra realidade. Mundo em crise, o motor de nossa economia, o consumo interno já desaquecido, e enorme resistência das “elites” exacerbada. Certamente náo pode ser culpada das queixas dos “empresários” 

  53. comunicação

    O governo Dilma se comunica muito mal.

    Este é o ponto.

    Apanhou da mídia PIG incessantemente durante todo o governo. Pior, avalizou O PIG que lutava contra o seu governo!

    Fez omelete, foi a comemorações, recebeu o chefe do plim plim no planalto. E o cidadão Não levou o DARF!

    PIOR ainda, distribuiu dinheiro em forma de anúncios e BNDES para os “inimigos”.

    Tomara tenha aprendido a lição para o segundo mandato!

    1. PT precisa mudar sua forma de se comunicar com o Brasil

      Condordo em número, gênero e grau. O problema é que o PT adota uma política do “o que vem de baixo não me atinge” e “o povo saberá distinguir a mentira da verdade”. A resposta ao PT é SIM e NÃO.  

      O que vem de baixo, lá das profundezas do esgoto do PIG, atinge, sim. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. São 24 horas por dia de campanha anti-PT nos jornais, revistas e TV. E é uma campanha de ódio, muito ódio durante 12 anos! Tem gente que odia o PT sem nem saber porquê! 

      Além do mais, o cidadão brasileiro, seja aquele que se informa pelos meios de comunicação ou aquele que não se informa de forma alguma, tem suas opiniões construídas a partir de valores deficientes e conservadores emitidos por gente como Arnaldo Jabor, Constantino, Miriam Leitão, Ali Kamel, Diogo Mainardi, Lobão etc. Ou seja, profissionais pagos para destruir toda e qualquer forma de política que vá de encontro aos interesses de seus patrões. Gente disposta a vender a mãe para ganhar dinheiro!

      Então um governo que tinha de tudo para ganhar essa eleição de lavada no primeiro turno, está aí enfrentando uma situação em que grande parte dos mais beneficiados pelas mudanças implementadas pelo governo federal não consegue identificar essa associação melhoria de vida X governo Dilma, e vai votar na oposição e pra piorar ainda mais, odeia a presidenta. Coisa do Brasil!

      Essa é uma lição que o PT não quer aprender de jeito nenhum e que por isso sofre tanto preconceito e perseguição. Fruto de sua própria incompetência e da ingenuidade em gerir essa parte do governo.   

       

       

      PT Saudações. 

  54. Perdoem-me a Franqueza

    Perdoem-me a franqueza, mas “industrial paulista” não é parâmetro para nada. Continuam reelegendo conservadores incompetentes por anos. O da vez é o Alkmin.

      1. Sem esquecer que a mídia faz

        Sem esquecer que a mídia faz parte da classe empresarial brasileira que entope os trabalhadores de desinformações.

      2. Tens Razão!

        Analisando melhor ve-se que tens razão. São muitos votos para poucos empresários! Donde devemos incluir aí no rol dos conservadores turrões uma boa quantidade dos seus empregados…

      3. Também não entendes o que é desejo e realidade!

        Caro Nassif.

        Estás simplesmente olhando com a razão e com o teu conhecimento de economia.

        Salvo que se coloquem todos os que são empresários, pequenos ou médios junto com aqueles que sendo empregados sonham em ser empresários, numa sala e durante uns dois meses que curso intensivo de política e economia mostrando aos mesmos que 99% das coisas que falam é uma propaganda falaciosa e infactível do sucesso individual, todos estes votarão e financiarão a campanha de quem mente para eles. Mentem mostrando a saída individual como a única chance, mentem dizendo que se forem espertos e empreendedores chegarão um dia a ser um Antônio Hermínio ou outro ícone da indústria.

        Talvez um dia na tua sala olhando para o além, já pensaste em montar um império de comunicações do porte da Globo. Certamente nos teus sonhos imaginasse um império honesto, ético com jornalistas de alto calibre. Certamente que sim, mas imaginaste um Império.

        Imaginaste um Império justo e honesto não porque impérios são justos e honestos, mas sim porque a tua índole é assim.

        Pois se isto ocorreu, se não tivesse a formação que tens, continuaria imaginando um Império a qualquer custo. É assim que funciona a mente humana! 

      4. São milhares de pequenos e

        São milhares de pequenos e médios industriais / comerciantes, demotucanos explícitos, com adesivo “fora Dilma / fora PT nos seus automóveis. Se você conviver / trabalhar numa dessas empresas, vai notar que se algum funcionário deixar escapar que é PT, tá queimado, encostado, demitido ou forçado assediadamente a pedir demissão. Um exemplo verídico: Num churrasquinho da pequena empresa, regado a cervejinha e caipirinha, o patrão comentou sôbre o seu time ter construído um estádio com o suor dos seus torcedores na base do mutirão, e que era uma vergonha o Corinthians estar contruindo um estádio com dinheiro do povo. Um funcionário, motorista, comentou: “Mas o estádio do Corinthinas também está sendo construído por torcedor! O Lula!… A galera riu, o patrão cabisbaixou, mudou de assunto e o motorista depois de um tempinho dançou.   

      5. Meia verdade Nassif,
        pois os

        Meia verdade Nassif,

        pois os mesmos fazem chantagem direta, ou indireta através de pressão psicológica, sobre seus empregados para votar contra um governo que defenda mais direitos trabalhistas, melhores salários, benefícios, etc, etc…

        E como pensam pequeno e a curto prazo, só visam seu lucro maior e de rápido retorno, e poucos aprenderam com Lula e Dilma que todos ganham a médio e longo prazo com mais consumidores e mais distribuição de renda para todos!

        O famoso círculo virtuoso, mas que para eles só serve para discursos internos, e para as demais empresas.

        Poucos, muito poucos, pensam diferente.

        Ainda estão no sistema antigo de exploração dos seus “colaboradores”!

        A maioria fica só no discurso, e se não fosse a fiscalização pesada do governo federal, através do MTE, revogariam a aplicação da CLT por completo em suas empresas. Só para começar.

        O empresariado brasileiro, em geral e com honrosas excessões, é despreparado, conservador, egoísta e ainda está nos tempos do capitalismo selvagem, e por isto ficam choramingando pelos lados, pois pensam prioritariamente em lucro rápido e não sabem ser eficientes, competitivos e incentivar seus funcionários como “sócios” de verdade!

        Um dos motivos do porque a produtividade brasileira ser ainda tão baixa, pois a grande maioria dos seus empregados não confiam nos seus falsos discursos!

        Na época de eleição então, é que a máscara cai mesmo, e eles mostram descaradamente seu egoísmo político e de classe, e a falta de visão de um trabalho sólido e consistente em equipe, e com uma divisão justa e moderna da relação capital/trabalho.

         

         

         

         

         

         

         

  55. A China faz tudo. Na área

    A China faz tudo. Na área textil compra todo algodão, todo o couro. Inclusive os produzidos no Brasil.

    Muito antes da China, que hoje prduz tudo, a Suiça era o país que ganha mais com o café – via Nestlé. A industria brasileira não tem marcas. Ah, o Brasil tem a Embraer – e seus aviões – e as sandálias Havainas – da Alpargatas.

    A indústria aeronáutica – via Embraer – e a agricultura – graças à Embrapa – desenvolveram tecnologia a partir do conhecimento. O mesmo vale para a Petrobras – via Centro de Pesquisa, o CENPES – que desenvolveram técnicas para explorar petróleo no fundo do mar.

    A Embrapa pode desenvolver programas de melhoramentos genéticos em animais, em sementes e revolucionar a agricultura no mundo. Alimentos seria uma fronteira para a indústria brasileira – afinal há fome no mundo, e alimentos é necessidade básica. Mas é necessário racionlizar o uso da água doce – segunda reserva mundial – e da terra, já que exposição solar não nos falta. Alimentos é uma vocação brasileira, associada à biotecnologia, agronomia e zootecnia.

    A Petrobras, via Pré-sal, via biomassa – inclusive da cana de açucar, pode alanvancar a indústria da energia fóssil e da renovável, bem como a indústria pesada – siderurgia – e indústria naval. Além de patrocinar o reerguimento da petroquímica. Energia e química em geral – como adubos – seria outra vocação.

    O mesmo vale para a indústria da “beleza”, ou seja, dos cosméticos, que podem explorar as propriedades das plantas nativas.

    Além disso, os equipamentos de transporte poderiam ser outra vocação, em especial com a produção em escala para atender o mercado interno e o da América do Sul.

    Há saídas para o Brasil, mas não dá pra ser competitivo em tudo. Devemos usar as riquesas naturais – como solo, água, ensolação, minérios, madeira de reflorestamento – para desenvolver produtos para o mundo.

    Não sei aonde a “velha indústria” se encaixaria nisso. Talvez esses que reclamam queiram continuar a fazer o que sempre fizeram. Pra eles não haverá espaço. A inovação voltada para a vocação nacional deve tomar conta da nova indústria brasileira.

    Assim, alimentos, cosméticos, energia, transporte, química e biotecnologia podem muito bem ser vocações brasileiras. Fora disso, importemos. Coisa de complementariedade da produção no âmbito internacional. Isso é bom pra produtividade mundial.

    E a política dos campeões nacionais são a busca disso, dessa indústria – ou produção – voltada para a vocação nacional.

    Engraçado mesmo é que nessa mesmo nessa crise toda, as empresas – inclusive a indústria – como um todo ainda lucram.

    E hoje o Governo Federal desenvolve ferramentas de melhoria de arrecadação – como o e-Fiscal, e em breve o e-Social. As portas da sonegação estão se fechando.

    E, de fato, as indústrias de capital estrangeiro fixadas no Brasil são a favor desses instrumentos de controle fiscal, em razão do “compliance” e da necessidade de pretar contas à matriz. E as empresas nacionais, concorrentes delas, nem sempre são tão “rígidas” quanto ao cumprimento das normas fiscais. Por essas e outras o empresariado “nacional” – deve ser mesmo o da FIESP – não digere bem a Dilma.

    No mais, é melhor pedir “arrego” à Marina, pra que a Receita Federal não seja “tão rígida” assim.

  56. Vejam como o empresariado é esquisito

    Está lá no site do MME e foi dito para uma platéia de industriais. E mesmo assim são contra a Dilma. Estariam loucos? Incrível.

    “Sem a redução das tarifas de energia realizada em 2012 pela Medida Provisória (MP) 579, a conta de luz dos consumidores de energia estaria entre 80% e 90% maior. A afirmação foi feita pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, na abertura do Energy Summit 2014, em São Paulo, na terça-feira, 16 de setembro. (…)”

  57. Alguém me explique isto,

    Alguém me explique isto, então:

    – Índice IBOVESPA: mede, em tese, o ambiente de negócios e investimentos e a confiança na economia presente, e principalmente na futura: 

    . Índice de fechamento anual – Evolução: 1994 – 2014 – gráfico anexo.

    . Índice Médio Anual – Governos: ITAMAR – FHC – LULA – DILMA

    . Índice de Fechamento Mensal – últimos 12 meses – set/13 à ago/14

    – Mais informações e demais gráficos em: 

    http://brasilfatosedados.wordpress.com/2014/08/22/ibovespa-indice-de-fechamento-anual-evolucao-1994-2014-indice-medio-anual-governos-itamar-fhc-lula-dilma-indice-de-fechamento-mensal/

    Foto: Nova publicação do Blog "Brasil - Fatos e Dados":

- Índice IBOVESPA: mede, em tese, o ambiente de negócios e investimentos e a confiança na economia presente, e principalmente na futura: 

. Índice de fechamento anual - Evolução: 1994 - 2014 - gráfico anexo.

. Índice Médio Anual - Governos: ITAMAR - FHC - LULA - DILMA

. Índice de Fechamento Mensal - últimos 12 meses - set/13 à ago/14

- Mais informações e demais gráficos em: 

. http://brasilfatosedados.wordpress.com/2014/08/22/ibovespa-indice-de-fechamento-anual-evolucao-1994-2014-indice-medio-anual-governos-itamar-fhc-lula-dilma-indice-de-fechamento-mensal/

     

  58. Nassif viajou na maionese de novo

    Discutir política industrial sem levar em conta quem são os donos das indústrias e das empresas de venda e distribuição, bem como, na maioria das vêzes, com participações nas seguradoras e empresas de logísticas é de extrema ingenuidade.

    Se eu produzo uma lâmina de barbear, mas sou dono ou sócio da rede de farmácias que as distribuem, bem como tenho uma seguradora que faz as apólices de todos os coligados, bem como das firmas de transporte e logística, como falar em concorrência ou influência de política governamental nestes casos, onde todas as sinergias do grupo econômico que controlam todos os negócios estão focadas no desempenho econômico positivo deles?

    Acorda, Nassif !

    São 53 grandes grupos  no planeta hoje que controlam mais de 95% de toda a economia ocidental, existe aquele estudo que ficou famoso, onde um toróide mostrava as relações cruzadas dos conselhos de administração destas empresas, que tem como fachadas firmas totalmente desconhecidas do público, mas que em última instância, seguindo  a lógica corporativa, dão lucro para as suas coligadas. Basta ver quem compra os navios feitos no Brasil.

    Política industrial brasileira que valha o nome têm de levar a discussão com estes grupos transnacionais que são os players industriais e econômicos do século XXI.

    É uma discussão, que pelo porte e interligações só pode se dar a nível de governo, diretamente com estes grupos e mais ainda, levando a máxima: “O inimigo do meu inimigo é meu aliado” às últimas consequências, pois a soberânia nacional e o discricionarismo são a única moeda que o Brasil tem. Dai que eles querem sempre impor restrições a estas escolhas políticas, forçando tratados como ALCA e que tais.

    Pensar em termos de industriais escravagistas ou inovadores com o uso das máquinas a vapor,  é de dar dó.

    1. O estudo

      147 transnacionais controlam a economia mundial

      011112 wfcnyMapocho Press – [Ernesto Carmona, tradução do Diário Liberdade] Um estudo da Universidade de Zurich revelou que um pequeno grupo de 147 grandes corporações trasnacionais, principalmente financeiras e mineiro-extrativas, na prática controlam a economia global.

      O estudo foi o primeiro a analisar 43.060 corporações transnacionais e desentranhar a teia de aranha da propriedade entre elas, conseguindo identificar 147 companhias que formam uma “súper entidade” que controla 40% da riqueza da economia global.

      O pequeno grupo está estreitamente interligado através das juntas diretivas corporativas e constitui uma rede de poder que poderia ser vulnerável ao colapso e propensa ao “risco sistémico”, segundo diversas opiniões. O Projeto Censurado da Universidade Sonoma State de Califórnia desclassificou esta notícia sepultada pelos meios e seu ex diretor Peter Phillips, professor de sociologia nessa universidade, ex diretor do Projeto Censurado e atual presidente da Fundação Media Freedom /Project Censored, referiu-a em seu trabalho “The Global 1%: Exposing the Transnational Ruling Class” (1%: Exposição da Classe Dominante Transnacional), assinado com Kimberly Soeiro e publicado em ProjectCensored.org.

      Os autores do estudo são Stefania Vitali, James B. Glattfelder e Stefano Battiston, pesquisadores da Universidade de Zurich (Suíça), os quais publicaram seu trabalho a 26 de outubro 2011, sob o título “A Rede de Controle Corporativo Global” (The Network of Global Corporate Control) na revista científica PlosOne.org.

      Na apresentação do estudo publicado em PlosOne, os autores escreveram: “A estrutura da rede de controle das empresas transnacionais afeta a concorrência do mercado mundial e a estabilidade financeira. Até agora, foram estudadas só pequenas mostras nacionais e não existia uma metodologia adequada para avaliar o controle a nível mundial. Apresenta-se a primeira pesquisa da arquitetura da rede de propriedade internacional, junto ao cálculo da função mantida por cada jogador global”.

      “Encontramos que as corporações transnacionais formam uma gigantesca estrutura como garavata de laço e que uma grande parte dos fluxos de controle conduzem para um pequeno núcleo muito unido de instituições financeiras. Este núcleo pode ser visto como um bem econômico, uma “súper-entidade” que propõe novas questões importantes, tanto para os pesquisadores comoo para os responsáveis políticos”.

      O diário conservador britânico Daily Mail foi talvez o único do mundo que recolheu esta notícia, a 20 de outubro 2011, apresentada por Rob Waugh com o chamativo titular “Existe uma “súper-corporação que dirige a economia global”. O Estudo clama que poderia ser terrivelmente instável. A pesquisa concluiu que 147 empresas criaram uma “súper entidade” dentro do grupo, controlando 40% da riqueza”.

      Waugh explica que o estudo da Universidade de Zurich “prova” que um pequeno grupo de companhias -principalmente bancos- exerce um poder enorme sobre a economia global. O trabalho foi o primeiro a examinar um total de 43.060 corporações transnacionais, a teia de aranha da propriedade entre elas e estabeleceu um “mapa” de 1.318 empresas como coração da economia global.

      “O estudo encontrou que 147 empresas desenvolveram em seu interior uma “súper entidade”, controladora de 40% de sua riqueza. Todos possuem parte ou a totalidade de um e outro. A maioria são bancos -os 20 top, incluídos Barclays e Goldman Sachs-. Mas o estreito relacionamento significa que a rede poderia ser vulnerável ao colapso”, escreveu Waugh.

      291012 rede

      Desenho 1 e leitura: Mapa-mundi da riqueza

      O tamanho dos círculos representa os rendimentos. Os círculos vermelhos são “corporações súper-conectadas” enquanto os amarelos são “corporações muito conectadas”. As 1.318 empresas transnacionais que formam o núcleo da economia globalizada mostram suas conexões de propriedade parcial entre uns e outros, e o tamanho dos círculos corresponde aos rendimentos. Através das empresas seus proprietários controlam a maior parte da economia “real” (Ilustração dos autores, PlosOne, 26/10/2012).

      “Efetivamente, menos de 1% das empresas foi capaz de controlar 40% de toda a rede”, disse ao Daily Mail James Glattfelder, teórico de sistemas complexos do Instituto Federal Suíço de Zurich, um dos três autores da investigação.

      Alguns dos supostos que subjazem no estudo foram criticados, como a ideia de que propriedade equivale a controle. “No entanto, os pesquisadores suíços não têm nenhum interesse pessoal: limitaram-se a aplicar à economia mundial modelos matemáticos utilizados habitualmente para modelar sistemas naturais, usando Orbis 2007, um banco de dados que contém 37 milhões as companhias e investidores”, informou Waugh.

      Economistas como John Driffil, da Universidade de Londres, especialista em macroeconomia, disse à revista New Scientist que o valor do estudo não radicava em ver quem controla a economia global, mas em mostrar as estreitas conexões entre as corporações maiores do mundo. O colapso financeiro de 2008 mostrou que este tipo de redes estreitamente unidas pode ser instável. “Se uma empresa sofre angústia, esta se propaga”, disse Glattfelder.

      Para Rob Waugh e o Daily Mail há um “senão”: “Parece pouco provável que as 147 corporações no coração da economia mundial pudessem exercer um poder político real, pois representam demasiados interesses”, assegurou o diário conservador britânico.

      A riqueza global do mundo estima-se que se aproxima dos 200 biliões de dólares, ou seja, duas centenas de milhões de milhões. Segundo Peter Phillips e Kimberly Soeiro, 1% mais rico da população do planeta agrupa, aproximadamente, 40 milhões de adultos. Estas pessoas constituem o segmento mais rico da população dos países mais desenvolvidos e, intermitentemente, em outras regiões.

      Segundo o livro de David Rothkopf “Súper-classe: a Elite de Poder Mundial e o Mundo que está Criando”, a súper elite abarcaria aproximadamente 0,0001% (1 milionésima parte) da população do mundo e compreenderia umas 6.000 a 7.000 pessoas, embora outros assinalem 6.660. Entre esse grupo, teria que procurar-se os donos das 147 corporaçõess que refere o estudo dos pesquisadores de Zurich.

       

    2. Câmbio não é responsável pela desindustrialização brasileira

      Quem controla o Mundo e seus príncipes mercantilistas.

      [video:http://www.ted.com/talks/james_b_glattfelder_who_controls_the_world?language=en%5D

      http://www.ted.com/talks/james_b_glattfelder_who_controls_the_world?language=en

      James Glattfelder studies complexity: how an interconnected system — say, a swarm of birds — is more than the sum of its parts. And complexity theory, it turns out, can reveal a lot about how the economy works. Glattfelder shares a groundbreaking study of how control flows through the global economy, and how concentration of power in the hands of a shockingly small number leaves us all vulnerable. (Filmed at TEDxZurich.)

    3. Povo X Transnacionais

      O povo paga as obras de infra estrutura, mas quem lucram com elas são as transnacionais.

      É um imposto disfarçado que é pago sem que se vote nele.

      A discussão de toda infra estrutura, barragens hidroelétricas, ferrovias, portos, devem ser feitas de modo a explicitar onde o povo irá receber de volta o que investe, ou mesmo, se tem interesse na obra.

      Ownership control, transnational corporations and financial power

       

      May 14, 2013

       

      Power has always been an issue of particular importance for the social sciences, in general, and for Political Economy in particular. Many studies in this field, from different approaches, have wondered about the nature, structure and sources of power.

      Particularly noteworthy are those authors –such us Susan Strange, Stephen Gill of Ulrich Beck– who have addressed a phenomenon of great importance to understand the reconfiguration of contemporary power relations: the expansion of private transnational actors.

      The liberalization and transnational integration of capitals and markets have determined, according to these authors, a profound asymmetry between the enlargement of economic power on the one hand, and the underdevelopment, on the other hand, of political and regulatory frameworks that should control that power. These authors have realized a very interesting effort identifying, in this respect, the main characteristics of the power exerted by transnational private actors.

      However, these studies and others like have been usually carried out by specialists from the field of Political Science, mainly by means of qualitative methodologies. More unusual are the works that analyze transnational corporations with empirical and quantitative methodologies.

      In this regard, an outstanding study has been recently accomplished by Stefania Vitali, James B. Glattfelder and Stefano Battiston 1, specialists in Systems Design at the Swiss Federal Institute of Technology. “The Network of Global Corporate Control”, published by the prestigious PLoS ONE, has quickly gathered attention of other researchers and scientists, as well as the media worldwide, due to the significant progress achieved in mapping the transnational corporate power structure.

      The research questions of the investigation are basically three: How is the world architecture of corporate ownership organized? How is control distributed in this network? Who are the key economic actors of the network?

      It is well known that transnational corporations exert control over other subsidiaries, in many countries, through a web of direct and indirect shareholding relations. Nevertheless, the architecture of this network was not well known until now, nor the global distribution of the economic control or the identity of the major nodes. For example, are transnational corporations grouped together into clusters relatively isolated from each other, or do they form a densely connected network with a core/periphery structure? What kind of control do the main corporations exert over the rest? Despite the enormous importance this topic has for economic policy, research has been relatively limited to date.

      From Orbis database, produced by Bureau van Dijk (publisher of company information), and with 2007 data, Vitali, Glattfelder and Battiston analyze shareholding links of more than 43000 transnational corporations from 116 countries, defining a vast network of 600500 nodes and more than one million ownership ties.

      Although other studies had previously developed similar economic analysis using methods from the field of complex networks –e.g., trade networks 2 or ownership networks 3 –, an empirical research of the structure of ownership control at a global level has never been realized before.

      Two are the main results of “The Network of Global Corporate Control”. First, the authors map the topology of the network of corporate power. They find a network divided in many clusters of companies. However, the largest one, composed of 15491 firms, accounts for 94% of the total transnational corporations operating revenue. In the core of this cluster the authors find a small group of corporations (the so called Strongly Connected Component, a 0.7% of the total dataset, i.e. 295 companies, especially from Anglo-Saxon countries). Corporations from this core group (which accounts for 18.7% of the total operating revenue) are very strongly interconnected by mutual cross-shareholdings, resulting in a set of firms in which every member owns directly or indirectly shares from the rest of the members of the core group. As a result, 75% of the core’s share ownership remains in the hands of other companies of the kernel.

      Secondly, the authors identify the global distribution of power in the network and the identity of major shareholders. Only 737 corporations accumulate 80% of the control of the transnational network. Control is proxied by the potential control over the corporations operating revenue. Thus, the authors find that network control is distributed much more unequally than wealth. In particular, the top corporations hold a control ten times larger than what could be expected based on their wealth.

      These two important results are connected together, so that by combining the topological description of the network with control status the authors provide a complete characterization of the corporate power structure.

      As expected, the most powerful transnational corporations tend to fit in the core of the network. Despite its small size, this core accumulates a high percentage of the total network control: a subset of 147 companies wields control, through an intricate web of shareholdings, over 40% of the operating revenue of all transnational corporations. In addition, this economic “super-entity” –as the authors name it– has almost full ownership control over itself. A particularly relevant aspect of this description of the top control-holders is that approximately 75% of them are financial institutions.

      Network topology. | Credit: Vitali et al (2011)Network topology. | Credit: Vitali et al (2011)

      These outstanding results from Vitali, Glattfelder and Battiston deepen our understanding of transnational corporate power, completing the previous studies of Strange, Gill, Beck and other social scientists. But, these results also help economists to identify how the architecture of international financial power has led to the current economic crisis.

      First, the strong economic and shareholding ties between financial corporations have sharpened systemic risks and the speed of contagion in times of crisis. Furthermore, the enormous concentration of power accumulated by these institutions has undermined the sovereignty of States and parliaments, encouraging a process of “regulatory capture” able to promote legislative changes beneficial to financial interests (removal of financial controls, deregulation of markets, increase of capital mobility). All this has led, as we know, to flawed risk management in financial institutions (and with them, in the whole economy), to the accumulation of toxic assets and to a development of financial activity not supported by real economic growth, determining the current crisis.

      References

      Vitali, S., Glattfelder, JB. and Battiston, S. (2011) The Network of Global Corporate Control. PLoS ONE 6(10) DOI: 10.1371/journal.pone.0025995 Fagiolo, G., Reyes, J. and Schiavo, S. (2009) World-trade web: Topological properties, dynamics, and evolution. Physical Review E, 79.http://arxiv.org/pdf/0807.4433.pdf Glattfelder, JB. and Battiston, S. (2009) Backbone of complex networks of corporations: The flow of control. Physical Review E, 80.http://arxiv.org/pdf/0902.0878.pdf 

       

    4. Espaços de transformações: Epistemologias do Sul

      Spaces of Transformation: Epistemologies of the South

      Reinventing Social EmancipationTate Modern, Starr AuditoriumSaturday 28 April 2012, 14.00–16.30£15, concessions availablePart of the series TopologyBook nowMonument by Oscar Niemeyer dedicated to the Landless Workers Movement (MST)Monument by Oscar Niemeyer dedicated to the Landless Workers Movement (MST)

      © This file is licensed under the Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported

      Boaventura de Sousa Santos in conversation with Shiv Visvanathan, Suely Rolnik and Sarat Maharaj. Chaired by Brenna Bhandar

      This panel explores counter-hegemonic transnational networks, global voices and cartographic practices that map the abyssal line between epistemologies of the North and the South. Reinventing social emancipation opens the processes of democracy to heterogeneous outside, de-territorialising universal topoi and spaces of power. These emancipatory processes are expressed in the struggles for participatory democracy manifest in the Arab Spring, the growing occupation movement and the landless workers movements. Another form of knowledge is possible.

      The understanding of the world by far exceeds the Western understanding of the world. Northern epistemologies draw abyssal lines between zones of being and zones of non-being, thereby committing epistemicide and wasting social experience in a massive scale. Mapping the lines is as much a search for absent knowledges as it is a search for absent beings. Knowing otherwise is also being otherwise. Knowing and being in a post-abyssal way involves a constant exercise of intercultural translation.
      Boaventura de Sousa Santos, Self-determination as Sumak Kawsay,Hindi Swaraj and Ubuntu

      Shiv Visvanathan discusses Knowledge and Democracy: Between the Imagination and the Imaginary.

      Democracy which functions in linear time is illiterate. Without a multiplicity of time, the diversities of citizenship cannot be sustained. Distributive justice without cognitive justice cannot democratize democracy. Only the epistemologies of democracy can rescue politics from the tyranny of an official science. The explosion of citizenship has created an epistemic movement where democracy can be reinvented in terms of the new dialects of emancipation. 
      Shiv Visvanathan, Knowledge and Democracy: Between the Imagination and the Imaginary

      What is non-negotiable in my theoretical, clinical, curatorial and teaching practices? What is non-negotiable in my every day life practices? It is what demands to be embodied, the force that obliges me to think, that is, to create. This poetical force is the only non-negotiable element when the negotiation with economical or macro-political interests is unavoidable. In other words, what is non-negotiable for me is the force of desire in its negotiation with narcissistic or social recognition interests – be they my own interests or external ones. It is a kind of drive pragmatism oriented by an ethical compass. Isn’t that the fundamental meaning of sublimation, if we understand it as sublime-actions, the actions we are always trying to invent in order to actualise drives?
      Suely Rolnik, Beyond Colonial Unconscious

      Suely Rolnik instantiates the production of another form of knowledge, exposing the topological relations between affect and thought, disquietude and creation: an ethico-aesthetic resistance to the repression of the drive, unconscious in the endless process of invention of oneself and of the world. For her, such repression is the main colonial operation from a micropolitical perspective. Through poetics/analytics/politics she mobilises affect and shifts stagnation in the micro-spaces of the body, the folds of the soul and pleats of matter.

      This keynote conversation will be followed by a seminar led by Bernard Burgoyne on Saturday 5 May: Secrets of Space Seminars.

      Boaventura de Sousa Santos

      is Professor of Sociology at the School of Economics, University of Coimbra (Portugal), Distinguished Legal Scholar at the University of Wisconsin-Madison Law School and Global Legal Scholar at the University of Warwick. He is Director of theCenter for Social Studies of the University of Coimbra and member of the research group Democracy, Citizenship and Law (DECIDe) of the Centre. He has been a prominent intellectual-activist of the World Social Forum. He has published widely on globalisation, sociology of law and the state, epistemology, democracy, and human rights in Portuguese, Spanish, English, Italian, French and German. His books in English include Toward a New Common Sense: Law, Science and Politics in the Paradigmatic Transition (1995), The Rise of the Global Left. The World Social Forum and Beyond (2006), Cognitive Justice in a Global World (2007), (co-edited with Cesar Rodriguez-Garavito) Law and Globalization from Below: Towards a Cosmopolitan Legality (2005). He is the editor of the acclaimed series Reinventing Social Emancipation: Towards New Manifestoes, wide-ranging explorations of social struggle and progressive politics: Democratizing Democracy. Beyond the Liberal Democratic Canon (2005), Another Production is Possible: Beyond the Capitalist Canon (2006), Another Knowledge is Possible: Beyond Northern Epistemologies (2007),Voices of the World (2010). The last volume of the series,Epistemologies of the South: Reinventing Social Emancipations is forthcoming.

      Professor Boaventura Sousa Santos at Birkbeck, July 2011

      Shiv Visvanathan

      is a professor at the Dhirubhai Ambani Institute of Information and Communication Technology in Gandhinagar, Gujarat. An anthropologist and Human Rights researcher his work has explored the question of alternatives as a dialogue between the West and India. Closely linked to his current work is the attempt to demystify modern science and social knowledge as legitimising categories of organised violence and exploitation. His writings have explored the psychological, cultural and political relations of science; the growing control of society by technology; and linkages between scientific establishment and authoritarian structures of state. He is the author of A Carnival for Science: Essays on Science, Technology and Development (1997) and Foul Play: Chronicles of Corruption in India (1999).

      http://www.youtube.com/watch?v=p_wdd7D2iQk

      Suely Rolnik

      is a psychoanalyst, art and cultural critic, curator and Professor at the Catholic University of São Paulo, where she founded the Subjectivity Studies Centre in the Clinical Psychology Doctoral Program. Since 2008, she is guest Professor of the Programa de Estudios Independientes, MACBA. She has been a guest lecturer for the Official Masters Degree in the History of Contemporary Art and Visual Culture at the Universidad Autónoma de Madrid and at the Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (2008-2009) and was guest researcher for the Fondation de France, at the Institut National de l’Histoire de l’Art (INHA), in 2007. She remained in exile in Paris for ten years in the ‘post-68’ period (1970–9), where she did her studies in Sociology and Philosophy (Université de Paris 8) and in Clinical Human Sciences (Université de Paris 7); she obtained her Masters in Institutional Analysis and subsequently her DESS in Clinical Psychology at the same university (1978); she has a PhD in Social Psychology at the Catholic University of São Paulo (1987). Among her books, she is author with Félix Guattari of Micropolítica. Cartografias do desejo (1986; 11th edition 2010), published in seven countries (in USA by Semiotext(e)/MIT, 2006 with the title: Molecular Revolution in Brazil). Creator of a research and activation project of the body memory of Lygia Clark’s work and its environment, in which she realised 65 films of interviews filmed in France, England and the United States by Babette Mangolte and in Brazil by Moustapha Barrat; a box with 20 of those out those 65 films and a booklet was produced in France and in Brazil (2011). This archive was the backbone of an exhibition she curated and the catalogue she edited with C. Diseren: ‘Nous sommes le moule. A vous de donner le souffle. Lygia Clark, de l’œuvre à l’événement’, at the Musée de Beaux-arts de Nantes (2005) and the Pinacoteca do Estado de São Paulo (2006). Among her translations into Portuguese: Deleuze and Guattari’s Thousand Plateaus (vol.III/IV). She has published numerous essays in books, journals, and art catalogues in Europe and the Americas and has lectured widely. Her research focus is on the politics of subjectivation and of creation in different contexts approached from a trans-disciplinary theoretical perspective, inseparable from a clinical-political pragmatic; since the 1990s, she has been intervening mainly in the field of contemporary art. She is currently based in São Paulo, Brazil, where she has a private practice in psychoanalysis.

      Sarat Maharaj

      is currently Professor of Visual Art & Knowledge Systems, Lund University & the Malmö Art Academies, Sweden. He was Professor of Art History and Theory 1980-2005 at Goldsmiths’ London University where he is now Visiting Research Professor. Maharaj was Rudolf Arnheim Professor, Philosophy Faculty, Humboldt University, Berlin (2001–2) and Research Fellow at the Jan Van Eyck Akademie, Maastricht (1999–2001).

      His publications focus on Marcel Duchamp, James Joyce and Richard Hamilton and cover Monkeydoodle, Visual Art as Know-How and No-How, Textiles, Xeno-Sonics and Xeno-Epistemics, Cultural Translation, North/South divisions of work, manufacture and ‘creative labour’. Recent publications include studies in Non-Western modernities: ‘Small change of the universal’: beyond modernity? (British Journal of Sociology, 2010), ‘Hungry clouds swag on deep’: Santu Mofokeng at Kassel 2002: Chasing Shadows, Prestel, 2011.

      His image, sound, dance and consciousness studies are exemplified in exchanges with Francisco Varela, the neuroscientist and Buddhist scholar, and have been explored in Knowledge Labs at Haus der Kulturen der Welt (Berlin, 2005 and 2006, with Liu Sola, Beijing, and Kofi Koko, Paris/Benin), New Media Art Lab (Banff, 2007) and Visual Arts Knowledge Lab (York University, Toronto, 2009).

      He was co-curator of documenta XI, 2002. With Ecke Bonk and Richard Hamilton, he curated retinal.optical.visual.conceptual… at Museum Boijmans Van Beuningen, Rotterdam, 2002. He was co-curator of Farewell to Postcolonialism (Guangzhou, 2008) and Art Knowledge and Politics (São Paolo Biennale, 2010). He was the chief curator of the Gothenburg Biennale: Pandemonium: art in a time of creativity fever, 2011

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  59. Pegue um “industrial

    Pegue um “industrial paulista” que ficou os últimos 20 anos mantido em hibernação criogênica.

    Diga para ele que o PT implantou a maior quantidade de pedágios e com os maiores valores do país, no estado de SP.

    Diga também que graças ao PT está faltando água no estado, que já existe um “racionamento oculto” e que milhões de pessoas correm o risco de ficarem sem água na cidade de São Paulo.

    Veja a reação dele.

    Agora pegue outro industrial congelado e diga a mesma coisa, mas trocando PT por PSDB.

    Compare os resultados.

     

  60. Dilema?

    Penso que no fundo a questão é ideológica mesmo. Não tem sentido prático a postura desses empresários. Eles nunca estiveram tão bem, de maneira estável, como nesse período de 12 anos de Lula-Dilma. Entretanto, penso também, que a forma de abordagem da campanha da. Dilma não está correta. Fica, como você diz, realmente parecendo generosidade da rainha. De uma mmaneira mais técnica: A superestrutura determinando a infraestrutura e não o contrário (como deveria ser a abordagem correta).

    Do ponto de vista pessoal, isto é, do cidadão, especialmente os beneficiados pelos programas sociais e de aumento de renda, também fica a mesma impressão. Afinal, como bem disse o sábio espanhol Baltazar Grácian, em seu clássico ” A Arte da Prudência”: “Todos se têm em boa conta e a estátua não gosta de quem a viu madeira bruta na floresta.”

  61. Creio que a maior

    Creio que a maior insatisfação dos industriais seja o câmbio. Gianetti já sinalizou a desvalorização mesmo sabendo que isso causará inflação. Ver problemas em ‘índice de desemprego baixo’ e ‘salário mínimo alto’ soam como música aos ouvidos dos empresários que pouco se importam com o país.

    Vejo o governo Dilma com pouco interesse de mexer no cambio procurando melhorar a competitividade nas obras de infraestrutura. São medidas de longo prazo que não agradam os empresários. Penso que o debate deveria ser: Qual o peso da falta de infraestrutura?

    O défcit da balança comercial é outro problema que penso, poderá ser reduzido ou eliminado com a operação da refinaria de Pernambuco reduzindo as importações do petróleo refinado. Neste caso o debate seria: Qual o impacto de uma real autosuficiência em petróleo?

    Tanto os industriais como o mercado financeiro querem soluções de curto prazo e o discurso oposicionista atende bem esse anseio. Dilma tem lados à escolher, escolheu os trabalhadores e o povo. Acho que essa é a maior insatisfação dos empresários com ela.

  62. No capitalismo a industria

    No capitalismo a industria vive uma contradição. Se o desemprego é baixo e salário é alto o industrial reclama pois não quer pagar, pois diminue a taxa de lucro. Se é baixo não tem consumidor.  Então…

    O ódio da industria paulista é o ódio do salário alto e baixo desemprego.  Essa industria fiespiana quer viver de vender ao governo e aos que estão no topo da cadeia gini.

    Por outro lado a industria não tem nenhuma gratidão pelo que o governo lhes fez de bom mas tem medo do crescimento da classe trabalhadora.

    Oh.  Nassif.

    Em que lugar do mundo e quando no Brasil a indústria apoiou governos progressistas?

    Até ao Getúlio que os favoreceu ao máximo negaram apoio.

    A única forma de fazer política no Brasil e afastar a importancia eleitoral do patronato, criando financiamento público de campanha, ou ao menos impedindo doação de empresários.

    Você é um grande economista, principalmente pela visão social. Poderia nos brindar algum comentário sobre taxa de lucro no Brasil e mundo, assim como salário/hora e indice Gini. Ganhariamos mais do que com essa baboseira de que é preciso agradar o “grande eleitor”. Sendo que o que precisamos é acabar com o “grande eleitor”. Que cada brasileiro seja um eleitor nem maior nem menor que ninguém.

     

  63. Análise neolibelê.

    P { margin-bottom: 0.21cm; }

    Essa análise do Nassif parece tão moralista, embora pareça o contrário. De fato, é uma análise bem neoliberal. Lamento. Ora, a causa dessa antipatia da Indústria é a aversão a qualquer melhoria do salário do trabalhador, ainda que simplória, pois é o principal fator de redução dos seus lucros. Ah, mas está fora de moda falar no conflito capital x trabalho, não é mesmo? Portanto o que eles querem mesmo é o lucrativo arrocho salarial e o velho rentismo, como bem falou o navegante Renato kern.

    1. Mercantilismo homogêneo

      Hoje, com verdadeiros príncipes no comando  de fundos de investimentos com tentáculos mundiais  e universalizados,  nos tipos de negócios que controlam, o que está a formatar as políticas macros de forma inelutável são políticas mercantilistas cada vez mais hostis e violêntas. 

      No embate entre a escola Liberal e a Neoliberal que é um Mercantilismo mundial cada vez mais desnudado, conflitos clássicos como Capital X Trabalho, ou Trabalhadores X Patrões sucumbem a uma realidade avassaladoramente mais corrosiva e destrutiva.

      Dentro desta perspectiva toda a análise Moral, Ética e Estética fica comprometda  pela expectativa real de uma conflagração entre os diversos grupos em busca de mais poder e influência.

      O Nassif peca por não abarcar em sua visão o conflito em sua real dimensão, bem como voce ao restringí-lo, o assunto merece uma discussão muito mais séria.

      Reducionismos aqui levam a erros capitais, na minha opinião.

      1. Post antigo com assunto relacionado

        Vou dar meus dois tostões nesta perlenga.

        A discussão política sobre ela mesma , meta-política, sempre apresenta novos elementos aos surrados argumentos, isto a faz excelente !

        De que servem estes elementos bem definidos => me surpreenderia se não fosse um objetivo teleológico , o controle do Estado. (Os príncipes que controlam os conglomerados transnacionais)

        Aí mora o problema, O Estado se move, como bem salientou os outros articulistas de lado – Esquerda – Direita , para a frente e para trás e também para cima e para baixo, ora ! isto nos define o espaço tri dimensional com suas oitos direções.

         

        Para que todo este discurso ?

         

        Pretendo enfatizar que só dois elementos dinâmicos – movimentos para a esquerda ou para a direita, são incapazes de modelar o funcionamento do Estado e o que me parece mais pernicioso, sem a modelagem total, que visualize os oito quadrantes, instaura-se o terreno propício para a confusão, onde reina a balburdia e a anarquia, que por sinal, interessa a alguns. (Os que vão passar por cima dos interesses do povo e da nação)

         

        Pasted from <http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/01/25/sobre-esquerda-e-direita/#comment-547812

  64. Para o Nassif – Fato Escandaloso.

    Nassif,

    Outro dia você fez um comentário negativo da atitude da Dilma reduzindo o custo da energia e dizendo, baseado em alguns especialistas, que foi um mal negócio.

    No meu comentário eu fiquei até um pouco bravo com você. Parecia a mim que uma redução de tarifa retirando quinquilharia antiga e baseada na queda do prazo das concessões da usinas com mais de 30 anos só podia ser muito benéfica, nunca ruim.

    Acho que com a declaração do Zimmerman a empresários da área e levando em conta a autoridade do mesmo, ouso pedir que você se desculpe da triste afirmação.

    Ele diz que o preço da energia poderia ser hoje de 80 a 90% maior se não fosse o decreto da Dilma. Seria quase o dobro o preço da energia!

    Veja no site do Ministério da Minas e Energia matéria a respeito.

    Só isso, além do tudo mais, deveria eleger a Dilma e com 100% de apoio dos empresários do país.

    Ele texto diz o seguinte:

    “Sem a redução das tarifas de energia realizada em 2012 pela Medida Provisória (MP) 579, a conta de luz dos consumidores de energia estaria entre 80% e 90% maior. A afirmação foi feita pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, na abertura do Energy Summit 2014, em São Paulo, na terça-feira, 16 de setembro.

    O cenário hidrológico desfavorável para a geração de energia pelas usinas hidrelétricas, devido a poucas chuvas este ano, afetou as distribuidoras que tiveram de comprar energia mais cara gerada pelas térmicas, o que encarece a conta de luz, explicou o secretário-executivo. A redução da tarifa, propiciada pela MP 579, atenuou esse efeito. 

    “Temos uma redução estrutural na conta de luz, da ordem de 20%, em função do vencimento das concessões. Com as usinas que tiveram vencimento da concessão e que vão ficar 30 anos nesse regime, temos uma economia de R$ 10 bilhões ou R$ 15 bilhões no ano. Multiplicando por 30 anos, temos R$ 300 bilhões a R$ 400 bilhões. Em valor presente, chegamos a uma economia de R$ 200 bilhões para a sociedade, hoje. Então essa redução estrutural veio para ficar por 30 anos. O que estou dizendo é que o problema deste ano, com a seca, seria mais agravado se não tivesse a MP”, afirmou Zimmermann. (…)”

  65. “Os benefícios concedidos a

    “Os benefícios concedidos a vários setores não são apresentados como parte de uma lógica impessoal de desenvolvimento, mas como a manifestação da generosidade da Rainha.”

    Ué, de onde o Nassif tirou isso? Nassif, pelo contrário: todas as políticas de incentivo industrial têm sido apresentadas (e são, de fato) como medidas coerentes com um plano integrado de desenvolvimento nacional. Em alguns momentos, como antídoto a retrações de mercado, é certo, mas nunca como ‘manifestações de generosidade da Rainha’. Na realidade, os empresários que se afastaram de Dilma e do PT nunca tiveram alinhamento ao pensamento petista de país, só objetivam interesses pessoais egoístas e são capazes de dar tiros no pé para que grupos neoconservadores voltem ao poder, onde de fato têm perspectivas de privilégios direcionados não ao setor, mas a empresários específicos.

  66.  
    Li tudo e cheguei a

     

    Li tudo e cheguei a seguinte conclusão. A manchete deveri ser: 

     

    “Como a indústria joga fora um projeto comprovadamente bom para o setor (Dilma) para aderir a um projeto de “sonhos” (Marina) que é pior para o setor, por pura ideologia e ranço?”

    1. Em terra de cego, quem tem um olho só é Rei

      Os que lucram e vislumbram a continuidade deste lucro com opiniões simplórias como a sua agradecem penhoradamente.

      E viva a ignorância!

    2. Assim como o texto do Nassif

      Assim como o texto do Nassif , a resposta está na formulação do problema. 

      Essas políticas setoriais se deram na forma de subsídios fiscais e empréstimos bilionários via BNDEs , mas no outra ponta dependem de coerência macroeconômica , de previsibilidade para o investimento,  clareza sobre as regras dos jogo ( a exemplo de marcos regulatórios ).

      No gerenciar essa tensão o governo Dilma se deu mal, deixou o lado macro desafinar e ficou com uma multidão muito maior de não subsidiados para se explicar.

      Além , diga-se de passagem, que ela não recebeu o vento de popa de seu “criador”.  Sim , Sorte tb conta.

    3. Assim como o texto do Nassif

      Assim como o texto do Nassif , a resposta está na formulação do problema. 

      Essas políticas setoriais se deram na forma de subsídios fiscais e empréstimos bilionários via BNDEs , mas no outra ponta dependem de coerência macroeconômica , de previsibilidade para o investimento,  clareza sobre as regras dos jogo ( a exemplo de marcos regulatórios ).

      No gerenciar essa tensão o governo Dilma se deu mal, deixou o lado macro desafinar e ficou com uma multidão muito maior de não subsidiados para se explicar.

      Além , diga-se de passagem, que ela não recebeu o vento de popa de seu “criador”.  Sim , Sorte tb conta.

  67. O empresário, o industrial, o

    O empresário, o industrial, o empreendedor, tem uma visão de longo prazo, coisa que fal a muitos por aqui.

    Nassif, por exemplo, teve uma visão de longo prazo quando apostou na rede mundial.

    O empreendedor, seja ele industrial ou de outro setor, não é esse “bicho-ruim” que querem pintar por aqui. 

    Estou no ramo de eletronicos como varejista e posso afirmar que, a seguir o atual caminho, em breve nos arrependeremos, e muito, de não termos cobrado as devidas porvidências dos governantes enquanto era tempo.

    Não falo aqui de grandes industriais não, falo daquele cara que tem uma industriazinha de fontes e carregadores elétricos ali em Garça, no interior de São Paulo, que levanta as sete da matina e trabalha até as 10 da noite. Que conhece seus 80 ou 100 funcionários pelo nome e que sente dor quando tem que desativar uma linha de montagem porque nõ tem como competir com o importador chines que se estabeleceu no Brasil e conta com o apoio do seu governo, lá na China, para abarrotar o Brasil com produtos concorrentes subsidiados lá para se adonar do mercado brasileiro.

    Falo daquele pequeno empreendedor que tem uma pequena indústria de congelados, mas, como me disse um conhecido, consegue colocar 500g de macarrão ao molho congelado, pronto para consumo no Walmart por R$ 9, mas a Barsil Foods, importa dos ESTADOS UNIDOS ( Geórgia ) e coloca um produto semelhante no mesmo mercado a R$ 6,50. 

    Falo do cara que em uma centenária indústria de roupas de cama ali em São Bento do Sul, Santa Catarina, mas está vendo seu produto ser diariamente substituído nos grandes magazines por produtos importados da Malásia, do Vietnã e de outros países asiáticos.

    Falo daquele cara que tem um indústria de cerâmica ali em Campo Largo, no Paraná, e está fechando sua empresa, porque as grandes construtoras hoje trabalham da seguinte maneira: definido o projeto da obra, finaciamento garntido pelos bancos públicos, aciona-se os representantes lá na China para prospectar os materias de acabamento, tomadas, louças para banheiro, azulejos, lajotas, fiação, etc. Definidos os materias, fecha-se o pedido do volume total necessário para a obra e manda vir tudo da China.

    O que os partidários do lulo-petismo podem aprender com os alemães ?
    Que mesmo quando parece que tudo está bem no atual momento, não se pode perder a visão de longo prazo. Principalmente quando se é governo e se comanda a economia.

     

    http://www.dw.de/reforma-do-mercado-de-trabalho-e-sistema-social-alemão-completa-dez-anos/a-16668492

     

     

    1.  
      Você escreveu muito, mas o

       

      Você escreveu muito, mas o fato é que diz que para o pequeno e micro empreendedor o atual governo é ruim, mas não mostrou como ele é ruim.

      Volte e cite exemplos claros dos pontos onde você acha que o atual governo foi ruim para os pequenos e médios empresários, que aí sim poderemos te dar uma resposta CONCRETA e não SONHÁTICA.

      Volte com DADOS e não apenas com discurso. Até lá abraços.

    2. Pare de sohar e acorde meu caro.

       

      Quem é totalmente contra subsídios para empresas e indústrias locais são exatamente Aécio e Marina. A imprensa não leva para você essa informação não é?

      Porque acha que a Dilma insiste nos subsídios para indústria e construção civil e os outros dois são contra. Porque acha que a Dilma deixou claro na questão da gasolina que o Brasil não tem que subir a gasolina para ficar com paridade com o preço internacional e citou o gás de xisto nos EUA que são muito mais baratos que o preço internacional justamente para ajudar empresários de lá e isso tanto os economistas da Marina e Aécio são contra.

      Pegue o preço da energia elétrica e veja como ele estaria se não fosse o novo modelo que a Dilma colocou. Com o nível das aguas nos reservatórios tão baixos você estaria pagando quase o dobro pela energia que paga hoje, mas isso a imprensa não te conta.

      Veja a evolução do simples e do super simples e a proposta de transição de pequeno e micro empresário para pasar a ser médio sem tantas turbulências. Veja o financiamento do Finame para compra de máquinas, que Aécio e Marina são contras, mas Dilma diz que é preciso manter esse financimento subsidiado para os empresário.

       

      Pelo que vejo, a mídia enfiou muita coisa na sua cabeça e você não foi pesquisar de fato o que representa cada modelo economico proposto.

    3.  
       
      E, por fim NINGUÉM AQUI É

       

       

      E, por fim NINGUÉM AQUI É CONTRA EMPRESÁRIO, isso é coisa que a mídia colocou na sua cabeça. Todo mundo aqui quer mais emprego para pessoas, como seriamos contra os empresários se são eles que geram empregos neste país? Não entre nessa boataria. Veja o que foi feito pelas micro e pequenas empresas e até grandes durante esse gooverno e compare com as propostas de desmonte dos outros dois candidatos.

      Onde já se viu falar que somos contra empresário? Queremos mais que os empresários cresçam, porque crescendo geram mais empregos para pessoas, a única coisa que não admitimos é que esse crescimento seja feito sobre o lombo dos trabalhadores retirando deles direitos que demoraram décadas para conseguir. No mais, que o empresariado cresça, crescça e cresça e com subsídios sim, se for necessário, como faz o governo Dilma e que Aécio e Marina são contras, porque outros países fazem isso. Agora deixa soltar o câmbio totalmente flutuante, sem intervenções do banco central, para você ver a enxurrada de produtos estrangeiros que entrarão no Brasil como propõe Marina e Aécio.

      1. Errado

        Me desculpe Eduardo, mas se você ler os comentários deste posto, a imensa maioria demoniza o empresário, que quer ser rentista, que só quer ganhar no mole, que não presta, que pensa que vive nos EUA, que sonega imposto, que é preguiçoso, etc. Existem casos assim? Com certeza. São todos assim? Absolutamente.

        Já que você usou maiúsculas, vou usar também : A MAIORIA AQUI É CONTRA EMPRESÁRIO SIM. Não é coisa que a mídia colocou em lugar nenhum do blog, até porque a maioria dos comentaristas demoniza a mídia também – é PIG pra cá, Falha pra lá, Rede Goebbels acolá…

        É uma visão tão primária da realidade que daria vontade de rir se não fosse tão trágico. A ler a maior parte dos comentários, seria melhor matar todos os empresários, já que nenhum deles presta. Aí sim ficaria bom, sem empresa nenhuma, portanto sem emprego.

        Isso quer dizer que o industrial montou sua empresa por altruismo ou por amor à Pátria? Claro que não, ele quer ganhar dinheiro, reduzir seus custos, e fazer o máximo de dinheiro. Para fazer isso, ele quer ter uma visão do que acontecerá pela frente, o que hoje ele não tem.

        Ele fica com raiva em ver alguns setores ganharem no mole com incentivos sem contrapartida (como a indústria automotiva) ou com financiamentos do BNDES a taxas de pai pra filho (os tais “campeões nacionais”), enquanto ele arca com aumento de custo salarial de 10% ao ano para um câmbio cuja taxa real hoje é igual à do primeiro governo FHC. Até poucos meses atrás ninguém sabia até quando durariam as medidas de desoneração da folha, que entraram como medidas temporárias, a serem revogadas mais tarde (só recentemente foi comunicado que a medida era definitiva).

        Concordo com o Nassif que tanto a Marina quanto o Aécio seriam um desastre para a indústria, mas a Dilma tem-se superado no quesito incompetência para lidar com esse grupo. 

        1. Nicolas, seu discurso não

          Nicolas, seu discurso não fecha, porque você cita, no caso das empresas um fato isolado fora do contexto, querendo insinuar que o governo favorece apenas os grandes empresários com financiamento a juros baixos via BNDES. Mas sabe porque esse discurso não fecha? Porque todo micro e pequeno empresário reclama justamente do que na hora que quer crescer? Reclama que se ele crescer terá que pagar mais impostos como as médias e grandes empresas. Isso signifrica que o governo abre mao de tributos para favorecer micro e pequenos empresários, então se de uma Banda ele possa ajudar mais os grandes empresários via BNDES ele ajuda muito mais os pequenos e micro empresários com redução de tributos via Simples e Super Simples. Se o governo ajudasse mais os grandes empresários os micro e pequenos não reclamariam nenhum pouco de subir para médios e ter que pagar mais impostos não é?

          Ora, é fato que o governo abriu mão de tributos para ajudar os micro e pequenos empresários, basta pegar o histórico e ver coo o setor cresceu na era Lula/Dilma. E agora, para ajudar mais ainda a Dilma está lançando um projeto para que a transião de pequeno para médio seja escalanoda para esse pequeno que começa se tornar grande ir se amoldando as novas alíquotas.

          Além disso existem linhas de crédto para pequenos e micros empresários no BNDES, ocorre que o BNDES exige um projeto muito bem feito para aprovar essa linha de crédito, mas infelizmente muitos pequenos e médios empresários ainda não sabem como apresentar esses projetos.

          Sobre ser contra o empresariado o que pessoal aqui quer é que nenhum benefício dado a qualquer empresário seja feito com retirada de direitos trabalhistas e isso sim é que a Marina e Aécio pretendem. E empresário que produz e emprega ninguém aqui é contra, o que se é contra é contra o rentismo especulador.

          Sobre o PIG (Partido da Imprensa Golpista)? Claro que somos contra, não porque não queremos que não noticie coisas contra o PT, mas que haja isonomia, o que essa grande imprensa não faz. Te dou um exemplo. O Roberto Costa (o delator da Veja), olhe que a Veja pintou o rosto dele de vermelho (porque? Ele é do partido dos trabalhadores por acaso?), mas a mídia esconde, exatamente, esconde, que foi a Dilma que demitiu o sujeito em 2012, muito antes dele ser preso pela PF na operação lava jato. Porque a mídia não solta manchete e, ´pior, o sujeito demitido está sendo investigado no TCU por superfaturamente juntamente com quem? Eduardo Campos da chapa da Marina, pois o Roberto Costa assinava diretamente com o Eduardo Campos os aditivos do porto de Suape, mas isso a mídia esconde. Quer dizer o cara não era do PT, a Dilma o demitiu e ele fazia negócios com o Eduardo Campos da chapa da Marina, mas a Veja coloca a cara dele de vermelho como a dizer que ele representa o PT eos jornalões vão todos atrás, escondendo tudo de seus eleitores e mostrando apenas o que lhes convém que é ser um partido contra o PT por isso do (PIG) e isso é apenas um exemplo dos vários que a mídia faz contra o PT.

          1. Em termos

            Eduardo, obrigado pela resposta educada e bem argumentada.

            Empresário quer ganhar dinheiro, pagar menos imposto e ter menos custo (inclusive da mão de obra)? Sim. É assim que funciona o capitalismo, tanto aqui quanto no resto do mundo. Pode-se gostar ou não, mas é um fato inescapável. Honestamente, você acha que quem não é empresário quer algo diferente? Se fizer uma pesquisa geral junto à população e perguntar quem quer ganhar mais, pagar menos imposto e ter menos custo, duvido que o resultado seja muito diferente da mesma pesquisa junto aos empresários.

            Não significa que tem que deixá-los livres para fazer o que querem. O Estado deve impor regras para evitar a exploração dos mais fracos, garantindo condições de trabalho dignas para todos. Mas tem que oferecer condições para o empresário/industrial querer investir.

            Um conhecido meu, empreendedor e industrial no sangue, depois de sair da empresa onde era patrão, pensou em montar um negócio próprio, uma indústria pequena no ramo que ele conhece, domina e gosta mais. Fez as contas, fez um plano de negócios (ajudei ele a fazê-lo), com hipóteses realistas de crescimento e evolução de mercado. Mesmo trabalhando com todas as vantagens fiscais que o governo tem dado ultimamente para pequenas e médias empresas, a taxa de retorno chegou a menos de 10% por ano. Desistiu. Quem vai querer investir, colocar seu dinheiro num negócio próprio, com todos os riscos e a incerteza que o governo acentuou com as medidas atabalhoadas que tem tomado, para ter um rendimento igual a um investimento financeiro? Ninguém.

            Outro ponto a ser mencionado: a evolução dos custos. O custo da mão de obra tem subido na média 2 pontos acima da inflação anual. Trabalhei durante 4 anos numa indústria de injeção plástica de porte médio, entre 2009 e 2013. O custo da mão de obra correspondia a cerca de 50% do custo total. Em 4 anos, os salários aumentaram em mais de 50%. Se por um lado tem sido uma dádiva para os funcionários, por outro lado, isso é um pesadelo para o industrial, que não tem condição de repassar esse aumento para os preços em função da concorrência, sobretudo externa. Os preços em USD não paravam de cair. Para você ter uma ideia, perdemos vários projetos porque os clientes conseguiam importar os mesmos produtos que os que a gente produzia, vindos da Indonésia, com preço menor do que nosso custo de produção.

            Para ser competitivo e voltar ao patamar de competitividade de final de 2003 (não estou pegando o começo do ano, para evitar a distorção da questão especulativa), considerando a diferença de taxa de inflação entre Brasil e EUA, o câmbio deveria ficar na faixa dos R$ 4,65. Com câmbio atual não tem desoneração ou incentivo que compense, ainda mais se não há certeza de que esses incentivos serão mantidos.

            Você justifica o discurso dos que se manifestam contra os empresários, colocando que na verdade eles só são contra os rentistas especuladores. Acontece que essa distinção não aparece nos comentários. Se você ler os comentários, vai ver que essa nuance não existe, empresário é tudo coisa ruim, o inimigo, malvado, especulador, preguiçoso, etc. Essa generalização é a mesma que dizer que todo petista é corrupto (ou qualquer outro partido), só porque alguns foram flagrados em ações ilegais.

            Quanto à minha referência ao PIG, Rede Goebbels ou outra, só a fiz para deixar claro que não é a mídia que vai influenciar o frequentador desse blog, que geralmente demoniza a grande mídia mais que qualquer outra coisa. Tenho muitas ressalvas sobre o comportamento da mídia, que considero como tudo menos isenta, claramente empenhada para evitar a reeleição da Dilma.

            Também considero que os programas econômicos do Aécio e da Marina representariam um enorme retrocesso para a indústria. Mas não posso deixar de dar razão ao Nassif quando ele apresenta a situação atual como um caso extraordinário de incompetência do governo Dilma em se comunicar de forma adequada com o mundo industrial.

            Não adianta jogar a culpa sobre o industrial e achar que se trocasse todos eles o mundo seria melhor. Isso não vai acontecer. Empresários são o que são e tem que saber lidar com eles. Se o governo não tem competência para mostrar que é mais favorável para o setor industrial do que as alternativas Marina e Aécio, a culpa é dele e não dos empresários.

          2. Agradeço pela cordialidade

             

            Primeiramente, é bom poder debater sem baixarias, nisso acabou de ganhar minhas estimas.

            No mais, se existe uma falta de dialógo tão grande, não é mais fácil criar mecanismos melhores de comunicação de ambos os lados do que trocar por uma política que, sinceramente, não vejo de que maneira possa ser benéfica para o país. Olha, basta ver, por semplo, o histórico da Marina, ela pode mudar o discurso, mas seu “vocalizadores”, como eles se chamam não me enganam, se dependesse dela já estaríamos até sem energia elétrica, se você pegar as entrelinhas dos discursos dos gurus economicos dela isso é fácil de se notar.

            Giannetti disse que a economia tem que deixar de ser o centro das discussões para que possamos pensar em coisas mais elevadas. Percebe? O Lara Resende disse: as pessoas tem que pensar em novas maneiras de encontrar a felicidade. Percebe? Todos eles levam para um caminho de menos consumo, consumindo menos se deteriora menos o meio ambiente que é a causa que move Marina. Só que com menos consumo vem recessão em massa e aí talvez a gente consiga aprender a ser feliz de outras maneiras como insinuou o Andre Lara Rezende, ou seja, desempregado, em um tostão o bolso, mas feliz olhando os passarinhos no céu.

            Eu que não caio no “canto de sereia” dos “vocalizadores da Marina”.  Por mim é mais fácil criar mecanismo de melhorar a comunicação do setor industrial de todos níveis com o governo do que embarcar numa teoria PANeconômica que levaria o país para o buraco. Abraços.

      2. Tem jeito não, amigo. 
        A

        Tem jeito não, amigo. 

        A conversa aqui é sobre indústria, o meu comentário foi todo sobre o setor indústrial.

        Só para colocar um exemplo real, de um produtinho bem simples, todos os grandes fabricantes de suportes para tv, aquilo que você usa para pendurar sua tela de LCD ou LED na parede ou no teto, fecharam suas linhas no Brasil e estão importando. Isso está acontecendo de um ano prá cá.

        E porque fazem isso, simples, porque desde o ano passado os chineses começaram a trazer de lá e se as marcas conhecidas daqui não fizessem o mesmo, parariam de vender, simples.

        Qual a opção do empresário ? Fecha a fábrica e vira importador e distribuidor. Simples.  Ganha mais, não se incomoda e para de brigar com o custo-brasil das exigências trabalhistas, tributárias, etc.

        Faz um acordo com um fabricante chines, o material já sai de lá pronto e o cara que foi industrial aqui durante 20 ou 30 anos, não perde a sua carteira de clientes e sua cadeia de distribuição, seus representantes, etc.

        E isso se repete para todos os produtos, desde fontes de energia, carregadores e principalmente a matéria prima utilizadas na cadeia produtiva.

        Outro exemplo, há 5 anos, tinhamos 3 grandes fabricantes de imã de ferrite, aquele negócio que vai em todos os alto falantes, o último que sobrou está fechando a linha de produção agora, vai trazer de fora. 

        E por aí vai. Hoje quando compro material o verbo que mais escuto é “puxar”. Todo mundo está “puxando” material da China. Você fala com um representante e o cara diz, agora vamos começar a puxar isto e aquilo também. Ouvir de alguém que vai começar a produzir algo é impensável nos dias de hoje.

        Agora, por mim tudo bem, forrei o bolso de vender suporte de TV nessa copa. Assim como antenas para TV digital, conversores, receptores, projetores, cabos e outros acessórios. Tudo importado da China. Se eu tiver no meu estoque de 6000 itens uns 300 nacionais hoje é muito. Prá mim pouco importa. Ligo pro chinês aí da Santa Efigênia, que se identifica apenas como “ploplietalio”  e ele tem tudo que eu preciso e o que o povo quer comprar.

        Empresário, empreendedor , se vira amigo, seja com Dilma, com Aécio ou com Marina, com ou sem indústria nacional. Se não der prá produzir, compra e revende.

        Portanto, se está bom para você, está muito melhor para mim, hoje. Só que temos uma geração vindo por aí e vai encontrar um país que não terá mais know-how para fabricar sequer um parafuso.

        Passe bem. 

         

        1.  
          Oras, a invasão de produtos

           

          Oras, a invasão de produtos chineses ocorre em quaes todo o mundo. Os EUA também praticamente viraram montadores de TVs e Tablets com peças importadas da China.

          Se nem os EUA conseguiram resistir acha que conseguiriamos com décadas de atraso em tecnologia.

          Agora, qual a proposta de Aécio ou Marina para melhorar para o setor industrial? Acabar com os subsidios e com a política de conteúdo nacional que é um dos poucos pilares que ainda resistem a invasão chinesa, foi o que disse o guru da Marina “os empresários tem que aprender a se virar”. Brilhante idéia do economista da Marina não?

           

          Claro que eu sei que essa questão dos importados chineses preocupa, mas não preocupa só aqui, preocupa no mundo inteiro e quem criou “o monstro chines” foi quem? Capitalistas atrás de mão de obra semi-escrava. E agora oso próprios reclamam.

           

          O que o Brasil pode fazer é ir criando polos de tecnologia de ponta, mas isso não se faz da noite para o dia. Agora acabar com os subsidios, com a política de conteúdo nacional, como querem os gurus economicos da Marina e do Aécio só vai piorar a situação, pois vai empurrar o empresariado todo para o rentismo com os juros altos que é muitíssimo provável que apliquem logo de cara, caso vençam (batendo na madeira três vezes porque amo meu país). Só que isso pode ajuda alguns num período curto, mas a médio e longo prazo vai se transformar numa recessão e desempreo exorbitante, pois aquela pessoa que compra uma geladeira, uma TV irá deixar de comprar porque os juros estarão muito altos, as vendas caem e os lojistas fazem menos pedidos para industria e essa entra em queda meteórica. Restará o país do rentismo para poucos e a dívida públikca aumentará como nunca, pois o BC aumentará os juros e sobrará menos dinheiro ainda para investimento em infra-estrutura.

           

          Agora, se é este país que você quer com a eventual vitória de Marina e Aécio, tudo bem, direito seu, mas eu lutarei até o fim porque quero um país bom para todos e não para poucos.

          1. Engraçados vocês com essa

            Engraçados vocês com essa lógica de “empresariado vai todo para o rentismo”.

            Até parece que ninguém gosta de trabalhar, apenas ganhar dinheiro. Ninguém tem a ambição de ter uma empresa, de poder ofertar empregos e orgulho de ser um empresário. 

            Amigo, empresário é empresário, rentista é rentista.

            Se todo empresário gostasse de viver apenas de renda e ficar em casa coçando, não haveria mais um sequer no Brasil.

            Me dá uma lista de 100 emrpesas aí que lucram 11% ao ano no Brasil, a nossa taxa básica de juros, e eu te dou uma assinatura do Tio Patinhas de presente.

            O que o empresário quer é poder trabalhar e competir, sem essa de política de conteúdo nacional. O que o empresariado brasilerio quer é apenas poder ser competitivo, através de mudanças em regras tributárias, fiscais e trabalhistas que nos coloquem, pelo menos, nos patamares dos nossos concorrentes.

            E mais, se tivermos essas regras, nem precisa de empresário brasileiro, qualquer empresário do mundo virá produzir no Brasil. 

            Não adianta nos iludirmos, temos que enfrentar a realidade como fizeram os alemães lá em 2003 com a Agenda 2010 implantada pelos sociais-democratas do Schroeder, cortando salários e benefícios sociais. 

    4. Empresários

      Xará, não sou contra empresário nenhum. O país necessita deles para gerar empregos e impostos para o funcionamento da economia. Entretanto o que me deixa perplexo é a postura de alguns deles que mamam nos recursos do BNDES, são presenteados com desonerações das mais diversas e simplesmente deixam de apoiar um governo que está se esforçando para levar o país a um outro patamar de desenvolvimento, no qual eles já ganharam muito e poderão ganhar ainda mais via aumento de consumo. São traíras (não todos, claro!). Numa eventual eleição da Marina ou Aécio, prevejo o sucateamento do parque industrial, queda no consumo, desemprego, enfim o pior dos mundos.

    5. Compreendo seu ponto de

      Compreendo seu ponto de vista, porém para cada exemplo que voce citou, seguramente o problema se inicia na matéria prima, trabalhei muitos anos em multi nacionais, e numa delas meu diretor dizia:

      “O Brasil nunca vai ter jeito, pois pertence no máximo a 50 famílias”

      Hoje compreendo melhor ao que êle se referia, apesar de continuar discordando, e esperançoso acredito que estamos evoluindo e que ainda seremos uma sociedade organizada, justa e culta.

  68. Micro e Pequeno Empresário

    Do Valor :

    “A participação das micro e pequenas empresas no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu e atingiu 27%. O dado inédito foi apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) a pedido do Sebrae e repassado com exclusividade ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.

    Esse percentual refere-se ao ano de 2011 e representa um aumento significativo em relação a 1985, quando, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os pequenos negócios respondiam por 21% do PIB nacional. A pesquisa da FGV utilizou a mesma metodologia aplicada pelo IBGE naquela ocasião.

    Esse crescimento se deve à conjugação de três questões, na avaliação do presidente do Sebrae, Luiz Barreto. São eles: o crescimento do mercado consumidor, em especial a classe C, o aumento do grau de escolaridade da população e a criação do Super Simples (sistema criado em julho de 2007), que simplificou drasticamente e reduziu a carga tributária das pequenas empresas.

    Sobre o avanço do grau de instrução entre os empreendedores, Barreto apontou que 61% dos empreendedores tinham pelo menos o segundo grau completo em 2012, ante 43% em 2003. “Esse ponto é pouco falado e é importantíssimo”, ressaltou o presidente do Sebrae. “Hoje, de cada dez empreendedores, sete são por oportunidade e apenas três por necessidade. Antes era o contrário”, exemplifica ele. “E isso está ligado à educação”, acrescenta.

    Esta foi a primeira edição da pesquisa. Ela deve se tornar anual a partir de agora, sendo sempre divulgados os dados como proporção do PIB, com uma defasagem de dois anos. Em setembro deste ano devem ser divulgados os dados de 2012 e assim sucessivamente.

    Grande parte do aumento de importância das micro e pequenas empresas ocorreu na última década, já que, em 2001, a participação das micro e pequenas empresas no PIB era de 23,2% do total. O valor gerado por essa parte do setor privado saltou de R$ 144 bilhões em 2001 para R$ 599 bilhões em 2011, um crescimento de 316%.

    Esse movimento também pode ser percebido na arrecadação tributária proveniente das micro e pequenas empresas. Em 2008, primeiro ano inteiro que contou com o Super Simples, a arrecadação total advinda dessa parcela do setor privado somou R $ 1,638 bilhão. Em 2013, ela foi de R$ 54,383 bilhões.

    A pesquisa do Sebrae também separou a participação dos pequenos empreendimentos no PIB de cada setor. Desta forma, o levantamento revelou que os pequenos estabelecimentos são a maioria no comércio, ao corresponder a 53,4% do PIB do setor. Além disso, eles chegam a 36,3% do setor de serviços e a 22,5% da indústria.

    Barreto também destacou que as micro e pequenas empresas já respondem por 52% da mão de obra formal no Brasil e 40% da massa salarial.

    Esse percentual deve aumentar, já que de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2013 e separados pelo Sebrae, as micro e pequenas empresas criaram 839 mil novos postos de trabalho, enquanto as médias e grande empresas fecharam 126,4 mil postos.

    A tendência continua no início deste ano. De acordo com o mesmo recorte realizado pelo Sebrae, os pequenos empreendimentos geraram 195,9 mil novos postos em janeiro e fevereiro. Já os médios e grandes empreendimentos criaram 80,5 mil vagas.”

    Verificamos que há, neste segmento, uma falta de comunicação descomunal do Governo. 

     A indústria como um todo, apesar do que diz Nassif, não apoia Dilma por uma questão ideológica e burrice crônica. Com todos os erros de Dilma neste segmento, o conservadorismo direitista do setor, falou mais alto.

     

     

  69. “Do presidente de uma

    “Do presidente de uma influente associação da indústria de transformação ouvi elogios à entrevista de Eduardo Gianetti – principal porta-voz econômico de Marina – criticando a choradeira dos industriais e propondo o fim do crédito subsidiado, das políticas de conteúdo nacional, defendendo a independência do Banco Central etc.”

    Entendi… a questão da falta de confiança é dos empresários e não dos banqueiros (?).

    O Eduardo Gianetti propondo o fim do crédito subsidiado representa o pensamento de uma nova base para o Banco Central (independente do governo), a qual vai representar os juros para a indústria sem subsidios.

    Assim, abolindo todas as formas de subsidios de juros, as forças produtivas serão trazidas as expensas que dão origem do predomínio do capital sobre a sociedade; e ao governo se negará a alavanca de transição que pode induzir as condições necessárias em que os empresários possam dar os passos para superar a competitividade predatória das empresas internacionais.

    Muito boa a filosofia econômica do Eduardo Gianetti, mas só para a coitada da Marina e os idiotas que acreditam nesses interesses. 

  70. Melzinho na chupeta

    Ah, os empresarios ! E os paulistas, então ?! Como dizia um antigo personagem de novela “eles querem mamão com mel e melzinho na chupeta”, caso contrario, não esta bom. Serão eles do mesmo naipe do “pensador” Alexandre Hands ? Uma boa parcela pelo que ja sabemos da terra brasilis, como esses que aplaudem o confuso Giannetti. Desde Getulio que parece inconciliavel empresariado e governo trabalhista. Ou é tudo ou não estão jamais satisfeitos. 

    1. Vc se esqueceu do Haiti

      Miguel, vc se esqueceu de comparar o PIB do Brasil com o do Haiti, bem  menor do que o PIB de São José dos Pinhais de forma que, se crescer 10% não quer dizer nada, por favor, seja honesto e apresente o PIB negativo das grandes economias, agir com má fé por aqui não rende votos, procure outro local

      1. Meu caro, vc interpretou

        Meu caro, vc interpretou mal. 

        A opção de trazer a recessão para as metas de inflação quem determina? e os juros para meta da inflação? e os juros para o crédito? e os juros para o tamanho do PIB?

        Não estou fazendo criticas à Dilma, mas ao Banco Central e mercado financeiro, que são os responsáveis pela manipulação da taxa de juros, inflação, baixo investimento, e, forçando a barra com cenários negativos, conseguiram afetar o crescimento.

        Eles é que decidem o tamanho de tudo; agora eles querem decidir a eleição também.

  71. O importante é com quem se identifica!

    O que a esquerda em geral ou a centro-esquerda não entende e não entenderam até hoje é que o essencial em política não é a classe política ou a posição social que tu ocupas, mas sim aquela que tu desejas.

    A ideia que um trabalhador vota em um trabalhador do mesmo nível em que ele está é completamente absurda, trabalhador vota, por exemplo, no Lula porque vê nele alguém que conseguiu chegar a um status social que qualquer trabalhador desejaria chegar, da mesma forma que jovens com ideais revolucionários deseja seguir o exemplo de revolucionários que viraram ícones ou imagens positivas de uma revolução que tenha promovido este revolucionário a um nível ideal que todos desejam, a imagem de Che Guevara é um desses exemplos.

    O mesmo tipo de raciocínio funciona na cabeça dos empresários, mesmo que sejam pequenos empresários, que para quem estuda ciência política e econômica sabe que jamais chegarão a passar de um pequeno empresário eles jamais pensarão nisto. O ideal de todo aquele “empreendedor”, embalado por ciclos de palestras, associações de “livre comércio” sonham no dia em que estarão no topo e serão eles os beneficiados de toda a política neoliberal que lhes é incutida com outros nomes.

    Sentado na sua poltrona, escutando as “sábias palavras” de agentes das grandes corporações financeiras eles, mesmo sabendo que estas grandes corporações nunca lhe darão apoio nenhum eles ainda sonham com “um futuro melhor” (futuro para ele e a sua empresa, não do país).

    Este sonho que conduz o seu voto e a sua simpatia, se num partido como o PT, que a seu ver é um Partido dos Trabalhadores, eles não se identificam com esta classe, trabalhadores são os dois ou três de seus empregados que se ganhassem a metade do que ganham, segundo a sua visão, ficaria tudo mais simples.

    Mesmo com gráficos e tabelas que mostram o crescimento das empresas durante os governos do PT em relação a outros períodos, eles ainda acreditarão em qualquer coisa, pois no fundo eles se acham acima da política econômica do país, afinal eles serão empreendedores de sucesso que um dia chegarão a prescindir de qualquer política pública.

    O desejo fantasioso é que faz o voto, não a realidade, pois todos eles sentam-se a frente do TV aos domingos e assistem o Domingo do Faustão e torcem para alguém da Dança dos Famosos.

    1. Muito bom teu comentário. De

      Muito bom teu comentário. De vez em quando(ou toda vez) é bom se trazer essas questões para a rés vida real.

      Lembrei-me de um parente meu que possuía – lá pelo final da década de 70 e início da de 80 – uma padaria. Isso depois de muito labutar na lavoura, depois num caminhão chevrolet das antigas levando frutas para Fortaleza, e, finalmente, “botando” a padaria. 

      No início só ele(pegava todo no dia no batente às 3 da matina) e mais dois empregados. Mas aí o negócio cresceu, ganhou escala e mercado. Modernizou o maquinário, contratou mais uns quatro empregados e mudou o nome de padaria para “panificadora”.

      Mas dentro dele sempre cintilava o desejo de ser “grande”. Vi certa vez  se declarar, todo orgulhoso, como “industrial”. Tinha realmente  imensa vaidade de ser empreendor. Talvez na mesma proporção que tinha da aversão a pagar direitos trabalhistas. Achava o cúmulo ter que “assinar carteira”. Para ele, seus empregados teriam que passar pela mesmas dificuldades que ele passara para chegar onde chegou.

      Esse é o proto “espírito capitalista” latente e que emerge pela mais pura intuição.  

    2. Uma infantil

      Uma infantil estupidez! Estaríamos numa escala inferior a um candidato, a fim de preceder sua vitória. 

      O voto eleitoral seria ligado às condições históricas dos significados das pessoas e não às condições do desenvolvimento econômico.

      Seria o caso de pedirem os votos dos alienados à atual ordem social dessa maneira: Sou banqueiro, os juros não serão subsidiados, e o emprego e a renda não serão prioridade, pois eles tem uma projeção de idealismo de Estado.

      Estarei mais rico com o Banco Central dirigindo o país e nós dirigimos o crédito, para todos, sem jamais trabalhar.

  72. Li com toda atenção o texto

    Li com toda atenção o texto e, confesso, não entendi o “porquê” ou os “porquês” dessa aversão dos industriais paulistas para com DIlma Rouseff e seu desempenho na economia.

    Agora o que causa espécie  mesmo, é a extrema contradição quando se postam contra créditos subsidiados, fim das políticas de conteúdo nacional, defesa do Banco Central “independente”. Denotam um faceta que não conhecia nesse estamento do empresariado paulista: o masoquismo econômico. 

    Será que eles ao menos pediram as suas assessoria econômicas para destricharem o verdadeiro sentido e as consequências, se implementadas, das mudanças preconizadas pelo filósoeconomista, ou será, ecofilósofo Gianetti? Terá, no mínimo, de cara, dois anos não de estagnação, mas de retratação e tudo o mais que daí deriva. 

    Ora, vá lá que tenham suas reclamações de cunho singular, mas ao assumirem um discurso nitidamente político porque mais  baseado mais em idossincrasias pessoais,  estão mesmo é disfarçando seus verdadeiros ânimos que é a velha e “boa” ideologia. 

     

     

    1. Entendi um pouco…

      Prezado JB,

      Não entendi muito bem nada deste texto…parece que está dizendo algo sobre….

      Estamos precisando de empresariado novo, de preferência não paulista.

      Brincaderas à parte, um abraço.

      De seu leitor e admirador neste Blog

  73. Mas queria o quê?

    Queria o que dos industriais paulistas? Paulista é povo difícil de entender, mesmo. Afinal, só para citar um exemplo recente, parece que vão reeleger no 1o turno o sujeito responsável por deixá-los sem água. É o tal do Espírito Paulistano, que se encarna muito mais perfeitamente no industrial paulistano do que em qualquer utra categoria de paulistas. Fazer o quê? Tão em extinção mesmo! A indústria beasileira no futuro não será mais concentrada em SP.

  74. Mais fácil resumir tudo: é o PIOR empresariado do mundo

    Os contorcionismos intelectuais já demonstram  o absurdo de que se trata. Temos um empresariado que gosta de mandar e desmandar, pôr e dispor ao seu bel prazer. Desenvolvimento do país NÃO lhe interessa, avanços tecnológicos NÃO lhe interessam, ousadia nem pensar, o negócio deles é mamata, lucro rápido, fácil e alto.

    Sejamos francos, não é à toa que um país tão rico passou séculos na pindaíba. Temos muitas coisas execráveis e o empresariado é uma das principais.

     

  75. Só Freud.

    O governo Dilma/Lula  lhes deu:  juros baixo (embora se acorvardaram quando o pig reclamou do juros baixo); enegia barata (embora se acorvadassem quando o pig foi contra); demanda de produtos com a elevação das classes D e C; facilidaade de compra dos seus produtos com a possibilidade dos consumidores usarem crédito fácil; segurou a inflação; impediu que a gasolina subisse (apesar dos protestos dos acionistas especuladores e do willhiam vaca); milhões de jovens formando em cursos técnicos do pronatec que antes tinham que ser treinados na propria industria; redução da carga tributária ligada aos empregados e simplificação dos processos burocráticos; aplicou quase um tri em portos, aeroportos, estradas, ferrovias, usinas hidro e eolica-elétricas; impediu um apagão que seria certo se não houvesse investido corretamente nestas usinas; promoção internacional dos visitantes da copa; leis anti corrupção que atenuou tremendamente o problema, etc, etc, etc.

    E eles saudosos do fhc e golpistas como nunca e essencialmente anti- este tal de pt. Amam de paixão o pig. Nem Freud explica.

    1. É POUCO

      Prezado HC, Concordo que governos como FHC/Lula/Dilma avançaram,más só com estabilidade da moeda, e outros implementos no qual você cita, é pouco. Hoje, em meu entendimento, o que pesa muito são: burocracia, carga tributária elevada, encargos sociais, intervenção cambial, e infra estrutura.Não podemos deixamos de dizer ainda, o fato de que o empresariado nacional ter perdido a confiança no governo PT, haja vista a grande interversão do mesmo na economia.

      1. Perdão, mas o empresariado

        Perdão, mas o empresariado Nacional nunca confiou no PT, que sómente chegou ao poder central após o fracasso de todas as alternativas impostas pela casa grande com maciço apoio do cartel midiático.

        Aliás, mesmo hoje, não se deve dar grande importância ao seu apoio, se atende-los na forma em que desejam o país como um todo, regride.

        abçs

        1. CRESCIMENTO

          Sérgio, com todo respeito a seu comentário, más para sair desse gargalo de crescimento baixo, dependemos muito do setor empresarial forte, e esperamos contar com o novo presidente eleito, seja ele quem for, mudanças para destrava-lo.

          1. O que precisamos é ter uma


            O que precisamos é ter uma política industrial coerente e com a proteção necessária e justa, se os empresários mal acostumados à desorganização que imperava até pouco tempo atrás, não se adaptarem à  ordem de uma sociedade moderna e justa, seguramente serão engolidos pelos novos empreendedores que estão surgindo.

          2. PT + CHINA

            Prezado Sérgio, concordo que temos que ter proteção, más só pra alguns, com grande fundamentação. O que precisamos é de politicas públicas voltada para a livre concorrência, para ganhos para nós consumidores. Acontece que deparamos com um mercado esdrúxulo Chines, onde a mão de obra é baixa e até desumana,uma economia dessa, jamais poderia ser de mercado, no qual o Sr. Lula assim o classificou.

          3. Fala-se muito da mão de obra

            Fala-se muito da mão de obra da China e pouco do poder aquisitivo de seu povo, qualquer produto lá, custa muito mais barato do que aqui, portanto existe uma proporcionalidade.

            Não se deixe iludir vá lá e confira.

            abçs

  76. Sôbre o apoio da industria

    Sôbre este assunto, estou enviando um gráfico sôbre o preço da energia eletrica de 1999 a agosto de 2014 para reflexões.

  77. Empresários

    Eles gostaram dos economistas do Aécio e Marina, porcausa de uma palavrinha mágica ” desoneração da folha de pagamento” segundo o ecomista do Aécio disse que salários estão muito altos e de Marina além de baixar salários a Marina vai mexer na CLT tirando direitos trabalhistas.Isso os empresários adoram, a maioria dos empresários são escravocratas enrrustidos.Eles adoram alta produção e pagar pouco, e as vezes dar o cano no trabalhador.

  78. esse tema já foi analisado pela Sônia Draibe
    se não me engano, ou seja, porque os empresários industriais rejeitam quem os acolhe. O Adriano Codato também o tangencia tratando do período … Geisel!

    De qualquer forma, Nassif, tá muito certo tua observação segundo a qual o modelo não intervencionista, ou ao menos não discricionário, liberal, é muito mais simples de operar e de legitimar.

    É que a vida é dura nos países atrasados, e a democracia – ainda mais se dominada por um oligopólio anti-nacional – dificulta muito mais: ocorre que nesses países, os setores que são realmente capazes de acelerar o desenvolvimento e potencializar o aumento de produtividade SÃO MINORITÁRIOS OU INEXISTENTES.

    É aí que fica o furo pricipal dessa suposta vantagem de “democratizar” os benefícios fiscais e creditícios. se “democratizar”, vão levar setores tradicionais e vão leevar para fazer a única coisa que sabem: gerir custos, de forma tacanha. Passam longe de inovação: se a concorrência começa a castigar, vão sempre achar – eles acham isso mesmo, não é malandragem (ou não apenas malandragem) – que é porque o cãmbio tá ruim, sindicato é duro, tem imposto demais etc. Não me entenda mal: tudo isso é bem verdade, mas o fato é que se sentares e ouvir o que os empresários acham que deve ser a política industrial, podes ter de tudo, mas inovação, sobretudo baseada em aplicação de C&T, podes tirar o cavalo da chuva, só vai acontecer em estatais e nas poucas que são mais interternacionalizadas (e olha lá…).

    À parte disso, fazes duas injustiças, uma grande, outra menorzinha.

    A grande é sobre a autombilística: em pleno ano eleitoral, e com ameaça de recessão, a Dilma retirou estímulos. Isso mesmo! Mais uma vez, ela mostra que ela pode ter muitos defeitos, mas nao o de falta de honradez e coerência. Mas o tamanho da injustiça fica por conta de não perceberes o quanto é arrojado, ao menos em sua concepção, o InovarAuto. Até o pessoal do UOL sabe disso: http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2014/09/18/novas-regras-provocam-corrida-tecnologica-em-carros-do-brasil.htm.

    A segunda injustiça é por uma aparente incompreensão de como se dá hoje o jogo em torno das tais cadeias globais de valor. O tema é como extrair “quasi-rendas” ao longo das cadeias de valor internacionalizadas. Não há como entrar no jogo sem grandes empresas nacionais, de preferência (1) posicionadas com base em capacitações tecnológicas bem guardadas e (2) em setores com elevada elasticidade-renda. É um jogo pesado e não é exatamente belo segundo o ideal grego. Mas não jogá-lo é meio caminho para o Brasil manter-se na periferia da divisão internacional do trabalho. Tio Luciano viu oportunidades nesse sentido e fez uma omelete dos ovos que tinha. Ninguém mais que ele gostaria de estar financiando EBTs que desenham sistemas de estabilizaçaõ em satélites de grande porte ou compósitos de alta densidade para próteses biodegradáveis. Mas está completamente acima dos poderes do BNDES fazer isso sozinho – e, sempre lembrando, ele não está em Taiwan – com alguma probabilidade de sucesso.

    1. Automobilística: Acho uma

      Automobilística: Acho uma perda de tempo a valorização que se da para o desenvolvimento tecnológico dos carros nas indústrias montadoras nacionais nesta altura do campeonato.

      De que adianta saber desenhar um carro (não sabemos)  se, no processo fabricação das autopeças, que é o que emprega e está a tecnologia, viramos  meros apertadores de botões.

      Pega-se como exemplo qualquer grande sistemista e seus fornecedores, o projeto dos produtos deles vêm de fora, as normas de fabricação vêm de fora, assim como as máquinas operatrizes, as ferramentas usadas na confecção das peças. 

      Não sabemos e nem fabricamos mais nenhum tipo de máquina industrial. Prensas, injetoras, centros CNC, equipamentos de medição, máquinas especiais, comandos eletrônicos…99% de tudo é importado.

       A penúltima novidade no setor é que as autopeças estão sendo importadas, e nem apertando botões estamos mais.

      A última é que um número absurdo de empresários “malandros” do setor foram a falência nos últimos meses. Estes malandros frouxos não tiveram a garra suficiente para enfrentar o “câmbio ruim, sindicatos duros, imposto demasiados,  governos ladões, fiscais corruptos, leis absurdas, a chinesada, falta de infra estrutura, analistas escrotos”. 

  79. “Seo Nassif” !

    Eu já te disse meses atrás, que seu blog estava se tornando um piguento e que a Dilma seria a sua nova Geni. Mas o Seo Nassif é muito “voluntarioso” e volta e meia, esquece dos meus conselhos. Eu queria fazer uma sugestão : Pq não fazer uma discussão sobre o pq da imprensona ter de repente, não mais que de repente, se esquecido da crise da Europa e seus PIBs caindo tanto ou mais que no Brasil. Seria devido a eleição???? e pq até na feira os vendedores dizerendo que o país vai mal? Assim não há “tatu que aguente”. rsrsrs Um abração, para amenizar.

  80. Partindo de Pressupostos Corretos…

    boa tarde.
    … concordaria com vossa análise, Nassif. Mas, a exemplo do que já frisaram, e o fizeram muito bem, outros postantes, parte-se do pressuposto que o empresariado não é eivado de conservadorismo, arraigado por muitos e muitos anos de pensamento único, piguismo e “consciência de classe”, indo, sempre, renitentemente, contra qualquer governo trabalhista. Nem preciso relembrar Mário Amato (por quem?) e seus 800 insurgentes em pseudo-hégira. É a síndrome de escorpião, aplicada, caso cito. Por isso, discordo da análise, posto que escorreita no desaguar mas errônea nos pressupostos.
     

  81. Nassif, algo está me

    Nassif, algo está me parecendo contraditório nesta tecla que vc martela sobre a forma como a Dilma conduz as coisas nesta relação Governo x Empresário. Afinal, numa democracia nada por ser decidido de forma unilateral e então eu m pergunto: e o outro lado ?

    O que pensam empresários e seus assessores e consultores sobre programas e planos de governo para a indústria para oferecer à Dilma ou outros candidatos ? Nos últimos 12 anos, quais idéias surgiram do Conselhão de Desenvolvimento que não fossem choradeiras e retalhos de políticas ? Que empresário ou grupo de empresários tem uma proposta de desenvolvimento industrial para o Brasil onde não haja perda aos trabalhadores ? Qual documento a FIESP produziu nos últimos 5 ou 10 anos com uma proposta global de melhoria do ambiente de investimentos de médio e longo prazo ? O que a FGV, a UFRJ, a UNICAMP e a FEA produziram que pudese ser chamado de “Plano de Ação Industrial do Brasil 2014-2034” de forma a se provocar debates no Planalto como gente grande e não como meninos bilionários mimados ?

    Se falta conversa e aproximação por parte do Governo, o outro lado demonstra não ter nada a oferecer. 

    1. Toda esta discussão é isto: uma falácia

      Não que não existam produtos industrializados para serem comprados no Brasil, existem a milhão.

      O que não se sabe é QUEM é o dono da fábrica que os produz, os transporta e os vendem.

      Na mídia nunca você verá este questionamento, porque a mídia também é do mesmo dono, que não tem interesse algum em mudar a atual situação.

      Tem hora que o Nassif parece vendido a estes donos de empresa. Espero que não

      1. Falácia

         

            Não entendo de “economês”.  Penso igualzinho a você, Weber.  Às vezes tenho a impressão que o Nassif preferiria que Dilma não ganhasse estas eleições.  Para mim é muito melhor que Dilma tenha antipatia dos empresários do que do povo.  

  82. Imputar à Dilma

    Imputar à Dilma responsabilidade sobre o pensamento conservador da elite empresarial paulista é brincadeira, hem! São Paulo não é aquela terra onde o PSDB (partido do apagão) governa há séculos? Onde não tem água, mas a reeleição do governador está garantida? Não vejo como pode haver apoio a um governo tão incompetente! Enquanto isso, além dos muros dos casarões paulistas, existe um país que continua a gerar empregos em meio a uma grave crise mundial. Vamos trabalhar e deixar de chororô!

  83. Caro Nassif,
    Agora de maneira

    Caro Nassif,

    Agora de maneira muito respeitosa, permita-me comentar o post em questão.

    Acho muito sensatas as observações. Mas entendo que a resposta está numa pequena frase: o ambiente de negócios.

    O ambiente de negócios no Governo Dilma piorou muito. Sensivelmente. Não apenas por que o PT perdeu muito tempo para iniciar os projetos de infraestrutura (não por culpa da Dilma, pois os gargalos já vem do governo Lula), mas também por que a burocracia não diminuiu, o sistema tributário não foi simplificado (veja bem, não digo nem reduzir a carga) e por aí vai.

    Some a isso uma antipatia mútua. Vamos falar a verdade: a Dilma não gosta de empresários. Tenho a impressão de que ela não gosta de lidar com eles, nao gosta da forma como pensam, como agem, enfim. Existe uma antipatia. Mútua.

    E num cenário desses, em que a Presidente não gosta da classe empresarial, nao tem como se instalar uma relação profícua e produtiva. Se instala uma relação de mutualismo – ambos se usam, mas não se gostam. Dilma dá os incentivos e os empresários usam; mas ela preferia não lidar com eles e eles prefeririam não lidar com ela – o que talvez fosse possível se o ambiente de negócios fosse melhor.

    Talvez essa seja a diferença essencial entre Dilma e Lula: ela é ideológica demais, o Lula é mais pragmático. Talvez não morra de amores por eles, mas entende que estes exercem um papel importante na sociedade. Lula quer resolver. O ambiente de negócios está ruim? Resolve. O custo brasil está alto? Vamos reduzir onde dá.

    E, principalmente: Lula parecia não ter uma síncope com o lucro dos empresários, ao contrário da Dilma, que, ao que me parece, acha que lucro é coisa do demônio. Não consigo ver, por exemplo, o Lula metendo o bedelho na taxa interna de retorno de retorno de rodovias e ferrovias. Ele faria negócio: “amigo, me entregue o produto tal pelo preço tal. quanto você vai ganhar nisso não me interessa”.

    Enfim. Volto ao início com minha teoria de que ela perdeu o apoio por que fazer negócios no Governo Dilma era terrível. Algo como viver numa casa onde você odeia a sua sogra, mas depende dela. Por mais que ela banque tudo, você, se pudesse, não viveria ali.

    Assim, se a Dilma quer melhorar, vai ter que perder esse ranço. Acho complicado.

    1. Aproveitando a deixa.

      Já que você falou em burocracia, cabe a notícia:

      BUROCRACIA PARA OBTENÇÃO DE LICENÇAS

      11/09/2014 – MONACELLI

      PARA MARCEL MONACELLI, “OS EMPRESÁRIOS E INVESTIDORES ESTRANGEIROS CUSTAM ACREDITAR QUANDO FALAMOS A ELES QUE A OBTENÇÃO DE ALVARÁS E LICENÇAS PARA CONSTRUÇÃO E FUNCIONAMENTO É EXTREMAMENTE DEMORADA E BUROCRÁTICA. ALÉM DISSO, PODEM SURGIR INÚMEROS IMPREVISTOS NO TRANSCORRER DO PROCESSO”, E CONCLUI AFIRMANDO QUE, “MESMO COM CONHECIMENTO E UMA BOA “DUE DILIGENCE” VOCÊ PODE SE SURPREENDER, COMO NO CASO DA BMW EM ARAQUARI – SC QUE VOCÊ LERÁ AGORA”.

      QUANDO OLHAM PARA O BRASIL, OS INVESTIDORES ESTRANGEIROS COSTUMAM VER UM MERCADO ONDE, PARA APROVEITAR AS OPORTUNIDADES, É PRECISO ENCARAR UMA DAS PIORES BUROCRACIAS DO PLANETA.

      A ALEMÃ BMW ESTÁ PASSANDO POR ESSE PURGATÓRIO AGORA, COM A FÁBRICA QUE COMEÇOU A CONSTRUIR EM ARAQUARI, NO NORDESTE CATARINENSE, EM OUTUBRO DE 2012. DE LÁ PARA CÁ, SEUS FUNCIONÁRIOS TIVERAM DE VISITAR DEZENAS DE REPARTIÇÕES PÚBLICAS ATRÁS DE LICENÇAS NECESSÁRIAS PARA OPERAR NO BRASIL.

      NOS ÚLTIMOS MESES, A EMPRESA PASSOU A MOSTRAR NAS APRESENTAÇÕES QUE FAZ SOBRE O PROJETO UM QUADRO REUNINDO TODA A PAPELADA. NELE HÁ MAIS DE 40 LICENÇAS, CONTRATOS E PERMISSÕES DIFERENTES.

      A BMW JÁ PEDIU AUTORIZAÇÕES A ÓRGÃOS AMBIENTAIS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS. ATÉ A FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO TEVE DE DAR SEU AVAL PARA QUE AS OBRAS AVANÇASSEM.

      DETALHE: A EMPRESA AINDA NEM COMEÇOU A FUNCIONAR! O PRIMEIRO VEÍCULO FICARÁ PRONTO ESSE MÊS.

      FONTE: EXAME

    2. Perfeito. Sendo um pouco mais

      Perfeito. Sendo um pouco mais radical, a visão da presidente não se adapta ao interesse capitalista. Possivelmente, caso Dilma ganhe, o processo “nós contra eles” deve se fortificar. Com isso, o estado seguirá seu caminho aglutinador, e o empresariado irá colocar seu dinheiro cada vez mais no mercado financeiro. Dinheiro seguro e fácil. A regulamentação da mídia será também inevitável. A Argentina e Venezuela tem muito que ensinar.

  84. Já li e reli análises que

    Já li e reli análises que considero bastante consistentes provenientes da academia e do jornalismo econômico que se dedica ao estudo da economia política e das políticas industriais brasileiras que levantam a tese de que já há alguns anos, diante da fortíssima competição dos manufaturados provenientes da Ásia e especialmente da China (e isso é muito anterior ao mandato de Dilma Rousseff), numerosos grupos econômicos industriais têm aplicado grande parte do caixa em investimentos no mercado financeiro e não no investimento em inovação, tecnologias e na melhoria da produtividade em geral.

    Ou seja, não haveria diante disso nenhuma surpresa no fato dos grandes grupos industriais não apoiarem a atual política econômica e estarem consorciados aos interesses dos grandes banqueiros nacionais que desejam selic nas alturas, transferências maiores no orçamento para a banca via redução dos gastos públicos sociais (previdência, bolsa família, educação e saúde) e redução dos chamados “impostos sociais” que não são propriamente tributos, mas contribuições das empresas para financiar a previdência social que não pode ser bancada apenas com os descontos em folha dos empregados ou com os aportes públicos.

    Ou seja, diante da perda de fatias expressivas do mercado nacional para os importados, o segmento industrial se financeirizou. Isso talvez explique o fato das empresas industriais não operarem no vermelho, terem recebido imensos incentivos fiscais, estarem no centro das preocupações governamentais, mas não apoiarem o atual governo. Viraram parasitas do segmento financeiro abrindo mão do foco na atividade principal. 

    1. Afinal de contas o capital é

      Afinal de contas o capital é um bicho arredio, bastante selvagem e extremamente oportunista, como as hienas das savanas africanas. Não serão acenos mais ou menos institucionais, mais ou menos amigos, mais ou menos respeitosos que o farão desistir de buscar a melhor rentabilidade onde quer que ela esteja. Por isso o Estado no Brasil não poderá jamais abandonar sua tarefa civilizatória de criar ele mesmo ou incentivar sob a sua liderança novos segmentos industriais. Por isso o Estado brasileiro através de suas políticas públicas não pode abrir mão de reduzir o spread dos bancos, ampliar cada vez mais o crédito, fortalecer ainda mais o BNDES, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, além de seguir desvalorizando o real, pois as hienas na falta de carne fresca comem carniça e até na falta de carniça se imolam diantte dos leões.

  85. MAMATA

    O que o empresariado brasileiro quer mesmo é mamata. Dólar valorizado para exportar ($$$), dólar desvalorizado para importar ($$$). Direito para sonegar impostos sem ser importunado pela receita federal. Impor preços ao mercado, via cartelização. Docilidade dos políticos e imbecilidade dos consumidores. É isso…

  86. A presidenta Dilma perdeu o

    A presidenta Dilma perdeu o apoio da classe média, porque há anos a correção da tabela do imposto de renda é reajustada abaixo da inflação, isso corrói o poder de compra dos trabalhadores e também perdeu o apoio dos aposentados que ganham mais de um salário mínimo, pois seus  benefícios estão extremamente defasados; enquanto isso, os banqueiros/especuladores e vários setores da economia ganham com grandes desonerações, o que fragiliza o argumento do governo quando afirma que não pode dar aumento maior para os aposentados e nem corrigir a tabela do imposto de renda, porque aumentaria demasiadamente os gastos do governo, prejudicando o ajuste fiscal. Conversa pra boi dormir.

  87. Empresários sem empresa

    O empresário não gosta de Dilma porque a maioria das lideranças das Federações da Indústria não tem mais empresa. Venderam e aplicaram o dinheiro na dívida pública, outros viraram importadores.

    1. Se vendeu alguem comprou!

      Fingindo que sua desculpa não é so desculpa!

      Mas e aqueles que compraram essas empresas não são empresários, ou eles compraram para vender  a sucata?

  88. “Do presidente de uma

    “Do presidente de uma influente associação da indústria de transformação ouvi elogios à entrevista de Eduardo Gianetti”

    Foi em off, ou podemos saber quem é?

    1. Pergunto porque presido uma

      Pergunto porque presido uma pequena associação de empresários de um derivado de aço e as maiores dificuldades enfrentadas pelos meus associados encontram-se no abastecimento de insumos, muito mais caro no Brasil, do que a média de preço praticada internacionalmente, graças às dificuldades impostas por influência das grandes produtoras, como por exemplo barreiras introduzidas em normas técnicas que diferenciam  esses insumos do habitualmente utilizados no resto do mundo, dificultando a concorrência.

      Em um mundo globalizado, a eficiência passa a ser o diferencial, e ela começa pelo respeito à lógica da cadeia de transformação, se o insumo custar internamente mais caro do que o manufaturado importado, bye bye indústria de tranformação, ainda mais se êle for base referencial de preços internacionalmente. Nesse caso nem o dolar segura pois internamente cada vez que o dolar subir o insumo acompanha e facilita a importação do manufaturado, daí haja inflação.

      Se o insumo em questão, tiver multiplas aplicações em diversos segmentos a situação se agrava mais ainda, afetando outras areas.

      Só sobrarão poucos empresários em areas de grande consumo que dominarão cadeias inteiras impondo preços ao seu bel prazer, ampliando a cultura de se produzir cada vez menos para se obter preços maiores.

       

      abçs

      1. Ótima sua colocação. É muito

        Ótima sua colocação. É muito bom poder ler quem está na lida diária e portanto conhece as dificuldades reais, e não apenas as teorias.

        É o que eu tentei explicar mais abaixo, mas, parece que quando se fala de empresário ou industrial por aqui, todos logo imaginam um magnata que se desloca de helicóptero, joga poquer com o dono do banco e é recebido com tapete vermelho no palácio do planalto.

        Quando na verdade, esses aí querem mais é o fim da pequena empresa e dos seus teimosos empresários que insistem, com tenacidade e abnegação, a competir com eles.

         

      1. Não consigo entender como é


        Não consigo entender como é que um dos setores mais prejudicados pela política adotada pelo setor siderúrgico a partir da decada de 90, pela importância e representatividade que tem, não tenha percebido e reagido a contento.

        Explico, o empreendedor, especialmente aquele que atua no setor de aços, tem deixado de investir em máquinas e equipamentos dessa área não em função do custo do equipamento, mais sim em função da dificuldade em se adquirir o insumo consumido por êle.

        Participo ativamente das revisões de normas tecnicas de produtos derivados de aços e raramente encontro alguém da Abimaq ou do Sindmaq, para contribuir com sugestões e ideias e tambem dificultar a ação daqueles, que intencionalmente ou não, tentam introduzir barreiras que tornam o Brasil diferente do resto do mundo globalizado, dificultando a livre concorrência e promovendo reserva de mercado.

        Abçs

  89. Nassif, existe um trabalho

    Nassif, existe um trabalho muito bacana do pessoal do MIT que analisa a complexidade das economias de cada país baseando-se no que ele exporta e no que ele importa. Quanto mais valor agregado o país exporta, mais complexa sua economia.

    Em 1994, o Brasil era o 28o colocado, com um índice de complexidade econômica de 0.669794. Em 2002, eramos o 43o colocado, com um índice de 0.425962. Em 2012, eramos o 56o colocado, com um índice de 0.315644.

    O link do projeto é esse : http://atlas.media.mit.edu/rankings/country/2012/

     

    1. Obrigado pelo link – O livro em PDF Atlas é sensacional

      http://atlas.media.mit.edu/static/atlas/pdf/AtlasOfEconomicComplexity_Part_I.pdf

      Decididamente, a complexidade de uma economia esta relacionada com a multiplicidade de conhecimentos embutidos nela. Para que uma sociedade complexa exista, e possa manter a si mesma, pessoas que tenham conhecimentos sobre design, marketing, finanças, tecnologias, gerenciamento de recursos humanos, operações e Leis comerciais precisam ser capazes de interagir  e combinar seus conhecimentos para fazerem produtos. Estes mesmos produtos não podem ser produzidos em sociedades onde parte deste conjunto de  capacidades não estejam presentes. Complexidade economica desta forma, se apresenta na composição dos produtos feitos no país e reflete a estrutura que surge para dar suporte e combinar os conhecimentos.

  90. Acho que a questão é muito

    Acho que a questão é muito mais profunda, e internacional.

    O Paul Krugman está sempre falando dos VIP, que ele denomina “Very Inteligente People” que simplesmente dominam ideologicamente a classe empresarial/industrial americana e faz essa votar contra seus próprios interesses por acreditarem no que ele chama da “Fada da Confiança”.    A “confiança” é simplesmente uma fada com uma varinha de condão que faz um milagre e a economia volta a crescer.

    Alia-se isso ao senso comum da lógica empresarial.  Quando a pessoa física ou a empresa se encontram em dificuldades, imediatamente recorremos ao contigenciamento de custos.  Se eu perdi o emprego, eu deixo de ir ao cinema, e de jantar fora, e isso leva ao garçom do restaurante e ao vendedor de pipoca no cinema a também perderem seus empregos.  Ou seja, as decisões que são de fato acertadas do ponto de vista microeconômico, se agregadas, levam imediatamente ao colapso macroeconômico.

    Ou seja, toda a pessoa entende que, se estou muito endividado preciso pagar a minha dívida… e extrapolam que se a sociedade está endividada precisa também economizar para pagar sua dívida (superavit).  A chamada confiança baseia-se muito nessa racionalização a partir do ponto de vista micro (com o qual todos podem se identificar) para o macro e a crença (portanto ideológica) de que existe uma “mão invisível” que fará tudo dar certo no final.  

    Resultado:  Fazer política industrial ou anticíclica na atual conjuntura ideológica do establishment econômico é praticamente impossível.  Porque, mesmo se você der o dinheiro ao empresário, ele, convencido da hecatombe que há de vir, não investirá.  

    Quando você alia isso a um voluntarismo exarcebado que simplesmente não escuta (e olhe, não precisa nem ouvir, só precisa escutar…) e passa a imagem prepotente do médico que quer fazer o diagnóstico e o tratamento sem ao menos ouvir a reclamação do paciente, temos a situação bizarra de que a única candidata com foco no desenvolvimento industrial nacional tem a ampla rejeição do mesmo setor.

    O futuro, do ponto de vista ideológico, é muito desalentador, especialmente se esse indoutrinamento ideológico pegar na classe média como já pegou em outros países (e a facilidade disso acontecer é grande porque a lógica do arrocho é clara e rapidamente identificável na própria vida de cada um).  Aí não vai adiantar o presidente ir para a televisão pedir para as pessoas consumirem, como fez o Lula durante o auge da crise.

    Outro dia eu conversava com uma conhecida americana do Kansas, de classe média, que era soldadora e teve um acidente, está inválida e esperando a operação que pode lhe dar uma vida mais parecida com uma vida normal.  Essa operação foi-lhe garantida pelo Obamacare, mas a ideologia é tão grande que ela acha que o valor diferencial da operação (que simplesmente não seria coberta pelo seu plano atual) é mais alto do que o valor da operação que ela teria sem a lei.  Ela vota nos republicanos, mesmo sendo beneficiária direta de diversos programas instituidos durante governos democratas. Quando você consegue convencer os agentes econômicos a votarem tão contra seus próprios interesses, aí a situação realmente se complica.

    A mesma coisa acontece com a ascensão social.  O governo se gaba de ter levado milhões a classe média.  Agora muitos desses não viram o governo os levando a classe média, mas sim o seu próprio trabalho (é muito dificil ver que sem as condições externas nada teria acontecido). Não se beneficiam diretamente pelos programas sociais e também não percebem o benefício indireto.  É o pedreiro que não ganhou um apartamento do Minha Casa Minha Vida, mas que trabalha na construção de prédios para o programa.  Ou o aluno que acha que ganhou uma bolsa para estudar no exterior porque suas notas são maravilhosas, não porque existe uma política de estado incentivando isso.  Ou o jovem formado que passa num concurso público para professor de universidade e o credita com o seu próprio mérito e estudo sem nunca questionar quem foi que abriu a vaga. E com o passar de gerações, teremos uma nova geração de classe média que nunca passou pela classe baixa e portanto não lembra da política do arrocho de fato.

    E a capacidade do atual governo de comunicar suas políticas reais para os beneficiários dessas políticas é extremamente insuficiente.  No final ele pode perder essa eleição por causa disso.

    Especialmente porque a “confiança” não é uma fadra, ela é uma bruxa.  Ela não tem o poder de fazer as coisas andarem para frente, mas tem a capacidade ímpar de fazer as coisas regredirem.

    Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay

     

  91. Acho que a questão é muito

    Acho que a questão é muito mais profunda, e internacional.

    O Paul Krugman está sempre falando dos VIP, que ele denomina “Very Inteligente People” que simplesmente dominam ideologicamente a classe empresarial/industrial americana e faz essa votar contra seus próprios interesses por acreditarem no que ele chama da “Fada da Confiança”.    A “confiança” é simplesmente uma fada com uma varinha de condão que faz um milagre e a economia volta a crescer.

    Alia-se isso ao senso comum da lógica empresarial.  Quando a pessoa física ou a empresa se encontram em dificuldades, imediatamente recorremos ao contigenciamento de custos.  Se eu perdi o emprego, eu deixo de ir ao cinema, e de jantar fora, e isso leva ao garçom do restaurante e ao vendedor de pipoca no cinema a também perderem seus empregos.  Ou seja, as decisões que são de fato acertadas do ponto de vista microeconômico, se agregadas, levam imediatamente ao colapso macroeconômico.

    Ou seja, toda a pessoa entende que, se estou muito endividado preciso pagar a minha dívida… e extrapolam que se a sociedade está endividada precisa também economizar para pagar sua dívida (superavit).  A chamada confiança baseia-se muito nessa racionalização a partir do ponto de vista micro (com o qual todos podem se identificar) para o macro e a crença (portanto ideológica) de que existe uma “mão invisível” que fará tudo dar certo no final.  

    Resultado:  Fazer política industrial ou anticíclica na atual conjuntura ideológica do establishment econômico é praticamente impossível.  Porque, mesmo se você der o dinheiro ao empresário, ele, convencido da hecatombe que há de vir, não investirá.  

    Quando você alia isso a um voluntarismo exarcebado que simplesmente não escuta (e olhe, não precisa nem ouvir, só precisa escutar…) e passa a imagem prepotente do médico que quer fazer o diagnóstico e o tratamento sem ao menos ouvir a reclamação do paciente, temos a situação bizarra de que a única candidata com foco no desenvolvimento industrial nacional tem a ampla rejeição do mesmo setor.

    O futuro, do ponto de vista ideológico, é muito desalentador, especialmente se esse indoutrinamento ideológico pegar na classe média como já pegou em outros países (e a facilidade disso acontecer é grande porque a lógica do arrocho é clara e rapidamente identificável na própria vida de cada um).  Aí não vai adiantar o presidente ir para a televisão pedir para as pessoas consumirem, como fez o Lula durante o auge da crise.

    Outro dia eu conversava com uma conhecida americana do Kansas, de classe média, que era soldadora e teve um acidente, está inválida e esperando a operação que pode lhe dar uma vida mais parecida com uma vida normal.  Essa operação foi-lhe garantida pelo Obamacare, mas a ideologia é tão grande que ela acha que o valor diferencial da operação (que simplesmente não seria coberta pelo seu plano atual) é mais alto do que o valor da operação que ela teria sem a lei.  Ela vota nos republicanos, mesmo sendo beneficiária direta de diversos programas instituidos durante governos democratas. Quando você consegue convencer os agentes econômicos a votarem tão contra seus próprios interesses, aí a situação realmente se complica.

    A mesma coisa acontece com a ascensão social.  O governo se gaba de ter levado milhões a classe média.  Agora muitos desses não viram o governo os levando a classe média, mas sim o seu próprio trabalho (é muito dificil ver que sem as condições externas nada teria acontecido). Não se beneficiam diretamente pelos programas sociais e também não percebem o benefício indireto.  É o pedreiro que não ganhou um apartamento do Minha Casa Minha Vida, mas que trabalha na construção de prédios para o programa.  Ou o aluno que acha que ganhou uma bolsa para estudar no exterior porque suas notas são maravilhosas, não porque existe uma política de estado incentivando isso.  Ou o jovem formado que passa num concurso público para professor de universidade e o credita com o seu próprio mérito e estudo sem nunca questionar quem foi que abriu a vaga. E com o passar de gerações, teremos uma nova geração de classe média que nunca passou pela classe baixa e portanto não lembra da política do arrocho de fato.

    E a capacidade do atual governo de comunicar suas políticas reais para os beneficiários dessas políticas é extremamente insuficiente.  No final ele pode perder essa eleição por causa disso.

    Especialmente porque a “confiança” não é uma fadra, ela é uma bruxa.  Ela não tem o poder de fazer as coisas andarem para frente, mas tem a capacidade ímpar de fazer as coisas regredirem.

    Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay

     

  92. O salário do trabalhador é a nova “Geni”

    Arrumaram uma desculpa para o custo Brasil junto com o Mercosul que inviabiliza acordos com os “grandes”.

    Muitos desses empresários na primeira proposta do exterior vendem sua empresa, sempre em busca do caminho mais fácil, o erro do governo do PT foi não ter taxado as remessas de lucros e não ter acabado com a maltida lei da “empresa nacional” do FHC.

    A indústria nacional não estar tão mal como dizem, estive nesses dias em uma dessas lojas populares que vendem a R$10,00 e vi muitos produtos “Made in Brazil” (devo ser uma das únicas pessoas que reparam a origem das mercadorias), mas essas lojas não são os símbolos da invação chinesa???

    Claro que o Brasil precisa combater seu déficit nos setores de maior tecnologia, para isso necessita urgente de uma política industrial séria que esse governo não vem cumprindo, ao mesmo tempo também estamos longe do caos

  93. Juros básicos – evolução do histórico de 94 à 2014

    Nassif,

    estranho, pois sempre ouvi que um dos maiores motivos da “eterna” choradeira de empressários fossem os juros básicos muito altos.

    Então, qual o problema já que o número de consumidores, em potencial e na realidade, aumentaram em 03 a 04 vezes de 10 anos para cá!

    Comprovem aqui esta evolução e tendência da taxa de juros, e que pelo jeito muitos banqueiros, principalmente os do Santander e do Itaú,  e que não estão gostando de jeito nenhum!

    Geralmente banqueiros e empressários tem interesses antagônicos, com bem nos lembra o saudoso José Alencar na sua luta incansável para que esta curva aí se inclinasse mais para baixo, brincando constantemente contra os “parasitas sangue sugas” da Dívida Pública.

    Vejam o gráfico, mais abaixo, e comprovem aqui no link, com mais dados e gráficos sobre o tema em questão:

    http://brasilfatosedados.wordpress.com/2014/08/22/taxa-basica-de-juros-selic-copom-banco-central-bcb-brasil-evolucao-taxa-maxima-mensal-taxa-media-mensal-taxa-media-anual-taxa-mensal-recebida-e-entregue-1996-a-2014/  Imagem inline 1

     

  94. Por que empresário?

    Longo debate.

    O Nassif, não sei se propositalmente, fez questão de logo dizer:

    No futuro, a maneira como Dilma Rousseff perdeu o apoio da classe empresarial(…)eu grifei.

    A começar pela expressão grifada entraremos numa celeuma enorme.

    Classes…

    Portanto, sairei deste debate sem fim.

    Foquemos no vocábulo “empresário”.

    Com o devido e bom respeito, acho que há muita discussão e pouco entendimento.

    Não raro, confundimos o ser “empresário” com outros seres.

    Pra simplificar: empresãrio NÃO É só o individual. Não é só aquele que , um certo dia, teve um insight qualquer, “abriu um empresa” e a partir daí tornou-se empresario gerador de produtos, emprego, riqueza e prosperidade.

    Pensemos bem. 

    Empresário também pode ser SOCIEDADE EMPRESÁRIA, cujos sócios serão empreendedores ou , aqui um ponto fundamental, INVESTIDORES.

    Não raro, investidores escondidos. Já “tive notícias” de “empresários” cujo capital vem de longe. Lá de longe… sabe como, lá dos paraísos….

    *****( data venia, copiando)

    Ficar falando mal de “empresário” é ridículo. Ora, você pode “entrar numas”  de criticar  um ser que nem humano é.

    É chegar para uma SOCIEDADE ANÔNIMA e dizer: você não presta! você só visa lucro! você não tem mãe! Elite! safada!

    Ou se não, chega para um “CEO” da vida – ” primeiro empregado do “empresário” – e lhe critica com se este fosse o verdadeiro poderoso do pedaço…

    Meio estranho não?

    Note que a sociedade anônima pode ser DE TODOS, inclusive, do empregado que a critica! 

    Agora, se o assunto for: 

    origem da propriedade privada, renda, tributo, distribuição, reforma agrária, poder,   conselho de administração, ações com direito a voto, herança, casa grande, propriedade do semovente escravo, café com leite, com aguardente, 50 anos em 5 ou, talvez,  50 anos em 1000,    ai meus caros, o debate se  esquenta. 

    Esquenta a ponto de pedir auxílio às forças ocultas(1964) se for necessário.

     

    Saudações

     

     

     

    1. Forças ocultas – Não passarão

      Dúvido que saiam da maldita escuridão para a Luz do Dia. 

      Seria arriscar demais, por muito pouco.

      Falar em invasão de país com oito milhões de kilometros quadrados é piada.

      No máximo um tramóia de quinta, logo abafada.

  95. A Dilma não gosta de

    A Dilma não gosta de empresários, dizem todos. Os empresários brasileiros, os grandes, por sua vez odeiam o PT de um modo geral, amplo e irrestrito. Preferem ganhar menos, perder dinheiro, desde que seja sem o PT na parada. Só isso. Nesta lição econômica basta somar 1 mais 1 que dá 2. 

  96. mInha esperança é que Lula se

    mInha esperança é que Lula se imponha e dê um freio às barberagens de Dilma. E, se ele sonha em 2018, tem que fazer isso. Se Dilma fazer metade das bobagens que fez na economia em um próximo mandato, o país quebra – e aí o pt vai sentir na pele o que o psdb hoje sente, longe há 16 anos do poder federal. 

  97. Dois coelhos com uma cajadada: a crítica dos outros

     

    Luis Nassif,

    Quando você apresenta as críticas dos empresários ao governo de Dilma Rousseff você não deixa de também apresentar as críticas que são suas. E eu tenho sido muito crítico de suas avaliações do governo da presidenta Dilma Rousseff. Há críticas isoladas que eu não entro muito no mérito, até por desconhecer a matéria. É o caso de uma crítica que você faz à política de direitos humanos. Há críticas que eu vejo sem importância como a que se faz ao ministro José Eduardo Cardozo. A bem da verdade nunca fui admirador de José Eduardo Cardozo, mas na Nova República, quem dos ministros da Justiça relacionados a seguir poderiam servir de exemplo como sendo superiores ao José Eduardo Cardozo?

    1) Fernando Lyra; 2) Paulo Brossard; 3) Oscar Dias Correia; 4) Saulo Ramos; 5) José Bernardo Cabral; 6) Jarbas Passarinho; 7) Célio Borja; 8) Maurício José Corrêa; 9) Alexandre de Paula Dupeyrat Martins; 10) Nelson Jobim; 11) Milton Seligman; 12) Iris Rezende; 13) José de Jesus Filho; 14) Renan Calheiros; 15) José Carlos Dias; 16) José Gregori; 17) Aloysio Nunes Ferreira Filho; 18) Miguel Reale Júnior; 19) Paulo de Tarso Ramos Ribeiro; 20) Márcio Thomaz Bastos; 21) Tarso Genro; 22) Luiz Paulo Barreto e 23) José Eduardo Cardozo.

    É claro que Saulo Ramos e Márcio Thomaz Bastos como grandes advogados poderiam ter servido como uma couraça protetora ao presidente da República. Só que estas figuras já não funcionam mais nos dias de hoje. Então a crítica a José Eduardo Cardozo é válida no sentido de que ele não é nenhuma sumidade, mas a crítica é frágil à medida que não se tem nos últimos quase trinta anos de Nova República nenhuma sumidade e os que podiam ser relacionados como grandes advogados não fizeram nada de especial na passagem pelo Ministério da Justiça.

    Lembro aqui que o tópico “Lista de Ministros da Justiça” pode ser vista na Wikipédia no seguinte endereço:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_ministros_da_Justi%C3%A7a_do_Brasil

    Outra crítica específica sua direciona-se ao ministro dos Esportes e ela me pareceu tacanha, ainda que a maioria dos comentaristas acompanhassem você na sua crítica ao ministro Aldo Rabelo no post “O salto alto de Aldo Rabelo na não defesa da Copa” de segunda-feira, 24/02/2014 às 21:56 e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-salto-alto-de-aldo-rabelo-na-nao-defesa-da-copa

    Na minha avaliação errado seria o governo para combater as acusações de todos os lados que se faziam ao governo aumentasse os gastos em comunicação para divulgar seus feitos. Talvez a manifestação de junho de 2013 possa ser julgada como apresentando do seu lado bom além da manifestação em si que é reverberação de democracia, certa antipatia aos governantes que se empenham na divulgação de seus feitos.

    Junto ao seu post “Porque apoio Dilma” de terça-feira, 16/09/2014 às 15:56, eu enviei um comentário terça-feira, 16/09/2014 às 20:29, e que se encontra na segunda página do post, parabenizando-o por ter tomado posição ainda mais como alguém na condição de dono de blog que precisa de audiência para se manter, mas mencionando que divergíamos nas críticas que você faz à presidenta Dilma Rousseff. O endereço do post “Porque apoio Dilma” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/porque-apoio-dilma

    No post “Porque apoio Dilma” há propostas interessantes como, por exemplo, a em que você diz:

    “O entendimento do governo como uma confluência de tendências do país, procurando compor o quadro de Ministros e Secretários com a diversidade das forças sociais e econômicas existentes. Atrair para os quadros de governo as melhores lideranças de cada setor econômico e social abrindo espaço para que tragam novas ideias e experiências”.

    Sobre esta proposta eu lembro comentário recente que enviei terça-feira, 16/09/2014 às 20:20, para Aldo Fornazieri junto ao post “A Reforma Política nos programas de governo, por Aldo Fornazieri” de segunda-feira, 15/09/2014 às 07:18, aqui no blog de Luis Nassif e contendo um texto de Aldo Fornazieri. O endereço do post “A Reforma Política nos programas de governo, por Aldo Fornazieri” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-reforma-politica-nos-programas-de-governo-por-aldo-fornazieri

    Lembro do meu comentário porque nele eu me manifesto contra a eleição em dois turnos. Lá eu deixo apenas implícito que uma das razões para eu defender a eleição em apenas um turno é porque sendo o mandato do presidente muito curto eu acho justo que tendências minoritárias na sociedade possam alcançar este poder. A eleição em dois turnos exclui a possibilidade de grupos minoritários chegarem ao poder. Então, de um lado eu sou a favor que grupos minoritários ascendem à presidência da República. Ao mesmo tempo sei que não há como você se instalar na presidência da República e governar com o apoio exclusivo de um grupo minoritário. Isso não quer dizer que eu seja a favor do pacto nacional de governabilidade. Chamo de pacto nacional de governabilidade a idéia que você busca transparecer ao falar em “compor o quadro de Ministros e Secretários com a diversidade das forças sociais e econômicas existentes” e que, em meu entendimento, de certo modo, assemelha-se à idéia de Marina Silva em governar com os bons.

    É importante observar que só em guerra seja ela de defesa ou de ataque, e a guerra é de certo modo manifestação de barbárie humana, há a confluência de vontades para o que se poderia chamar em interesse nacional. Enfim a democracia é em essência partidária e em essência partida, ou seja, exercida por partes e não de modo integral como apregoado pelo integralismo.

    De certo modo, a idéia do pacto é de direita. Há na história poucas tentativas de pactos nacionais de esquerda, e em geral esses momentos devem ser mais vistos com desconfiança, ou pelo menos com mais atenção para circunstâncias e limites do processo ocorrido a partir do qual se tenha redundado em pacto nacional. Na década de 70, os três pactos mais conhecidos foram os realizados na Áustria com Bruno Kreisky do Partido Socialista austríaco, na Inglaterra com o primeiro ministro James Callaghan do Partido Trabalhista inglês e na Espanha com Adolfo Suárez do Centro Democrático e Social, um partido de direita, mas com participação da esquerda representada pelo Partido Socialista espanhol. No curto prazo, o mais exitoso no combate a inflação foi o de James Callaghan que fez a inflação cair de mais de 25% ao ano para menos de 10%, mas acabou perdendo a eleição para Margaret Thatcher que trazia um discurso exatamente contra os pactos. Aliás, o discurso dela contra o Partido Liberal inglês mostra bem que a Margaret Thatcher tinha lado e o lado dela não era o inteiro, mas o partido. Há no blog de Na Prática a Teoria é Outra um link para este discurso no post “Thatcher e o Monty Python” de 03/05/2010 e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://napraticaateoriaeoutra.org/?p=6316

    É claro que mesmo o Partido dos Trabalhadores com este nome é um partido que contém representantes de várias classes sociais. E se para administrar o país ele precisa de partidos grandes como o PMDB ou partidos menores, como o PSD, PR e PDT, não faz sentido ele administrar o país com um perfil uniforme de lideranças que expressassem uma só visão de mundo. Há que se buscar nas lideranças escolhidas, entretanto, certa identificação ideológica. Não se pode colocar no Ministério da Agricultura alguém com uma visão de direita que pretende manter a desigualdade só porque o Ministério da Agricultura é muito voltado para os grandes empresários rurais que são muito resistentes à política econômica com viés social.

    No seu modelo de administração do país apresentado lá no post “Porque apoio Dilma” você demanda por mais “canais de participação da sociedade”, por submeter os programas de governo a modelos de consulta interministerial e intersetorial. De certo modo são demandas que já são atendidas e o que se deseja é que esse processo possa ser mais intensificado. É preciso ver onde essas intensificações ocorrem no mundo e qual é o limite dessas intensificações.

    São vários pontos que você enumera e é preciso levar em conta que eles funcionam mais como baliza para indicar direção e limites. Dada a composição do Congresso Nacional algumas propostas são inviáveis como, por exemplo, as “mudanças no modelo de grupos de mídia, visando trazer equilíbrio às diversas manifestações no mercado de opiniões”.

    Outras são expressas de modo retórico e retumbante para manifestar pressa, mas não há como não reconhecer que elas só se encaminharão de modo lento e gradual. Este é o caso, por exemplo, da proposta de “radicalização da Lei de Transparência através da criação de indicadores de eficácia e de estímulo a organizações incumbidas de monitorar as ações públicas”.

    Os itens 6, 7 e 8 são uma espécie de crítica ao governo por não ter feito como você defende, mas o modelo defendido não é apresentado de modo transparente. Fica assim apenas o desejo por “políticas fiscal e cambial responsáveis”, “políticas de estímulo fiscal e creditício amarradas a regras claras e previsíveis” e “reforma responsável no modelo de metas inflacionárias”. O governo pode alegar que tentou e que mais do que ele fez é impossível. Não há como, por exemplo, o país sair do Regime de Metas de Inflação.

    E toda essa discussão não pode ser feita sem mencionar o efeito do Plano Real no aumento da dívida pública e o problema que a alta participação da dívida de curto prazo na dívida pública total traz para o combate da inflação. E sem mencionar também que foi a escolha por um crescimento puxado pelo mercado interno que trouxe o dólar de 2,4 em final de 2008 para 1,7 no final de 2010.

    E ao fazer a crítica ao governo você se deixa levar também pela retórica. Diz que o governo não teve plano de voo. É uma afirmação para a qual se poderá redigir livros para a desmentir e cada argumento trazido no desmentido pode ser refutado. De todo modo ainda cabe alegar que a afirmação retórica também não pode ser objetivamente comprovada.

    Há a frase antiga da época do Império quando se fala de retorno das políticas de gabinete, mas ao que parece se quer dizer políticas com base na teoria e não levando em conta a vida prática. Dizer que o governo tem uma visão tecnocrática parece-me correto. E eu vejo esta visão como você a vê, isto é, é uma visão anacrônica. Agora tendo em vista a história do Partido dos Trabalhadores, a presença de Gilberto Carvalho, com tanta vivência nos movimentos sociais, no ministério, deixa muito pouco crível que esta visão tecnocrata tenha afastado o Ministério de qualquer contato com a realidade.

    A acusação de “complacência com a mediocrização do Ministério” guarda semelhança com a proposta de Marina Silva de escolher um ministério de bons. O ser humano é medíocre por natureza. Bons também todos nós somos. Acusar um ministério de medíocre ou elogiar um ministério de bons não traz nenhum conteúdo de qualidade.

    O que aparece no final é que tudo ficou dependendo da questão do câmbio. Como o câmbio não esta bom e o governo não fez tudo o que pretendia fazer houve “impaciência com a consolidação de programas de médio e longo prazo”, “movimentos erráticos do Banco Central” e “uso condenável do câmbio e tarifas”. Ao que me parece não há a construção de uma crítica mais consistente ao governo pela política cambial adotada no período. A respeito das razões para a estagnação da nossa indústria, há textos bons como “Câmbio, Indústria e Crescimento” de autoria de José Luis Oreiro e Nelson Marconi e publicado no Valor Econômico de quarta-feira, 17/09/2014, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://associacaokeynesiana.wordpress.com/2014/09/17/cambio-industria-e-crescimento-valor-economico-17-09-2014/

    Ainda assim no texto de José Luis Oreiro e Nelson Marconi não foi dada relevância ao esforço do governo para tentar realizar uma desvalorização do real enfrentando condições adversas como foi a seca no oeste americano em 2012 e 2013 que elevou os preços de commodities que tem peso na nossa pauta de importação (Trigo) e repercute internamente nos preços de alimento básico para a população e que é o pão e as massas e pressionou para cima no mercado interno os preços de commodities como soja e milho e carne da nossa pauta de exportação.

    Então de certo modo a sua crítica ao governo de Dilma Rousseff é mais retórica. É uma crítica que se apoia nos resultados econômicos ruins ocorridos no período. Resultado que na área empresarial é mais sentido em razão do câmbio, e que pode ser consolidado em certas afirmações que são, há que reconhecer, objetivas.

    Assim, acusa o governo de ter concedido os benefícios como manifestação da generosidade da Rainha. É uma crítica objetiva porque houve os benefícios. Agora eles foram uma generosidade da Rainha ou foram dentro de uma lógica impessoal de desenvolvimento? Não há nada para comprovar que eles decorreram da generosidade da Rainha.

    Volta-se com a crítica a política de campeões nacionais. Dois aspectos salvam esta crítica. Você deixa alinhavado que se em lugar de se gastar com megafinanciamentos do BNDES, com crescimento de empreiteiras via obras públicas, com benefícios concedido pelo Ministério das Comunicações às empresas de telefonia, com incentivos sem contrapartida às montadoras, o governo comprasse dólar para desvalorizar o real a situação industrial seria bem melhor.

    E o segundo aspecto a salvar a sua crítica à política de campeões nacionais é que ela conta com bons apoiadores. No post “Paul Krugman e o clima de guerra entre economistas” de sexta-feira, 22/03/2013 às 08:30, aqui no seu blog e originado de sugestão do comentarista Marco Antônio Nogueira que transcreve entrevista de Paul Krugman à revista Exame pode-se ver a crítica de autoridade à Política de Campeões Nacionais. O endereço ao post “Paul Krugman e o clima de guerra entre economistas” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/paul-krugman-e-o-clima-de-guerra-entre-economistas

    A crítica de Paul Krugman pareceu-me um pouco ligeira e o valor dela reside quase exclusivamente na autoridade de onde ela emana. Avalio como mais fundamentado o artigo do professor David Kupfer intitulado “Campeões nacionais e multinacionais” e que foi publicado no jornal Valor Econômico de segunda-feira, 13/05/2013, trazendo uma explanação sobre a política de campeões nacionais. O endereço do artigo “Campeões nacionais e multinacionais” no site do jornal Valor Econômico se bem que só para assinantes é:

    http://www.valor.com.br/opiniao/3120336/campeoes-nacionais-e-multinacionais

    A opinião de Paul Krugman não pode ser realmente desconsiderada e ela foi manifestada duas vezes diante de duas questões formuladas pela revista. A primeira pergunta da revista Exame a respeito da política de Campeões Nacionais e a resposta de Paul Krugman estão transcrita a seguir:

    “EXAME – O governo brasileiro parece empenhado na criação de campeões nacionais — a formação de empresas com tamanho suficiente para brigar pelos primeiros lugares no ranking internacional dos setores em que atuam. O que o senhor acha dessa estratégia?

    Paul Krugman – Essa estratégia não funcionou bem em nenhum lugar do mundo. Quem defende essa tese costuma citar a experiência francesa, mas a verdade é que as evidências não são convincentes. O fato é: não há empresas com importância e sucesso global que sejam produto dessa estratégia”.

    O interessante é que a revista Exame ainda insistiu na pergunta e Paul Krugman manteve a mesma linha de argumentação como se pode ver a seguir com a transcrição também da segunda pergunta da revista Exame com enfoque na política de Campeões Nacionais e a resposta de Paul Krugman.

    “EXAME – Há quem argumente que as empresas da Coreia do Sul e do Japão são exemplos bem-sucedidos dessa política?

    Paul Krugman – No caso da Coreia do Sul, o sucesso não foi baseado nas empresas que o governo decidiu promover. No caso do Japão, essa afirmação é mais absurda ainda. O clássico argumento de que foi a promoção de empresas pelo governo japonês que resultou no sucesso do país não é válido. Falo isso porque trabalhei muito nesse tema quando o Japão era considerado um grande sucesso global e nunca encontrei comprovação nenhuma de que esse tenha sido o caso”.

    Bem é importante lembrar algumas particularidades nas recuperações econômicas após a Segunda Grande Guerra. A Alemanha e o Japão desenvolveram bastante tecnologias no esforço de guerra que fizeram, tiveram a moeda enfraquecida com destaque maior para o Japão, mas não fizeram uso da inflação. A Itália e a Coreia do Sul, Formosa e Cingapura como tigres asiáticos com destaque a partir da década de 70 e mais recentemente a China desenvolveram com moeda enfraquecida e com inflação mais ou menos moderada, mas todos esses exemplos formaram no seu desenvolvimento com grandes grupos nacionais. O que pode ter confundido Paul Krugman seria a idéia de grupos nacionais estatais se se considera o exemplo que ele deu da França, ainda que também Itália e Alemanha apresentassem a presença do Estado no desenvolvimento dos grandes grupos nacionais. Até recentemente o Estado alemão possuía uma grande quantidade de ações da Wolkswagen.

    A França com o voluntarismo de Charles de Gaulle, teve mais empresas de capital estatal no relançamento da sua economia após a Segunda Grande Guerra. E Paul Krugman esquece a política de compras públicas realizadas pelo governo americano que deu suporte a formação de grandes grupos nacionais tanto no período da Segunda Grande Guerra como na sequência da Guerra Fria, em que se sobressaiam os grandes gastos no Exército americano e os gastos com a NASA.

    Esse tema de Campeões Nacionais eu discuti junto ao post “Luciano Coutinho, os campeões nacionais e a LCA” de domingo, 23/03/2014 às 11:57, aqui no seu blog com matéria de João Villaverde “Coutinho perde espaço no governo” publicada no jornal O Estado de S. Paulo de domingo, 23/03/2014. O endereço do post “Luciano Coutinho, os campeões nacionais e a LCA” é

    https://jornalggn.com.br/noticia/luciano-coutinho-os-campeoes-nacionais-e-a-lca

    No post “Luciano Coutinho, os campeões nacionais e a LCA” há um comentário meu enviado segunda-feira, 24/03/2014 às 00:28, para você em que deixo outros links importantes que ajudam a entender o assunto.

    Não tomo como certo a política de campeões nacionais, mas vejo a crítica a esta política em muito fundamentada na resistência da esquerda a ajuda do Estado aos empresários. Uma crítica que em meu entendimento é mais reveladora do desconhecimento do sistema capitalista. Critica com a qual concorda muitos petistas que cresceriam em número se a mesma política atual fosse feita por governos de direita. É claro que a acusação de desconhecimento do sistema capitalista não pode ser dirigida a Paul Krugman, mas críticas como as de combate aos megafinanciamentos do BNDES, ao crescimento de empreiteiras via obras públicas, aos benefícios concedidos pelo Ministério das Comunicações às empresas de telefonia, aos incentivos sem contrapartida às montadoras, parecem-me próprias de quem não entende o funcionamento do Estado em um sistema capitalista ou então são críticas embaladas pelos que idealizam o capitalismo e embora esses idealizadores possam ser de matizes diversos são em especial de tendência libertária com viés à direita. E vale aqui observar que os incentivos tinham sim contrapartida, e eram concedidos dentro de uma proposta que visava a redução da importação via maior competitividade do produtor nacional ou de alavancar setores que influem bastante na economia.

    E você termina acusando o governo da presidenta Dilma Rousseff de não ter um plano de ação que desse racionalidade às ações de governo. No fundo se quase tudo se resume ao problema do câmbio, um plano de ação interessante seria o que esclarecesse para todos os empresários que durante o governo haveria um esforço para entregar o câmbio com um determinado índice de desvalorização. Assim haveria mais transparência e previsibilidade e os empresários poderiam deixar de lado o interesse do lucro imediato e passassem vislumbra um possível equacionamento do balanço da empresa tendo em vista o futuro que pareceria radiante. A bem analisar, com a inflação tendendo para zero e uma desvalorização que se aproximava de 9% ao ano, G. Henrique de Barroso F. pode fortemente alegar que era isso que ele oferecia à classe empresarial ali no período de 1994 a 1998. Se bem que aquela política também não foi exposta em um plano de voo.

    O que eu acho difícil é fazer toda a análise do governo de Dilma Rousseff sem lembrar que no período correu à solta o julgamento da Ação Penal 470 no STF e que quase como um desfecho do julgamento houve em junho de 2013 o grande acontecimento das manifestações que resultaram em uma queda a metade de todo o índice de popularidade da presidenta.

    Quando os militares argentinos perderam a guerra para a Inglaterra pode ter ocorrido algo semelhante em perda de popularidade de um presidente. Agora imaginar que os efeitos da queda de popularidade da presidenta Dilma Rousseff em um vulto jamais visto foi um acontecimento isolado e que as manifestações não tiveram nenhum efeito na economia é não dar muita importância aos fatos e dados.

    É sabido pelos levantamentos do IBGE que àquela época havia retomada de investimentos e, nos trimestres anteriores ao do terceiro trimestre de 2013, quando as manifestações de junho de 2013 fizeram sentir no ânimo empresarial, houve crescimento do PIB. Além disso, a crise que acometeu o mundo todo em 2014 era mais ou menos previsível e ela aturdiu quase todos os emergentes no início de 2014. Era previsível porque estava associada a recuperação americana, ainda assim ela foi adiada por mais um ano tendo em vista que a recuperação de fato da economia americana passou para o ano de 2015. Assim muito do que hoje se atribui a passos errados do governo da presidenta Dilma Rousseff, talvez só seja aceitável por que se faz vistas grossas a outras circunstâncias bastantes mais relevantes.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 19/09/2014

  98. Vendo um jornal de economia

    Vendo um jornal de economia da Globo News, 2 empresários falavam destas e outras questões, quando em certo momento a queixa recaiu sobre a Regulação do Sistema Elétrico!

    E lembrar que houve um tempo em que a inflação chegava a fazer com que determinados produtos dobrassem de valor a cada 2 meses ou menos!

    Que situação mais adversa pela incerteza de custos do que esta?

    Que eu saiba na regulamentação está se cumprindo a lei, que foi escrita para ser cumprida! Parece mais insatisfação de grupos, que são poderosos e querem continuar com o almoço grátis!

    É difícil um banco que tenha contas a acertar de 18 bilhões estaja satisfeito com lhe cobre este imposto!

    A lei que endurece contra a corrupção, acaba com a impunidade do lado dos empresários…

    Novas formas de licitar obras, produtos e serviços.

    Há e haviam muitas brechas e ralosde dinheiro público que favoreciam grupos em todos os campos.

    Estão sendo fachados estes sangramentos não agradam pois o lucro de algumas empresas não são suficientes para cobrir os custos e padrão de vida de alguns empresários…

    Há equívocos no governo? Se há equivocos que estes sejam corrigidos, mas que a LEI SEJA SEMPRE LEI.

  99.  
    “Como Dilma conseguiu

     

    Como Dilma conseguiu perder o apoio da indústria

    buenos

    diferentemente do companheiro lula forjado políticamente a ferro suor peladas no chão de fábrica dos villares…

    dilma formou-se politicamente pelas suas origens burguesas búlgaras amamentada no puro leite das geraes…

    e por isso tudo é natural que não entenda nada de planta industrial para crescer com o brasil e os brasileiros.

    1. As fábricas não são mais o que eram

      Hoje os empregadores são grupos verticais, escondidos atrás de veículos de investimentos transnacionais. Não há mais de se falar em Patrão X Empregados, o patrão é desconhecido, não está ali de bobeira para sofrer pressão e chantagem, os empregados não tem a mais pálida idéia de quem são seus empregadores.

      O que interessa a esses empregadores são acordos transnacionais, tipo os do G20, onde a soberania dos Estados é garroteada e colocada sobre estreitos limites a serviço do lucro das corporações.

      A Dilma, com o PT e sua insistência nos interesses do povo brasileiro e do Brasil, está atrasando a agenda destas corporações, assim, o desespero de montar uma alternativa para derrotá-la na eleição, colocando um candidato com uma equipe dócil a estes interesses, que permanecem ocultos, pois a mídia também está cooptada por estas corporações e o debate até aqui no blog é interditado. Ninguem se manifesta, nem contra, nem a favor. É claro que contra teria de passar por cima do PT e da Dilma, assim, não se discute.

      Mas se tem uma coisa que o povo não é, é bobo, logo todos entenderão e o clima via pesar.

    2. A concentração de rendas na atual quadra ganha velocidade

      Como a concentração de rendas vem aumentando e cada vez com mais velocidade. Isto produz um novo tipo de luta de classes, uma em que não são mais os patrões donos das fábricas contra os operários do tempo do Lula, hoje a questão é mais diáfana. 

      Repito postagem :

      LUTA DE CLASSES – é o povão, e aqui povão é muita gente (todos que não têm bala para comprar poder), contra a elite mundial de 6.666 (seis mil seicentas e sessenta e seis pessoas) que controlam mais de 70% de TODOS os negócios do planeta.

      Vivemos no século XXI uma luta de classes onde os que mandam e tem o poder e o dinheiro estão ocultos atrás de biombos empresariais inespugnáveis para a população, estes são contra o povo e seus desejos. A fada madrinha que é bruxa fornece a estes poucos cidadãos de primeira classe do planeta um pózinho mágico que os tornam invisíveis e não identificáveis pelos que por eles estão submetidos e escravizados.

      A verdadeira luta é contra esta elite invisível e rarefeita, neste mundo de 8 Bilhões de almas.

      Para estes tudo é um jogo político, onde se perdem e ganham vidas e almas, de forma desapiedada, fria e sem compaixão.

      O governo do PT com a Dilma tenta oferecer um contraponto a esta dominação, mas a realidade é que o poder de coerção deles é muito grande, para melhorarmos nossa potência nesta rinha será preciso uma estratégia mais sofisticada, como a deles, bem como novas táticas e um pacto com toda a população, onde corações e mentes esclarecidos realmente sobre contra o que lutam, possam se engajar de corpo e alma nesta peleja.

      Um Brasil mais organizado e que funcionasse melhor administrativamente seria já um primeiro passo.

      https://jornalggn.com.br/noticia/industria-vota-contra-seus-interesses-por-acreditar-na-fada-da-confianca-por-ciro-daraujo#comment-441148

       

  100. Dilma e o apoio da indústria

    Nassif, não sou economista, mas qualquer pessoa, com entendimento mais reles e economicista que tenha sobre o conceito de mais valia, não morrerá de amores pela classe empresarial. Este não é o caso da Presidenta Dilma, que é economista, não economicista. Na minha opinião, o que ela mostra, na relação com os empresários é um grande esforço para menter sua coerência: produção com menos exploração, por favor.

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