Compra de terreno de Ricardo Barros será investigada pelo Ministério Público

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Jornal GGN – O Ministério Público paranaense irá investigar a compra de metade de um lote no município de Marialva (PR) por Ricardo Barros (PP-PR), ministro da Saúde.
 
Barros realizou a compra por R$ 56 milhões em 2014, sendo que, no mesmo ano, ele declarou um patrimônio total de R$ 1,8 milhão para a Justiça Eleitoral. 
 
Segundo a Folha de S. Paulo, o ministro utilizou duas empresas para comprar o lote, uma em nome dele e outra de sua esposa. Ele também disse que pegou um empréstimo de R$ 13 milhões de uma sócia na transação, a empresa Paysage, que atua no ramo imobiliário. 

 
Ele quitou o empréstimo repassando as duas empresas para a Paysage. Depois disso, ele começou a aparecer como fiador do negócio, e não mais como proprietário. 
 
O terreno será utilizado para construção de um condomínio e fica a 3 quilômetros de uma rodovia orçada em R$ 450 milhões. A construção da estrada, feita com recursos federais, teve o apoio de Barros e sua esposa, Cida Borghetti (PP), vice-governadora paranaense.
 
O promotor que assina a portaria de abertura do procedimento afirma que pretende investigar suposto uso de cargo público e influência política para benefício pessoal. 
 
Enquanto ministro, Ricardo de Barros tem foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF), mas não isso impede a investigação na primeira instância do Judiciário em casos suspeitos de improbidade administrativa. 
 
“Aparentemente [Barros] teve um acréscimo patrimonial do capital de parte do terreno apenas utilizando de sua influência política e informações privilegiadas que não teria se não fosse senador/deputado”, escreveu o promotor Nivaldo Bazoti.
 
Já o ministro nega a acusação de improbidade na compra do lote e afirma que o acordo para a construção da rodovia foi firmado entre a prefeitura de Maringá (PR) e o Dnit em 2009.  
 
“A eventual valorização deste terreno já teria ocorrido. A obra é de interesse coletivo, tendo recebido emendas por vários anos”, disse Barros em nota, pontuado que a construção da estrada ainda não teve início. 
 
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Redação

5 Comentários

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  1. Verdade????????????????? O

    Um absurdo o ministério público perder tempo investigando gente honesta como o devoto a Deus Ricardo Barros, e cuja denúncia no final será comprovadamente falsa como são as acusações contra os politicos do Psdb. Deveriam mais é ajudar o José Carlos Blat, made in revista Isto É, comprovar a denúncia do químico sem formação que é agente da Polícia Federal e  do FBI ao mesmo tempo. Além de fazer parte do alto comissariado das Nações Unidas. O cara é quente e esse ministério público fica perdendo tempo com um ministro do constitucionalista Temer.

    Ou como disse um químico amigo da minha filha: minha mãe pensa que eu sou químico mas eu sou mesmo é informante da revista Isto É. 

    1. Os auditores da Receita

      Os auditores da Receita Federal, que passam o dia inteiro, vasculhando a vida dos cidadãos comuns, em busca de fraudes, nao se interessam por essa noticia.

  2. Isso é o governo Temer

    Esse não era o “notável” do Eliseu Padilha?

    A Folha de São Paulo hoje publicou uma reportagem sobre a febre amarela como se, por obra divina, inexoravelmente a febre tivesse que se espalhar por todo o território nacional, na linha “não há nada a fazer”.

    Não citaram uma vez sequer o Ministério da Saúde, ou o “notável”.

    Se compararmos a pró-atividade do Ministério da Saúde no combate ao mosquito Aedes durante o surto de Zika à inanição do atual Ministério, teremos a exata medida do “notável”: um notável incompetente.

  3. Ricardo Barros está no
    Ricardo Barros está no Ministério errado, ao invés de Ministro da Saúde, deveria ser Ministro da Fazenda, pois é um prodígio em finanças, digno de um Prêmio Nobel de Economia, vejam: “… realizou a compra por R$ 56 milhões em 2014, sendo que, no mesmo ano, ele declarou um patrimônio total de R$ 1,8 milhão para a Justiça Eleitoral”. Aleluia!!! #ZovuNellle 

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