Confiança da indústria apresenta ligeiro crescimento em abril

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) constatou ligeira recuperação de março para abril no Índice de Confiança da Indústria (ICI), que fechou este mês com elevação de 0,3%, atingindo os 96,5 pontos, já descontados os efeitos da sazonalidade. Segundo a FGV, a “leve alta interrompe a sequência de quedas iniciada em janeiro passado, mas ainda é insuficiente para impedir que o índice feche o 14º mês consecutivo abaixo da média histórica”.
 
Os economistas da FGV apuraram que o resultado de abril decorre da combinação da melhora das avaliações sobre o momento presente e da piora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,1%, para 97,7 pontos, mas, em contrapartida, o Índice de Expectativas (IE) manteve a trajetória de queda, diminuindo 0,5%, para 95,3 pontos. Os dados preliminares de abril indicam queda de 0,2 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), para 84,2%.

Na série sem ajuste sazonal (quando a comparação se dá com o mesmo mês do ano passado), no entanto, o resultado preliminar do Índice de Confiança da Indústria chega a registrar queda de 0,74%, nesse caso apresentando melhora de 0,08 ponto percentual.
 
A prévia da Sondagem da Indústria resulta de consultas a 808 empresas entre os dias 1º e 22 deste mês. A FGV divulga o resultado final da pesquisa na próxima quarta-feira (30).
Redação

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  1. Micro e pequenos comerciantes veem vendas despencar
    Confiança do consumidor paulistano cai novamente em abril

    Índice ficou abaixo do nível registrado em março, quando já havia marcado o menor patamar desde novembro de 2005.

    Legenda da imagem

    A sucessiva diminuição do ICC é resultado do aumento do desânimo e descrédito da população com o andamento da atividade econômica.
    (Arte/Tutu)

    O contínuo desânimo e descrédito da população com o ritmo da economia brasileira segue influenciando na satisfação do paulistano quanto ao consumo. Em abril, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 4,4% em relação a março, alcançando 120,2 pontos, nível inferior aos 125,8 pontos de um mês antes. O número atual é o pior patamar desde novembro de 2005. No comparativo anual, a baixa foi mais intensa, de 22,7%, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

    De acordo com a entidade, o indicador tem sofrido pressão não só do andamento da atividade econômica, mas também da contenção do crédito promovida por prazos de pagamento mais curtos e taxas de juros mais elevadas.

    Todas as segmentações do ICC recuaram em abril, tanto na variação mensal quanto anual. Entre março e abril, a maior queda ficou para quem ganha a partir de dez salários mínimos (-8,5%), para as mulheres (-6,3%) e para maiores de 35 anos (-7,6%). Na base anual, os mesmos grupos tiveram os piores resultados, com baixas de 25%, 24,6% e 24,5%, respectivamente.

    O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) caiu 4,1% na base mensal para 126,9 pontos e, no comparativo anual, recuou 17,1%. O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) registrou queda mensal de 4,6% e de 26,4% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo 115,8 pontos.

    Os dados do ICC são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores do município de São Paulo. O indicador varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

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