Confiança da indústria recua 2,8% em setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 2,8% entre agosto e setembro de 2014, ao passar de 83,4 para 81,1 pontos, de acordo com pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após a nona queda consecutiva, o índice atinge o menor patamar desde março de 2009 (77,1 pontos).
 
Houve deterioração tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,9%, para 80,3 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) recuou 2,6%, para 81,9 pontos. 
 
A satisfação com o nível de demanda exerceu a maior influência na queda do ISA em setembro. Com queda de 6,1% sobre o mês anterior, para 72,9 pontos, o indicador atinge o menor nível desde fevereiro de 2009 (71,9). A proporção de empresas avaliando o nível de demanda como forte caiu de 6,9% para 1,9%, enquanto a parcela de empresas que o avaliam como fraco caiu em menor magnitude, de 29,3% para 29%.
 
As expectativas quanto à situação futura dos negócios exerceram a maior contribuição para a queda do IE neste mês. O indicador recuou 7,3%, para 95,9 pontos, sua sétima queda consecutiva, atingindo o menor nível desde abril de 2009 (89,6 pontos). Houve queda na proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios, passando de 30,0% para 25,8%, e aumento da parcela das que projetam piora, de 26,5% para 29,9%.
 
“Ao final do terceiro trimestre, a atividade industrial mantém-se fraca. O setor se mostra insatisfeito com o ambiente de negócios e pessimista quanto à possibilidade de mudanças no horizonte de três a seis meses”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, em nota.
 
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) diminuiu 0,2 ponto percentual (p.p.) entre agosto e setembro, de 83,2% para 83,0%, mantendo-se no menor patamar desde outubro de 2009 (82,6%).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Todo mês a confiança da

    Todo mês a confiança da indústria recua. Com tanto recuo esses empresários ainda não cairam no abismo não? O que os industriais querem? Parar de trabalhar e colocar a presidente  para trabalhar pra eles. Vão trabalhar, vagabundos!

    Ou então, essas pesquisas… A minha empresa (micro é certo) nunca teve tanta falta de máquina para atender pedidos. E tem mais: precisei contratar um funcionário e por não encontrar mão de obra disponível, “roubei” um empregado de outra empresa com oferta de salário maior.

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