Confiança de Serviços avança 0,4 ponto em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Levantamento mostra movimento de leve retomada de perspectivas

Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,4 ponto entre março e abril, ao passar de 68,9 para 69,3 pontos, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar da alta na margem, quando expresso em médias móveis trimestrais, o índice registrou queda de 0,1 ponto, após crescer desde o início do ano.

O resultado apresentou um perfil disseminado: oito das 13 atividades pesquisadas tiveram alta desse indicador na margem. O resultado do índice geral foi determinado, pelo segundo mês consecutivo, por movimentos em sentidos contrários de seus componentes. O Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 2,3 pontos no mês, enquanto o  Índice de Expectativas (IE-S) subiu 3,1 pontos.

O recuo do ISA-S entre março e abril foi motivado pela retração de seus dois componentes, o indicador de Volume de Demanda Atual caiu 2,4 pontos, e o da Situação Atual dos Negócios se  retraiu  em 2,1 pontos. Sob a ótica das expectativas (IE-S), a alta foi observada em seus dois componentes: o Volume de Demanda Prevista apresentou alta de 3,4 pontos, enquanto a  Situação dos Negócios para os próximos meses subiu 2,7 pontos.

Entre os fatores que vem sendo apontados como entrave à atividade das empresas, o quesito Demanda Insuficiente continua em elevado patamar, tendo sido mencionado por 41,2% delas. Destaque-se que, nesse mês, o fator Problemas Financeiros alcançou seu recorde histórico ao ser reportado por 11,6% das empresas.

Um forte indicativo da influência do ambiente político na avaliação das empresas sobre o rumo dos negócios, está no fato de que no grupo de empresas que mencionaram livremente Outros fatores, que representam 35,2% do total de empresas, as citações sobre o cenário político têm alcançado picos históricos, antes observados apenas em períodos pré-eleitorais.

“Nesses primeiros quatro meses houve um movimento de suave recuperação da curva de confiança, que se apoia nas expectativas empresariais. É provável que isso reflita a percepção de um iminente desfecho para o impasse político, o que abriria espaço para uma melhor previsibilidade no campo econômico. Ainda assim, dado o grau de incerteza presente, é cedo para afirmar que essa reação é sustentável.” avalia Silvio Sales, consultor do FGV/IBRE.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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