Confiança de serviços começa 2015 com queda de 2%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2% entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, ao passar de 101,1 para 99,1 pontos, na série com ajuste sazonal, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No primeiro resultado do ano de 2015, o índice registra o menor nível da série histórica, iniciada em junho de 2008.

O movimento negativo apurado em janeiro alcançou 8 de 12 atividades e foi determinado pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE-S), que havia avançado 0,6% em dezembro, apresentou queda de 6,6%. Já o Índice de Situação Atual (ISA-S) avançou 5,5%, depois de apresentar um crescimento de 2,5% no mês anterior.

A piora do IE-S entre dezembro e janeiro foi determinada pela redução de 6,8% do indicador de Tendência dos Negócios e de 6,4% do indicador de Demanda Prevista. A proporção de empresas esperando melhora da situação dos negócios passou de 34,1% para 30,8% do total e a parcela das que esperam piora aumentou de 8,9% para 14,1%.

O resultado positivo do ISA-S entre dezembro e janeiro foi determinado pelo aumento de 2% do indicador de Situação Atual dos Negócios e de 9,7% do indicador de Volume de Demanda Atual. Ainda assim aos 82,5 pontos, o ISA-S permanece em nível abaixo do observado no início de 2009. A proporção de empresas que avaliam o volume de demanda atual como forte de aumentou de 5,9% para 11,4% entre dezembro e janeiro. A das que o avaliam como fraco caiu de 33,9% para 32,4%.

Em nota, Silvio Sales, consultor da FGV/Ibre, diz que “a persistência dos sinais de que a economia mantém ritmo de atividade muito lento, aliada ao contexto de inflação elevada e política monetária mais restritiva, vêm se refletindo negativamente na percepção das empresas, afetando sobretudo sua avaliação sobre o futuro próximo. Em consequência de expectativas menos favoráveis, em janeiro de 2015, o índice de confiança dos Serviços atinge o nível mais baixo da série histórica da pesquisa”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador