Jornal GGN – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 1,3% entre outubro e novembro de 2015, ao passar de 75,7 para 76,7 pontos, conforme dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar da evolução favorável na margem, o índice continua em nível extremamente baixo em termos históricos e com tendência de queda quando observado em médias móveis trimestrais.
A pesquisa aponta uma relativa estabilidade nas avaliações sobre a situação presente e melhora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA) ficou relativamente estável, ao variar 0,2%, passando de 65,7 para 65,8 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,1%, de 81,1 para 82,8 pontos.
A maior contribuição ao ICC do mês foi dada pelo indicador que mede as expectativas com relação à economia nos seis meses seguintes. O indicador que mede o grau de otimismo com a economia subiu 5,2%, de 70,5 para 74,2 pontos, o melhor resultado desde agosto deste ano (74,7). A parcela de consumidores projetando melhora avançou de 14,0% para 14,1%; a dos que preveem piora recuou de 43,5% para 39,9%.
O indicador de expectativas com a situação financeira da família também avançou, passando de 110,9 para 114 pontos. Contudo, na outra ponta das expectativas, o indicador de ímpeto de compra de bens duráveis recuou 5,0%, atingindo 60,4 pontos –o menor nível da série histórica.
O resultado por faixas de renda mostra uma recuperação da confiança dos consumidores com maior poder aquisitivo (renda familiar mensal acima de R$ 9.600). O aumento de 5,7% no indicador de confiança dessa faixa de renda decorre de uma combinação de melhores avaliações sobre o momento e redução do pessimismo em relação ao futuro.
“Os consumidores melhoraram suas perspectivas com relação ao futuro econômico, levando à primeira alta da confiança após seis meses consecutivos de queda. Mesmo com essa recuperação, as vendas de natal parecem estar comprometidas, pois a intenção de compras de bens duráveis atingiu em novembro o menor nível da série, influenciada pela piora da percepção sobre a situação financeira da família.”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor, em nota.
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