Confiança do empresário do comércio é a menor desde março de 2011

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)  voltou a ter declínio em julho: caiu 1,7%, em relação ao mês de junho, fechando em 85 pontos, o mais baixo desde o início da série em março de 2011.O resultado de julho ocorre depois de leva alta de 0,6% registrada em junho na comparação mensal. Comparativamente a julho do ano passado, a queda chega a 21,6%.

De acordo com os dados divulgados, o resultado negativo na comparação mensal foi influenciado principalmente pelo recuo de 1,6% na intenção de investimentos dos empresários e de 5% no subíndice que mede a percepção deles das condições econômicas atuais.

A queda na percepção das condições atuais revela ainda um elevado grau de insatisfação dos empresários do comércio, especialmente na região Sudeste, cujo índice médio (41,8 pontos) está abaixo da média nacional (45,6 pontos). Os empresários da região também apresentam a menor intenção de investimentos (80,1 pontos contra 83,8 da média nacional). Para 92,8% dos cerca de seis mil empresários consultados pela pesquisa em todas as capitais do País, houve piora no cenário econômico nos últimos 12 meses.

O índice que mede a expectativa dos empresários do comércio retornou à tendência de deterioração após dois meses de crescimento, registrando 125,5 pontos, queda de 0,6% na comparação mensal e de 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O grau de otimismo dos empresários é o único dos três índices pesquisados que se mantém na zona positiva, acima de 100 pontos, mas teve recuou de 8,5% em relação a igual período do ano passado.

A CNC também manteve a previsão anterior para o setor de queda de 1,1% no volume de vendas do varejo restrito. “Para alguns segmentos, em especial aqueles voltados para a venda de bens de consumo não duráveis, a expectativa para a segunda metade do ano tem se mostrado mais favorável diante da perspectiva de arrefecimento da inflação”, diz a entidade.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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