Confiança do setor de serviços segue em queda

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,6% de junho a julho deste ano, na série com ajuste sazonal, registrando a sétima queda consecutiva, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice atingiu 107,3 pontos, o menor nível desde abril de 2009, quando atingiu 103,4 pontos.

A pesquisa mostra que os dados de julho mostram tendências distintas dos subíndices: a percepção que mede o momento atual apresenta piora e as perspectivas para os meses seguintes sinalizam melhora. O Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 7,2%, na maior perda mensal desde fevereiro de 2009. Já o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 4,3%, contribuindo para atenuar a queda do ICS.

A redução do índice que mede a situação atual atingiu os 12 segmentos pesquisados em julho. O quesito que mais pressionou o indicador agregado foi o Volume de Demanda Atual, ao recuar 8,6%. Houve queda da proporção de empresas que avaliam o volume atual como forte, de 13,3%, em junho, para 12,7%, em julho; e a parcela de empresas que consideram a demanda atual fraca, saltou de 27,6% para 34,4%.

A melhora do índice que mede a expectativa do setor atingiu nove de 12 segmentos, influenciada principalmente pelo quesito que mede as expectativas em relação à demanda nos três meses seguintes, variando 5,9% ante o mês anterior.

O levantamento indica ainda que a proporção de empresas projetando aumento da demanda passou de 33,7%, em junho, para 37,4%, em julho e a parcela de empresas que sinalizam diminuição passou de 13,1% para 9,7%.

O indicador de Tendência dos Negócios nos seis meses seguintes apresentou melhora mais discreta, ao variar 2,8%. A proporção de empresas esperando melhora da situação dos negócios para os próximos seis meses aumentou de 35,7%, em junho, para 37,4%, em julho; a das que esperam uma piora caiu de 11,2% para 9,4% no mesmo período.

O Ibre ressalta que o resultado de julho combina evoluções desfavoráveis nas percepções sobre o momento atual e favoráveis das expectativas, padrão que confirma o efeito negativo da paralisação parcial das atividades durante a Copa, e a decorrente melhora nas previsões para o futuro próximo. “Nesse contexto, é razoável supor uma suavização da tendência declinante do ICS ao longo dos próximos meses”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. “Seo” Nassif, o sr. está 

    “Seo” Nassif, o sr. está  transformando o seu Jornal em adepto do PIG ?  Pour l’amour de Dieux, será que meu francês está correto ?

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