Confiança do setor de serviços tem queda de 2,1%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O índice de Confiança de Serviços (ICS) apresentou redução de 2,1% entre outubro e novembro de 2014, ao passar de 101,9 para 99,8 pontos, na série com ajuste sazonal, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após a décima queda no ano – movimento observado desde janeiro e interrompido somente pela alta de outubro – o índice chegou ao menor nível da série histórica, iniciada em junho de 2008.

O resultado negativo do ICS em novembro foi determinado tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA-S), recuou 3,8%, após queda de 3,3% no mês anterior. Pelo terceiro mês consecutivo, o ISA-S alcançou o nível mais baixo da série histórica (76,3 pontos), sendo afetado pelo resultado negativo visto em 10 dos 12 segmentos pesquisados.

Tal desempenho foi determinado pela redução de 4,5% do indicador de Situação Atual dos Negócios e de 2,9% do indicador de Volume de Demanda Atual. A proporção de empresas que percebem a situação dos negócios como boa diminuiu de 13,8% para 11,6% e a das que avaliam esse aspecto como ruim aumentou de 30,0% para 31,6%. A proporção de empresas que avaliam o volume de demanda atual como forte diminuiu de 9,9% para 7,4% e a parcela das que o avaliam como fraco passou de 35,1% a 34,8%.

Já o Índice de Expectativas (IE-S), que havia avançado 4,4% em outubro, recuou 1,1%, chegando aos 123,2 pontos. O resultado negativo do ISA-S entre outubro e novembro foi menos disseminado, atingindo 6 dos 12 segmentos pesquisados, tendo sido determinada pela redução do indicador de Tendência dos Negócios (-2,2%), uma vez que o indicador de Demanda Prevista ficou estável (0,0%). A proporção de empresas esperando melhora da situação dos negócios baixou de 36,0% para 35,2% enquanto a parcela das que esperam uma piora aumentou de 10,5% para 12,4%. A proporção de empresas prevendo aumento da demanda avançou de 32,5% para 34,7%, mas a parcela das que preveem demanda menor também aumentou, de 8,9% para 11,1%. 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador