Conselho Monetário coloca meta de inflação em 4,5% para 2018

Jornal GGN – Ontem (30), o Conselho Monetário Nacional fixou a meta de inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 4,5% para 2018. A margem de tolerância foi mantida em 1,5%, então o IPCA poderá atingir o máximo de 6%. 

A meta central de inflação para 2016 é de 4,5%, com intervalo de 2 pontos percentuais. Portanto, para que o Banco Central cumpra a meta, a inflação deve ficar entre 2,5% e 6,5%. Entretanto, em relatório publicado na terça (28), o BC projeta inflação deve ficar próximo de 7% neste ano, ficando pelo segundo ano consecutivo acima do teto de 6,5%. Em 2015, a inflação atingiu 10,67%. 

A meta de inflação deve ser cumprida pelo Banco Central, e caso isso não ocorre, a autoridade monetária precisa informar ao Ministério da Fazenda, os motivos do não cumprimento.

Da Agência Brasil

Conselho Monetário fixa em 4,5% meta de inflação para 2018
 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou hoje (30) em 4,5% a meta de inflação oficial (medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA) para 2018. A margem de tolerância foi mantida em 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
 
Com a decisão, o IPCA poderá chegar a, no máximo, 6% no próximo ano. A meta de inflação é sempre fixada com dois anos de antecedência pelo CMN, na reunião de junho do colegiado. Desde 2005, esse percentual está mantido em 4,5%.

O intervalo de tolerância está em 1,5 ponto percentual pelo segundo ano seguido. Em 2015, o CMN tinha reduzido a margem para a meta de inflação para 2017, de 2 pontos para 1,5 ponto percentual.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton, disse que os membros do CMN não discutiram uma eventual redução da meta para menos de 4,5%. “O conselho avaliou a conjuntura macroeconômica, doméstica e externa, e julgou oportuno manter a meta em 4,5%.”

A meta de inflação definida pelo conselho tem de ser cumprida pelo Banco Central. Quando isso não ocorre, a autoridade monetária precisa informar, por carta, ao Ministério da Fazenda, os motivos do não cumprimento.

O Conselho Monetário Nacional é composto pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e pelo ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Segundo o Relatório de Inflação divulgado nessa terça-feira (28) pelo Banco Central, a autoridade monetária projeta inflação de 4,7% no próximo ano. Para 2018, o BC informou que a inflação oficial no acumulado em 12 meses deverá ficar em 4,2% em junho daquele ano, sem divulgar estimativas para o ano cheio.

 

Redação

2 Comentários

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  1. Altar Sagrado

    No altar sagrado do rentismo a nação será imolada e oferecida ao deus mercado, em nome da busca insaciável de uma meta de inflação, que esconde o seu verdadeiro objetivo: a transferência brutal de renda da sociedade que produz para quem não produz sequer um clips. Se conseguirem tal objetivo, mesmo às custas da destruição da base da pirâmide social, aí poderão dormir tranquilos. Tudo em nome da meta.

  2. O Conselho Monetario Nacional

    O Conselho Monetario Nacional é UMA FICÇÃO, são tres pessoas no telefone, o Ministro da Fazenda, o Ministro da Planejamento (hoje interino) e o Presidente do Banco Central, bastam dois , o Meirelles e o Goldfajn, nem precisam se encontrar, é UMA FARSA, porque os comentaristas da Globo não explicam isso?

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