Consumidor amplia demanda por crédito em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O indicador de demanda por crédito subiu 1,3% em fevereiro, descontados os efeitos sazonais, segundo dados apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na análise da tendência de longo prazo, avaliada pela variação acumulada em 12 meses (março de 2014 até fevereiro de 2015 frente aos 12 meses antecedentes), a queda atingiu -8,7% no período, alcançando novo recorde negativo. Já na avaliação mensal contra o mesmo mês do ano anterior, a queda foi mais abrupta: -11,4%.

Considerando os segmentos que compõem o indicador, expurgados os efeitos sazonais, a demanda por crédito nas instituições financeiras caiu 3,9% frente a janeiro, enquanto para o segmento não-financeiro houve elevação de 5,2%, mantida base de comparação.

Segundo os analistas, o mercado de crédito vivenciou nos últimos meses diversos tipos de medidas de fomento ao crédito. Mesmo com tais ajustes, o crédito continuou desacelerando, sinalizando uma maior cautela do consumidor em tempos de incerteza econômica. Além disso, outros fatores como a alta das taxas de juros e inflação consistentemente elevada têm apertado os orçamentos domésticos, contribuindo para intensificação da queda na procura por crédito.

“Levando em consideração o cenário macroeconômico para 2015, acredita-se que uma inflexão somente se concretizará com a melhoria da confiança na economia, cenário factível após a consolidação dos ajustes de política monetária e fiscal, atualmente em curso”, diz a consultoria.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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