Consumidor está menos pessimista em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O cidadão brasileiro mostra-se menos pessimista em relação à renda, situação financeira, endividamento, inflação e desemprego do que estava em junho: o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) aumentou 1,8% no período, o que indica uma ligeira melhora da confiança, segundo informações divulgadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Porém, o indicador continua abaixo do verificado no mesmo mês de 2014 (10,6%) e é o segundo menor da série histórica iniciada em junho de 2001 – apenas em junho deste ano foi inferior.
 
Com exceção da expectativa de consumo de bens de maior valor, todos os índices que compõem o INEC avançaram entre junho e julho. A melhora mais significativa foi observada no índice que mede a expectativa da renda pessoal, com alta de 5,5%. A variação positiva mostra que em julho os brasileiros estão com uma perspectiva mais positiva para a renda dos próximos seis meses do que estavam em junho. 
 
Os índices de expectativa de desemprego e situação financeira também avançaram durante o período de pesquisa. O primeiro aumentou 3,1%, indicando que, de junho para julho, mais pessoas passaram a acreditar na redução futura da taxa de desemprego. O segundo subiu 4,3%, o que sinaliza melhora nas finanças dos consumidores de acordo com a própria avaliação deles.
 
Segundo a CNI, os índices que cresceram na passagem de junho para julho ainda estão bastante abaixo do nível registrado em julho de 2014. “Os índices estão melhores quando comparamos com junho deste ano, menor valor de toda a série histórica. Quando olhamos para julho de 2014, no entanto, vemos que agora os consumidores estão menos confiantes. Isso ocorre porque a piora no cenário econômico ficou mais evidente este ano, em que os juros, inflação e taxa de desemprego estão maiores”, afirma o economista da CNI Fábio Guerra. Tal comportamento revela que, de forma geral, os consumidores estão atualmente menos satisfeitos do que estavam há 12 meses e também enxergam o futuro próximo – horizonte de seis meses – com menos confiança do que enxergavam em julho do ano passado. 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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