Consumidores migraram dos shoppings para a internet e lojas de rua

Por Rai
 
Conforme a última divulgação do E-Bit, houve um crescimento real de 41% nas compras no comércio eletrônico e, segundo dados da Fecomercio, na cidade de São Paulo, o comércio nas lojas de rua e nos outlets aumentou em 15%, o que confirma, apenas, que os consumidores migraram dos shoppings para a internet e para as lojas de rua.
 
Em tempo: no Black Friday de 29/11, a empresa em que atuo tinha um objetivo “audacioso”: vender R$ 270 milhões de Reais, nas nossas 900 lojas. Vendemos R$ 478 Milhões, nas lojas físicas e mais de R$ 200 milhões, nas lojas virtuais da cia.
 
Luis Nassif

13 Comentários

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  1. Está ai a voz da

    Está ai a voz da experiência…..dizendo. Comércio eletrônico cresceu 41% e o comércio de rua um grande percentual. Conforme declarações dos “apostolos do apocalipse” só cresceu + 5% em relação a 2012, isso porque abriram mais lojas (sic). Comerciante é burro mesmo heim! ou eles pensam que somos idiotas. A medição do comércio eletrônico ainda é plausivel de ser contestada, porque existem muitas lojas ON LINE que não se configuram no E-Bit. 

    1. Desconfiômetro

      Pois ´é Marco, eu desconfiei daquelas manchetes logo de cara, e mesmo não entendendo muita coisa de economia saquei que algo estava mal explicado: Como é que um crescimento real na totalidade pode ser um “sinal negativo” ? Na grande e velha imprensa não havia uma análise mais profunda, com todos os níveis examinados, praticamente só se falou de shoppings. Desconfiei da falta de dados totais sobre a venda pela internet, onde atualmente compro mais que em lojas físicas pelos preços e comodidade, desconfiei da falta de dados sobre os “shoppings a céu aberto”, tipo 25 de Março, Sahara, Independência, lojas de rua enfim. Os verdadeiros números totais ainda estão a esclarecer.

  2. ….   cada um tem seu

    ….   cada um tem seu termometro.  o meu diz o seguinte: o comercio de rua em Sao Vicente cresceu tanto q o povo de Santos abriu mao do shopping.  as calçadas ficaram insuficientes para tanta gente.  os preços compensaram muito.

  3. O consumidor finalmente

    O consumidor finalmente descobriu que as lojas de ruas vendem em média 25% mais barato do que as lojas de shoppings e que “insegurança por insegurança”, não há mais tanta diferença assim entre umas e outras.

     

     

    1. Estacionamento

      Nao é só isso. Absurdo pagar de R$4 a R$25 pelo estacionamento no shopping. Melhor comprar pela internet e receber em casa. Só nao compro mais on-line porque o correio tem um serviço de entrega muito ruim. Quando nao da tempo eles colocam no tracking “destinatario ausente” ou “entrega nao efetuada por motivos operacionais” mesmo tendo gente em casa ou porteiro no predio.

      1. Posso estar enganado, mas os

        Posso estar enganado, mas os grandes do comércio online só operam com transportadoras, resultando muitas vezes em frete grátis, ou seja, vantagem em relação ao gasto com deslocamento e estacionamento, para o cliente. O problema mesmo está na entrega em si, mais especificamente a falta de previsão exata de dia e/ou hora, o que dificulta para quem trabalha o dia inteiro fora e não tem ninguém em casa para receber o produto. E dependendo do produto, entregar no local de trabalho é complicado.

        Seria interessante se houvesse uma opção, mesmo que um custo extra para que a entrega fosse realizada num dia e horário determinados ou então, no horário noturno (19h-23h).

        1. Ed, tem frete grátis pelos

          Ed, tem frete grátis pelos Correios sim.

          Só compro roupas e calçados pela Internet e recebo tudo pelos Correios.

          E dá pra monitorar o dia que vai ser entregue pelo site dos Correios. Basta que a loja disponibilize (a maioria disponibiliza) é código de rastreamento. Mesmo se a postagem for como encomenda (PAC) no dia que vai ocorrer a entrega aparece no site dos Correios “Saiu para entrega”.

          É verdade que os serviços dos Correios já foram melhores e a página de rasteamento às vezes mostra informações absurdas, mas já tive problemas mais graves com transportadoras.

           

          Ainda sobre o assunto da postagem, não entro mais em loja para comprar calçados e roupas há algum tempo. A falta de padronização dos tamanhos nem é empecilho mais porque algumas lojas já mostram as dimensões da roupas no site e mesmo quando dá tudo errado e a roupa fica pequena ou grande, basta pedir pra trocar, fazer a postagem reversa e aguardar a nova entrega, sem pagar nada.

           

          Shopping? Nunca mais!

  4. Vcs podem me passar o

    Vcs podem me passar o endereço dos shoppings que ficaram vazios neste Natal?

    Até agora nem Folha, nem Estadão souberam me responder.

    Eu não consigo nem estacionar o carro em um shopping (e pagando 11 paus por 4 horas!).

    Desde já, agradeço.

    1. Ninguem ficou “vazio” todos

      Ninguem ficou “vazio” todos tiveram movimento, para saber numeros ha estatisticas, achar alguma coisa a partir de observaçao visual de um certo momento nao vale muita coisa. O setor de shopping tem uma associaçao, para o total do comercio ha a Associaçao Comercial, a Federaçao do Comercio, em economia nao vale “”dei uma olhada e achei isso ou aquilo””.

  5. HAHAHAHAHAHAHAHA

    Mais de meio bilhão num dia ? Conta outra. Essa foi muito boa.

    O maior grupo varejista do Brasil tem 1800 lojas e vende 50 bi por ano.

    Vá mentir prá sua família.

  6. compras

    Alguém já não disse que as classes C,D e E vãos aos shoppings só para comer (é comovente vê-los nas praças de alimentação) e olhar vitrines?

  7. Uma das razoes que

    Uma das razoes que impulsionam as compras nao e a necessidade do produto em si mas e o prazer da propria compra e isso so se consegue no ambiente do comercio real de loja.onde a compra, a interaçao com os atendentes. o cafezinho, alem da capacidade de ver e tocar na mercadoria, nada remotamente similar a compra virtual, e que da o prazer da compra.

    O problema dos shoppings em Sao Paulo e o excesso deles, na regiao dos Jardins-Vila Olimpia ha 4 proximos a 500 metros um do outro, e impossivel dar certo, o publico comprador nao e tao grande para tanto espaço, algum nao vai aguentar, o que salva e a alimentaçao, caso do Cidade Jardim e JK, as lojas estao sempre vazias.

    Um erro conceitual impressionante, derivada da cultura do novoriquismo paulistano e criar shoppings exclusivamente “”de luxo”” com uma visao exclusivista. Isso nao funciona em nenhum lugar. Um shopping, assim como uma loja de departamentos como o Harrods, a Saks, a Lafayette, existem ha um seculo porque atendem a todas as classes.

    Shopping so para classes altas e uma aberraçao, o shopping assim como a rua de comercio precisa de compradores de todas as classes e bolsos. O conceito de “”exclusivo”” e ridiculo. A Riachuelo abriu uma loja linda na Oscar Freire, algumas peruas disseram que a loja vai estragar a Oscar Freire e nao deveria estar la. Quem nao deveria estar na Oscar e a peruagem vulgar dessas madames. A Harrods de Londres, linda e tradicional loja, tem produtos de meia libra e tem produtos de dez mil libras, a Rainha Elizabeth e uma das clientes, vai la comprar roupas de baixo bem barats, a Rainha tem merecida fama de sovina, a Saks tem liquidaçoes com camisas polo de 25 dolares, a Neiman Marcus e a Nordstrom idem,  tem mercadorias de todos os preços sob o mesmo teto.

    Os shoppings mais lucrativos de Sao Paulo sao os das estaçoes do metro e as lojsa de rua de maior faturamento sao as da Rua 25 de Março, centro do comercio popular de Sao Paulo.

     

  8.  
    Houve um grande crescimento

     

    Houve um grande crescimento do comércio com a abertura de novas lojas, na região onde moro foi um verdadeiro “boom”, um empreendimento construiu quatro calpões bem grandes, foram todos alugados, há lojas lindas, vestuário, perfumaria etc. Minha mãe mesmo achou um sapato e precisou ir nos centros comerciais da região.

     

    Na minha percepção a abertura de tantas lojas novas deu oportunidade das pessoas fazerem suas compras mais perto de casa, os shoppings e talvés alguns centros de comércio mais antigos devem ter pedido alguns clientes. Naquela reportagem com os dados dos shoppings se faz uma declaração totalmente equivocada, de que, se não fosse a abertura de novas lojas o resultado seria pior (?!), mas é o oposto, novas lojas significa maior concorrencia que resulta na perda de parte da clientela. Pra mim isso é óbvio.

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