Coronel amigo de Temer usou offshore no Uruguai para comprar 2 imóveis

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Reprodução/Estadão

Jornal GGN – O coronel João Baptista da Lima, mais conhecido como Coronel Lima, amigo de Michel Temer há décadas, usou uma offshore no Uruguai para comprar dois imóveis em São Paulo. O duplex onde ele mora, alvo de busca e apreensão da Polícia Federal na Operação Patmos, é um deles, revela o Estadão desta sexta (22).

Os dados sobre os imóveis e a offshore Langley Trade Co SA constam no relatório produzido pela PF após a operação, anexado na última denúncia da Procuradoria Geral da República contra Temer, por obstrução de Justiça e organização criminosa.

A PF também apreendeu 17 recibos relacionados a offshore. Segundo a Receita Federal, ela está registrado em um endereço em Montevidéu atrelado a várias outras offshores.

“A PF afirma que os recibos estão atrelados às transações para compra e venda dos imóveis e que o representante na offshore seria o uruguaio Emilio Gaston Tuneu Mohr. Segundo a PF, o uruguaio é o mesmo que já foi alvo da operação Castelhana, realizada em 2006 e responsável por desarticular um grupo criminoso que atuava na ‘blindagem patrimonial’ de grandes empresários”, diz o Estadão.

Na delação da JBS, o contador Florisvaldo Caetano de Oliveira disse que teve dois encontros com o coronel. Um deles foi com o objetivo de entregar R$ 1 milhão em espécie.

Outro delator, Ricardo Saud, entregou documentos apontando que o endereço visitado pelo contador era o da empresa Argeplan, de propriedade do coronel. A Argeplan integra um consórcio que ganhou concorrência para executar as obras da Usina de Angra 3, investigadas pela Lava Jato.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Ai se fosse com Lula ou

    Ai se fosse com Lula ou Dilma. Já teriam sido esquartejados em praça pública e suas partes distruídas e penduradas em postes…

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