Crédito imobiliário atinge R$109,2 bi em 2013

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Entre janeiro e dezembro de 2013 foi estabelecido um novo recorde em valores de financiamentos imobiliários, que alcançou R$ 109,2 bilhões. Este valor representa um aumento de 32% em relação ao ano anterior. Em 12 meses, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis, com recursos das cadernetas de poupança do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) mudou de ritmo, anunciou a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), “da pequena alta registrada no final de 2012 passou para um crescimento expressivo ao longo do ano passado”.

Em dezembro de 2013, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis alcançou R$ 10,4 bilhões, superior 2,3% ao resultado de novembro e 17% maior que o registrado no mesmo mês de 2012.

Em 2013 foram financiados 529,8 mil imóveis, 17% mais do que os 453,2 mil contratados em 2012. No mês de dezembro foram financiadas aquisições e construções de 50,9 mil imóveis, uma alta de 7% em relação a novembro e de 19% quando comparado a dezembro de 2012.

Segundo a Abecip, é uma situação diferente da observada nos primeiros meses do ano, quando o mercado de crédito imobiliário esteve mais contido. “A trajetória de recuperação tornou-se muito expressiva desde o segundo trimestre de 2013, persistindo até o quarto trimestre do ano passado”, diz o comunicado da entidade.

No tocante às cadernetas de poupança, em dezembro os depósitos superaram os saques em R$ 8,3 bilhões, o melhor resultado em um único mês desde julho de 1994. No ano de 2013, a captação líquida das contas de poupança superou R$ 54 bilhões, com aumento de 46% em relação a 2012.

O saldo dos depósitos de poupança no SBPE alcançou R$ 466 bilhões, em dezembro último, uma elevação de 20% em relação ao saldo do final de 2012.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

2 Comentários

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  1. Financiamento versus PIB

    Ultimamente no Brasil sempre se falam para tomar cuidado com a bolha imobiliaria do Brasil e que esta bolha vai estourar, mas o financiamento imobiliario no Brasil é muito baixo com relação ao PIB, menos de 10%, no Chile e maior e nos USA é de mais de 60%, então não existe bolha, existe é muito o que se financiar ainda no Brasil.

  2. Mudança de comportamento

    O aumento do crédito imobiliário e a queda da inadimplência são sintomas de que, na margem, o brasileiro está saíndo das modalidades de crédito ruim para as melhores

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