Cresce rejeição a Moro, principalmente no Norte e Nordeste, aponta pesquisa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Lula Marques

Jornal GGN – No mês em que condenou o ex-presidente Lula no caso triplex, o juiz Sergio Moro registrou uma queda considerável em seu índice de aprovação, ao passo em que a rejeição cresceu, de acordo com pesquisa Ipsos divulgada nesta segunda (28).

Segundo o estudo, a rejeição ao magistrado cresceu 9 pontos percentuais (de 28% para 37%) entre julho e agosto. No mesmo intervalo, a aprovação a Moro recuou outros 9 pontos percentuais (de 64% para os atuais 55%). 

A rejeição teve crescimento maior nas regiões Nordeste (de 34% para 55%) e Norte (de 21% para 40%). E, pela primeira vez na série histórica, a desaprovação é maior do que a aprovação ao analisar apenas os entrevistados das classes D e E (39% de aprovação contra 47% de desaprovação), avançando 18 pontos percentuais no período.

A pesquisa ainda aferiu que Michel Temer continua sendo o mais rejeitado com 93%, seguido por Dilma Rousseff (79%) e FHC (79%), e Lula (66%). Lula tem o seu maior índice de
aprovação no Nordeste (57%) e entre os entrevistados das classes D e E (48%). 

Entre os políticos que buscaram a presidência, Aécio Neves se destaca, negativamente, com maior taxa de desaprovação (91%). Na sequência, estão José Serra (82%) e Geraldo Alckmin (73%), Marina Silva (65%) e Ciro Gomes (63%).

Por outro lado, o estudo revela que as personalidades mais bem avaliadas, além do juiz Sérgio Moro (55%), são Joaquim Barbosa (47%), Luciano Huck (44%) e Lula (32%).

O barômetro Político também analisou outras pessoas públicas quanto ao índice de desaprovação e aprovação, como Eduardo Cunha (91% e 1%, respectivamente); Renan Calheiros (84% e 1%, respectivamente); Rodrigo Maia (72% e 3%, respectivamente); Gilmar Mendes (67% e 3% respectivamente); Henrique Meirelles (62% e 3%, respectivamente);
Marcelo Crivella (60% e 8%, respectivamente); Jair Bolsonaro (56% e 21%, respectivamente); Paulo Skaf (55% e 7%, respectivamente); Tasso Jereissati (55% e 4%, respectivamente); Nelson Jobim (54% e 4%, respectivamente); João Dória (52% e 19%, respectivamente); Rodrigo Janot (52% e 22%, respectivamente); Edson Fachin (51% e 11%, respectivamente); Carmem Lúcia (47% e 22%, respectivamente); Deltan Dallagnol (45% e 13%, respectivamente).

A pesquisa da Ipsos contou com 1.200 entrevistas presenciais em 72 municípios brasileiros. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Com assessoria de imprensa da Ipsos

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. o golpe cobra sua

    o golpe cobra sua conta….

     

    e os meninõe sde 2013-16 vão pagar? ou ja aertaram um refis de 99% com MT/marinhos?

     

    Tácito q ja babou  o golpe.

    o poder é  do povo.

    o povo votou em DILMA!

    sem crime, nossa presidente até 31 dez de 2018. ELA VOLTA!

     

  2. Se as redes sociais fizessem
    Se as redes sociais fizessem uma escalada jornalística na mesma proporção do que fazem da disputa politico partidária comparativamente com o combate à corrupção que devasta o país de forma assustadora, estariam prestando um grande e heróico serviço para o bem da sociedade como um todo.

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