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Jornal GGN – O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB) foi convocado pela Polícia Federal para depor, na manhã desta quarta (15), no inquérito que investiga o presidente Michel Temer e o ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures no Supremo Tribunal Federal, a reboque das revelações da JBS. Temer foi gravado por Joesley Batista dando aval à suposta compra do silêncio de Cunha e Lúcio Funaro. Rocha Loures ainda foi indicado pelo presidente para ser o intermediário da JBS com o governo. Em troca, ele teria recebido pelo menos R$ 500 mil em propina, e os recursos foram rastreados pela PF.
Segundo informações do Poder 360, a defesa de Cunha ‘pediu cópia de todos os arquivos e gravações do inquérito e tenta adiar a audiência. Ele está preso em Curitiba desde outubro de 2016. De acordo com os advogados, há elementos na investigação que ainda não são conhecidos pelo ex-deputado. ‘Nomeadamente gravações de áudios ambientais e ligações telefônicas’. O relator do inquérito contra Temer, ministro Edson Fachin, não decidiu sobre os pedidos de Cunha.”
Temer é investigado por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça. Há expectativa de que o procurador-geral da República Rodrigo Janot ofereça a denúncia ao Supremo até o fim de junho.
Apesar das gravações contra Temer e da prova de pagamento de propina a Rocha Loures, que também está preso, o vice-líder da bancada federal do PMDB, Carlos Marun, disse que não acredita que o depoimento de Cunha possa agravar a situação de Temer. “Tenho a convicção de que o presidente não tem responsabilidade em nenhuma das situações que lhe acusam. E tenho a convicção de que o depoimento de Eduardo Cunha vai simplesmente corroborar isso que estamos dizendo”, afirmou.
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