Delação da Camargo Correa deve atingir Alckmin por caixa 2 em 2006, diz colunista

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O jornalista Cláudio Humberto, do Metro Jornal, de Brasília, publicou nesta terça (17) que a megadelação da Camargo Correa deve atingir o núcleo político em torno do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo ele, a Lava Jato tem informações dando conta de que a empresa funcionava como “tesouraria” informal na campanha presidencial de Alckmin, em 2006, quando ele perdeu para Lula (PT).

A delação da Camargo Correa teria cerca de 40 executivos, se aproximando em volume e impacto do acordo da Odebrecht. A empresa é uma das principais participantes de consórcios responsáveis pelas linhas de metrô em São Paulo. 

Por Cláudio Humberto

Do Metro Jornal de Brasília

Como a Odebrecht, a megadelação premiada da Camargo Corrêa vai implicar cerca de 200 políticos de todos os partidos, mas um dos principais atingidos deve ser o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), cuja reputação de honestidade poderá sofrer sérios danos. Fontes ligadas à Lava Jato suspeitam de que a Camargo teria atuado como “tesouraria” na campanha presidencial de Alckmin, em 2006.

Dinheiro vivo

Há relatos de distribuição de dinheiro vivo na sede da Camargo Corrêa, em 2006, a políticos supostamente indicados pelo comitê de Alckmin.

Tintim por tintim

As relações da Camargo Corrêa com a classe política são detalhadas em delações de cerca de 40 executivos da empreiteira.

Números oficiais

Oficialmente, a Camargo doou só R$ 400 mil à campanha presidencial tucana, em 2006, e R$ 2,4 milhões à reeleição de Lula.

Denúncia concretaCaptura de Tela 2017-01-16 às 20.51.09

A assessoria de Alckmin informou que o governo de São Paulo vai se posicionar somente diante de denúncia concreta, nessa megadelação.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. Teflon

    “A principal virtude deste material é que é uma substância praticamente inerte, não reage  com outras substâncias químicas exceto em situações muito especiais”    da Wiki.

     

  2. Quando é com o PT é

    Quando é com o PT é corrupção

    Quando é com o PMDB é caixa 2

    Quando é com o PSDB é doação

    O Chuchu não tem que se preocupar.

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