Demonizar o empresariado não resolve problema da economia, por Nicolas Crabbé

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Por Nicolas Crabbé

Ref. ao post: Como Dilma conseguiu perder o apoio da indústria

Me desculpe Eduardo, mas se você ler os comentários deste posto, a imensa maioria demoniza o empresário, que quer ser rentista, que só quer ganhar no mole, que não presta, que pensa que vive nos EUA, que sonega imposto, que é preguiçoso, etc. Existem casos assim? Com certeza. São todos assim? Absolutamente.

Já que você usou maiúsculas, vou usar também : A MAIORIA AQUI É CONTRA EMPRESÁRIO SIM. Não é coisa que a mídia colocou em lugar nenhum do blog, até porque a maioria dos comentaristas demoniza a mídia também – é PIG pra cá, Falha pra lá, Rede Goebbels acolá…

É uma visão tão primária da realidade que daria vontade de rir se não fosse tão trágico. A ler a maior parte dos comentários, seria melhor matar todos os empresários, já que nenhum deles presta. Aí sim ficaria bom, sem empresa nenhuma, portanto sem emprego.

Isso quer dizer que o industrial montou sua empresa por altruismo ou por amor à Pátria? Claro que não, ele quer ganhar dinheiro, reduzir seus custos, e fazer o máximo de dinheiro. Para fazer isso, ele quer ter uma visão do que acontecerá pela frente, o que hoje ele não tem.

Ele fica com raiva em ver alguns setores ganharem no mole com incentivos sem contrapartida (como a indústria automotiva) ou com financiamentos do BNDES a taxas de pai pra filho (os tais “campeões nacionais”), enquanto ele arca com aumento de custo salarial de 10% ao ano para um câmbio cuja taxa real hoje é igual à do primeiro governo FHC. Até poucos meses atrás ninguém sabia até quando durariam as medidas de desoneração da folha, que entraram como medidas temporárias, a serem revogadas mais tarde (só recentemente foi comunicado que a medida era definitiva).

Concordo com o Nassif que tanto a Marina quanto o Aécio seriam um desastre para a indústria, mas a Dilma tem-se superado no quesito incompetência para lidar com esse grupo. 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

69 Comentários

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  1. Acho que precisa relativisar um pouco

    essa demonização que a maioria de nós temos do empresariado brasileiro , pois o que nós , maioria do povo brasileiro , sempre escutamos desses exímios e competentes empresários é que o povo brasileiro é vagabundo e que só gosta de feriados enquanto eles viviam enchendo a burra de dinheiro. E que a culpa sempre foi nossa, do povo , o fato do país não se desenvolver.

     

  2. todo empresário busca manter

    todo empresário busca manter seu negócio.

    portanto, depende da venda do que vwende.

    o que não dá pra entender é o cara ir contra esse princípio,

    isto é, aceitar o deseprego proposto

    pelos economistas do aécio e da dona marina, restringindo o consumo, portanto, as vendas…

    éo que nunca entendi quando empresas que vendem serv iços como jornais e tevês pagas, tipo globo, etc, torcerem por maior infalção, pior ada economia,

    claro, perderão.

     seus clientes.

    outro ponto.

    discordo do autor do post que diz que todos aqui são conta os empresários.

    generalizaçãoduvidosa.

    é um contrasenso em si porque sem empresas não há emprego.

    é por issso que vivemos no pleno emprego.

    para ser lógica a frase dele, o nosso

    índice de desemprego deveria ser semelhante ao da europa, altíssimo.

  3. Você tem razão…

    Nicolas, acredito que você tenha razão em quase tudo o que escreve, exceto em dois pontos: 1) assim como alguns não relativizam, você também não relativiza; 2) para que empresas existam e funcionem não é necessário, como condição absoluta, que existam empresários.

  4. Prezado Nicolas
    Vou respoder

    Prezado Nicolas

    Vou respoder a ti a mesma resposta que dei ao Douglas:

    Em todo mundo, choram de barriga cheia, e governos ainda os subsidiam…..

    Muitas vezes me indago: quem é pior? O sistema financeiro ou estas corporações…..

    Abração

  5. Nassif
    O consumo no país nos

    Nassif

    O consumo no país nos ultimos 12 anos foi e ainda é elevadissímo, como podem dizer que foram esquecidos.

    O problema de nosso empresariado é que se acostumaram a ganhar muito e não querem se enquandrar no ganhar menos e distribuir mais.

    Pensam que estão em Wall Stret especulando e não produzindo…..

      1. O que será que será?

        O ambio é um problema para a competitividade da indústria nacional.

        Mas o que dizer quando comparamos os preços e mesmo descontando o câmbio e os impostos, vemos que os preços aqui são maiores?

        Já fiz essa conta com diversos produtos. Desconta-se os “encargos” trabalhistas, câmbio, impostos, tudo e mesmo assim os preços ainda são maiores que os praticados no exterior.

        Deu-se até um nome a esse “fenômeno”: lucro Brasil.

        Por que a margem de lucro aqui precisa ser são superior à margem de lucro praticada no exterior?

        No tempo da inflação alta e sucessivos planos econômicos era compreensível que os empresários só se mexessem se tivessem uma margem de lucro altíssima para compensar as incertezas e os riscos.

        MAs depois de tantos anos com estabilidade monetária e um ambiente propício aos negócios qual é a justificativa?

        Será que é só usura?

         

  6. com raras exceções

    a classe empresarial brasileira se pendurou historcamente nas tetas dos vários Governos e sendo representante maior das nossas zelites, não há necessidade de demonizá-los basta ver a História que ela nos confirma.. são “capitalistas” que não querem correr riscos, com raras exceções para confirmar a regra..

    lamento Nicolas mas não dá para concrodar com vc nessa, enquanto eles não mudarem de comportamento estarão lado a lado a lado com os bancos..veja o candidato deles em SP a governado: Presidente da FIESP sem ter indústria e não paga nem o IPTU do imóvel dele..

    P.S. lembra que Lula, em uma de suas maiores mancadas, chamou os usineiros de “heróis” pois é, quem sabota o Progama do Álcool e provocam grande falta do combustível nas bombas são eles, quando de olhos gordos no preço de açucar lá fora, assim que há uma subida do preço dessa commoditie ela dão o virote nas usinas, sem mais nem menos, e começam a produzir açucar para exportação os consumidoes de álcool que se danem..

  7. Demonizar o empresariado

    As eleições tem muitas virtudes. Uma delas é aflorar os problemas nacionais, que nem sempre encontramos soluções para eles pelo simples fato( simples?) de que a sociedade como um todo pensa no particular. Empresário pensa no lucro excessivo, o povo ( com menos exeções) pensa prioritariamente em aumento de salários e redução da carga de trabalho . Temos que entender que  nos falta um lider que conduza a um compomisso das partes em equilibrar  as demandas em função do todo, da sociedade. O povo tem saindo perdendo por sua desorganização exclusivamente por seu analfabetismo, falta de educação sociocultural. Quem mais perde no geral é a nação. Vamo demorar muito, no rítmo que vamos, em equilibrar estes anseios egoistas. 

  8. E a grande maioria dos

    E a grande maioria dos empresários, principalmente os grandes empresários porque os pequenos empreendedores não caem nessa conversinha mole, demonizam os direitos trabalhistas e os sindicatos, ou seja, demonizam os trabalhadores.

    Chega de coitadismo tá, isso sim é ridículo? Os trabalhadores são muito mais demonizados que os grandes empresários e os rentistas neste país.

    O que é uma visão primária, tragicômica, da realidade é essa tentativa de negar a ação partidária da Globo, Abril e toda a mídia corporativa, bem como de grandes corporações como o Itaú.

    Se você tem pena deles, ou faz parte da panelainha, ou está sendo muito bem pago ou é trouxa mesmo.

    Lula e Dilma devem ser muito ruins para os empresários mesmo… Nem deixam eles falirem em paz.

    1. Não são os trabalhadores, sua
      Não são os trabalhadores, sua conclusão é incorreta.
      São os encargos trabalhistas.

      Seja qual for o valor pago ao trabalhador, neste país só uma coisa é certa, o empresário gastou o dobro.

      1. Minhas contas.

        Com todo respeito, vamos a uma contas básicas.

        O FGTS mais a multa de 50% – 0,12 -, décimo terceiro – 0,08 – e um terço de férias – 0,03 – isso acresce cerca de 25% ao pago pelo empregador, além do salário. Esses são os encargos de diretos trablahistas de um contrato de empego sem horas extras, ou adiconal noturno, etc. E isso é o que regularmente acontece, e acredito ser justa uma “bandeira 2” quanto há hoas extras e adicionais noturnos, pois esse período seria o reservado para descanso do trabalhador.

        Não há mais oneração da folha de pagamento – contribuição patronal do INSS – em pelo menos 20% esse “encargo trabalhista”. Houve desoneração da folha e o pessoal continua “botando isso na conta”. Salário-maternidade e salário família são compensados pelo INSS.

        É isso vale para os micros e pequenos empreendimentos.

        A participação nos resultados/lucros é isenta de FGTS e INSS.

        Aonde vão os restantes 75%?

        Ah, mas uma “grande empresa” paga plano de sáude, vale alimentação, vale-transporte, etc. Essa é o política de benefícios dela, pra ficar com os melhores teabalhadores. Isso tudo ela também abate no IR dela, ou não? Mais muitos desses benefícos são dedutíveis do IR da empresa, ou seja, são “compartilhados” pela sociedade.

        Está na hora de refletir sobre isso.

        A não ser que se mude a noção celetista – e constitucional – de que os descansos como o descanso semanal remunerado e as férias deixem de ser remuneradas. Na China realmente não é assim. É hora trabalhada, sem extras, adicionais, sem descanso e ponto.

        Nossa sociedade quer involuir, regredir em patamar de direitos trabalhista? Será que os bares teriam “happy hour” ou os hotéis lotação com menos descansos?

        Para refletir, mesmo. É um bom tema, ou não?

          1. O “imposto sindical” do

            O “imposto sindical” do trabalhador corresponde a um dia de trabalho por ano descontado do trabalhador. É retido do salário do trabalhador e pago pelo empresário. O “imposto sidincal” do trabalhador é um ônus para o trabalhador.

            O “imposto sindical” patronal não é conbrado da micro e pequena empresa por determinação das regras do SIMPLES.

            O “imposto sindical” patronal é pago sobre o faturamento – segue uma tabela, e não sobre a folha de pagamento. Independe, pois, de ter empregado ou não.

            As “contribuições sindicais” negociais são as estabelecidas em acordos e convenções coletivas são negociadas entre sindicato de trabalhadores e empresas ou sindicato patronal. É negociado, e não imposto. E o negociado não sai caro.

            Repito: a grande despesa com o trabalhador é com FGTS, férias e decimo-terceiro. E hoje não corresponde a 25% de sobre salário.

            O ônus do trabalhador para as pequenas e médias empresas é em torno de 25%. E nas grandes empresas há uma “socialização” desses “custos” via incentivos fiscais, como abatimentos no IR.

          2. Meu amigo quem paga é a

            Meu amigo quem paga é a empresa. Ganha a rúbrica de dinheiro do trabalhador mas se deixar de existir, ele não vai ganhar nada a mais. Eu disse nada!

             

            Quem paga é o empresário e a despesa é de quem paga. Não confunda conceitos.

          3. Não senhor!

            O dia de trabalho do imposto sindical é descontado do meu salário. Se eu não contribuir com este dia ao sindicato, quem vai embolsar serei eu, não o patrão. Quem confundiu foste tu.

          4. Contabilidade de Chapeleiro Maluco?

            Quer dizer que se eu pago a conta do jantar mas tiro a grana da sua carteira, a despesa foi “minha”?

            O trabalhador é descontado do pagamento que é feito ao sindicato

            Ao contrário, muitos ainda descontam (do trabalhador) e ficam com a grana, se quer saber.

             

      2. Acho que você não viu o

        Acho que você não viu o gráfico que o Ruy postou e não leu o último parágrafo do post  “[…] tanto a Marina quanto o Aécio seriam um desastre para a indústria, mas a Dilma tem-se superado no quesito incompetência para lidar com esse grupo”.

      3. Sobre um salário que é a metade, hehe

        Parece a loja que oferece descontos de 50% dos preços de 200%.

        E lembre-se que a maior parte dos encargos não é para o governo, mas para o próprio trabalhador (férias, 13o, FGTS, INSS, etc.).

        Tinha um  amigo, diretor de multinacional que odiava Lula porque os salários do ABC ficaram “pouco” competitivos (muito “altos”).

        Como ele começou de baixo, perguntava-lhe se o merecido salário dele era também “pouco competitivo”. Ou se o objetivo da prosperidade geral não é que todos possam enriquecer (ou serão só os poucos eleitos da igreja meritotólicaica?).

        “Porra, mas eu…”

      4. Muita gente fica reclamando

        Muita gente fica reclamando DIREITOS dos trabalhadores chamando-os de ENCARGOS trabalhistas e dizendo que são GASTOS.

        ENCARGOS é algo que não se quer, que atrapalha a competitividade. Só que são DIREITOS dos trabalhadores.

        Que tal então revogar as Lei Áurea? A produtividade iria às alturas?

        Certamente não.

        O empesário reclama dos GASTOS mas não reclama dos LUCROS.

        Não que eu ache que o empresário não possa ter LUCROS, claro que pode, mas não pode aumentar seus LUCROS às CUSTAS dos DIREITOS dos trabalhadores.

        Tem muita gente querendo acabar com DIREITOS dizendo que são ENCARGOS que geram GASTOS atrapalahndo a PRODUTIVIDADE.

        Aí é USURA.

        Mas quando você reclama desse ABUSO eles dizem que essa reclamação é um ATRASO, que moda é tirar os DIREITOS do trabalhador e que os SINDICATOS atrapalham a competitividade.

        Quem é demonizado todos os dias neste país é o trabalhador.

    2. Sou um MEI (bem micro, mesmo)

      Sou um MEI (bem micro, mesmo) desde 2002, ex-gerente de loja de móveis e eletrodomésticos, e posso assegurar que, não fosse a estabilidade da economia eu já teria quebrado há muito, muito tempo. E olha que eu vendo livros usados, um artigo “de luxo” em tempos idos.

      1. Faltou dizer que as empresas

        Faltou dizer que as empresas onde trabalhei antes de ser MEI quebraram no início dos anos 2000. Disapel Eletrodomésticos (rede paranaense) e Arapuã (rede nacional).

    3. Com a nova Lei de Recuperação

      Com a nova Lei de Recuperação Judicial de 2004 diminuiram muito as falencias.

      Por outro lado o grosso das empresas industriais médias e pequenas desapareceram em função da importação facilitada pelo Real hiper valorizado. Não há mais empresas para quebrar.

      Setores inteiros, como maquinas injetoras de plastico e aluminio, fecharam por causa da concorrencia chinesa. O pais voltou a ser importador de maquinas operatrizes, tornos, fresadoras,, só uma industria de tornos fechada, a Nardini, chegou a ter 2.000 empregados.

      Então é um novo mapa empresarial do Brasil e porisso há menos falencias.

      1. Hehe, “não há mais doentes porque foram todos mortos”…

        “o grosso das empresas industriais médias e pequenas desapareceram em função da importação facilitada pelo Real hiper valorizado”

        Parece que não, mas lhe dou (parcial) razão. Primeiro porque falências não incluem apenas indústria, mas comércio e serviços. Portanto, a manutenção das falências em níve baixo não é desprezível e é sim uma qualidade hoje. Segundo porque não seria a única razão, mas uma delas. 

        Fez parte da caixinha de maldades que os fernandistas neoliberas fizeram com nossa ainda pouco competitiva e má acostumada indústria (estensível em outros graus a comércio e serviços).

        Que embora tivesse futuro (e ainda pode vir a ter), foi dizimada pelo mercado externo e infiltrado, graças à política neoliberal de:

        “franzinos, lutem com os pesos pesados, de igual pra igual. Se perderem, pobrema docês!”

        Muito inteligente … e idiopatriota…

         

  9. Essa demonizacao do
    Essa demonizacao do empresariado por parte do povo brasileiro se da por motivação religiosa.

    É a velha vergonha do lucro da igreja portuguesa.

    São carolas!

  10. Viva o empresariado!

    São importantissimos para o país, Têm grandes virtudes e enfrentam desafios, precisamos deles e por mim o governo devia cada dia puxar o saco deles cada dia mais. Precisamos deles. Sem eles o país não anda.

    O problema é que em uma luta política eles expõem o que têm de pior, o golpismo de origem. Golpismo que chega aponto de se juntar ao pig que pede juros mais altos, enrgia mais cara, gasolina mais cara; e aí caracteriza covardia porque o governo luta por eles e eles se acovardam.

    O nosso partidão, o partido da imprensa golpista, maior partido do país e sem registro no tse (exixte?) dominado por uma elitezinha reacionária distorce tudo e manda e eles graciosamente obedecem. 

    Ontem uma notícia que além de dar-lhes uma redução de energia de 30% a MP 597 da Dilma de set de 2013 está permitindo que a enrgia não seja 80% mais cara do que é e esta trazendo trouxe a todos uma economia 200 bilhões (repetindo: enrgia 80% mais barata e “ainda” economia de duzentos bilhões). O pig não dirá nada e as fieps da vida vão fingir que nem ouviram. Em qualquer país que não tivesse um pig bandido como esse seria manchete principal nos jornais por uma semana; e as fieps da vida nem se manifestam.

    Continuemos puxando o saco dos empresários e valorizando suas virtudes que são muitas.

    Longa vida, bons negóciso e lucro constante para os empresários! 

  11. No  Brasil, os empresários

    No  Brasil, os empresários reclamam de impostos que sonegam, demonizam leis trabalhistas que não cumprem, vendem embalagens de 1 quilo de produtos que pesam menos de 900 gramas e recitam o coro neoliberal de valorização do mercado enquanto tentam saquear recursos públicos de uma maneira ou de outra. Não tenho piedade alguma dos empresários e já pedi a falência de alguns por impontualidade, inclusive com base em créditos oriundos da Justiça do Trabalho (na vigência da Lei de Falências anterior). Fodam-se o empresariados. Se um passar chorando perto de mim, meto a mãos nos bolsos com receio de ser assaltado por ele.

  12. Terrorismo

    O que a industria está passando não é por causa da Dilma, é por causa do terrorismo psicológico que a mídia faz e o empresariado fica com medo e não investe.

  13. Empresários brasileiros

    Empresários brasileiros demonizados?Uma ova,o demônio perto da maioria dos empresários brasileiros não passa de um bebezinho nos cueiros.

  14. Vamos tentar costurar seus pontos com maq. de costura:

    “Existem casos assim? Com certeza. São todos assim? Absolutamente”.

    A afirmação é verdadeira, mas como  qualquer regra genérica, que tem exceções. Carece de objetividade: A CULTURA empresarial é ruim pois, historicamente, o empresariado nacional se habituou a incentivos, subsídios, proteções e socorros. Ou a importar e representar estrangeiros. Bem como a dispor de recursos humanos mais do que baratos, pois sem muitas opções e capacidades. Ou seja, ele não é ruim porque nasceu do diabo, mas porque a zelite formou esta cultura. E resiste a mudar.

    “A MAIORIA AQUI É CONTRA EMPRESÁRIO SIM.”

    Não, colega, a maioria é contra uma maioria de empresários deste tipo, não confunda. Queremos mais e melhores empresários. Portanto, somos SIM, a favor…

    “a maioria dos comentaristas demoniza a mídia também”.

    Se o colega não percebe o desequilibrio entre, por ex., uma estatística de 180 manchetes batendo em um lado e 5 batendo em outro, ou semelhantes 180 exaltando o outro e 5 exalnatndo um ou ainda escandalizando 5 de um e abafando 180 de outro, e acha que isto é “primário”, vou desconfiar que o colega está mais para torcedor do que para comentarista.

    “empresário montou sua empresa por altruismo ou por amor à Pátria?”

    Nada contra que a função primária seja ganhar, reduzir custos, etc. Mas NÃO SÓ, ou de forma predatória (ex. simples: trabalho escravo). Há SEMPRE funções secundárias em qualquer empresa, que é parte da sociedade e não um corpo estranho, parasitário.

    “ganharem no mole com incentivos … financiamentos do BNDES a taxas de pai pra filho”

    Os incentivos mencionados são (a) de caráter anticíclico: preservar empregos e não desaquecer a economia durante crise e não favores pessoais aos acionistas, que até são 100 estrangeiros na automobilistica. Quanto a BNDES, embora eu mesmo considere que um dos (poucos) erros de Lula tenha sido a “política de campeões nacionais” (sou a favor deles, mas que mostrem que são campeões ganhando musculatura sem muletas), o banco financia milhares de pequenas e médias também a juros subsidiados (vide por ex. o cartão BNDES). Lembre que os neoliberais usaram o BNDES de forma ainda pior, financiando “campeões estrangeiros” para comprar empresas nacionais…nem vou discorrer.

    “ter uma visão do que acontecerá pela frente, o que hoje ele não tem”

    Ora tem mais com uma Dilma na mão do que com 2 fadinhas voando (uma sob cordinhas do “mercado” e outro, “direto do mercado”). Que o empresário industrial e comercial perceba que “mercado” traduz-se como “mercado financeiro”, pois o “mercado econômico” (que produz) é tão refém dele como nós, ou como uma GM (e outras) que em 2008 quase parou por falta de um “giro básico”…

    Portanto colega, traga mais argumentos, pois estes aí não se sustentam como defesa.

    Embora eu mesmo seja um e defendo tenazmente a livre empresa. E afirmo que a qualidade do PME é mais competitiva (em geral) do que a dos nossos (poucos) “Golias”…

    Que nosso empresariado (produtivo) de todos os portes desperte e evolua sua (nossa) cultura.

    E certamente não será com Aécio ou Marina.

    Há chances, com Dilma.

  15. Empresários satanizados!

    Pobres empresários! Sempre tão satanizados.

    Só porque tem por combustível o lucro? Só porque de cada dez referências midiáticas sobre eles em revistas exames e em exames em revista em onze são vistos como eficientes, empreendedores, admirados, bem-sucedidos, grandes e pontuais recolhedores de tributos e preocupados com causas sociais e sustentavelmente ecológicas? 

    São uns incompreendidos, os pobres! 

    Construíram suas fortunas ou falências, não tão raro assim as primeiras em consequência das segundas, “do nada”.

    Muitos deles vieram de baixo, lutando. Revendiam umas caixinhas de fósforo ali, revendiam uns fogos de artifício mais adiante, e terminaram, depois de anos e anos e anos de labuta e estudo, como donos ou ao menos corretores de seguros contra sinistros em geral, incêndios em particular. 

    Outros, menos desafortunados em infantes, receberam herança de alguma monta e após estudarem com afinco administração em alguma faculdade de segunda linha e algum MBA nos EUA, pelejaram, modernizaram seus parques de diversões (para eles) e funerários (para os empregados), tornaram-se referências em suas áreas. Dão entrevistas mais ou menos sonoras, reclamam dos escorchantes tributos e da ineficiência do estado. 

    É bonito de se ver! 

    O que seria de nós, que de nosso temos corpo e pouca coisa mais, sem o espírito “animal” e empreendedor do empresariado, este “segmento” – aparentemente – sem fim, nobres criadores de valor?

    Acho que vou chorar. 

    PS – Desisti de chorar, vou assistir a um reality show, em que camelos desafiam as mais comezinhas leis da física e tentam passar por minúsculos buracos de uma agulha. 

     

     

  16. Como foi um post criado em resposta a um comentário meu:

    Nicolas e eu debatemos alguns pontos, o que foi bom, pois o debate foi civilizado, discordamos e concordamos em alguns pontos, não vou colocar toda a série pois seria muito longa, mas apenas o meu último comentário que encerrou nossa conversa naquele dia:

     

    “Primeiramente, é bom poder debater sem baixarias, nisso acabou de ganhar minhas estimas.

    No mais, se existe uma falta de dialógo tão grande, não é mais fácil criar mecanismos melhores de comunicação de ambos os lados do que trocar por uma política que, sinceramente, não vejo de que maneira possa ser benéfica para o país. Olha, basta ver, por exemplo, o histórico da Marina, ela pode mudar o discurso, mas seu “vocalizadores”, como eles se chamam não me enganam, se dependesse dela já estaríamos até sem energia elétrica, se você pegar as entrelinhas dos discursos dos gurus econômicos dela isso é fácil de se notar.

    Giannetti disse que a economia tem que deixar de ser o centro das discussões para que possamos pensar em coisas mais elevadas. Percebe? O Lara Resende disse: as pessoas tem que pensar em novas maneiras de encontrar a felicidade. Percebe? Todos eles levam para um caminho de menos consumo, consumindo menos se deteriora menos o meio ambiente que é a causa que move Marina. Só que com menos consumo vem recessão em massa e aí talvez a gente consiga aprender a ser feliz de outras maneiras como insinuou o Andre Lara Rezende, ou seja, desempregado, sem um tostão o bolso, mas feliz olhando os passarinhos no céu.

    Eu que não caio no “canto de sereia” dos “vocalizadores da Marina”.  Por mim é mais fácil criar mecanismo de melhorar a comunicação do setor industrial de todos níveis com o governo do que embarcar numa teoria PANeconômica que levaria o país para o buraco. Abraços.

  17. Empresários satanizados!

    Pobres empresários! Sempre tão satanizados.

    Só porque tem por combustível o lucro? Só porque de cada dez referências midiáticas sobre eles em revistas exames e em exames em revista em onze são vistos como eficientes, empreendedores, admirados, bem-sucedidos, grandes e pontuais recolhedores de tributos e preocupados com causas sociais e sustentavelmente ecológicas? 

    São uns incompreendidos, os pobres! 

    Construíram suas fortunas ou falências, não tão raro assim as primeiras em consequência das segundas, “do nada”.

    Muitos deles vieram de baixo, lutando. Revendiam umas caixinhas de fósforo ali, revendiam uns fogos de artifício mais adiante, e terminaram, depois de anos e anos e anos de labuta e estudo, como donos ou ao menos corretores de seguros contra sinistros em geral, incêndios em particular. 

    Outros, menos desafortunados em infantes, receberam herança de alguma monta e após estudarem com afinco administração em alguma faculdade de segunda linha e algum MBA nos EUA, pelejaram, modernizaram seus parques de diversões (para eles) e funerários (para os empregados), tornaram-se referências em suas áreas. Dão entrevistas mais ou menos sonoras, reclamam dos escorchantes tributos e da ineficiência do estado. 

    É bonito de se ver! 

    O que seria de nós, que de nosso temos corpo e pouca coisa mais, sem o espírito “animal” e empreendedor do empresariado, este “segmento” – aparentemente – sem fim, nobres criadores de valor?

    Acho que vou chorar. 

    PS – Desisti de chorar, vou assistir a um reality show, em que camelos desafiam as mais comezinhas leis da física e tentam passar por minúsculos buracos de uma agulha. 

     

     

    1. Se você quer ver com é viver

      Se você quer ver com é viver sem empresários vá até Cuba, onde poderás ver um Museu de Antiguidades a céu aberto.

      Mas antes de ir leve muitos lenços de papel(lá não existem),porque lá você vai chorar pra valer.

      Importante: Não vale ficar em hotel para estrangeiros,tem que ficar onde a maioria do povo está, provavelmente num grande parque funerário.

      1. Cuba vai …

        “Cuba vai lançar um foguete / quero ver Cuba / lançar / Cuba, lança, Cuba, etc. “

        (marchinha que fez sucesso em carnaval de antanho)

         

        Um mundo sem empresários … Seria bom demais! 

        Vou continuar cantando … 

        E cante comigo, por que não? 

        A rigor, o que é um empresário (não confundir com o pretendente a, coisa pouca … ), senão um atravessador do trabalho de quem não dispõe de seus meios de produção?

        E as fortunas honestas dessa gente empreendedora e varonil, terão se formado como os meritocráticos de plantão da carochinha acreditam?

        Hem, Hem?

        Cuba vai lançar um foguete … etc. 

        O jeito é rir. A direita é triste! 

  18. O empresariado brasileiro

    O empresariado brasileiro também é uma bosta. Não tem uma idéia original, nada. É um deserto de idéias. Ficam falando a mesma ladainha do século apssado. A velha disputa Marx/Smith.

     

    Repare só essa notícia aqui:

    http://time.com/3399647/alibaba-ipo-stock-offering/

     

    Sabe porque foi atingido este preço? São indústrias vendendo DIRETAMENTE ao consumidor. Lidando diretamente com GARANTIA.

    Isso se chama comércio do século 21. Da fábrica para a sua casa.

    Se já existe a tecnologia, para que o intermediário?

     

    Mas no Brasil…. é PROIBIDO!

    É proibido!!!!!

     

    E os industriais, dizem o que sobre isso?

    Isso nem é assunto….

  19. Absolutamente!

    Difícil entender que a visão geral seja contra o empresário. Como não louvar os Matarazos , Dedinis , Bardelas, Felizolas, Gurgels, Whitakers e outros tantos que industrializaram este pais. Nossos empresários de três gerações atrás enriqueceram este país tanto na economia como na sua cultura. Tempos que nossa sociedade se deslocava da colõnia para se cosntruir um pais inserido no mundo. Um país que precisou de Vargas para aprofundar relações trabalhistas, resolver contrangimentos de falta de energia e de industrias de “base”. A reação  da elite brasileira acabou por “suicidar” Vargas. Como esquecer Juscelino e suas GEIA e GEIMAR  ? Foi exilado pelo mando militar, empoderado por parte desta turma ora depreciada. Dos tempos que intituições como as financeiras e as midiáticas passarm a pousar de “empresárias”, tradicionais empresários industriais perderam relevância. seus empreedimentos passaram maciçamente para mãos estrangeiras ou fecharam. Muito de seus netos vivem hoje do reprovável rentismo. Quem continua na luta só merece apoio e louvor .

  20. DEMONIZAÇÃO DO EMPRESARIO

    SIMPLES ASSIM, NÃO !

    Nícolas e colegas do blog. Acredito que esta discussão é boa pois permite refletir as congruências e as incongruências, de parte a parte, de um processo histórico de construção de uma nação. Dito isto, creio ser importante observar:

    1- A sociedade produz a riqueza e é histórico que seus diversos setores quererão abocanhar a maior parte possível do bolo. Por isso, a mediação do ente Estado (e a política) é importante para minimamente equilibrar o jogo.

    2- Na busca por abocanhar a maioor parte, cada segmento utiliza-se das melhores ( muitas vezes, sujas) estratégias e armas que dispõe, inclusive fazendo alianças com setores provisoriamente “amigos”.  A não ser que o país tenha uma elite altruista e/ou comprometida com a construção de um país de todos e construa uma concertacion nesta direção (O que está em falta no mercado, inclusive mundial. No Brasil, bem … Rsss).

    3 Então PIG existe? sim. Como estratégia e como próprio membro de um setor (que tem demonstrado apenas interesse em abocanhar cada vez mais- pra isso, vale tudo, salvo exceção). Empresário agiota, que quer o máximo em menor tempo? Sim (e muitos, infelizmente). Empresário que quer ganhar (legitimamente), mas tem visão estratégica e compromisso com a construção de uma país menos desigual ? sim (e creio que está crescendo).

    4 Trabalhador também quer seu bocado, mas historicamente sempre ficou com as migalhas. Agora que está abocanhando um pouco mais (vide relação capital trabalho e acesso aos bens sociais e simbólicos- Márcio Pochmam), já acham que bateu no teto. será ? Pra isso é importante verificar a série histórica da distribuição capital-trabalho dos países desenvolvidos e em desenvolvimento (a nossa ainda é menor).

    5- Mas, se para acelerarmos o crescimento,o modelo aumento salarial-consumo não é mais suficiente, pois precisamos da poupança e do investimento (e das demais condições – câmbio, inflação, juros em equilíbrio), os modelos propostos pelos candidatos (que agrupam seus “amigos” provisórios) vão em qual direção ?

    Creio ser esta pergunta fundamental !  Pra sabermos em qual direção, quais são os critérios fundamentais QUE DETERMINAM NOSSAS ESCOLHAS?  

    6- O meu é o do crescimento com inclusão, para que de forma equilibrada (o máximo possível), mesmo que não seja tão aceleradamente como gostaríamos, tenhamos não apenas crescimento, mas DESENVOLVIMENTO DE UM PAÍS MAIS JUSTO. 

    Pra isso, o trabalhador poderia fazer sacrifícios e se contentar com um crescimento menor no abocanhamento da riqueza produzida. SUPONDO que sim, qual seria a parte do sacrifício dos demais setores ?

    Por exemplo, os empresários topariam discutir suas margens (inclusive abrindo suas planilhas pra gente aferir o custo Brasil) ?  Os ricos topariam a tributação da riqueza (a proposta da Luciana Genro é ótima rsss) ? Os bancos topariam diminuir suas margens ? ASSIM, TODOS DARIAM SUA CONTRIBUIÇÃO ! 

    7- INFELIZMENTE, parece que alguns candidatos querem apenas o sacrifício dos trabalhadores prometendo, como miragem, um futuro melhor. Isso não existe. Salvo exceção, é a correlação de forças neste imbricado processo que chamamos de política, que vai determinando os rumos. Daí o enorme pavor da nossa elite com a ampliação da participação do povo. Por isso a resistência à política de participação social que a Dilma quer implementar 

     

     

     

  21. Trabalhador Não Demoniza Empresário

    Há algumas imprecisões no artigo: empresário é uma coisa; rentista, outra. A sonegação no Brasil, de acordo com estimativas do “Sonegômetro”, é de mais de R$ 400 bilhões/ano, quase 10% do PIB (preços de 2013).  Assalariado não é sonegador, se não por honestidade, por impossibilidade operacional. Empresário, afora outras categorias (como os chamados profissionais liberais) têm como sonegar, e, sejamos verdadeiros, sonegam. A demonização de empresários, se é que realmente há, por parte dos trabalhadores, foi precedida pela demonização dos trabalhadores, como se pode comprovar vendo comentários de anônimos e de jornalistas vocalizadores de empresários, rentistas e do lumpenclassemediano na grande mídia: a campanha debochada dessa gente contra Lula e contra o Povão, campanha que tem mais de 15 anos, é inquestionável. A demonização tem sentido contrário àquele mencionado no artigo, o que a Bolsa também revela a cada aumento da intenção de votos em Dilma.

    Indo-se para o concreto, constata-se que, na prática, não há demonização alguma de empresários: os governos dos trabalhadores têm sido até acusados de se aliar a banqueiros e a empresários (estes, os empresários, aqueles tocam negócios e que, em tese, trabalham e correm risco). Lula foi caixeiro viajante do empresariado brasileiro, andando pelo mundo afora abrindo mercados. Empresários pragmáticos preocupados mais com seus negócios do que com radicalismos ideológicos neoconservadores, têm reconhecido o governo dos trabalhadores como parceiro. E o artigo é contraditório quando afirma que, por exemplo, a indústria automobilística, conduzida por empresários, receberia benesses exageradas e quando cita a desoneração da folha de pagamento: onde está, então, a demonização se empresários teriam tratamento privilegiado?

    Quem ganha dinheiro mole é quem vive de juro. No governo do PSDB, por exemplo, a dívida líquida pública brasileira, cresceu, em preços de 2011, absurdos R$ 1,4 trilhões (na realidade, bem mais a preços de 2014). Cresceu também porque o Brasil praticou os maiores juros do mundo. Como consequência, volumes gigantescos de recursos foram drenados da produção (empresários + trabalhadores) e do consumo (prejudicando novamente empresários e trabalhadores) para rentistas. Os empresários deveriam se preocupar é com isto, com a história de BC independente, de juro alto para controlar a inflação e de outras mutretas enganadoras que tornam a vida dos rentistas paradisíacas. O inimigo do empresário é o rentista e seus apêndices, não é o trabalhador.

    O empresariado erra quando toma o trabalhador como inimigo. Deveria estar preocupado, isso sim, com juro, BC e bancos em geral. Mais: amor à pátria é necessário também ao empresário, afinal é ela, a pátria, que lhe dá as condições de existir (o empresariado do Afeganistão, Iraque e, mesmo, Honduras e Paraguai, países que são pátrias deprimidas, é bem fracote; compare-o com o empresariado americano, por exemplo, onde em quase toda casa há uma bandeira americana – coisa que a direita americana está se incumbindo de acabar através da ideologia do “sou eu sozinho, a pátria que se dane”, arrasando com empresariado americano que a crise iniciada em 2008 comprova).

    1. Quando falo em demonização

      Quando falo em demonização não é por parte do governo nem dos trabalhadores em geral, mas por parte da maioria dos comentaristas do blog. Se você ler os comentários do post original, verá que a grande maioria fala horrores dos empresários.

      Não tenho mandato nenhum para defender os industriais nem os empresários ; simplesmente constato que a incompetência da Dilma em lidar com essa classe tem sido assustadora. Você pega o exemplo do Lula; nunca ele teve uma imagem tão ruim junto ao empresariado quanto a imagem atual da Dilma, porque sabia tratar com eles, e isso ele aprendeu durante a vida de líder sindical. Dilma não sabe dialogar, negociar para ela é “eu mando, você obedece, e deveria ficar agradecido porque lhe dei essa desoneração ou essa redução de juros”. 

      Volto a falar que o programa da Marina e do Aécio é muito pior para a indústria do que o programa do atual governo ; por isso é ainda mais incrível que a Dilma tenha conseguido a façanha de antagonizar toda a classe empresarial como ela tem feito.

  22. Ao ler os comentários,
    Ao ler os comentários, percebe-se que um governo 100% esquerda seria assim uma Marina.

    Não conseguem enxergar o óbvio.

    Por estas e outras que precisamos MESMO de uma terceira via.

    1. Terceira via

      Após a Primeira Guerra Mundial a política alemã ficou polarizada entre comunistas e social democratas.

      A terceira via foram os nazistas.

  23. EU SOU EMPRESÁRIO

    Tenho empresa, embora pequena, com doze funcionários (quase todos são engenheiros), mas, tudo o que ganho o reinvisto no meu negócio (tecnologia). Não tenho dinheiro fora do país e nunca viajei para o hemisfério Norte. Dependo de indústrias e empresas maiores que nos contratam. Estas empresas dependem às vezes de outras ainda maiores, normalmente internacionais, e isso acontece em qualquer ramo ou atividade econômica. Posso assegurar aos colegas do blog, que minha atividade está praticamente paralisada por conta de empresas que suspenderam todos os seus investimentos, desde finais do ano passado, adiaram pagamentos a terceiros, demitiram gente, etc., anunciando que em outubro 2014 poderíamos re-conversar, ou seja, foi uma ação orquestrada politicamente em favor dos tucanos.

    Existem empresários que exercem a sua atividade no Brasil, e outros que usam o Brasil para levar dinheiro fora e viver uma vida dupla de ganha aqui e gasta lá. A nossa crítica vai para estes últimos.

    1. É isso e o Cabbré deve

      É isso e o Cabbré deve entender que empresario pouco se lixa para o que comentaristas de blogs escrevem. O que houve e está havendo ainda foi uma orquestração da grande midia, grandes empresarios e grandes multinacionais que se aliaram para tentar mudar os rumos da politica além das incertezas naturais em tempos de eleições. Passando o primeiro e sobretudo o segundo turno e vendo que nada mudou em termos politicos começarão a rodar a maquina para continuarem faturando pois a vida continua. Apenas, fizeram a aposta errada mais uma vez mas como tinham gordura para queimar, o prejuizo não será grande.

        1. Eu também suspeitava desse

          Eu também suspeitava desse locaute, alexis. Lendo isso…

          A postagem deixa claro porque o empresariado aderiiu alegremente à marina. Não podem ser criticados que ficam de chororô, mimimi, ai ai ai estão me satanizando… Ui ui ui estão com inveja de mim… São uns comunistas, snif, snif…

          ADilma ter dito que não vai retroceder nos diretos sociais “nem que a vaca tussa” já valeu. Podia ter acrescentado: presta atenção no serviço!

  24. O cavalo de Troia chamado terceira via.

    Como diria a Genro, terceira via uma ova!

    A palavra “nova” tem enorme apelo mercadológico, principalmente entre jovens e insatisfeitos, mormente os pouco afeitos a reflexões mais cuidadosas (quem não pesa adequadamente todos os fatores, isto é, quem não pensa corretamente, tende a ficar insatisfeito por ser incapaz de descobrir soluções factíveis). O “novo” e a tal da “terceira via” têm efeito de gerar uma esperança sonhática, etérea, vazia que aquieta alguns corações e relaxam cérebros preguiçosos: “as coisas vão mal, ora, partamos para a terceira via”. O que é a terceira via mesmo? Ninguém sabe.

    Estes conceitos etéreos têm apelo sonhático, são vazios e, por isto, podem ser enchidos com o que se quiser (o que explica, por exemplo, as alterações sucessivas de Marina, quando traz o “novo” que está nebulosamente na cabeça dela ao plano concreto). Essa história de “terceira via” é instrumento de enganação e de manipulação usado por espertalhões.

    Ninguém sabe o que é o “novo” ou “terceira via”, mas ambos permitem a manipulação da esperança, uma esperança que não requer esforço intelectual, pois não se traduz em intenções/ações concretas, apenas em coisas vagas.

    Marina, por exemplo,  é uma teocrata perigosa com ligações com o capital internacional (Soros), terceira via (o engodo dos neoliberais, como as trajetórias de Clinton, FHC e Blair provam) e com o sionismo. E de quebra, está ligada ao que de pior existe entre os neopentecostais. Marina é perigosa, um cavalo de Troia introduzido na esquerda.

    “Terceira via” e “novo” são cavalos de Troia com que a direita insiste em explodir as esquerdas (como o cavalo de Troia Marina está a fazer no tradicional PSB). O pior, porém, é que o que essa turma quer mesmo é explodir o Brasil para se servir dos destroços. Terceira via uma ova!

    1. Novo nem sempre é melhor

      Na década de 1930, a “nova políitica alemã” era o nazismo.

      E a “nova política” ucraniana hoje também é.

      O Tea Party se apresenta como o NOVO nos EUA.

       

  25. A grande maioria que sataniza

    A grande maioria que sataniza os donos de empresa faz isso por puro despeito e inveja.

    Tenho certeza que se tivessem coragem iriam empreender e também devem amaldiçoar o destino por não terem recebido nada como herança.

    Já que que a iniciativa privada é tão nefasta, o primeiro ato deveria ser renunciar e ela, não aceitando trabalhar e muito menos consumindo seus produtos, o resto é hipocrisia pura e simples.

    1. Sem escolha

      Ninguém ainda não tem o direito que  de escolher a sociedade em que quer vir ao mundo.

      E certamente se pudesse escolher não seria esta mesmo que fosse capitalista.

  26. Quem é o empresário no Brasil

    Dono da firma é o que prende e manda soltar. Têm a palavra final sobre TUDO, afinal é a grana dele, na empresa dele, onde ele manda.

    Quem são os manda-chuvas das empresas brasileiras, afinal estamos entrando na Primavera e falta água nela?

    Peguem uma firma nacional qualquer, vou usar uma que apareceu aqui no blog quando se discutiu sobre o tal do Brady, o que copiou as idéias do Celso Furtado, vamos à firma dele a Darby:

    Darby’s Latin America Team has made over 45 investments in the region.

    Mesa diretora

    NameTitle Nicholas F. BradyChairmanRichard H. FrankPresident and Chief Executive Officer, Darby Overseas Investments, Ltd.Charles E. JohnsonFounder and Managing General Partner, Tano CapitalGregory E. JohnsonChairman, Chief Executive Officer and President, Franklin Resources, Inc.Sheldon B. LubarChairman, Lubar & Co.George A. WiegersPrivate Investor, Former Partner, Dillon Read & Co., Inc., Lehman Brothers

    Agora pega os Johnson, por exemplo

    Charles E. Johnson, Chuck Johnson

    Linked-in

    Chuck Johnson

    Managing Director and Founder

    Mr.  Johnson  is  the  founder   and   Managing  General  Partner  of  Tano  Capital, a California based family office and alternative asset management firm, with offices in Singapore, Shanghai, Mumbai, Mauritius and San Francisco Bay Area.

    Mr. Johnson was formerly co-president of Franklin Resources, Inc. (“Franklin Templeton Investments“; NYSE: “BEN”), and CEO of Templeton Worldwide Inc. Mr. Johnson’s responsibilities included global oversight of all portfolio management, information technology, product development and mergers and acquisitions. While serving as CEO of Templeton, Mr. Johnson greatly expanded the firm’s global footprint, and opened over 20 new offices in locations including Taiwan, mainland China, India, Russia and Brazil.  

     

    Mr. Johnson also serves on the boards of Franklin ResourcesCurriki (a non-profit formed to empower educators to deliver and share curricula), as well as the advisory board of a Salvation Army rehabilitation center based in South San Francisco.

    Fica claro que quem manda nas empresas brasileiras não são os donos que viram o negócio nascer e passaram para as próximas gerações, temos hoje são gerentes contratados, a serviços de fundos de investimentos, que variam suas participações nas empresas  a todo momento, não têm quem é dono, o dono é incerto e não sabido, como as casas dos subprimes que faziam parte dos ativos podres.

    Na verdade, muitas empresas estão sem comando, continuam funcionando pela inércia, monitoradas é claro, por escritórios de advocacias a espera da carniça.

    Acabou a indústria como a conhecíamos, pois todos os produtos dependem de cadeias logísticas complicadas, assim, uma empresa que não é do “GRUPO” não consegue os insumos necessários para os seus produtos.

    Na verdade estes carteis já existem há muitos anos, o livro A Ditadura dos Carteis já os denunciavam na década de 70, hoje operam em estado de arte, pois verticalizaram todo o processo e colocaram o controle supremo nas firmas de investimentos, que não fazem nem idéia de quem trabalha para eles.

    O governo brasileiro precisa se atualizar, tanto o executivo, como o legislativo e o judiciário tem de fazer um aggiornamento sobre como controlar estes poderosos grupos financeiros, que são mais escorregadios que enguía ensaboada e se camuflam melhor que polvos.

    A tarefa é dura, a grana que rola é alta, os salários são baixos e a alma é humana, assim a estrutura para por isto a funcionar com ética tem de ser à prova de bala.

     

     

     

     

     

    1. QUEM É…

      ALEXANDRE

      UFA!! Eu me considero mais ou menos informada.Caramba,que aula esclarecedora. Mesmo que eu tenha tido contato com

      as idéias de KEYNES e PIQUETTY você me fez saltar uma boa distância. Que pretensão a nossa de querer resolver

      “nossa” economia quando são eles que lançam os dados. Eles conseguiram desmontar a EUROPA com todo saber 

      que lá existe. Mesmo assim eu não desisto: temos pensantes como você, o que já é uma boa saída. 

      Continue, amigo ,opinando e esclarecendo. Grata.

    2. A dificuldade de lidar com empresas transnacionais

      Preocupa o mundo todo, a legislação brasileira tem de se adaptar e preparar para as cadeias globais de criação, produção, distribuição e venda.

      OECD

      Global fight to stop multinational corporations shifting profit overseas has just achieved an important step forward, with OECD agreeing to seven key measures from its Action Plan on Profit Shifting.

      Partner Development – Southern EuropeTop Contributor

      The global fight to stop multinational corporations shifting profits overseas has just achieved an important step forward, with the Organization for Economic Co-Operation and Development agreeing to seven key measures – for the first time – from its much-heralded Action Plan on Base Erosion and Profit Shifting.
      As OECD confirmed, this represents substantial progress towards eliminating double non-taxation due to base erosion and profit-shifting.
      These measures, combined with work to be completed in 2015, should give countries the tools they need to ensure that profits are taxed where economic activities generating the profits are performed and where value is created.
      As indicated in the OECD/G20 report, its members have agreed by consensus on seven points from its 15-point BEPS action plan.
      These points include: confronting the tax challenges of a globalized digital economy, neutralizing the effects of so-called hybrid mismatch arrangements and preventing “treaty abuse” that allows companies to minimize tax by exploiting mismatched treaties.
      It has also agreed to counter harmful tax practices by encouraging tax transparency, to ensure that transfer pricing outcomes related to intangibles are in line with value creation and to re-examine transfer pricing documentation.
      OECD members have also agreed to develop a multi-lateral instrument to amend the network of global bilateral tax treaties.
      As OECD reported, these measures across seven areas of the action plan are an important step forward in fighting base erosion and profit shifting.
      This is the first time that the OECD has released a set of recommendations from its BEPS action plan that was published in July 2013.

       

      The weak developing countries are especially disadvantaged by the practices of BEPS. But the change in global trade from trade in finished product to trade in product components or “trade in tasks” necessitates a serious rework of the VAT in a global scale, due to the emergence of a global value chains.

      Transfer Pricing Economist at . One of the reports of OECD sets out recommendations for domestic rules to neutralize the effect of hybrid mismatch arrangements and includes changes to the OECD Model Tax Convention to address such arrangements. Once translated into domestic law, the recommendations will neutralize the effect of cross-border hybrid mismatch arrangements that produce multiple deductions for a single expense or a deduction in one jurisdiction with no corresponding taxation in the other jurisdiction. 
      By September 2015, about hybrid mismatches, OECD sets out recommendations for how domestic rules could address this issue (allowing territories to use domestic law to enforce the provisions that are recommended).The UK already has rules addressing this type of issue and it may be the case that limited changes only will be required to the UK position. What remains to be seen is whether the UK rules will be used as a starting point for developing the recommended domestic standard. Other countries have specific domestic law provisions that apply to transactions with entities in low tax jurisdictions; for example, in France there are rules that require taxpayers to show that deductions are not excessive or abnormal when paid to a company resident in a territory with a tax rate that is under 50 per cent of the applicable French rate.

      Interesting perspective on VAT in a global scale. In the most immediate future, however, the most challenging aspect of BEPS for developing countries is the resource intensive nature of administering this tax code. Even the richest countries such as Australia, the US, the UK and the likes are finding transfer pricing a challenge as they are required to engage an army of lawyers, accountants and well-rounded economists. I wonder a standardised/collective way of dealing with BEPS is the way to go as far as the developing world is concerned!

      -This is a complicated problem for developing countries. BEPS has become a reality, while the global trade is intensified by the GVC (global value chains). Transfer pricing could be more intensified, and it could happen between the firms belonging to the same MNC. Yes it seems that globalization dominated by MNC could not be welfare increasing for the developing world. So which way to go, is an open question!

      Finance Officer at Ministry of Defence, Zim

      A welcome development, especially from the perspective of LDCs where most MNCs enjoy absolute monopoly without contributing much to the fiscus. Transfer pricing remains a thorny issue since it may be used as a tool to perpetuate the present scenario despite the announced policy shift. 
      This policy shift if properly implemented would definitely benefit the LDCs from increased tax revenues, which would have a positive multiplier effect on entire economies. It is gratifying to note that MNCs have finally realised the need to significantly benefit the communities which house their enterprises.

       

      One of the reports of OECD sets out recommendations for domestic rules to neutralize the effect of hybrid mismatch arrangements and includes changes to the OECD Model Tax Convention to address such arrangements. Once translated into domestic law, the recommendations will neutralize the effect of cross-border hybrid mismatch arrangements that produce multiple deductions for a single expense or a deduction in one jurisdiction with no corresponding taxation in the other jurisdiction. 
      By September 2015, about hybrid mismatches, OECD sets out recommendations for how domestic rules could address this issue (allowing territories to use domestic law to enforce the provisions that are recommended).The UK already has rules addressing this type of issue and it may be the case that limited changes only will be required to the UK position. What remains to be seen is whether the UK rules will be used as a starting point for developing the recommended domestic standard. Other countries have specific domestic law provisions that apply to transactions with entities in low tax jurisdictions; for example, in France there are rules that require taxpayers to show that deductions are not excessive or abnormal when paid to a company resident in a territory with a tax rate that is under 50 per cent of the applicable French rate.

  27. Bom, eu acredito na luta de

    Bom, eu acredito na luta de classes. E certamente eu não sou da mesma classe que os empresário brasileiros. Dito isso, eu fico muito satisfeito que o Lula tenha conseguido fazer o verdadeiro pacto social no Brasil. Juntou o capital produtivo com o trabalho, sem prejuficar o financeiro. Uma proeza digna do grande estadista que é.

    Me parece que a Dilma tem dificuldade de manter a continuidade desse pacto virtuoso. Por outro lado o Nassif analisa que esse problema já estava armado no governo Lula, o tal câmbio apreciado. De qualquer forma, eu não tenho pena de empresário brasileiro, assim como não tenho pena da Marina. Vão chorar na cama que é lugar quente

  28. Ate os  meados dos amos 70 os

    Ate os  meados dos amos 70 os empresarios de industria eram admirados e respeitados no mundo politico, social e no ambiente de seus empregados. Eram o fim da época dos caputães de industria que começaram suas fabricas do zero e tinham intimidade e amizade com os operarios.

    Minha sogra foi umas pioneiras do setor de equipamentos eletricos pesados, começou durante a Segunda Guerra, chegou a ter 700 empregados, conhecia os operarios mais antigos pelo nome, sabia o nome dos filhos, pagou do seu bolso cirurgias complicadas, cursonhos para filhos de operarios fazerem medicina ou engenharia.

    O clima começou a mudar no final dos anos 70 e só piorou dai por diante, hoje os empresarios industriais da Grande São Paulo que resistiram são execrados e não adianta perder tempo com argumentos.  Dos muitos industriais do meu setor 90% não são mais empresarios e suas empresas ou quebraram ou foram vendidas ou simplesmente fecharam.

    O clima de entusiasmo dos anos de ouro de JK desapareceram, muitos mudaram para Florida e não querem mais saber do Brasil. O ambiente ruim é ruim mesmo e explica em parte o não crescimento do Pais.

    Como se vê aqui pelos comentarios da esquerdolandia, empresario é hoje um palavrão, eu particularmente acho o empresario de hoje um HEROI, enfrenta obstaculos para manter as portas aberta, para ter lucro precisa ser SUPERHEROI, o massacre fiscal é infinito, a cada dia se criam novos direitos trabalhistas, o cambio liquida com a industria de modo geral, a prova está no encolhimento da industria soterrada pelos importados, o Brasil retrocedeu sem ter chegado à maturidade, os tempos não são faceis para os empresarios que sobraram, a onda anti-empresario é uma derivada do CLIMA GERAL ANTI-CAPITALISTA

    e ANTI-ECONOMIA DE MERCADO que domina hoje boa parte do meio politico, sindical,intelectual,  judiciario, Ministerio Publico, a turma do concurso publico com rendimentos melhores que muitos empresarios com risco zero de carreira, a midia em geral, os donos dos veiculos são empresarios mas os jornalistas são em sua esmagadora maioria de esquerda enrustida, é impressionante como jornalistas colaborativos de veiculos conservadores, como Franklin Martins, Paulo Moreira Leite, Paulo Henrique Amorim,  Paulo Nogueira do DCM, quando saem do guarda chuva do veiculo viram feras da esquerda radical, prontas para triturar qualquer resquicio de economia competitiva que enxerguem,

    enfim o empresario só tem inimigos e nenhum amigo, salvam-se os empresarios ACERTADOS com o Governo, a turma dos “campeões nacionais” e “filhos do incentivo fiscal”, ai são parceiros do poder que recompensam nas campanhas, quando são os maiores doadores. não se trata porem de amizade e sim um casamento de conveniencia.

    O PT nos seus primordios e eu vivi intensamente essa época, minha fabrica era em São Bernardo e o Sindicato era o dos Metalurgicos onde nasceu o PT havia uma situação muito curiosa, o PT: dava-se MARAVILHOSAMENTE BEM com as multinacionais e muito mal com os empresarios nacionais, a quem detestava. A Volkswagen inclusive conseguiu apoios na Alemanha para o PT, como a Fundação Friedrich Ebert, a Volks através de seu Diretor de Relações Industriais, Mario Garnero, badalava o Lula, os multinacionais se davam muitissimo bem com o lulopetismo mas não os nacionais, tenho uma explicação que não vou dar aqui.

    A verdade é que sem um clima amistoso com as empresas o Pais jamais irá crescer novamente. O Estado não puxa o crescimento SEM A COLABORAÇÃO DAS EMPRESAS mas vai por isso na cabeça da esquerdolandia, deviam se recordar de JK que conseguiu um perfeito casamento entre Estado e Empresa, o Brasil deu um pulo de crescimento por causa desse feliz casamento, JK sabia que era imprescindivel ter os empresarios como aliados para fazer cumprir suas 30 metas mas ele um genial e tinha visão.

     

     

    1. Chorando assim, Marinou KKKKKKK!!!!!!!

      Vontade política, um plano, uma tática, uma estratégia e o Brasil está de volta no jogo.

      Fácil assim.

    2. O que são e o que foram

      Os empresários ocupam o seu papel – ou papelão – no regime do capital.

      Suas contradições internas aguçam-se ao longo do tempo. Suicídio de classe não é coisa que se cometa “a três por dois”, diferentemente do suicídio real, tornado relativamente corriqueiro no terrível mundo engendrado pela grande empreita capitalista, a mover céus, montanhas e populações e sofrimentos inteiros mundo afora.

      O saudosismo constantemente manifestado pelo comentador em suas curiosas intervenções “histórico-empresariais” constitui atestado da cegueira que o véu ideológico provoca em todos. Embora sob diversas gradações e ângulos.

      O espetáculo proporcionado pelo sistema, em franco processo de decomposição, é deprimente.

      Pagam a conta os expropriados e seus descendentes, os de sempre. Com as exceções raríssimas que só confirmam a regra de ouro: quem produz (de verdade) não recebe por quanto produz.

      E olhando além, pagaremos todos, mais ou menos remediados, e até, de certa forma, o rentista, em sua forma mais abusiva.

      A desagregação do faz-de-conta do capital atingirá a todos. Os que nada têm a perder, os que têm algo a perder, e possivelmente até os que têm todos os tesouros planetários, sob as suas mais e sob suas menos ridículas e abstratas formas.

      Alguém aí já viu nota (dinheiro) copulando com outra nota com finalidade reprodutiva? 

          

  29. Gente, empresas no mundo

    Gente, empresas no mundo inteiro estão sentindo a crise, como poderia ser diferente aqui no Brasil? Parece comentarista de futebol, cada um tem a fórmula ideal para acertar as coisas, e na verdade quase sempre são demitidos por incompetência.

      Na realidade o Brasil está com baixas taxas de desemprego, renda crescente dos salários, inflação civilizada e sob controle, consumidor otimista, brasileiros sem fome.

    O que tem muito por ai; são os eternos insensíveis espertalhões agiotas que só enchergam os próprios umbigos, inclusive muitos deles se enquadrilham (desculpe prof. Pasquale) com  políticos corruptos, emporcalhando a nossa jovem democracia.

    Temas importantes como:  educação, saúde e segurânça ficam a ver navios, enquanto o tal mercado quer ser o protagonista mor de nossas vidas.

  30. No mundo

    No mundo capitalista, sobretudo aqui em São Paulo, o povo defende com unhas e dentes o direito de ser explorado pelo patrão. São piores que os joranlistas da GLOBO.

     

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na READE GLOBO DE SONEGAÇÂO – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  31. Empresário no patropi

    Nicolas,

    Em minha opinião, no patropi tem de tudo.

    Os pequenos empresários sonegam, é impossível encontrar um que pague tudo o que é devido. Quando reclamam da tributação elevada, esquecem que existem inúmeros países com carga tributária bem superior à nossa, e todos sobrevivem.

    Os médios empresários, além de sonegarem ( todo o empresariado nacional sonega), para enfrentar o câmbio, criaram um novo e bem mais alto patamar de % de lucro – restaurantes a kg. em Copacabana subiram os preços em cerca de 50% nos últimos doze meses, qual o motivo para explicar isto ?, este é um de inúmeros exemplos,

    Até 2008, o custo de construção correspondia a cerca de 40% de uma incorporação imobiliária, daquele an em diante passou a ser de 15% para baixo, qual o motivo para explicar isto ? Não esqueçamos que as imobiliárias com ações em bolsa tem estoque de imóveis na casa dos 30 bilhões de reais, ou seja, uma enorme quantidade de imóveis encalhados e algumas daquelas empresas com passivos monumentais – é fácil consultar. Como a  % de lucro sobe bastante, os incorporadores podem esperar,

    As montadoras recebem incentivo fiscal do governo, que erradamente não exige qualquer contrapartida das presenteadas, e o que ocorre ? O valor do incentivo vai para o bolso das montadoras, e elas mesmas confirmam a prática, tudo perfeito, uma vez que a grande mídia nem comentou a lambança,

    E os bancos privados, por qual motivo eu nunca vejo empresários reclamando das taxas extorsivas cobradas pelos bancos ? O motivo é somente um, o sntimento de cumplicidade.

    Este universo extremamente confuso afasta muitos daqueles que gostariam de empreender ( a minoria dos brasileiros, pois o que todos almejam é a aprovação num concurso público – como se fosse possível, uma sociedade formada por funcionários públicos). Se um jovem tem intenção de empreender, já sabe que terá que ter $$ no bolso e enfrentar uma burrocracia sem data prá terminar ( tenho um amigo que espera, há mais de tres anos, pela licença municipal que o autoriza a utilizar a calçada defronte ao seu restaurante, prática usal no tal local, e como se não bastasse, acaba de receber uma notificação judicial para pagar a dívida do ex-proprietário, contraída quando o meu amigo nem sonhava em ter um restaurante ).

    Agora, mistura isto tudo que o resultado será o perfil do empresariado nacional e o padrão de estímulo aos futuros pretendentes. 

     

     

         

  32. Para que censurar os outros por críticas iguais às suas?

     

    Nicolas Crabbé,

    Seus comentários são muito interessantes para mim. Começo a ler e tenho a sensação de que finalmente apareceu alguém que pensa semelhantemente a mim. Esta foi a impressão que você me deixou quando li o post “A repaginação e um retrospecto de Dilma, por Nicolas Crabbé” de quinta-feira, 04/09/2014 às 12:56, aqui no blog de Luis Nassif originado de comentário seu lá no post “A repaginação de Dilma” de quinta-feira, 04/09/2014 às 06:00, de autoria de Luis Nassif. O endereço do post “A repaginação e um retrospecto de Dilma, por Nicolas Crabbé” é:

    http://www.jornalggn.com.br/noticia/a-repaginacao-e-um-retrospecto-de-dilma-por-nicolas-crabbe

    Se bem que no post “A repaginação e um retrospecto de Dilma, por Nicolas Crabbé” a sensação de semelhança de idéias ocorreu mais quase ao final. De todo modo, excetuando uma ou outra palavra mal colocada no seu comentário de quinta-feira, 04/09/2014 às 06:52, lá no post “A repaginação de Dilma” e que foi transformado no post “A repaginação e um retrospecto de Dilma, por Nicolas Crabbé”, à medida que eu lia, eu ia sendo seduzido pelo que você dizia. Não que eu concordasse inteiramente, mas dava razão, em meu entendimento ao que você dizia, ou pelo menos avaliava que você dizia o que era voz corrente, ainda que eu discordasse e o dizia de modo mais agradável. E então você chegava ao ponto que eu pincei como sendo de minha predileção ao considerar risível a demonização a demonização que comentaristas deste blog fazem Marina Silva. É algo ainda mais triste partindo de petistas e que me parece que deveria ser mais mencionado. O post “A repaginação de Dilma” na página 2 onde se encontra seu comentário pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-repaginacao-de-dilma-rousseff?page=2

    Ao término do seu comentário fica a impressão, entretanto, que ele é escrito com um pouco de mágoa, e feito com base em críticas montadas em lugares comuns que não servem para realmente caracterizar defeitos ou qualidades de quem se quer criticar ou elogiar.

    Aqui neste post “Demonizar o empresariado não resolve problema da economia, por Nicolas Crabbé” de sexta-feira, 19/09/2014 às 10:57, aqui no blog de Luis Nassif e originado de comentário seu lá no post “Como Dilma conseguiu perder o apoio da indústria” você de novo me seduz agora de modo invertido pois são os quatro parágrafos iniciais do seu comentário que expressam o que eu sempre digo. Toda vez que fizesse um post sobre a atividade empresaria haveria de se dar destaque aos quatro parágrafos. Serviriam de advertência para aqueles que fossem fazer acusações aos empresários e assim eles fossem lembrados que se a intenção era dizer o que consta nos quatro parágrafos que encabeçassem o post tal seria desnecessário dado a frequência com que aqueles quatro parágrafos vinham sendo ditos aqui no blog. Dos quatro primeiro parágrafos eu só não gostei de você não ter feito a ressalva de que aquele sentimento que você constatava como presente na maioria dos comentaristas do blog é um sentimento espraiado no mundo todo.

    E o que eu esperava após os quatro primeiros parágrafos em que você apontava para a forma equivocada com que os empresários são tratados era que você fosse analisar a razão deste comportamento crítico aos empresários da maioria dos comentaristas aqui do blog e que se constata em qualquer lugar do mundo quando se entra em blogs em outros países. Fiquei frustrado porque não vi nada nesse sentido. Deixo então aqui a minha avaliação. Vejo três motivos para as pessoas comportarem assim, salvo evidentemente a má-fé. Primeiro há uma grande maioria que desconhece o funcionamento do sistema capitalista. E essa maioria acompanha os empresários aqui queixando das despesas com a folha de pagamento, ali queixando do juros, acolá queixando dos impostos, de outra queixando do câmbio e então passa a ficar ressabiado com a figura do empresário. Na sequência vai fazer uma compra e constata o aumento de preço. A reação só pode ser de crítica ao empresário. E dependendo de que lado se está passa-se a culpar, pelo aumento do preço da mercadoria que ia adquirir, ao governante de plantão que faz complô com o empresário para roubar o pobre cidadão.

    Uma segunda razão para esta crítica reside na descrença do sistema capitalista. E a terceira razão para esta crítica é a idealização do sistema capitalista. A idealização é uma espécie de desconhecimento, mas é um processo mais elaborado. O Luis Nassif por exemplo idealiza bastante o sistema capitalista. É uma idealização mais à esquerda porque no sistema capitalista o Estado é atuante, mas o Estado atuante dele é idealizado.

    Há também a idealização do Aliancaliberal. É uma idealização com suporte nos austríacos e para ele, o Estado é um ente supérfluo.

    Então nesses três grupos a crítica aos empresários que precisam do Estado para sobreviver não tem fim. Os que criticam o sistema capitalista não me interessam muito porque a meu ver não têm muita representação na sociedade. A grande maioria da sociedade é capitalista ou no máximo desconhece o significado deste termo. Os que são contra o capitalismo se reduzem a número bem diminuto. E mesmo nesse grupo diminuto dos que são contra há os que lutam contra o capitalismo via a superação dele mediante o aperfeiçoamento do capitalismo.

    No geral tanto o grupo que desconhece o funcionamento do capitalismo como o que idealiza o sistema capitalista ou idealiza os instrumentos de funcionamento desse sistema como, por exemplo, o Estado, podem ser vistos sob o mesmo ângulo. Eu tenho me referido às manifestações de junho de 2013 como um grande conjunto de reivindicações emanadas da obscuridade, isto é, do desconhecimento. E tenho certeza que se o governo da presidenta Dilma Rousseff não fosse um governo do PT e estivesse executando as mesmas políticas econômicas postas em prática atualmente muitos petistas teriam engrossado as manifestações de junho de 2013.

    Então eu gostei dos quatro primeiros parágrafos do seu comentário e que foi transformado neste post “Demonizar o empresariado não resolve problema da economia, por Nicolas Crabbé”. Ai então você traz dois novos parágrafos. O quinto é para fazer crítica a política econômica do governo direcionada a atividade empresarial. E você pontua sua crítica referindo a alguns setores que ganham no mole “com incentivos sem contrapartida” e dando o exemplo da indústria automotiva , ou “com financiamentos do BNDES a taxas de pai pra filho” e você dá como exemplo os  campeões nacionais. Não quero questionar tanto o exemplo da indústria automotiva que ao contrário do que você diz recebeu benefícios com obrigações de contrapartida e nem o problema dos financiamentos com juros subsidiados que você atabalhoadamente associou com a política de campeões nacionais, mas essa sua crítica ficou me parecendo aquelas que eu vi transparecer nas reivindicações das manifestações de junho de 2013 e que para mim revelam um total desconhecimento do sistema capitalista. Em suma você reproduz o comportamento que você censura nos quatro parágrafos iniciais do seu comentário transformado neste post post “Demonizar o empresariado não resolve problema da economia, por Nicolas Crabbé”.

    Eu enviei hoje, sexta-feira, 19/09/2014 às 19:28, um comentário para junto do post “Como Dilma conseguiu perder o apoio da indústria” e para o qual há o link aqui no cabeçalho deste post “Demonizar o empresariado não resolve problema da economia, por Nicolas Crabbé”. Lá eu me estendo um pouco na tentativa de análise das políticas do governo ou deixo o link para outros posts onde eu tenha feito algum comentário pertinente. Assim, eu tento explicar o problema do câmbio que não pode ser totalmente resolvido pelo governo, mas que evidentemente houve a tentativa de equacionar.

    Lembro aqui que você faz crítica à política de desoneração da folha de pagamento fazendo coro com o Luis Nassif que fala das concessões da rainha. Bem a política de desoneração da folha de pagamento deveria ser vista como uma política complementar a política de desvalorização cambial, dentro do enfoque que se pode chamar de desvalorização fiscal. Este assunto foi trazido à baila por Antonio Delfim Netto no artigo dele “É o câmbio, é o câmbio…” de terça-feira, 31/01/2012, publicado no jornal Valor Econômico e que foi transcrito no post “O euro e homogeneidade de interesses, por Delfim Netto” de terça-feira, 31/01/2012 às 10:03, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-euro-e-homogeneidade-de-interesses-por-delfim-netto

    No artigo “É o câmbio, é o câmbio…” Antonio Delfim Netto deixa a indicação do artigo “Fiscal Devaluations” (NBER – Working Paper 17.662, de dezembro/ 2011) de autoria de Emmanuel Farhi, Gita Gopinath, and Oleg Itskhoki e que pode ser encontrado no seguinte endereço:

    http://www.nber.org/papers/w17662.pdf

    É claro que tudo isso pode ser facilmente esquecido e pode-se muito bem atribuir a dificuldade de relacionamento do governo com o empresariado ao que você chama de incompetência de Dilma Rousseff para lidar com o setor empresarial. Incompetência é daqueles conceitos que se assemelha a conceitos que no campo jurídico são chamados de indeterminados. No campo social eles são alegados sem que haja a prova do que alegamos porque também não há a refutação.

    Há uma outra possibilidade que consistiram em inicialmente perceber que a crítica do empresariado em muito reside no fato de a política econômica do governo não ter dado certo e ai sair em busca dos motivos para ela não ter dado certo. É trabalho maior que ninguém está disposto a fazer. É muito mais fácil aproveitar o que Luis Nassif vem dizendo há um bom tempo. Vai lá que o Luis Nassif tenha razão. Eu particularmente avalio que Luis Nassif está muito assoberbado de trabalho e acaba em uma visão superficial atribuindo os problemas do que ele de certo modo leu aqui e ali, sem checar direito a qualidade da fonte da informação.

    Aliás, o problema da informação sem consistência acabou atingindo o próprio órgão do governo com a divulgação dos dados de desigualdade que deixou no contrapé todo mundo. Seja por exemplo a matéria “IBGE anuncia que cometeu erros na Pnad e que desigualdade diminuiu” de sexta-feira, 19/09/2014 20p8, e que pode ser vista no seguinte endereço:

    http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/09/ibge-anuncia-que-cometeu-erros-na-pnad-e-que-desigualdade-diminuiu.html

    Quando vi as pessoas mencionando a matéria na sua forma original equivocada e tripudiando sobre o governo, eu fiquei a imaginar quão poderoso é o capitalismo que por mais que você entre nas suas entranhas não consegue modificar uma tendência universal que ele carrega que é a concentração de renda. Felizmente fora apenas informação errada o que me deu esperança de que devagar o Brasil ainda vai muito longe.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 19/09/2012

  33. O bom do capitalismo é ser capitalista !

    Falando em luta de classes, vai uma postagem de outra mensagem:

    Lucinei você acertou um alvo aqui

    LUTA DE CLASSES – é o povão, e aqui povão é muita gente (todos que não têm bala para comprar poder), contra a elite mundial de 6.666 (seis mil seicentas e sessenta e seis pessoas) que controlam mais de 70% de TODOS os negócios do planeta.

    Vivemos no século XXI uma luta de classes onde os que mandam e tem o poder e o dinheiro estão ocultos atrás de biombos empresariais inespugnáveis para a população, estes são contra o povo e seus desejos. A fada madrinha que é bruxa fornece a estes poucos cidadãos de primeira classe do planeta um pózinho mágico que os tornam invisíveis e não identificáveis pelos que por eles estão submetidos e escravizados.

    A verdadeira luta é contra esta elite invisível e rarefeita, neste mundo de 8 Bilhões de almas.

    Para estes tudo é um jogo político, onde se perdem e ganham vidas e almas, de forma desapiedada, fria e sem compaixão.

    O governo do PT com a Dilma tenta oferecer um contraponto a esta dominação, mas a realidade é que o poder de coerção deles é muito grande, para melhorarmos nossa potência nesta rinha será preciso uma estratégia mais sofisticada, como a deles, bem como novas táticas e um pacto com toda a população, onde corações e mentes esclarecidos realmente sobre contra o que lutam, possam se engajar de corpo e alma nesta peleja.

    Um Brasil mais organizado e que funcionasse melhor administrativamente seria já um primeiro passo.

    https://jornalggn.com.br/comment/441148#comment-441148

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