Jornal GGN – Na manhã desta segunda (17), a presidente Dilma Rousseff conclui a nova rodada de mudanças no primeiro escalão do governo dando posse a seis novos ministros. Serão nomeados Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agrário), Gilberto Occhi (Cidades), Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia), Eduardo Lopes (Pesca), Neri Geller (Agricultura) e Vinícius Lages (Turismo).
Neri Geller, ex-secretário de Política Agrícola, e Vinícius Lages, assessor internacional do Sebrae, possuem perfis técnicos, assim como os demais titulares, mas estão na cota do PMDB, agradando principalmente ao nicho mineiro, local onde Dilma enfrentará disputa acirrada contra o senador Aécio Neves (PSBD).
A reforma ministerial, entretanto, não satisfaz aos anseios de peemedebistas lotados na Câmara Federal. Liderados pelo deputado Eduardo Cunha, a sigla, aliada a outros partidos da base governista, encabeça uma frente denominada “blocão”, que vai de encontro aos interesses da União. Até que as definições da troca de ministros estivessem concluídas, o grupo conseguiu emperrar a votação do Marco Civil da Internet, que será retomada esta semana, e convocar 10 ministros, além da presidente da Petrobras, para prestar esclarecimentos à Casa.
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Essa é a segunda fase da reforma ministerial emplacada por Dilma este ano. Por conta das eleições de outubro, vários titulares precisaram se desincompatibilizar do cargo para poder entrar na disputa eleitoral. No início de fevereiro, a presidente trocou quatro ministros: Aloizio Mercadante foi da Educação para a Casa Civil; Arthur Chioro assumiu a Saúde no lugar de Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de São Paulo; José Henrique Paim assumiu a Educação, e Thomas Traumann ficou com a Comunicação Social, antes sob comando de Helena Chagas.
A transmissão da posse dos novos ministros pode ser acompanhada ao vivo, a partir das 10h30, no canal online da TV NBR (clique aqui para assistir).
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Patético
Se é para avacalhar com o Brasil, deveria ter criado masi 50 ministérios e dado posse a 56 e não 6.