Dilma deu início ao julgamento dos canalhas perante a História, por Jeferson Miola

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Dilma deu início ao julgamento dos canalhas perante a História

Jeferson Miola

A consumação do golpe de Estado baseado no processo fraudulento de impeachment da Presidente Dilma é uma questão de horas.

A liturgia que está sendo seguida neste julgamento, com longas sessões no Senado presididas pelo Presidente do STF, é apenas um verniz para aparentar normalidade de funcionamento das instituições que, na verdade, estão sendo destroçadas com o golpe.

A maioria do tribunal de exceção em que se transformou o Senado da República é formada por senadores e senadoras golpistas que já condenaram por antecipação a Presidente Dilma, muito antes do início do processo e independentemente da inexistência de fundamentos jurídicos e legais.

Esse tribunal de exceção não fará um julgamento justo, honesto e imparcial, porque decidirá fascistamente, com base apenas numa maioria conspiradora que violenta a Lei e a Constituição para tomar de assalto o poder de Estado.

Uma maioria que forjou argumentos jurídicos fraudulentos através de militantes partidários infiltrados nas instituições do Estado como o Tribunal de Contas da União, para derrubar uma adversária que não conseguiram vencer nas urnas.

Não existe racionalidade, razoabilidade e, menos ainda, verdade na decisão pré-concebida desta maioria que se vale unicamente da condição majoritária, mas não de eventual crime de responsabilidade que poderia justificar a cassação do mandato presidencial.

Nas quase 15 horas de depoimento no tribunal de exceção, Dilma desmascarou os algozes de 2016 que não trajam a farda militar que trajavam seus algozes da ditadura civil-militar de 1964 que também tinham sociedade com o Grupo Globo, mas que nem por isso deixam de ser gorilas oligárquicos que atentam contra a democracia e o Estado de Direito.

pronunciamento da Presidente Dilma na abertura da sessão do tribunal de exceção é uma peça memorável que organiza a narrativa sobre o golpe e instrumentaliza a resistência democrática e popular do próximo período.

É um discurso que adquire a mesma transcendência histórica de libelos famosos de vítimas da opressão e da tirania burguesa como a carta aberta Eu acuso, de Émile Zola [1898]; como A história me absolverá, de Fidel Castro [1953]; e como a Carta Testamento, de Getúlio Vargas [1954].

O gesto de Dilma é equiparável à trajetória de militantes revolucionárias como Olga Benário e Rosa Luxemburgo, que enfrentaram corajosamente e frontalmente seus opressores.

Os canalhas sofreram uma derrota estratégica na “assembléia geral de bandidos” de 29 de agosto de 2016. Eles foram surpreendidos por uma mulher que não só é mais madura que a jovem corajosa e ousada que enfrentou pela primeira vez um tribunal de exceção com 23 anos de idade em janeiro de 1970, mas que continua sendo uma “brava mulher brasileira” lutadora da igualdade e da justiça social.

Dilma teve uma atuação magistral. Gigante, contrastou com o nanismo moral dos seus algozes. Ela ensinou aos golpistas a diferença entre o golpe militar que destrói a árvore da democracia a machadadas e o golpe parlamentar dos fungos, que parasita a árvore da democracia silenciosamente.

Dilma foi uma mulher destemida, que revelou temor pela única morte que um ser humano digno e decente pode temer, que é a morte da democracia.

Este 29 de agosto de 2016 entra para a história não como mais uma etapa da farsa do impeachment da Presidente da República que está em vias de ser perpetrado, mas como o dia em que Dilma decretou o início do julgamento histórico dos canalhas.

A partir desse dia, esses canalhas fascistas foram reduzidos à condição de fungos desprezíveis que parasitam a árvore da democracia. Eles serão julgados e condenados pelo povo muito mais cedo que tarde.

Assim como seus inquisidores de janeiro de 1970 escondiam seus rostos para não serem reconhecidos, os fascistas que em 2016 cassarão seu mandato legítimo também viverão escondendo seus rostos, e serão escravos de uma vergonha que os acompanhará pela eternidade da História.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

27 Comentários

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  1. Ficou claro que faltou comunicação

    Vi o discurso da Presidenta e grande parte das respostas que deu aos senadores que a interpelaram.
    Ficou para mim evidente uma coisa: tivesse ela, o núcleo do governo e o PT feito isto antes (ir para o debate aberto, disputar as narrativas políticas), talvez nada disto estivesse acontecendo. Dilma, o governo e o PT tinham e têm argumentos de sobra para se contrapor às distorções e mentiras veiculadas pelos adversários e pela mídia canalha. Suas respostas foram arrasadoras, para quem tem um mínimo de honestidade intelectual. Ficou evidente o caráter golpista desse impeachment.
    Gostei especialmente de Dilma ter deixado bem claro como o quadro internacional de crise (queda do preço das commodities, desaceleração do comércio internacional) impactou direta e fortemente na economia brasileira. A mídia oligopolizada escondeu isto o tempo todo, culpando exclusivamente o governo dela por todas as dificuldades econômicas.
    O aparente desprezo com que foi tratada a comunicação pelo governo foi fatal. A necessidade de disputa da narrativa nunca deve ser minimizada.
    Claro que sei bem que não havia e não há espaço na mídia oligopolizada para fazer isto. Mas pelo menos poderia ter havido mais firmeza no uso de mídias alternativas. E/ou comprar horário na televisão comercial algumas vezes, pelo menos…

    1. Até concordo com a avaliação

      Até concordo com a avaliação negativa que se faz da comunicação do governo Dilma. Mas o golpe ocorreria de qq forma. Detesto a repetição de lugar comum, mas no caso tem um que é inevitável: os acertos é que foram determinantes para a queda. Queriam o quintal de volta e os nativos, pecadores desde sempre, estavam doidinhos para entregar por alguns mimos, doidinhos para voltar ao poder que não terão.

      1. Eh vero!!

        O golpe estava exarado pelo Mercado a partir da derrota de 2010. As estratégias foram corromper toda a Alta (?) Corte (?) de justiça do país em 2011 e 2012 para obter as condenações, sem provas e sem objeto de delito, em sentenças sob encomenda produzidas pelo STF. Estaria garantido o severo abalo nas eleições municipais daquele ano e a exploração midiática avassaladora daqueles eventos vendidos pelo STF serviriam para facilitar o trabalho das agências de Guerra Híbrida, na organização e coordenação dos movimentos “manadas de junho”, em 2013, Não vai ter Copa, em 2014 e o bondao do Moro, a Vaza Jato, de 2014 até o final dos tempos. Há que reconhecer a extraordinária coragem da Presidenta que, sob ataque cerrado de acusações infundadas, ilações e tantas sujeiras e pressões, não se curvou e não deu aos canalhas a atenuente da vergonha que passaram e passam, que eles queriam, na forma de uma renúncia, que não houve. Ao contrário. A guerreira guardou a sua jogada final para escancarar o Golpe na frente de toda a imprensa internacional. Essa ação é consonante com o discurso do Lula que disse que o dia 29 não é o fim. Eh apenas o começo.

      2. O golpe começou realmente com

        O golpe começou realmente com o julgamento do “mensalāo” e a condenação do José Dirceu e do Genoino. A classe jurídica estava e está completamente envolvida no golpe. Pegaram o PT por essa trilha. Diante da inocência inventaram a “teoria do fato”.

         

    2. O governo pagava para a mídia

      O governo pagava para a mídia fazer a propaganda contra.

      Concordo contigo, se eles tivessem partido pra cima com argumentos ( e o governo tinha muito pra mostrar) desde 2013/14 quando os golpistas jogaram com tudo, o governo dilma não cairia.

      A queda brutal de popularidade em 2015  -a maioria do povo  por falta de informação-  foi fatal.Os deputados em abril não contrariariam a população.

  2. Cedo ou tarde vamos extirpar
    Cedo ou tarde vamos extirpar esses fungos, esses parasitas essas vassouras de bruxa da democracia. A Presidenta já identificou a doença cabe a nós proceder a assepcia.

    1. Tarde, provavelmente, o

      Tarde, provavelmente, o pré-sal, petrobrás e direitos já estarão perdidos nessa altura.

      Depois disso, administraremos terra arrasada sem margem nenhuma.

  3. Humildade

    Não concordo com a tese da falta de comunicação. A própria presidente eleita em seu primeiro mandato isolou-se no Palacio do Alvorada e “dispensou” a proximidade com o congresso e o senado federal, aceitando somente a “corte” dos seus correligionários e apoiadores. E a defesa da crise internacional já foi rebatida por todos os economistas sérios. O Brasil tem reservas para enfrentar a situação externa, mas perdeu credibilidade interna. E a instituição da presidência perdeu popularidade. Isto, evidentemente não é razão para o impeachment. O problema persiste nas mentiras do estelionato eleitoral. Como dizer que tudo estava bem até 25 de outubro de 2014? (que é uma data mais importante que 29 de agosto de 2016) De repente o mar de rosas acabou; o Joaquim Levy assumiu; e nós descobrimos que se cobriram mentiras com mais mentiras.

  4. A liturgia é a da

    A liturgia é a da Constituição e um tribunal politico jamais terá, por definição, um julgamento justo e imparcial, exatamente

    porque é um tribunal politico constituido por representantes de partidos.

    1. Ok, AA, até pode-se adimitir

      Ok, AA, até pode-se adimitir que os senadores não consigam fazer um julgamento que não seja político. Mas se o Brasil é, ou era, um sistema presidencialista, e que a constituição exige fato jurídico para o impeachment, caberia a alguma instituição o papel de garantir o cumprimento da mesma.

      Alô STF, para que você serve?

      1. A Constituição de 88,

        A Constituição de 88, repetindo a de 1946, dá ao Congresso com exclusividade a competencia para julgar crimes de responsabilidade. Nesse roteiro o Congresso se transforma em Corte de Julgamento e é essa Corte quem define se o fato

        apontado é ou não crime politico. Dessa decisão que aceita o inicio de processo de impeachment porque se tipificou

        o crime politico na ação do Presidente não cabe recurso, o Congresso é a ultima instancia, a decisão pelo impachment é irrecorrivel, é o que está na Constituição até porque se coubesse recurso a crise politica seria eterna.

    2. Não há respeito a liturgia

      Mas acho que nem a liturgia é da Constituição, a farsa é constitucional. Lewandowski , se tornou a triste figura de um contra regra, de uma peça escrita e dirigida por Cunha, Temer, Aecio FHC, Maia Serra etc…  Peça urdida em tribunais de excecção, com poderes construidos pela mídia e não pela constituição. Presenciamos  leis que retroagem quando se bem entende, por orgãos assessores como o TCU. Nada é mais anticonstitucional do que transfomar um  orgão assessor em orgão Legislador e Julgador. Assim o TCU legislou e julgou e com poder concedida a umas poucos pessoas se jogou fora a constituição e chegamoas ao impeachment. Isto é um golpe judiciáirio.  E para completar o orgão assessor também emite sentenças que retroagem,  contraditórias às suas proprias  sentenças anteriores. Isto ńão é liturgia, isto é um acinte às normas civilizatórias.  Tudo isto ocorre diante da beatitude , do silêncio e da conivência do presidente do STF . Uma liturgia não poderia  ser conivente com a farsa. Como aceitar o voto de juizes que sequer permaneceram  na secção de julgamento.  Sua presença faz parte da liturgia, A liturgia seria liturgia se juizes fossem juizes. O que temos é só  uma farsa . Nem os aspectos formais de uma liturgia estão sendo respeitados.  Um julgamento pré julgado, não segue nenhuma liturgia. Isto é o ritual de um tribunal de exceção .  Incrivel como as pessoas que duvidaram tanto dos julgamentos em paises ditatoriais não se indignam com isto e agora chamam isto de liturgia.

      A presença silente e ritual  do STF  é mais um capitulo dos atentados à nossa constituição, Como dizerm os golpistas. A presença de Lewandowski legitima  o golpe.

  5. É de estarrecer constatar que

    É de estarrecer constatar que aquilo ali é senado do Brasil. O julgamento da história é legal, mas nosso problema é agora. Depois que os golpistas entregarem aquilo que foi encomendado, não vai sobrar nada pra contar a história…

  6. URGENTE, URGENTÍSSIMO !!

    Whatsapp dos senadores para cobrarmos a volta da democracia :

    ACIR GURGACZ – PDT/RO – 061 9612 1233 – 061 9206 9046
    AÉCIO NEVES – PSDB/MG – 061 9616 5420 – 061 8175 7060
    ALOYSIO NUNES – PSDB/SP – 061 9964 4030 – 061 9981 7929
    ALVARO DIAS – PSDB/PR – 061 8116 1116
    ANA AMÉLIA – PP/RS – 061 9987 4784
    ANGELA PORTELA – PT/RR – 061 8124 9573
    ANTONIO ANASTASIA – PSDB/MG – 061 9101 0731
    ANTONIO VALADARES – PSB/SE – 061 8116 4746
    ATAIDES OLIVEIRA – PROS/TO – 061 8594 2027
    BENEDITO DE LIRA – PP/AL – 082 99823 0011 
    BLAIRO MAGGI – PR/MT – 061 8107 0914 – 065 9983 0023
    CASSIO CUNHA LIMA – PSDB/PB – 061 8258 2828
    CIRO NOGUEIRA – PP/PI – 061 8109 7777 – 061 8613 9790
    CRISTOVAM BUARQUE – DF – 061 9674 2005
    DALIRIO BEBER – PSDB/SC – 61 9200 6798
    DARIO BERGER – PMDB/SC – 061 9200 6798
    José Maranhão – PMDB/PB – 61 9111 0153
    JOSÉ MEDEIROS – PPS/MT – 061 9128 8775

    LUCIA VANIA – PSB/GO – 061 9649 0044
    MAGNO MALTA – PR/ES – 061 9116 7765
    MARCELO CRIVELA – PRB/RJ – 061 9227 1010
    MARTA SUPLICY – PMDB/SP – 061 8217 2930
    OMAR AZIZ – PMDB/SP – 061 9187 2153
    OTTO ALENCAR – PSD/BA – 061 8217 2930
    PAULO BAUER – PSDB/SC – 061 9976 0944
    PAULO PAIM – PT/RS – 061 9993 9131
    PAULO ROCHA – PT/PA – 061 9330 – 4250
    RAIMUNDO LIRA – PMDB/PB – 061 8294 0807
    RANDOLFE RODRIGUES – REDE/AP – 061 9225 6306
    REGINA SOUZA – PT/PI – 061 9105 – 0057
    REGUFFE – S/PARTIDO – 061 9982 4465
    RENAN CALHEIROS – PMDB/AL – 061 8155 1500
    RICARDO FERRAÇO – PSDB/ES – 061 8259 1100
    RICARDO FRANCO – DEM/SE – 061 9225 5514 – 079 991389005
    ROBERTO REQUIÃO – PMDB/PR – 061 8177 9911
    ROBERTO ROCHA – PSB/MA – 061 9243 4040
    ROMERO JUCÁ PMDB/RR – 061 8144 0061
    ROMÁRIO PSB/RJ – 061 9272 0852 – 21 98112 4611
    RONALDO CAIADO – DEM/GO – 061 9985 7092 – 061 9339 7020
    ROSE DE FREITAS – PMDB/ES – 061 9988 5937
    SANDRA BRAGA – PMDB/AM – 061 9301 5157
    SIMONE TEBET – PMDB/MS – 061 9359 2205
    SERGIO PETECAO – PSD/AC – 061 9976 8998 – 068 9984 0365
    TASSO GEREISSATI – PSDB/CE – 061 9201 6994 – 085 99987 7676
    TELMARIO MOTA – PDT/RR – 061 9146 8329
    VALDIR RAUPP – PMDB/RO – 061 8173 5495
    VANESSA GRAZZIOTIN – PCDOB/AM – 061 8103 5000
    VICENTINHO ALVES – PR/TO – 061 9231 2222
    WALDEMIR MOKA – PMDB/MS – 061 9943 2380
    WALTER PINHEIRO – S/PARTIDO BA – 061 8401 7888
    WELLINGTON FAGUNDES – PR/MT – 061 9121 1230
    WILDER MORAES -DEM/GO – 0618294 0800 – 062 8131 7173
    ZEZE PERRELLA – PDT/MG – 061 8105 1522
    JOSÉ PIMENTEL – PT/CE – 085 9987 1331
    JOSÉ SERRA – PSDB/SP- 061 9182 7846
    JOÃO ALBERTO SOUZA – PMDB/MA – 061 8602 6603
    JOÃO CABIBERIBE – PSB/AP – 061 8224 0333
    LASIER MARTINS – PDT/RS – 051 9986 7858 ou 051 9528 9235
    LIDICE DA MATA – PSB/BA – 61 8111 4666

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    1. Peço ajuda

      Se alguém tiver ideia do que escrever para esses senhores, algo que os faça repensar e mudar seus votos, eu e muitas outros eleitores mineiros agradeceríamos de joelhos:

      AÉCIO NEVES – PSDB/MG – 061 9616 5420 – 061 8175 7060

      ANTONIO ANASTASIA – PSDB/MG – 061 9101 0731

      ZEZE PERRELLA – PDT/MG – 061 8105 1522

       

  7. Capitalismo e democracia são compatíveis?

    Acredito que seja hora de repensarmos os limites da democracia no capitalismo, sobretudo, nas nações pós-coloniais latino-americanas, onde além das questões ligadas à acumulação, tem grande importância também os aspectos extraeconômicos, como a luta contra o racismo, o sexismo e pelo desenvolvimento sustentável.

    O processo de impeachment comprova, mais uma vez, que o capitalismo não se subordina à democracia quando a acumulação de capital se vê ameaçada. O que estamos a ver, e a transtornar nossos olhares e corações é a desvalorização da democracia como um bem por muitos cultivado, porém sem nenhuma valia para os “espertos” do capital financeiro e assemelhados. Os últimos acontecimentos põem fim à ilusão quanto à radicalização da democracia como um fim viável e que não há como substituir tal proposta pela luta socialista e anticapitalista.

    Nesse sentido, é necessário pensar nos fatos  trazidos pela crise capitalista de 2008, como o socorro bilionário aos bancos norte-americanos e a insignificância dada à perda de habitações por milhões de pessoas nos EUA, o descrédito pelo plebiscito do povo grego acerca do pagamento das dívidas do país à camarilha da União Europeia, e agora a tentativa de varrer do processo eleitoral brasileiro qualquer proposta de esquerda, todos eles nos apontam para os caminhos que pretendem seguir a aristocracia capitalista global. Dito isso, perguntamos: é possível ao capitalismo a convivência com a democracia, ou seremos sempre tragados pelo autoritarismo capitalista em seus momento de crise ?
     

    1. Menos…. Menos…

      A Presidenta Coração Valenta cumpriu sua missão ontem no Senado: falou à sua militancia, saiu bem no take do filme que está sendo rodado.

      Compará-la com Getúlio vargas???  No máximo, um também impeachado Fernando Collor….

    2. Oportunistas de toda espécie

      É importante também constatar como o capitalismo se serve de gente de toda a espécie e sem qualquer escrúpulo, desde que estes garantam a continuidade do processo de acumulação de capital. Pouco importa quem estará no poder. A vilania fica exposta em praça pública e o sangue do povo a correr ao lado. Assombrações nos inquietam e tornam o mal uma fonte constante habitada nas migalhas do capital. É desse efeito nefasto do capitalismo que surgiram carrascos como Hitler e Mussolini que nos apavoram até os dias atuais. É o capital recorrendo aos vilões quando seus heróis já não dão conta do recado.

       

  8. Julgamnto da história é

    Julgamnto da história é prêmio de consolação. O Brasl foi campeão moral em 78 e nem por isso é Hexa. 

    O Julgamento da história não nos dará pré-sal e direitos trabalhistas de volta, assim como o julgamento da história não devolveu o poder de compra do salário mínimo pré-64.

    O Brasil não rasgará os contratos lesa-pátrias assinados por esse governo lesa-pátria, até pq não tem forças armadas para isso e nem que tivesse, as FA lesa-pátria apoiariam.

     

  9. Uma aula de cidadania e uma
    Uma aula de cidadania e uma lição de vida. Veja bem, foram mais de 12 horas rebatendo com firmeza um a um dos golpistas. Uma senhora de mais de 60 anos. Tendo que ouvir a mesma ladainha mecanicamente reproduzida e respondendo com a objetividade dos fatos. Muito homem mais jovem, tipo Aécio, não aguentaria. A ladainha mais cínica é aquela que sustenta que o processo é constitucional porque ela tem direito a “ampla defesa”. Dilma desmonta esse embuste de forma clara para quem quiser entender. O rito obedecido só garante a aparência. A essência permanece a mesma, com ou sem a “observância do rito”, é golpe.Só acrescentaria uma coisa. A inquisição na idade média também tinha um rito, seguido a risca pelos inquisidores. Com todos o saramaleques, batinas no lugar de togas e ternos. Com dia marcado, hora para a ré falar, testemunhas e etc e etc.Mas é excência está lá: Uma mulher que não se enquadra nas regras de um mundo fundamentalist é bruxa e vai para fogueira

  10. Acredito que seu discurso irá

    Acredito que seu discurso irá compor muito bem a história. Porém diante do que foi feito ao povo nos últimos anos de governo progressista, isso será esquecido e, a população surrupiada que já está sendo, não terá condições de avaliar o que perdeu; infelizmente!

  11. Mais uma vez,Jeferson Miola

    Mais uma vez,Jeferson Miola corta como uma navalha o pulso golpista,e crava de maneira indefensavel que os Senadores que validaram essa farsa,serão escravos da vergonha pelo resto dos seus dias.Vou além.Poucos sobrevevirão quando o dia nascer e o sol raiar.Parabens Miola,você é a mais grata surpresa jornalistica deste País avacalhado.

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