Jornal GGN – Ontem (quinta-feira), a presidente Dilma Rousseff discursou na 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária e garantiu que vai continuar a priorizar a inclusão social, o emprego, o acesso à educação, os direitos e a elevação da renda, o investimento em infraestrutura e a modernização do país. No entanto, ela não foi bem recebida pelo público, que mostrava cartazes contra a indicação da senadora Katia Abreu para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Dilma diz que continuará a dar prioridade a emprego e renda
Por Fernanda Krakovics e André de Souza
Do O Globo
Durante evento, plateia protesta contra indicação de Kátia Abreu para Agricultura
BRASÍLIA – Depois de anunciar um novo ministro da Fazenda de perfil ortodoxo, a presidente Dilma Rousseff afirmou, na noite desta quinta-feira, ao discursar na 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária, que continuará a priorizar a inclusão social, emprego, garantia de direitos e elevação da renda do povo brasileiro.
— Vou continuar a priorizar a inclusão social, o emprego, a garantia de direitos, o acesso à educação, a estabilidade política e econômica, o investimento em infraestrutura, a modernização do país e a elevação da renda do povo brasileiro — afirmou Dilma.
Na plateia, cartazes e gritos contra a indicação da presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), expoente da bancada ruralista, para o Ministério da Agricultura. Ela já foi convidada para o cargo por Dilma, mas ainda não foi anunciada. “Reforma agrária popular. Fora Kátia Abreu”, dizia uma das faixas.
Quando a presidente deixou o palco, em um centro de convenções de Brasília, parte do público gritou:
— Kátia Abreu não!
Criticada pela relação distante com os movimentos sociais no primeiro mandato, Dilma prometeu estabelecer, “de forma sistemática”, nos próximos quatro anos, “um diálogo construtivo” com o setor da economia solidária.
— Sabemos que muitas pessoas no Brasil, em algum momento do passado, repetiam, por não ter consciência diferenciada, essa história de dizer que os pobres eram pobres porque queriam ser pobres, porque tinham preguiça, e não por um processo de exclusão histórico e sistemático, que começa com a escravidão — afirmou a presidente.
A presidente agradeceu pela reeleição e prometeu a continuar a promover mudanças no país:
— Agradeço aos que votaram em mim e aos que não votaram, mas agradeço a vocês que votaram. Eu desconfio que a maioria aqui votou. O voto é secreto, né, gente? E eu recebi de vocês um novo mandato do povo brasileiro para continuar a fazer mudanças.
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Quem não está fazendo
Quem não está fazendo oposição à Dilma?
Um monte de gente comum que não é ligada ao PT.
Votei na Dilma porque confio na capacidade da Presidente, ponto. Uma parte da militância, inclusive na blogosfera, se acha em posição de cobrar o apoio dado à Dilma, até mesmo com termos desrespeitosos à mandatária. Arrogância pura! Conheço muita gente que virou a noite batalhando voto até a última hora sem ter qualquer ligação com partido algum! Críticas são válidas, mas o dito “apoio crítico” é para os oportunistas de plantão e não para quem realmente tem compromisso com o projeto de país iniciado com Lula. O mandatário é quem toma as decisões, mandato significa isso. Ou será que é preciso desenhar?
O regime é republicano, não é imperial.
Mandato nunca foi cheque em branco. O sistema de poder é representativo. Ela, ao contrário, é quem tem compromisso com os que nela votaram e com o programa pelo qual votada. O regime é republicano, não é imperial.
O mandato pertence ao Povo, não a uma minoria de militontos.
E se quem apoia não tem compromisso nenhum a não ser cobrar e encher o saco, não sei que apoio é esse.
Que governe para todos!
Priorizar o emprego e a renda é o melhor ponto de partida. E em nossa sociedade plural é preciso se equilibrar entre as legítimas pressões que vêm de todos os lados. São estratégias bem vindas, essas que o governo vai adotando. Mas, nas estratégias, também é preciso pensar que o Brasil agora é um país de classe média, graças as ações dos Governos Lula/Dilma. Por isso, as ações na base da pirâmide social devem seguir e aumentar, mas também é preciso pensar em garantir e ampliar as conquistas da base da nova classe média. É preciso pensar na Classe C. Recomendo os textos abaixo, que refletem sobre o que pensa e precisa a Classe C.
http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR.html
http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR2.html
http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR3.html
o video do blog do planalto
Que aliás é um bom canal de informação sobre a agenda da presidenta.
E, apesar de ser sempre positivo, há espaço inclusive para críticas diretas.
[video:https://www.facebook.com/video.php?v=480801918724346&set=vb.199126586891882&type=2&theater align:left]
https://www.facebook.com/video.php?v=480801918724346&set=vb.199126586891882&type=2&theater
corrigindo, o perfil do Palácio do Planalto no Facebook
Engraçado, que o vídeo
[video:https://www.youtube.com/watch?v=LO-7RijIQRw&list=UUUWEBuK8rV-R16A-hn18KGQ#t=1383%5D
Engraçado, que o vídeo divulgado pela Cáritas Brasileira tem um clima completamente diferente do que relatou a notícia. Há sim uma celebração e uma empatia.