Distrito Federal elege Rodrigo Rollemberg

Esclarecimento
Ilmo. Sr. Governador do Distrito Federal
Rodrigo Rollemberg

Com todo o respeito que lhe é devido, resolvi escrever esta carta logo no início da campanha e não tive a oportunidade de lhe entregar pessoalmente . Por isso, sabedor e confiante da sua vitória agora no segundo turno, aproveito para enviá-la, para que o senhor tome conhecimento e se possível, leve adiante, minhas humildes, porém sinceras e verdadeiras sugestões em anexo, para que no Congresso sejam analisadas, aprovadas e sancionadas pelo Presidente Aécio Neves, após sua posse.
Sou Carioca, militar reformado da Marinha, setenta e sete anos bem vividos graças a Deus, dos quais, 54 casado com a mesma mulher e residindo em Brasília desde 1967. Eu e toda a minha família contribuímos com nossos votos para a sua triunfante chegada no segundo turno. Parabéns! E que o senhor consiga transformar em realidade pelo menos parte dessas minhas sugestões, para o bem de toda a nação brasileira.

Como acabar com a violência no Brasil.
1º) Rever a nossa Constituição, instituir no nosso Código de Processo Penal novas Leis, com a inclusão da pena de morte ou prisão perpétua para os crimes hediondos, bem como, para lideres do crime organizado e traficantes em geral, redução da idade penal de 18 para 16 anos e para trabalhar aos 14, uma vez que, na década de 50, o menor com aquela idade já podia trabalhar com carteira assinada , não tendo tempo para se envolver em caminhos errados como se vê hoje. Eu inclusive fui um deles. Comecei a trabalhar cedo, Quando se completei meus 18 anos, minha carteira de capa dura e cor vermelha foi substituída pela de maior na cor marrom e todas as anotações transferidas para dar continuidade ao tempo de serviço. Desta maneira, o menor não tinha tempo para delinquir, salvo raras exceções. Redução da pena máxima de 30 para 20 anos, extinção de progressão de penas, de regime semi aberto e dos famosos saidões.
Tais medidas seriam submetidas a um plebiscito geral e logo após, seriam votadas imediatamente pelo Congresso e entrando logo em vigor em caráter urgentíssimo, e colocadas imediatamente em prática, conforme sugestão abaixo:
2º) Após aprovação geral pelo Congresso, seriam distribuídas e divulgadas na mídia pelo governo, cartilhas explicativas a toda a população, inclusive a carcerária, de como seriam aplicadas tais medidas a partir de sua promulgação.
Em seguida, todos os encarcerados sem exceção, seriam anistiados com prazo pré-determinado, colocados em liberdades vigiadas, para que a eles, fossem dadas oportunidades de voltarem a conviver novamente em sociedade e buscarem novos caminhos e rumos de vida. Assim sendo, todos os presídios no Brasil seriam esvaziados e demolidos ou transformados em escolas e hospitais, permanecendo de pé, apenas dois (Um masculino e um feminino) em cada Estados e Municípios com capacidade de até 300 detentos cada um e cinco federais e de segurança máxima um em cada região do país, com capacidade de até 500 detentos, aplicando-se a partir daí, uma nova modalidade de encarceramento, onde seriam iniciados novos procedimentos com oficinas e cursos profissionalizantes em todos eles; e
3º) Aumento geral de todo contingente de segurança pública do país tais como, Policia Militar, Civil, Federal, Rodoviária, etc. de acordo e proporcionalmente ao número de habitantes de cada região.
d) A partir daí, os que voltassem a delinquir com crimes hediondos, seriam levados a julgamento e uma comissão formada por cinco juízes, caberia julgar e aplicar-lhe a pena capital ou a perpétua a qual estivesse prevalecendo conforme a aprovação pelo Congresso em decorrência do resultado positivo do plebiscito. Se capital, a execução seria de imediato, no período determinado pela comissão, num crematório construído especificamente para esse fim, com a presença apenas dos familiares, onde uma injeção letal lhe seria aplicada antes da cremação. Se perpétua, o condenado seria conduzido diretamente para um dos presídios de segurança federal, na região de sua cidade natal, e nesse caso, somente dois membros da família e somente família, poderiam visitá-lo na companhia de um advogado, apenas duas vezes por ano, uma em cada semestre e previamente agendadas. Já os que voltassem a cometer crimes menores e de pequenas repercussões (cuja interpretação ficaria a cargo do Juiz), seriam conduzidos para os presídios na jurisdição de sua residência e lhes fossem dadas penas de no máximo 20 anos, mas que realmente fossem cumprida integralmente até o final conforme aplicada pelo Juiz. Cabe agora, após minha modesta sugestão, que as autoridades, que compõem o Executivo, Legislativo e Judiciário analisarem sem emoção e sim com razão tais propostas, se querem realmente fazerem jus a credibilidade de toda essa população sofrida que já não aguenta mais de tanto blá, blá, blá dentro da casa do povo que é o Congresso Nacional. Haja vista, a baderna que se instalou no país de um tempo prá cá, onde os bandidos (parcela podre da população) já estão se sobrepondo e enfrentando as forças policiais, chegando ao cúmulo de rirem de suas desastradas atuações sem objetivos determinados.
Um plebiscito nesse sentido irá mostrar o que pensa a população à respeito e só assim, iríamos ter realmente a liberdade que o regime democrático tanto preconiza e no momento, não é isso que estamos vivendo na realidade. Que bom seria se todos sem exceção pudéssemos andar tranquilamente pelas ruas, com o policiamento despreocupado, tendo tempo e espaço suficiente para executarem suas funções, devido a tranquilidade que iria reinar em todo território nacional.
Aos políticos em geral vos peço, que ouçam e atendam a vontade da maioria, por quê só despertam da letargia em que se encontram em épocas eleitorais? Quando estiverem legislando, pensem como se estivessem do outro lado. Pensem na dor de milhares de famílias de vítimas da violência urbana, pensem e reflitam o que está levando nossos jovens e até crianças a andarem armados, muitos deles sem sequer saberem direito o manuseio de tais instrumentos, mas caem na criminalidade e matam chefes de família por qualquer motivo. As vítimas na maioria das vezes não reagem, entregam seus pertences e mesmo assim são executadas sem piedade. O que está acontecendo? Nosso país tem jeito sim! É só os mandatários e governantes criarem coragem e decidirem de uma vez por todas por fim a essa anarquia. Não tem que temerem os bandidos não! Por favor! As eleições estão aí e o povo já está não de um todo, mas um pouquinho mais consciente de suas responsabilidades diante das urnas.
Pensem bem nisso! Não é possível que o Congresso continue sendo um teatro dos absurdos, onde o povo em geral são os expectadores forçados a engolir as cenas. Até quando? Por favor! E que esse tal de Direitos Humanos se voltem também para as vítimas e seus familiares que sofrem com a dor da perda.
OBS.) Será que serei merecedor de uma resposta por E-mail, para que eu a guarde como lembranças? Conto com vossa compreensão.
Um único pedido que o faço, é que, após sua tomada de posse, possa indicar meu filho, cujo currículo também está em anexo, para um emprego de vigilante. Sei da dificuldade, devido a idade dele, mas acredite, mesmo com a idade que tem, é capaz de exercer tal função com bastante desembaraço, devido a dedicação e vontade de abraçá-la. Até porquê, é formado naquela profissão há mais de 12 anos com registro na PF., faz a reciclagem de 2 em 2 anos e seu maior sonho é de se aposentar naquela categoria que ainda não exerceu de fato, devido a exigência pelas empresas credenciadas, de pessoas influentes que os indiquem. Por favor! Que facilitem a ele, pelo menos a oportunidade de mostrar seu potencial através de um teste. Mesmo que seja como motorista de carro forte ou vigilante bancário.
UTILIZAÇÃO DOS VIGILANTES
Quantos destes profissionais altamente qualificados e registrados na PF., estão desempregados ou exercendo outras funções pelos motivos descritos nas observações acima?
Quantos dos PCs construídos em governos passados, estão desativados contra a vontade da população, caracterizando desperdícios do erário público? E as passagens subterrâneas dos Eixos Rodoviários Norte e Sul, o que dizer? Para essas, vai outra sugestão:
Reformar os postos danificados e desativados e construindo mais alguns em locais previamente escolhidos e avaliados suas necessidades;
Abrir uma inscrição urgente para todos os vigilantes desempregados fazerem um curso prático intensivo de reciclagem no CFR (PM/DF) por instrutores militares, e em parceria com as empresas de vigilância credenciadas;. Após a conclusão do curso, os aprovados e qualificados, segundo as normas exigidas, seriam disponibilizados as empresas qualificadas para a locação, da seguinte maneira:
Três vigilantes armados em cada passarela subterrânea. Sendo dois um em cada extremidade e um no centro, juntamente com duas câmeras instaladas uma em cada extremidade. Os vigilantes munidos de rádios de comunicação, para em casos extremos, comunicarem-se imediatamente com o posto policial mais próximo através do 190, isto porque, eles não tem o poder de polícia.
Da mesma maneira seriam feitas com os PC e seguiriam os mesmos horários de trabalho dados aos demais vigilantes, de modo que, os postos, permanecessem guarnecidos durante 24 horas, A saber:
(12:00 as 18:00), (18:00 as 24:00), (24:00 as 06:00) e (06:00 as 12:00). Assim, seriam usados 12 homens em cada posto, que multiplicado pelo número de postos a serem guarnecidos, importariam no número total de novos vigilantes contratados pelo GDF ou por quem de direito possam.
Esses postos e passarelas subterrânea, sofreriam fiscalizações diariamente em horários esporádicos e diversificados, por equipes de fiscais prèviamente preparados para tais funções. Tais sugestões são apenas para serem analisadas pelas autoridades de direito para posterior implementação se julgadas necessárias e aproveitáveis.
Vou ficar no aguardo de um pronunciamento de V. Sª., e agradeçer antecipadamente pela paciência e o tempo dedicado a extensa leitura.

Walter Cruz – QNL 17, Bloco “A”, Apto. 304, Taguatinga DF., Tel (61) 81556978
E-mail: [email protected]