Dívida mobiliária chega a 40,2% do PIB em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A dívida mobiliária federal interna, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$ 2,050 trilhões, valor equivalente a 40,2% do PIB (Produto Interno Bruto) em outubro, o que representa um decréscimo de R$ 28,2 bilhões em relação ao mês anterior. Segundo informações da autoridade monetária, o resultado refletiu resgates líquidos de R$ 48,4 bilhões, e a incorporação de juros de R$ 20,2 bilhões.

Os destaques do período ficaram com os resgates líquidos de R$ 62 bilhões em LTN (Letras do Tesouro Nacional), de R$700 milhões em NTN-C (Notas do Tesouro Nacional – Série C) e de R$ 300 milhões em NTN-A (Notas do Tesouro Nacional – Série A); e as emissões de R$ 5,9 bilhões em LFT (Letras Financeiras do Tesouro), de R$ 5,7 bilhões em NTN-F (Notas do Tesouro Nacional – Série F), de R$ 2,8 bilhões em NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – Série B) e de R$ 500 milhões em CFT (Certificados Financeiros do Tesouro).

A participação por indexador em relação a setembro mostra que a porcentagem dos títulos indexados a câmbio permaneceu em 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic passou de 13,5% para 13,7% pelas emissões líquidas de LFT; a dos títulos prefixados reduziu-se de 31,2% para 29,2% pelos resgates líquidos de LTN; e a dos indexados aos índices de preços manteve-se estável em 26,6%. A participação das operações compromissadas evoluiu de 27,9% para 29,8%, apresentando vendas líquidas de R$54,8 bilhões.

Em outubro, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado mostrava que R$ 100 milhões, ou 0,01% do total, possui vencimento em 2014; R$ 442,3 bilhões, ou 21,57% do total, com vencimento em 2015; e R$ 1,608 trilhão, equivalente a 78,42% do total vence a partir de janeiro de 2016.

A exposição total líquida nas operações de swap cambial alcançou R$ 253,5 bilhões. O resultado dessas operações (diferença entre a rentabilidade do DI e a variação cambial mais cupom) foi favorável ao Banco Central em R$6,8 bilhões.

Já a dívida líquida do setor público alcançou R$ 1,842 trilhão em outubro (36,1% do PIB), um avanço de 0,14 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior. No ano, a relação DLSP/PIB elevou-se 2,5 ponto percentual do PIB. Os juros nominais apropriados, o deficit primário e o ajuste de paridade da dívida externa líquida contribuíram para elevar a relação, na ordem, em 4,5 pontos, 0,2 ponto e 0,2 ponto percentual do PIB. Em sentido contrário, o crescimento do PIB nominal, a desvalorização cambial de 4,3% acumulada no ano e o reconhecimento de ativos contribuíram para reduzir a relação em 1,7 ponto, 0,6 ponto e 0,1 ponto do PIB, respectivamente.

A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 3,168 trilhões em outubro, o que representa 62% do PIB, elevando-se 0,3 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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