Jornal GGN – A Dívida Pública Federal apresentou um crescimento de 0,42% na avaliação de março para abril e passou de R$ 2,441 trilhões para R$ 2,451 trilhões, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Tal variação deveu-se à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 20,70 bilhões, descontada pelo resgate líquido, no valor de R$ 10,43 bilhões.
As emissões da Dívida Pública Federal (DPF) efetuadas ao longo do período corresponderam a R$ 102,21 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 112,64 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 10,43 bilhões, sendo R$ 9,77 bilhões referentes ao resgate líquido da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e R$ 660 milhões referentes ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa (DPFe).
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 0,75% e passou de R$ 2,316 trilhões para R$ 2,333 trilhões, por conta da apropriação dos juros da dívida, no valor de R$ 27,08 bilhões. No período, as emissões de títulos da DPMFi alcançaram R$ 102,20 bilhões: R$ 71,63 bilhões (70,09%) em títulos com remuneração prefixada; R$ 21,22 bilhões (20,76%) em títulos indexados a taxa flutuante e R$ 9,27 bilhões (9,07%) remunerados por índice de preços. Do total das emissões, R$ 100,53 bilhões foram emitidos nos leilões tradicionais e R$ 330 milhões nos leilões de troca, além de R$ 830 milhões relativos às vendas de títulos do Programa Tesouro Direto e R$ 510 milhões referentes às emissões diretas.
A Dívida Pública Federal externa (DPFe) registrou, em abril, redução de 5,64% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a um total de R$ 117,68 bilhões, equivalentes a US$ 39,31 bilhões, dos quais R$ 106,92 bilhões (US$ 35,72 bilhões) são referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 10,76 bilhões (US$ 3,59 bilhões), à dívida contratual.
No mês de abril, os ingressos da DPFe totalizaram R$ 11,21 milhões, sendo R$ 10,52 milhões referentes a organismos multilaterais e R$ 690 milhões ligados a credores privados e agências governamentais. Os resgates da DPFe, por sua vez, totalizaram R$ 668,83 milhões, sendo R$ 264,08 milhões referentes ao pagamento de principal e R$ 404,75 milhões ao pagamento de juros, ágio e encargos.
O prazo médio da DPF apresentou aumento, passando de 4,59 anos, em março, para 4,67 anos, em abril. O prazo médio da DPMFi ampliou-se, ao passar de 4,44 anos para 4,54 anos. Já o prazo médio da DPFe reduziu de 7,30 anos para 7,22 anos.
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