É hora de prender os black blocs da rua e segurar os da PM

Jornal GGN – No final de outubro, os black blocs agrediram a pauladas um coronel da PM. Já não fosse grave, o fato gerou uma reação da corporação de ir até as últimas consequências. Breve artigo de Luis Nassif sobre os dois lados da questão geraram 337 comentários, o que lhe garantiu o quinto lugar entre os mais comentados do ano passado.

É hora de prender os black blocs da rua e segurar os da PM – Luis Nassif

Após o espancamento do seu oficial, o que a Polícia Militar deve fazer, daqui por diante: Identificar os cabeças que comandam o vandalismo nas cidades, prendê-los e leva-los a julgamento por formação de quadrilha. E que recebam penas severas. A agressão a um oficial da PM – ainda mais nas circunstâncias relatadas –  é uma quebra de ordem gravíssima, sim. Se não houver punição exemplar, essa maluquice irá se espalhar como um rastilho de pólvora.

Não há o que justifique o quebra-quebra e o vandalismo. A “revolta” dos black blocs contra o status quo é a mesma que estimula as torcidas organizadas a lincharem os rivais em eventos esportivos, o espancamento de gays, os movimentos de manada: é a celebração irresponsável da violência pela violência. Não se deve embarcar nessa tentativa de legitimação política contra as mazelas sociais. Houvesse um fato pontual que justificasse um momento de indignação coletiva, vá lá; mas é um movimento sistemático de violência contra tudo ou contra nada.

Mas essa história da PM anunciar que vai até às últimas consequências – e repaldada por uma condenação generalizada contra os vândalos –  provoca calafrios maiores do que assistir a um quebra-quebra de black blocs.

Na última vez que a PM se comportou assim, em maio de 2006, foram assassinadas mais de 500 pessoas. E nem o Ministério Público, a Justiça, a imprensa, as ONGs e a sociedade civil paulista moveram uma palha contra esses crimes. No Rio, tentou-se utilizar o cansaço coletivo contra as manifestações incluindo os professores na categoria de vândalos.

É necessário muita, mas muita cautela para separar o joio do trigo e manter sob controle os templários da PM.

O Secretário de Segurança de São Paulo – que é pessoa séria – terá seu maior desafio: segurar os black blocs da PM, ser rigoroso na apuração dos crimes (e ser rigoroso significa não sair caçando qualquer suspeito para mostrar serviço).

Seria importante que a OAB, as ONGs pela paz e contra a violência, o próprio Ministério Público Estadual montassem forças tarefas para prevenir abusos, assim como garantir a punição dos verdadeiramente culpados..

Luis Nassif

330 Comentários

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  1. Nassif, os black blocs

    Nassif, os black blocs existem desde o primeiro momento dos protestos de junho. Vandalizam desde o primeiro momento. Participam de todas as manifestações desde junho e com o beneplácito dos manifestantes. Eu disse muitas vezes no que ia dar nisso. Quando, inclusive, essa loucura tinha poio de quase todo mundo. Fui criminalizado, sofro boicotes e ataques até hoje por isso. Mas o tempo mostrou quem tinha razão. 

    1. black bloc

      gostaria muito de ver as coisas mudarem sem violência, mas parece que o Nassif tambem defende a violência em seu texto, só que ele defende o status quo, como se o  status quo, o estado, a policia e a política não fosse mais violenta que os blacks blocs, parece que o Nassif está mais preocupado com as ações dos blacks do que mesmo as ações do PCC, ali foi um momento de confronto numa manifestaçãoonde os manifestantes sempre leva a pior, se confrontarmos as violências entre os black e a policia acredito que o Nassif talvez mudaria de opinião, so lembrando que o Nassif defende as representações, Partidos, governos sejam de direita ou esquerda, e os anarquistas tentam superar este tipo relação social, mas se complementam na questão do valor-dissociassão

      1. Idéias desconexas, dez linhas

        Idéias desconexas, dez linhas de texto sem um único ponto final, escrita impulsiva.

        Representa bem o que são os “black blocs”.

  2. “Se não houver punição

    “Se não houver punição exemplar, essa maluquice irá se espalhar como um rastilho de pólvora”:

    Essa EH a intencao.  Nunca houve outra.  Como todo mundo ja notou, centenas de manifestacoes e greves terminaram em pancadaria nos manifestantes atravez das ultimas decadas, SOMENTE essas nao terminaram.

    Outra coisa mais esquizita ainda:  o que eh protocolo de seguranca mundial nao esta nem perto de ser seguido pela policia SOMENTE DESSA VEZ:  a permissao dos mascarados entrarem e sairem de manifestacoes que nem sao deles.  Chega na hora do bem-bom…  nao tem foto, nao tem prova, nao tem nada de evidencia.  Alias, ate a acusacao ao rapaz que foi acusado de agredir o coronel esta na base do “ele disse, ele disse”.

    SOMENTE agora isso esta acontecendo.  Porque eh conspiracao.

  3. Porcaria

    A polícia NÃO SABE investigar e prender; não funciona. Por isso que se agarra desesperadamente na autoridade e, portanto, ou abusa dela, ou se omite de usá-la, prevaricando, para “demonstrar” sua importância.

    O que funciona na prática – sempre ressalvando raríssimas exceções – é a “teoria” do porco. Pra quem não lembra da piada, é aquela em que em uma instrução básica sobre rastreamento, persecução e prisão solta-se um porco no mato. A políca brasileira volta da mata com um macaco todo ensanguentado gritando: “eu sou o porco! Eu sou o porco!”

      1. Unificação das polícias

        Unificação das polícias e carreira única de policial.

        Enquanto esse debate for censurado, só resta denunciar os censores, que em grande parte são as corporações policiais que permanecem preferindo a inação.

  4. Black blocs

    Fico feliz em saber de sua opinião, Nassif. Em 16/10, escrevi no mesmo sentido, em meu blog. Levei pera como fosse um velhinho acomodado. O texto, na época:

    OS SEM-NOÇÃO

     

    “Estamos lutando por algo que ainda não sabemos o que é, mas que pode ser o início de algo muito grande que pode acontecer mais para frente”, declarou uma integrante do movimento Black Bloc, em entrevista à BBC Brasil. Tem vinte e três aninhos a moça.

    Incertezas próprias da juventude – o que é, de que tamanho e para quando. Entende-se, mas por enquanto o movimento indica apenas ações de terrorismo fascistóide. Simulacros de skinheads e neonazistas.

    Faltam as mortes, ainda bem. Mas, estas ficam em lugares mais periféricos, menos Avenida Paulista, e para evitá-las é preciso organizar frentes de luta que os sem-noção parecem desconhecer.

    Ontem, aproveitando-se de protestos legítimos de professores e estudantes, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, os Black Blocs vestiram seus modelitos negros, máscaras, capuzes, e foram às forra e farra. Que tudo é exposição, hoje um estilo de vida.

    Devem pensar estar praticando anarquismo. Nada. Denigrem essa filosofia política pichando aparelhos públicos com o símbolo histórico.

    O movimento anarquista não pressupõe caos ou agressão. Pelo contrário, nele a ordem deve ser preservada para o ideal libertário evoluir de forma orgânica.

    É burrice imaginar que destruindo caixas eletrônicos de bancos se estará afetando banqueiros ou o capitalismo financeiro. Ferra-se, sim, usuários de baixa renda, cidadãos trabalhadores, pessoas que tomam o serviço para facilitar suas vidas.

    Também, afeta bancários. Pessoas que trocam tempo livre por holerite. E quando este não é justo, param e protestam. Sabendo por quê.

    Por acaso, alguém pode pensar que os investidores do rentismo nacional são majoritários no uso de estações de metrô depredadas e ônibus incendiados?

    Imaginam extintos os dependentes de orelhões para comunicação? A inspiração da moda fashion em gestação ainda não chegou a todo o Brasil. Nem todos conspiram, comunicam, combinam manifestações, filmam-nas, a partir de seus aipodes e pedes.

    Quebraram vidros e carros em concessionárias contra o capitalismo? Tudo no seguro, seus bobos. O anarquismo é antiautoritarista. Já seus quebra-quebras estão na essência do autoritarismo, moços pobres de ideias.

    Não barbarizem o ideário de Kropotkin, Bakunin, Malatesta, Emma Goldman e Alexander Berkman (há um filme interessante sobre o casal de norte-americanos anarquistas), o brasileiro Edgard Leuenroth e, claro, meu velho e inesquecível mestre, Maurício Tragtenberg.

    Ler “A Desobediência Civil” (Editora L&PM), de Henry Thoreau (EUA, 1817-1862), seria um bom começo. A edição de bolso custa R$ 11,00. Menos do que um taco de beisebol.

    Isso, se não quiserem ficar apenas na farra da destruição de facilidades que a comunidade usa.

  5. Eis o ponto e motivação do post, acredito eu:

    Mas essa história da PM anunciar que vai até às últimas consequências – e repaldada por uma condenação generalizada contra os vândalos –  provoca calafrios maiores do que assistir a um quebra-quebra de black blocs.

  6. Eis o ponto e motivação do post, acredito eu:

    Mas essa história da PM anunciar que vai até às últimas consequências – e repaldada por uma condenação generalizada contra os vândalos –  provoca calafrios maiores do que assistir a um quebra-quebra de black blocs.

    1. Capenga lei da física

      Porque voce só se preocupa com a reação (dos PM), e não com a ação (dos black blocs)? Essa sua fase de “estar de mal” com o governo* jogou seu bom senso para escanteio, Vânia

      *Todos, o tucano de SP, o PMDB do Rio e o PT do país

      1. Por quê?

        Juliano, nos vimos uma vez na vida, mal trocamos duas ou três palavras. Por que você insiste em me julgar, em ditar o que se passa pela minha cabeça? Pior ainda, em atribuir a mim frases/palavras que eu não disse?

        Dá um tempo, cara.

        Em tempo: Capenga lei da física é a sua. A PM existe muito antes dos BB.

        1. dou um tempo sim

          Não é nada pessoal. Tanto é que não levo em conta o fato de termos nos encontrado pessoalmente no sarau do Nassif. E sim no fato de frequentar esse blog há trocentos anos, e acompanhar quase que diaramente o comentários dos frequentadores. E voce é das mais antigas. Não é patrulha, é debate. Esse é um fórum de discussão ou não?

          De uns tempos para cá os apoiadores do governo vem sendo cobrados, por voce inclusive, sobre vários questões polêmicas. Uma delas é de que estaríamos criminalizando os movimentos sociais. Eu rebato essa crítica, e digo que muitos no afã de posicionar-se criticamente ao governo, estão perdendo o senso de medida.

          Foi o que fiz nesse comentário. Chamei a atenção para o fato de estarem fazendo vista grossa para a selvageria sem noção de adolescentes só para povar a tese de que o governo ficou reacionário.

          Mas se ficas melindrada por referir-me a voce, passo a fazer a crítica impessoalmente. Não tem problelma. E veja bem, são discordânias de análise, não faço julgamento morais e tão pouco intelectuais. Só nos trolls

  7. Você sabe que vai apanhar,

    Você sabe que vai apanhar, Nassif, mas foi corajoso.

    Crime é crime. Não importa se vem da PM ou de qualquer um.

    Matar, bater, quebrar, depredar é crime. Seja quem for que o faça. Não vejo justificativa para isto.

    Tem até alguns velhinhos de esquerda, saudosos e vendo nos blacks um renascimento de suas lutas contra a ditadura.

    Gente do PT. Esquecem-se de que o país mudou e nos últimos dez anos mudou muito.

    Só corrigiria no seu texto que não basta a PM segurar os cães raivosos dela. Tem que punir também.

    E é necessário discutir o papel da PM no Brasil de hoje. Justifica existir uma polícia militar?

    Basta mudar de militar para civil?

    Já aviso que sou contra polícia militar, mas exige debate.

    Na Europa e nos EUA, como isto funciona?

    Temos lido muito sobre as polícias de lá matando e decendo o porrete quando o povo se manifesta. Basta ver o brasileiro morto em Londres e outros casos. Basta ver a reação aos protestos do “Occupy Wall Street” por parte da polícia.

    1. Como esse PT apanha! Coitado.

      Como esse PT apanha! Coitado. Ontem era acusado de estar contra os black blocs porque estes não reconhecem a redução das iniquidades. Já hoje é dado como integrante do BB.

       

      1. JB, não disse que o PT faz

        JB, não disse que o PT faz parte.

        O que eu disse e provo é que tem gente do PT, infelizmente, na minha opinião, saudosista e achando que os BBs são o suprasumo do modernismo.

        E gente que carrega milhares de seguidores nas costas.

        Veja o twitter, o facebook e o blog de alguns militantes e as desqualificações que fazem, inclusive sobre o comentário da Presidenta sobre os BBs.

        Alíás, você é um dos comentaristas que sempre leio no blog, mas não interpretou direito o que eu escrevi. Espero ter sido mais claro agora.

        1. Preso por ter cao, preso por nao o ter

          Pobre PT, é acusado de tudo. De responsável por idealizar os blackblockers, para uns, e por querer calá-los por prejudicarem a governabilidade, segundo outros. Duvido que exista alguma opiniao formal do Partido a esse respeito, e mesmo que haja, o coletivo de petistas é muito maior que isso, e nao é homogêneo. O que está se tornando bastante frequente é essa necessidade de culpar o PT por tudo. 

    2. Coincidentemente os black

      Coincidentemente os black blocs estão com suas ações mais contundentes no RJ e em SP, onde o PT pretende fazer governadores Lindiberg Farias (contra Pezão – Cabral) e Alexandre Padilha (contra o Geraldo Alckmin). No RJ contam com a ajuda da PM, pois só isso para explicar as ações desastradas da policia. Como pode um Major e um Tenente tentar forjar um flagrante tão ridículo e primaário como a tv mostrou? o mesmo Major aparece sorrarteiramente jogando spray de pimenta nos professores que já estavam dormindo nas escadarias da Gaiola das Loucas(câmara de vereadores do RJ). p para completar a lambança, alguns policiais atiraram contra os manifestantes com munição real, ferindo um dolescente. E nem vou comentar o caso Amarildo, pois aquele Major Edson é um bisonho. Imagina os dois oficiais superiores aqui citados comandando um quartel? será uma aberração.

    3. O brasileiro morto (supondo

      O brasileiro morto (supondo que está falando do Jean Charles) em Londres, não foi morto dentro de um contexto de manifestação popular. Foi sim, vítima da luta contra o terrorismo.

  8. Não basta apenas

    Não basta apenas indentificar, processar e prender os líderes do Black Bloc. É preciso também identificar, processar e prender os policiais que agrediram criminosamente manifestantes e jornalistas, bem como os oficiais da PM que comendaram as operações desastrosas de repressão nas ruas. Caso contrário, continuaremos vivendo sob um regime diverso do Estado de Direito (em que todos estão sob a autoridade da Lei e respondem por seus atos), num sistema que premia a repressão estatal em que alguns (os policiais e oficiais da PM) podem agredir impunemente a população e outros não podem agredir policiais sem sofrer as consequencias. 

  9. Bem, tá aí, uma proposta

    Bem, tá aí, uma proposta fechada. Vamos ver se a turma aparece com propostas alternativas ou se só vão aparecer p/ criticar, dizer que não dá, não pode etc… 

    O texto foi cristalino. Que venham as propostas.

    Essa quesão dos BB’s está mais para orgulho ferido dos grupos que criaram os pimpolhos e não aceitam ver seu projeto fazendo água do que para revolta de molecada.  Está na hora, dos idealizadores do projeto, saírem das sombras  e, de fato,  começarem a fazer algo no sentido de ajudar os que estão sendo levados. OAB ( tecnicamente ) só poderá fazer jogo de cena; a siuação é política. Na verdade, só está aparecendo para não dizer que não fez nada. O que tem de estimulador de BB, postando filosoia de boteco no FB, enquanto os moleques estão em cana, não tá no gibi. 

    Vamos lá, gente, propostas.

     

    1. A minha proposta, Cristiana,

      A minha proposta, Cristiana, é meio dificil de realizar. Seria a PM agir com mais inteligência e menos força. A dinâmica dos black blocs me parece bem similar ao dos hooligans em décadas passadas. Se infiltravam nas torcidas dos grande times e promoviam seu festival de testosterona em êxtase.

      A polícia inglesa desistiu de entrar dando porrada geral, porque pegava gente inocente e acabava reestimulando os hooligans. Como sabemos porrada irriga testosterona.

      Então passou a fazer um trabalho de inteligência. e com calma, foi prendendo um a um dos cabeças, até os hooligans serem desmantelados.

      Os black blocs vão se mobilizando pelas redes sociais e chegam nos atos já prontos para a peformance* como eles dizem. E na verdade eles são tão “horinzontais” quanto a Rede da Marina. Com inteligencia se chega nos caras que estão à frente.

      *engraçado esses pendor artístico dos sociopatas. Os serial-killer também chamam seus assassinatos de “a minha obra”

  10. As policias brasileiras e a

    As policias brasileiras e a justiça não sabem tratar deste tipo de situação.

    A Policia não sabe investigar nem crimes individuais, quanto mais crimes de gangues.

    Basta fazermos um histórico dos diversos incidentes com feridos e mortos envolvendo torcidas organizadas.

    Já são décadas de confrontos. Centenas de mortos.

    Quantos envolvidos nesses crimes foram presos?

    Quem foi punido?

    As torcidas uniformizadas continuam todas aí. Algumas delas tiveram só que mudar de nome.

    Esse será o grande desafio da segurança pública. Cientes da impunidade, os “black blocs” da PM podem partir para uma “solução própria”.

     Eis o perigo.

  11. Perguntas de jornalista

    Algumas perguntas de jornalista: 

    (i) o que o coronel estava fazendo ali?
    (ii) Ele era o comandante da operação de acompanhamento da manifestação do MPL?
    (iii) Se era, por que estava vestido simplesmente com a farda?
    (iv) Se era, por que seu “motorista” estava em trajes civis? 
    (v) Por que não aparecem PMs para defendê-lo?
    (vi) Onde estava a tropa neste momento? 
    (vii) A cena divulgada mostra ele sendo agredido. Qual é o início dessa cena, os fatos imediatamente anteriores a ela? 

    Há outras perguntas, é claro. Mas, vale lembrar, você mesmo, Nassif, em episódios como o Bar Bodega ou a Escola Base, contribuiu para dissecar os fatos e mostrar que a superfície deles pode mais esconder que mostrar.

     

    1. exato

      Exato, ontem tinha uma porção de gente comprado a história do coronel com cara de beagle resgatado no Estadão.

      Eu trouxe o depoimento de uma moça que o coronel é que tinha começado e sofri críticas de que eu estava sendo parcial.

    2. Nenhum dos seus

      Nenhum dos seus questionamentos justifica o ataque covarde ao qual o coronel foi submetido. Ao entender como justo o linchamento de uma pessoa você está legitimando a ação violenta da PM.

      Eu não quero a violência e intorelância da PM, porém, me aterrozira muito mais a violência e intorelância de um grupo de encapuzados e anonimos. Esse grupo está praticando a violência pela violência.

      Tenho a plena certeza que quem ataca um indivíduo indefeso, como as imagens mostram claramente no caso do coronel, não é uma boa pessoa e não tem razão em seus argumentos. 

      Respondendo as suas perguntas:

      (i) o que o coronel estava fazendo ali?

      Resposta: É sério que você fez essa pergunta? Desde de quando é proibido o ir e vir de alguém? O mesmo direito que os manifestantes tinham de estarem naquele espaço.

      (ii) Ele era o comandante da operação de acompanhamento da manifestação do MPL?

      Resposta: Ele sendo ou não o comandante da operação mudaria o ataque? Então, antes de agredi-lo os manifestantes, com toda educação do mundo, perguntaram “o senhor é o comandante da operação? Precisamos saber para definir qual o grau de violência vamos praticar”

      (iii) Se era, por que estava vestido simplesmente com a farda?

      Resposta: Como você queria que ele estivesse vestido? Queria ele nu? Vestido como marciano? Se ele é um policial militar ele tem trajar a farda para identificação, inclusive do seu posto.

      (iv) Se era, por que seu “motorista” estava em trajes civis? 

      Resposta: Qual diferença faz o motorista ter trajes civis ou não? Sim, mudaria, como os manifestantes são covardes, ao verem dois policiais fardados não fariam nada, pois, teriam medo. Mas, viram apenas um e decidiram, agora vamos matar um!

       

      (v) Por que não aparecem PMs para defendê-lo?

      Resposta: Bandidos, por definição, são corvades e obviamente não atacariam se percebessem um grupo de policiais próximos. Esse tipo de ataque é rápido e coordenado, os manifestantes criam vários pontos de tulmuto para distrair a polícia e o grupo que perceber uma “brecha” faz o ataque (pode ser a depredação de um banco, o saque de lojas, o linchamento de uma pessoa, etc.)

      (vi) Onde estava a tropa neste momento? 

      Resposta: Passeando na Disney. 

      (vii) A cena divulgada mostra ele sendo agredido. Qual é o início dessa cena, os fatos imediatamente anteriores a ela? 

      Resposta: Tenha certeza de uma coisa, se as imagens do início da agressão fossem favoráveis aos agressores elas já teriam sido divulgadas. Provavelmente o coronel estava tentando falar com líderes da manifestação e caiu numa emboscada

       

       

      1. Suas respostas sao vazias mas

        Suas respostas sao vazias mas os questionamentos SOMENTE tinham intencao de dizer que o relato da “agressao” nao eh confiavel ainda.  E o seu comentario tinha intencao exatamente oposta:  voce acredita em tudinho que a PM disse.  Ninguem mais tem essa obrigacao.

  12. Chega de policia militar

    A polícia militar não funciona! Eles estão em guerra contra a população, e isso já basta para manter o clima permanente de desconfiança.

    O Brasil precisa de uma polícia nova, não essa milícia agressiva e covarde, não esta corporação do século XIX.

    O nosso judiciário lerdo (corrupto) também não ajuda, enquanto não houver justiça para todos (inclusive oficiais da polícia, secretários de segurança e governadores), a baderna só vai aumentar: sem justiça, sem paz.

    Continuo a favor dos BBs, e continuo achando que faltam guilhotinas nos protestos.

    1. que raciocínio é esse?

      pólícia move guerra contra a população? Isso é de uma imbecilidade atroz. Pior mesmo é querer guilhotinas nos protestos. O conteúdo do comentário esclarece sobre quem postou isso.

  13. E a Grande Imprensa Nativa ?

    Nassif, quem  alimentou isso, tinha o nítido interesse em perejudicarem S. Paulo o Prefeito Haddad, deu no que deu. Agora é  vez o IPTU…..não tem jeito…..eles querem de qquer forma meter uma “cunha”, nos avanços sociais….tímidamente, mas avançamos nesse sentido. Veja onde esses movimentos acontecem……nos Grandes Centros onde o PIG tenta garantir sua Influência nas Classes Dominantes. 

        1. “Não, da truculência policial

          “Não, da truculência policial em repressão aos protestos”:

          Gostaria muitissimo de concordar, Maria.  Nao, nao eh.  Se assim fosse, haveria BB’s de TODOS os estratos sociais.

           

        2. ahh!! Entendi!!  Como  ela –

          ahh!! Entendi!!  Como  ela – PM- é o pai,  então não tem importância descer o sarrafo neles…aí pode…afinal, bandido bom, é bandido morto!!  Ou seja…dependendo de que lado venha a violência, ela é totalmente válida!! 

           

          1. Dê, esclareça que é ironia

            Porque há gente aqui que está achando isso mesmo… O clima está quente. 

        3. BB buscam um mártir

          Não que a PM tenha parido os BB. Nada a ver. Em toda parte do mundo os BB se nutrem dessa tensão até que surja um mártir, e parece que não vai demorar acontecer, isso é facil brotar de um grupo como o BB, como tmbm é fácil a guinada no sentido da formação de um grupo totamente fora da lei.

        4. Em junho, os protestos do MPL

          Em junho, os protestos do MPL ganharam legitimidade ampla porque a repressão policial atingiu manifestantes que estavam nas ruas pacificamente. O compartilhamento de milhares de vídeos e relatos sobre o episódio fizeram o movimento ganhar a opinião pública e assim derrubar o aumento das passagens de ônibus Brasil afora.

          O governo do Estado voltou atrás, proibiu o Choque, a bala de borracha, medidas revogadas por que a quebradeira promovida por estes seres forneceu o argumento para que o Estado legitimasse a repressão policial.

          Protestar é, em suma, procurar ganhar corações e mentes, contrabalanceando o poderio econômico que frequenta sorrateiramente gabinetes de autoridades.

          Assim sendo, o que os manifestantes ganham – em termos de convencimento de opinião pública – com a quebradeira e o vandalismo promovido pelos mascarados? Eles alegam que o objetivo é chamar a atenção da população, mas o efeito está sendo inverso, dando munição para a mídia e o Estado criminalizar amplamente as manifestações em que eles pegam carona.

          1. é ou deveria?

            “Assim sendo, o que os manifestantes ganham – em termos de convencimento de opinião pública – com a quebradeira e o vandalismo promovido pelos mascarados? “

            Nada, mas a gente está discutindo o que é ou o que deveria ser?

          2. O que é, já sabemos

            O que é, já sabemos sobejamente: um bando de desordeiros que só querem aparecer. Só isso.

            Nem se pode discutir questões ulteriores dado que eles não em propostasm nem lastro nenhum para seu vandalismo. Estamos dando muito cartaz e fama ao que não passa de reles arruaceiros filhinhos de papai. 

          3. “Estamos dando muito cartaz e

            “Estamos dando muito cartaz e fama ao que não passa de reles arruaceiros filhinhos de papai.”

            E quem é o maior responsável por dar cartaz e fama? Se a PM fosse minimamente competente, as coisas não teriam chegado nesse pé. E por minimamente competente, não tente interpretar como senha para repressão a torto e a direito não. É fazer o que deveria ser o papel dela: respeitar direitos, coibir abusos. Mas a polícia só age como um pit bull desgovernado: ou tá preso em correntes e não faz nada além de latir, ou tá solto estraçalhando homens, mulheres e crianças que encontrar pela frente.

            Você chegou a sair em qualquer manifestação? Viu a PM em ação, de perto, sem nenhum intermediário (TV, rádio, internet)?

        5. Que que é isso, Maria???? O

          Que que é isso, Maria???? O teu esmero em defender esse grupelho está prejudicando teu senso crítico. 

          Estão aí as centenas de filmagens dessa troça destruindo tudo á sua frente, independentemente de qualquer ânimo a não ser o de depredar! Eles mesmos assumem esse viés. 

          Patética, esse tua avaliação. Simplesmente patética  até dizer chega. 

          1. O que está patética é a

            O que está patética é a posição de muitos aqui que fazem qualquer tipo de malabarismo pra defender qualquer coisa que o governo federal faça, porque tudo que aparece de problema é pra prejudicar o PT.

            Eu não estou defendendo os black blocs, prezado, já escrevi que eles são filhos feios da repressão. Se você encara feio como defesa então tá faltando interpretação de texto. Só que eu acho engraçado às críticas ao filho feio e se colocar ao lado do pai que a gerou, a PM. Dito de outro modo, se for pra acusar alguém, que sejam os fardados lunáticos do estado.

          2.   Me desculpe, mas você é

              Me desculpe, mas você é engraçada… então devo supor que o tweet da Dilma a põe no mesmo nível de responsabilidade que o Alckmin, que COMANDA a PM?

              Isso é um raso maniqueísmo. A verdade é que se tem algum fascista defendendo o tweet da Dilma, isso não a torna fascista. Se alguém (meu caso) repudia os BB, isso não me transforma automaticamente em defensor da PM truculenta.

          3. Ô deusdocéu, eu citei seu

            Ô deusdocéu, eu citei seu nome? Se não citei, por que tá preocupado em dizer que não faz isso? Estou falando de quem faz. Agora se você acha que não há ninguém aqui com esse tipo de atitude, sugiro dar uma lida geral nos comentários. Eu fiz uma pequena coletânea de “melhores momentos” do blog. Olha o nível:

            “Concordo plenamente. Se o dito ‘Bode Expiatório’ tivesse lá p/ se manifestar e carregado de boas intenções, certamente, ele não estaria no meio de uma turba que encurralou um policial. Que agora ele assuma as consequências de seus atos. Vamos parar de passar a mão na cabeça de vagabundo”

            “Alias, elogio a atitude do policial, que mesmo sendo agredido covardemente por vários imbecis, procurou apenas se proteger. Se fosse eu, com um bando partindo para cima armado com pedaços de pau, eu dava tiro na cara.”

            “… da próxima vez que você for roubado, ou sua irmã, mãe ou qualquer mulher de suas relações for estuprada, não chame a polícia, chame os blackbostas…”

            Isso porque não mencionei os xingamentos do Diogo Costa a outro comentarista, aqui nesse mesmo post.

             

          4. “O que está patética é a

            “O que está patética é a posição de muitos aqui que fazem qualquer tipo de malabarismo pra defender qualquer coisa que o governo federal faça, porque tudo que aparece de problema é pra prejudicar o PT”:

            Maria, que patetico!  LEIA O QUE VOCE ESCREVE!!!!!

            Eu tou pouco me lixando pra governo federal ou PT!  Eu tou dizendo que eh conspiracao E EH MESMO.  De fato, a esse ponto eu tou quase apostando que a “arma roubada” esta na casa do coronel.

            Tem varias e varias coisas MUITO erradas nessa situacao, so voce nao ta vendo?

          5. Onde eu defendi o governo

            Onde eu defendi o governo federal, ou o PT, minha cara? Não precisas apelar para falácias. Definitivamente a mim não cabe essa carapuça. Exponho meu ponto de vista de forma independente.

            Não concordo que eles sejam filhos da repressão. Tal avaliação não deixa de ser uma maneira enviesada de justificar a violência. 

            Pois esse é o fulcro da questão? a violência. 

             

          6. diferença

            “O que está patética é a posição de MUITOS AQUI que fazem qualquer tipo de malabarismo” 

            Foi o que eu disse. Se eu tivesse me referido especificamente a você, diria:

            “O que está patética é a posição sua, JB Costa, que faz qualquer tipo de malabarismo” 

    1. OK, JB, mas nao prendendo por “formaçao de quadrilha”

      Creio que uma das funçoes dos BlackBlockers foi exatamente essa: a de justificar o endurecimento da legislaçao (a tal lei que está para ser votada que identifica manifestantes com terroristas) e das penas. Eles devem ser presos pelo que praticam, que já sao crimes (ataques ao patrimônio público e privado, e agora a pessoas). 

      Se a gente entrar nessa, de “pega, capa e lincha”, só estaremos pondo lenha na fogueira da Direita. 

  14. Eu acho que não é do choque

    Eu acho que não é do choque recíproco que se resolve as manifestações. Mas, no entender da polícia, a atividade da PM permite bater em cidadão da sociedade que esteja perto de baderneiros?

    E se o cidadão apanhar injustamente, o PM será igualmente levado preso?

    Eu tenho medo da polícia autoritária.

  15. Discordo profundamente do

    Discordo profundamente do texto do Nassif e da maioria dos comentaristas aqui neste post.

    Como disse algém há poucos dias, existem conservadores de esquerda.

    Defender a polícia militar é o fim!

    Por que não fazer um post contundente exigindo a reforma da polícia já, e não apenas a militar?

    Que problema é maior para a democracia no Brasil: os black blocs ou as polícias? os black blocs ou os bancos? os black blocs ou as concessionárias de automóveis?

    Pela primeira vez alguém se levanta contra a violência policial e a covardia dos policiais se revela: tô com medinho dos mascarados, dizem os ex-valentes policiais.

    Quem assassinou mais no Brasil: os black blocs ou as polícias?

    Quem é parte integrante do tráfico violento de drogas: os black blocs ou as polícias?

    É essa a nossa capacidade de analisar o diferente: prendam os black blocs? 

    A democracia que queremos passa por defender a mesma polícia que vem lá da ditadura miltar ou mesmo deantes?

    Prender os black blocs vai trazer de volta a democracia?

    Que democracia?

    Como sempre, repito que sou fundador do PT desfiliado, eleitor do Lula sempre, da Dilma em 2010 e da Dilma em 2014.

    Mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

     

    1. “Quem assassinou mais no

      “Quem assassinou mais no Brasil: os black blocs ou as polícias?”

      Ah, bom! Então vamos esperar os números ficarem próximos para então tomarmos uma atitude?

      Black block, Red Block, Purble Block, cara limpa, cara pintada, pouco importa. Agressão é crime. E a forma como agrediram o coronel da PM foi covarde. Se eles fazem isso com uma autoridade, o que poderão fazer com uma pessoa comum? Alias, elogio a atitude do policial, que mesmo sendo agredido covardemente por vários imbecis, procurou apenas se proteger. Se fosse eu, com um bando partindo para cima armado com pedaços de pau, eu dava tiro na cara.

    2. Se é contra João é a favor de Pedro?

      Outra das inúmeras pérolas que pululam nas redes atualmente. Quem critica a ‘tática’ Black Bloc é a favor da polícia! Isso é de uma falsidade intelectual que chega a dar dó. 

      Existem milhares, talvez milhões de pessoas que lutam há muito tempo pelo fim dos autos de resistência, pela desmilitarização e pela unificação das polícias. 

      Estas mesmas pessoas, ao criticar a ‘tática’ dos parasitas dos movimentos sociais (Black Blocs), são colocadas como sendo favoráveis à repressão policial! 

      É preciso muito malabarismo retórico para defender tamanho simplismo.

      1. Além de tudo, é ingenuidade

        Ainda nao perceberam que voluntária ou involuntariamente, uma das funçoes dos BlackBlockers é a de justificar o endurecimento da legislaçao, das penas e a açao da polícia. 

    3. “Defender a polícia militar é

      “Defender a polícia militar é o fim”:

      A palavra “militar” aparece na pagina 11  vezes, inclusive duas por voce.  Diga nos quem “defendeu a policia militar” porque eu nao vi.

      Muito pelo contrario, o teor da minha reclamacao permanece o mesmo:  a policia NAO esta seguindo protocolos mundiais de seguranca policial nem social.

    4. Black Blocs

      Não sei, mas acho que os valores morais estão todos distorcidos. Quando um cidadão escreve a frase:

      “Defender a Polícia Militar é o fim”  e se dizer fundador desfiliado do PT para talvêz justificar sua opinião injustificável, evidencia esta crise de valores.

      Estes pseudo manifestantes somente estão a fim de destruir o patrimônio público e privado sem nenhuma razão, apenas para saciar sua vontade de destruir algo com ou sem significado para uma manifestação.

      Me diga, quando linchar uma pessoa passou ser um ato aceitável ou justificável em nossa sociedade. Quando roubar um revolver e o rádio de um trabalhador da PM passou a ser uma “manifestação justa”.

      Tem gente que depois de 40 anos ainda vem com um discurso de ditadura entre outros bla bla blas. Este tempo existiu sim, foi terrível e temos que estar sempre atentos para que não volte mais, mas daí achar que bater em PM é normal tem quilometros de distância.

      Torço para que este infeliz que escreveu esta grande asneira não tenha seu carro depredado ou incendiado pelos Black Blocs , para que ele não tenha uma crise de identidade.

      Pena exemplar para estes vândalos!!!

       

  16. É inócuo esperar uma resposta

    É inócuo esperar uma resposta eficaz do Estado aos Blac Blocks por um motivo: eles são convenientes. Semana passada, o MPL estava nas ruas a protestar contra o corte de linhas colocado em prática pela Prefeitura de SP, uma medida que afeta milhares de pessoas. 

    Sem entrar no mérito se a decisão é acertada ou não, quantas pessoas souberam pelo que se estava protestando?

    E se mudarmos a pergunta: quantas pessoas viram o PM sendo espancado, as imagens da quebradeira, seguida de manifestação de repúdio Presidencial?

    É esta a questão.

    Antigamente, não eram necessários BB’s. Era só apontar na cara do que estava na rua, pacificamente, sem máscaras nem nada, e dizer “COMUNISTA!”. Hoje em dia, este “fantasma soviético” não cola, e os políticos/mídia/empresários precisam de outro espantalho para desmoralizar manifestantes.

    É bem conveniente o surgimento de vândalos mascarados, que saem por aí quebrando tudo e que passe a impressão pro povo de que, por melhores que sejam a intenção de manifestantes (pacíficos), o custo/benefício de protestos populares seria péssimo, pois SEMPRE importaria em quebra-quebra, o que é uma mentira.

    O engraçado é que esta tática Blac Block “surgiu” pouco tempos depois da queda do Muro de Berlim, em que o grande capital transnacional, sem precisar mais temer o avanço do comunismo, começou a propagar por aí o Consenso de Washington, com o fito de desregulamentar o Welfare (ou o início de) State mundo afora.

    Junto às manifestações, vem a quebradeira, e todos os manifestantes, mascarados ou não, bem intencionados ou não, são transformados em “Blac Block”, inimigo a ser derrotado pelo Estado. Assim, engrossar o coro de um protesto se torna manobra arriscada para o cidadão comum (o que lotou as ruas em junho), que se afasta, e políticos, mídia e empresários podem criminalizar sem pudor algum o povo nas ruas.

    Então, que não se espere a desarticulação de lideranças (se é que elas existem) que promovem a quebradeira nas ruas. Muito mais fácil que todos sejam, joio, ou trigo, que se identifique certinho quem é quem.

    1. Eu acho que a sua tese,

      Eu acho que a sua tese, Arthur, vai no sentido de tentar inverter a questão.

      Quem vai se manifestar, que organiza um ato grandioso desses, em espaço público tem – ou pelo menos deveria ter – responsabilidades sobre o ato. Se a manifestação é legítima ela própria tem que ter a responsabilidade de impedir que esse grupo de marginais atrapalhe a manifestação. Senão acabarão funcionando como escudo e devem ser coresponsabilizados pelos danos.

      1. Nada a ver.
        Quem tem a

        Nada a ver.

        Quem tem a obrigação legal de garantir a segurança dos manifestantes e a ordem pública é o Estado, como reza a Constituição. É por isto que quem marca um protesto, tem que avisar as autoridades antecipadamente.

         

         

        1. Tudo a ver.
          As manifestação

          Tudo a ver.

          As manifestação estão sendo marcadas ?

          Segundo sua opinião então, pode-se fazer manifestações todos os dias e a policia ainda tem que garantir  a segurança dos manifestantes ?

          Que bonito.

          A sociedade agora vai viver de manifestar.

  17. Nada a ver BB com resistência à ditadura

    Durante a ditadura militar muitos jovens sairam às ruas para protestar, alguns carros, como um da Folha, foram incendiados. Haviam slogans e situações que justificavam a resistência armada naquele momento, como o odioso  “Brasil, Ame-o ou Deixe-o”. O que me chama a atenção é ver pessoas comparando a rebeldia daquele momento com o dos atuais Black Blocs. Nada a ver!  Para começo de conversa, aquele momento era de ferrenha ditadura, o direito de manifestação era proibido. Agora, o uso de máscara é tido como parte de uma “estética revolucionária”. Ah tá, claro que isso (o uso de máscaras) não passa do uso do uso do anonimato para a prática de crimes.

    E não venham me dizer que sou pró-PM, claro que não, até mesmo pq trata-se de uma corporação que precisa ser humanizada, o que não quer dizer que, por isso, devo apoiar ataques como este sofrido pelo oficial, no começo os bebês vieram com pedras, hoje estão tomando as armas das forças de segurança, alguém duvida de que elas não serão usadas dentre em breve, ou será que acham que somos tão ingênuos a ponto de pensarmos que os BB não tem um plano que diz respeito ao cumprimento de etapas para a instalação do caos total que se justifique a derrocada de democracia e instalação de uma ditadura militar como por sinal ocorreu no Egito, falando nisso, kd os bebês egipicos, de duas uma: Ou conseguiram o que queriam, ou seja, estão satisfeitos com a troca da ditadura da Irmandade Muçulmana pelo retorno da ditadura militar em seus moldes ou então estão escondidos debaixo da saiam da mamãe, creio nesta segunda hipótese, afinal de contas, se aqui no Brasil a coisa degringolar como no Egito, a velha guarda, os sindicatos e partidos progressistas é que irão, mais uma vez, para a linha de tiro, enquanto que os BB, que nem lideranças tem(embora tenham orientação de forças ocultas) sumirão do mapa.

    Interessante se notar que os BB escolheram como cenários para suas aparições democracias em construção, ou seja, Turquia, Chile e Brasil, esta opção consta de uma carta recente de um bb egipicio, de forma que precisamos sim, saber aonde os bebês querem chegar, ingênuos é que não podemos ser. Muitos tem receio de não apoiar os BB pq pega mal no meio da turma ultra-avançada, sei que estou queimando meu filme ao não apoiar a “estética” BB, por outro lado já estou bem crescidinho para não fazer coro a certas vozes só para parecer avançado, aliás, acho um comportamento regressista essa coisa de ser apoiar os BB só pq pega mal na fita não apoiar essa “estética” de ponta.

    No mês de julho fui a uma manifestação dos BB e me chamou bastante a atenção o elo que há entre BB e Mídia: De um lado os BB amontados e, do outro, um batalhão de jornalistas. As câmeras da mídia esperavam o ataque aos ônibus, o que de fato ocorreu. No dia seguinte estava lá a manchete, quer dizer, aquele espetáculo grotesto que presencei deu mídia.  Tenho muito fresco na minha memória a presença de um grupo de profissionais da imprensa com suas máquinas e filmadoras registrando uma manifestação de BB que, por sinal, havia sido anunciada com pompa, com ar de CONVOCATÓRIA,  pela imprensa tradicional.  Naquele momento, mídia e BB pareciam cães e gatos em momento de paz, até trocavam risos entre si apesar da tensão, de forma que notei um elo muito forte entre BB(prefiro chamá-los de bebês mesmo) e Mídia.

    Deu mídia! Vi com meus próprios olhos aquele batalhão de jornalistas em silêncio mas pedindos com seus olhos: Quebrem! Quebrem! Assim o “evento” bombou na imprensa tradicional e no FB. Tô fora, até mesmo pq penso que este país deve aprofundar sua democracia, temos que lutar por mais e mais direitos que não seja pela via do fascismo. Ou será que pensam que nossas conquistas decorrem unicamente de nossos esforços pessoas e não de um Estado que garanta nossa liberdade, as empresas, pessoas, etc. 

    Editado – Não que eu seja contra os bebês, claro que não, sei o quanto eles são frágeis quando estão a sós, longe do bando, voltando para suas casas em alguma periferia, o  Brasil é um Estado desigual, temos os latifúndios rural e midiático, o poder econômico faz-se presente no Congresso Nacional, não há taxação das grandes riquezas, nem mesmo a CPMF os nosso riquinhos aceitaram pagar, os jovens, muitos deles hoje fazendo parte dos BB, nunca são chamados para reuniões que tratam de coisas da cidade ao mesmo tempo em que eles querem participar, se sentirem como parte, não há dúvida de que  temos muito que avançar mas por outro lado não podemos apoiar um movimento que acredita que a saída para este pais será a destruição de tudo, inclusive do Estado, da nossa democracia em construção, não é este o caminho.  

  18. Estes também tem lado

    “Seria importante que a OAB, as ONGs pela paz e contra a violência, o próprio Ministério Público Estadual montassem forças tarefas para prevenir abusos, assim como garantir a punição dos verdadeiramente culpados..”

    Estas instituições já escolheram a quem defender. Basta ver com que ligeireza estes “maloqueiros” (como se dizia no meu tempo de politicamente incorreto), que quebram e arrebentam tudo que veem pela frente, são soltos.

  19. Muito engraçado esse pessoal

    Muito engraçado esse pessoal que vem aqui defender os Black Blocks. Lembra muito os inúmeros debates que participei em 2003, a respeito da invasão do Iraque. E lá se vão longos 10 anos. Como eu era contra, automaticamente me tornei antiamericano, terrorista, partidário do Saddan, amigo do Bin Laden e outras coisas mais.

    Então, quem é contra o vandalismo e as agressões dos Black Blocks, automaticamente passa a ser favorável a agressão por parte da PM.

    Até Black Block é um nome bem adequado, já que muita gente parece que só vê o mundo em preto e branco mesmo.

  20. O problema é a polícia e não o Blackbloc

    O blackbloc não é a anomalia, é uma consequência natural de outra anomalia: a nossa polícia militar.

    Parem de fazer voltas e encarem o problema de frente, e o nosso problema não é um pequeno grupo de jovens mascarados que depredam agências bancárias, é a militarização da polícia militar, é a anisita aos torturadores, é a não negação da ditadura!

  21. … porque ontem isso aqui

    … porque ontem isso aqui tava parecendo blog da rota, muita gente no afã de condenar os black block e defender o tweet da Dilma assumiu uma defesa intransigente da PM que faria saudosos da ditadura se orgulharem.

    O caso é que o estado, nesses casos, se comporta como um transatlântico com defeito, não consegue se mexer de maneira eficaz. Os black blocks, como já disse aqui, são os filhos feios da violência policial.

    É o estopim, a consequência do esgotamento de práticas da PM que vem sendo toleradas desde a época da ditadura e que encontraram seu limite desde o começo das manifestações. É o estado opressor que age como um trator em cima de minorias e direitos fundamentais e se diz democrático.

    E sinceramente sou bem pessimista, o estado brasileiro não sabe agir pró-ativamente, enquanto não acontecer algo muito grave não serão tomadas medidas necessárias, e mesmo assim as que forem, serão pontuais. É sempre assim. Um Amarildo que morre só ganha repercussão em casos especiais, de resto o poder público só se move se acontecer algo com alguém importante ou rico, ou 200 pobres de uma vez. (E olhe lá, não é raro um líder de chacina ser nomeado comandante-geral da PM)

    E que isso não seja interpretado como uma defesa do fim do estado, muito pelo contrário, é o desejo de que houvesse um estado mais eficiente. E também não estou defendendo os black blocks, só acho que uma doença deveria ser tratada pela sua causa (PM), não pelo sintoma (BB).

    1. Resposta…

      Quando um ladrão te assaltar, ou vc bater o carro, ou sei lá o motivo real chama os BB ou o PCC para te ajudar.

      A PM de perto incomoda, de longe faz falta.

    2. É por aí mesmo, mas é mais

      É por aí mesmo, mas é mais fácil falar que é culpa de videogame, que é culpa das torcidas de futebol, é mais fácil falar qualquer coisa do que encarar o fantasma da ditadura, desse até a Dilma tem medo…

       

    3. O Blac Block também existe em

      O Blac Block também existe em lugares onde a Polícia é desmilitarizada, como nos países de primeiro mundo. Não podemos, a priori, identificar causas exatas que seriam a razão deles. 

      Com certeza há um componente de revolta com a repressão da PM, com a desigualdade social, mas há possibilidade que sejam apenas desajustados, e ainda servindo de inocentes úteis para setores que desejam criminalizar os protestos populares.

      Isto não é privilégio de países pobres.

      Na Noruega mesmo, país símbolo de justiça social/sociedade harmoniosa, tivemos o Anders Breivik, que assassinou dezenas de pessoas, e nos anos 90 gravassa tanto lá quanto na Suécia um movimento que pregava o satanismo/retorno ao paganismo e, dentre outras ações, queimavam igrejas cristãs. Não é só pobreza e repressão poicial que motiva o vandalismo.

      Em relação aos BB’s, há o agravante que bandeira nenhuma, carta de princípios nenhum, possuem. Surgiram como “tática” para proteger manifestantes, mas os Blac Block’s estão ausentes onde eles mais precisam, qual seja na periferia das grandes cidades e no confronto em áreas rurais.

      Caso queiram pregar a destruição do patrimônio de bancos e concessionárias como modus operandi, que marquem seus próprios protestos e não se misturem com pessoas que discordam insistentemente desta ‘tática’. 

      1. R

        “O Blac Block também existe em lugares onde a Polícia é desmilitarizada, como nos países de primeiro mundo. Não podemos, a priori, identificar causas exatas que seriam a razão deles.”

        Mas não existiam aqui antes das manifestações e agora existem. Os BB daqui se inspiraram nos de lá, mas as razões provavelmente não são as mesmas, porque são realidades sociais diferentes.

        “Na Noruega…”

        Nem dá pra comparar, nem servir de exemplo ou citação, Noruega é literalmente outro mundo, realidade social completamente diferente da brasileira.

        “Em relação aos BB’s, há o agravante que bandeira nenhuma, carta de princípios nenhum, possuem. “

        Por isso exatamente a teoria de uma reação à violência policial nos protestos cabe.

    4. Epidemia global

      Desde Seattle, sabemos, trata-se, os BBs, de uma epidemia global e aqui agravada pela miltarização policial, que os deixam mais em evidência. Você e Arthur, ambos estão com razão. Construiu-se uma ordem global, onde funciona o partido do sim e o do sim senhor, apareceu a terceira via: o amém; funciona um consenso de que tudo pode ser modificado, para que as coisas fiquem como estão; o realismo político empurrou parte da esquerda para o partidarismo da ordem, para a direita, enfim. Queriam o quê? Uma juventude conformada; que num mundo com as ideologias e partidos em crise, parte dela não abraçasse causas nihilistas? A solução para os BBs tem de ser política, ou escorregaremos para o perigoso terreno da criminalização de movimentos sociais.
       

  22. Condeno qualquer excesso da

    Condeno qualquer excesso da polícia, mas isso não me impede de perceber o óbvio: esses excessos são DESEJADOS por todos aqueles que saem às ruas predispostos a partir para a porrada. Sem os excessos da polícia, os atos desses imbecis não estariam completos, nem teriam atingido plenamente seus objetivos. É a imbecilidade de uma parte da polícia que os transforma em “heróis” a seus próprios olhos, e de qualquer forma dilui um pouco o imenso ódio que a maioria da população sente por eles. Sem essa violência institucional, eles apareceriam sem nenhum disfarce como aquilo que realmente são: bandidos. Torço para que policiais íntegros e corretos (como é o caso desse coronel) tomem pulso da situação e, usando a VIOLÊNCIA (pois é disso que se trata: balas de borracha, cacetetes, bombas de gás, algemas e camburões) dentro dos limites LEGAIS, levem esses bandidos para a CADEIA.

  23. Justiça

    Nassif, seu comentário é pertinente, sou totalmente contra a baderna e quebra do patrimonio alheio, porém sou mais contra ainda uma tropa de policiais descerem o porrete, atirarem balas de borracha em professores, ou qualquer outra categoria que revindica seus direitos. A balança da justiça tem que ser efetivamente “justa” para os dois lados, pois quando é a polícia que bate, vêm os seus Coronéis Comandantes falando que irão apurar os fatos e dizem que “talvez” possa ter havido excesso da tropa e acaba não dando em nada. Quando esses baderneiros deram uma coça no Coronel prenderam mais de 90 no mesmo dia (que eficácia hein), indiciaram outros por tentativa de homicídio, roubo, formação de quadrilha e outros artigos mais. Eu particularmente nunca vi um policial sendo indiciado por tentativa de homicídio quando cegou um manifestante com balas de borracha, ou quebrou não sei lá quantos ossos de determinado manifestante. A JUSTIÇA TEM QUE SER LITERALMENTE CEGA.  se não esses movimentos de Black Blocks, irão, num futuro próximo, acabar se transformando em terroristas profissionais que nada mais será o reflexo de uma sociedade que não é ouvida e sim somente tratada a pão, circo e porrete.

  24. O Nassif foi muito bem até

    O Nassif foi muito bem até falar em formação de quadrilha.

    Isso já nem deveria existir no código penal. O tempo de Lampião acabou…

  25. Quebrando tudo

    Alguém está vendo alguma manifestação contra o roubo do IPTU em São Paulo ?

    Interessante como este assunto esta confinado a poucas associação de moradores, que estão tentando evitar que o povo de São Paulo seja saqueado no IPTU. Os vereadores estão se fazendo de “mortos”, o nosso ilustre prefeito finge que ele está fazendo o melhor pela cidade e no fim todos, desde pobres a ricos, vão pagar IPTU abusivo.

    Enquanto se discute quebradeiras, quem tem direito de apanhar e bater, caminhamos para mais uma aberração tributária, o IPTU (200% de aumento em 3 anos).

    Vivaaaaaa !!!!!!!!!!!!!

     

     

     

     

      1. Você paga IPTU ?
        Como deve

        Você paga IPTU ?

        Como deve ser teu pai ou teu avó, pergunta p/ eles se acham justo.

        Se você gosta de dar dinheiro p/ político desviar, pega teu salário e deposita direto em contas dos partidos.

        Ou então faz diferente, monta uma empresa p/ pagar salários dignos e aguentar toda carga tributária do país. Depois, coloca teu depoimento aqui se você sobreviver. Exceto, se todo ano aumentar em 30% teus preços, fora a inflação. Ok?

         

      2. Valorização imobiliária,

        Valorização imobiliária, Daniel, é uma ficação que só se torna real em caso de venda do imóvel, sobre a qual já existe pesada tributação.  A sua, inclusive, casa de moradia, pode valorizar o quando seja, que continua sendo seu lar. Pagar mais por isso, simplesmente ao continuar morando no local, é pura má fé…

          1. A margem de lucro dos

            A margem de lucro dos empreendimentos é de 20%.

            Dos acionistas, obviamente, é muito maior por trabalharem alavancados. Lógico, pagam ao banco por isso.

             

            Não confunda custo de construção com custo do empreendimento.

            Num empreendimento imobiliários os custos serão a grosso modo de

            50 a 60% Obra

            Projetos, marketing, legalização, aprovação 10 a 15%

            Impostos 4 a 7%

            Terreno 10% – terreno varia de acordo com o tipo de empreendimento. alto padrão pode ser 50%. 0 a 3 do MCMV até 6%.

            A média para classe média é de 10.

             

            O somatório na média dá 80% ficando 20% de lucro do empreendimento. O lucro do “investido” será maior porque ele não coloca 100% do dinheiro.

      3. Se depender da valorização

        Se depender da valorização imobiliária, o paulistano tá lascado.

        Há 5 anos atrás, dava para comprar um belo apartamento, 2 quartos, 63 metros quadrados, no coração de Pinheiros, há um quarteirão da futura estação “Oscar Freire”, pela “bagatela” (atenção as aspas) de R$ 300.000,00.

        Não só lá.

        Um “apê” novinho, com a mesma metragem, no centro nervoso do bairro Cerqueira César, do lado do Conjunto Nacional, há um quarteirão da Avenida Paulista e dois do Metrô Consolação, saía por R$ 400.000,00, R$ 420.000,00.

        Hoje, 2013, este mesmo apartamento não sai por menos de R$ 700.000,00 (estou falando do de Pinheiros) e SP está caminhando a passos largos para o padrão “lata de sardinha” que vemos em Tokyo, com apartamentos de 19 metros quadrados.

        Agora a pergunta que vale um milhão: a renda do paulistano aumentou na mesma proporção? 

        Isto para ilustrar que este negócio de basear aumento do IPTU em razão da espec..ops, valorização imobiliária é uma furada. Caso seja assim, teríamos que aumentar, e muito, o IPTU de Itaquera, Campo Limpo, Capão Redondo, Guaianazes, porque a valorização imobiliária foi geral.

        Os preços estão inchados, e ou cairão, ou ficarão um bom tempo neste patamar de preço, até a renda do morador de SP crescer na mesma proporção.

        Agora, eu concordo com o aumento do IPTU proposto por Haddad, mas por razões outras.

        Rico no Brasil paga muito pouco imposto, principalmente porque os que incidem sobre renda e patrimônio (IR, IPTU, IPVA, etcéra) possuem alíquotas ou bases de cálculo muito injustas.

        Por isto a toxicidade da política tributária do governo federal, de desonerar impostos sobre o consumo (desfalcando a União de bilhões e mais bilhões em receita que poderia ser investida em áreas sociais) sem o correspondente aumento de alíquotas de IR para os setores com renda mais polpuda.

        A faixa de alíquotas do IR, aliás, é um acinte, colocando na mesma faixa assalariados que ganham R$ 5.000,00 com privilegiados que faturam R$ 1 milhão. Por isto, creio eu, acertada a decisão de Haddad de aumentar mais o IPTU das áreas mais ricas. 

    1. Morro de pena dos favelados

      Morro de pena dos favelados da Vila Nova Conceição, Alto de Pinheiros, Vila Mariana e adjacências. A penúria pela qual essa sofrida gente passa torna imoral um aumento médio de 19% do IPTU de suas taperas de quatro dormitórios e seis vagas na garagem. Me solidarizo com o Sr. Alcântara nesse momento grave pelo qual ele e seus companheiros dessas comunidades tão desassistidas estão passando. Um fraternal abraço.

  26. Tem alguma coisa de muita

    Tem alguma coisa de muita errada neste tal espancamento do policial.

    Uma vez fui parado na rodovia, por policiais rodoviários, o policial chegou perto do meu carro ja com a arma em punho. Imagina se eu tivesse feito menção em agredí-lo de alguma fora ? Tomaria um tiro, fácil, fácil. Claro que atitude do policial neste caso que aconteceu comigo foi exagerada, e eu não havia feito nada, mas também não precisa ser tão bonzinho assim como o policial que foi agredido.

    Se os policiais estão sendo agredidos, e ainda por bandos, sem poder reagir, imagine o cidadão comum.

    O governador tem que dar um jeito na sua PM, senão a coisa vai para o brejo. E o Governo federal também tem que tomar atitudes. Endurecer com esse pessoal nas ruas, crias e cumprir regras para as manifestações, trabalhar com inteligência para desmantelar e processar duramente esse grupo de criminosos. É o mínimo.

  27. Sabe os caras que queimaram o

    Sabe os caras que queimaram o índio em Brasília? Sabe os caras que espancaram um rapaz em uma boate em SC? Sabe os caras que espancaram um rapaz que tentou defender um mendido que estava sendo agredido no RJ? Sabe os caras que agrediram um rapaz com uma lâmpada fluorescente em SP? Sabe os caras… ?

    A única diferença é a máscara preta…

  28. Black-Block e GTA – muito em comum

    Vi Rasga Coração nos anos 80 no Rio. Na época tinha 20 e pouquíssimos anos. Levei um soco no estômago e um beijo de vida na alma. A peça é tão fabulosa que o Luca que eu fui naquele tempo, vê-se como o Manguary Pistolão na atualidade, diante deste “aparecimento” dos Black-blocks.

    Isto posto vamos ao que interessa: na hora do vamos ver essa rapaziada só levou água para o moinho do que há de pior no ser humano e na sociedade brasileira.

    Transformaram a movimentação politica da sociedade num imenso GTA, jogado em tempo real. Imagino até que o rapaz “cadeirante” que pode ter acertado o coronel da PM deve ter ganho muitos pontos na ação. Deve ter perdido um monte deles também por ter ido em cana e talvez deixe de jogar um tempão se for condenado.

    Acredito também que o resultado concreto da ação desta galera, no movimento dos professores do Rio de Janeiro foi o mais nefasto possível. Primeiro entre os professores que expostos à violência do estado e dos grupelhos e “escovados” pela mídia, acabaram por ter que sair das ruas, em segundo pela tibieza e leniência da direção ao não se desvincular totalmente destes elementos, excluindo-os de qualquer atividade pratica em relação ao movimento, possibilitando um novo calendário de mobilização de rua e por fim ajudou a ressuscitar o Fux, servindo de Bombril para a limpar a barra dele.

    Não sou tão estúpido assim em não entender que a violência também é arma politica. Mas assim como nos filmes de julgamento, estou sempre buscando entender a motivação, o caroço debaixo do angu.  No caso do Brasil o que iniciou como uma reação à brutalidade do estado transformou-se num culto à bestialidade em si mesma. Não consigo ver nenhuma motivação mais profunda que a vontade de jogar um vídeo game ao ar livre, em 3D, valendo a vida ou morte.

    Todos nós temos um “black-block” ao lado. Não são criminosos ou delinquentes. São apenas burros.  Não entendem o jogo pesado que é jogado a partir das suas ações, não articulam nada alternativo à violência-pela-violência como forma de se adaptar à nova realidade politica e cada vez mais se isolam em seus facebooks.

    Como fazê-los entender isso, que eles mais fazem parte do problema que da solução é um baita desafio.  Não acredito que criminalizando esses idiotas se resolva este problema. Mas esse é problema do estado, à sociedade cabe a função pedagógica de excluir esse segmento (“des”) organizado de qualquer atividade organizada. Se os malucos querem ir pra guerra, que vão. Mas sem o biombo do movimento social. Se querem checar o estado e quem quer que seja beleza, boa sorte, mas me deixa em paz. Não se meta nos meus problemas e deixe que eu me organize e aprenda uma forma melhor pra arrancar o que eu preciso.

    Não preciso de, literalmente “batedores”, pit-boys, de membros de torcida organizada, de molecada movida a video-game para fazer com que minhas demandas sejam atendidas. E acho que o Brasil também não. Meu lado Manguary me sopra a questão: Quem precisa disso hoje, da violência, não das mobilizações? O ganho e o gozo por essas atitudes compensam as perdas e o desprazer geral?  E ai chegamos no ponto de essas ações servirem para desentocar a besta que vive em todos nós. Uns pra condenar outros para defender esse método. A discussão acaba no quebra tudo mesmo e prende e mata todos os black-blocks, mata mais os blacks que os blocks pra aproveitar e fazer uma faxina geral.

     Não vivo em um pais em guerra civil. Aqui não é Egito , com todo o respeito ao pais. Aqui tem eleição, todo mundo fala o que quer , inclusive eu com esse monte de besteira , posso me manifestar quando quero e isso é muito importante. Que digam os que não podem fazer essas coisas básicas.

    Para encerrar ínsito : cada família tem um black-block potencial no seu seio. Portanto , famílias ,  cumpram seu papel. O estado não e responsável por tudo. É de uma grande parcela , mas não de tudo. À família cabe mais. Ela deve acompanhar e formar seus membros e não deformá-lo com sua visão de mundo. Colocar sempre limites para que haja a percepção de quem nem tudo é possível . E ter a firmeza moral para saber sempre ponderar entre o certo e errado e mais que isso,  avaliar  as consequências dos atos praticados nos que nos cercam.

  29. Cadê o Ministro da Justiça?

    É um momento perigoso, sem dúvida.

    Mas acho que está faltando pulso da Presidenta Dilma: cobrar uma atuação mais forte do Ministério da Justiça.

    Até parece que não temos ministro.

     

  30. Tá faltando um…

    Quase perfeita a posição do Nassif. Salvo por esta lacuna, nada secundária aliás: o post é paulista, mais ainda, paulistano demais! Não se trata de um problema exclusivo de SP e do Secretário de Segurança paulista. Afinal, como o próprio artigo traz, esse tipo de ação também se dá no Rio — e, acrescentemos, fora do eixo Rio-SP também. Logo, é igualmente problema da União e, no seu âmbito (do gov. federal), do Ministério da Justiça. Como é que, depois de tanto tempo com esses atos ocorrendo, o ministro não convidou os secretários de segurança nem que fosse para uma simples conversinha sobre o assunto? Por quanto tempo ainda o gov. federal vai continuar tirando o corpo fora dessa questão candente? Fica até parecendo que quer jogar toda a responsabilidade pela necessária reação de Estado no lombo dos estados federados. Até quando nós, cidadãos, vamos ter de aguentar a inoperância e a permanente ausência do min. da Justiça?

  31. Estado anárquico.

    Não há esperança. Estamos em um estado anárquico sem volta! Salvem-se quem puder. Parabéns Lula, Dilma, Genuíno, Zé Dirceu, PT….

    1. Resposta estado anárquico

      Responsabilidade por segurança pública é do estado. O que tem Dilma, Lula, Genuino a ver com as obrigações do Estado de São Paulo? 

    2. Pôxa, o sem esperança colocou

      Pôxa, o sem esperança colocou sem querer o mote que, parece, se querer atingir até 2014.

      Hoje fui tentar assistir novamente o vídeo “O negócio da revolução” e não estava mais disponível. É que depois de ver o tal vídeo fiquei com a pulga atrás da orelha, mesmo sendo bastante cético a respeito de teorias da conspiração.

      É que tem comentarista aqui do blog comunista de carteirinta, adorador de Marx e Lenin e defensor ferrenho dos BB, que andou postando vídeos do Otpor, movimento que utilizou os black blocs para derrubar governos de vários países e que parece ser financiado por agências americanas.

      Vendo uma das manifestações contra Sergio Cabral no Rio, tem uma cena dos BB subindo a rua das Laranjeiras em que êles fazem exatamente o mesmo gestual, braço a braço gritando huh, huh e batendo os pés no chão, do vídeo do Otpor.

      É um gestual poderoso que pode ser usado para emancipação ou subjugação de pessoas, quem tem alguma intimidade com terapias como a bioenergética pode entender. Manipular jovens “insatisfeitos” é muito fácil. Você pega a frustração de uma vida vazia e sem sentido e transforma em revolta contra o sistema, usa o conflito com a autoridade do pai, comum na maioria dos jovens, e transforma em ação contra a autoridade do “estado opressor”, o jovem tímido se sente poderoso no meio do grupo, isso vira quase uma religião. O imaginário dos jovens é trabalhado com competência de profissional, ai de quem discordar. Então a coisa sai do racional e vira instinto, o espírito de manada ou horda.

      O cúmulo da ironia é que o país maior inimigo dos comunistas parece usar justamente os comunistas para seu trabalho sujo, que é instituir um estado anárquico no Brasil, como usam a Al qaeda (é assim?) para desestabilizar os países do oriente,

      Bom, isso é só uma pulga. Imagina na Copa.

      1. Mistura de alhos com bugalhos e baralhos

        O que os comunistas têm a ver com os BlackBloquers? Nada, mas nao importa, o Cláudio gosta de delirar e confunde suas projeçoes com a realidade… E olhem que nao sou comunista, mas nao aguento tanta falta de objetividade e tanta acusaçao maluca. 

        1. Ué, mas não são os comunistas

          Ué, mas não são os comunistas que vivem pregando aqui a derrubada do estado burgues? Não imaginei nada o Paulo Kautsher postou aqui os vídeos da Otpor com uns mascarados de preto muito parecidos com os BB, com as mesmas táticas e gestos, inclusive aquela foto-fetiche de vários homens em marcha pegando pedras no chão. Pelo que êle já postou aqui parece comunista de carteirinha. Quem é que está jogando pedra o tempo todo?

          Agora, não tenho saco pra ficar nesse tico e teco: se eu não gosto dos BB, sou a favor da PM.

          Fase 1 – desmoralização das forças de segurança do Estado (vide comentários do post)

          Cada um com seu delírio

  32. um menino morre na Zona

    um menino morre na Zona Norte, vítima de assassinato a sangue frio pela pm que foi chamada por causa de som alto e todo mundo só fala babaquice sobre esse coronel. Coronel que tá longe de ter apanhado degraça…
    “Houvesse um fato pontual que justificasse um momento de indignação coletiva, vá lá; mas é um movimento sistemático de violência contra tudo ou contra nada.” São Paulo não é motivo de indignação coletiva?? em que cidade você vive? É mais fácil contar o que não é indignante em SP do que o que é!
    E a única violência que houve contra o tal do PM tá longe de ser contra tudo ou contra nada… eu diria ainda que tá mais pra defesa e reação do que para violência (ainda que se possa discordar da ação em si)
    Quanto a quebra de coisas materiais, que não é violência, pq propriedade privada não pode ser vítima… ela é bem selecionada sim! Ou ninguém tá lendo que os pequenos comércios tão intactos enquanto algumas vitrines de bancos foram quebradas?
    Galera tá mais preocupada com a integridade física desse policial do que dos manifestantes que ficaram respirando gás, humilhados, apanharam e passaram a noite de graça presos… 

    1.   Não precisa enfeitar o

        Não precisa enfeitar o pavão, é só dizer o seguinte: EM QUÊ e COMO o vandalismo dos BB vai melhorar a cidade, o estado, o país?

        A “galera” não tem é paciência pra filhinho de papai que se acha o Zorro.

  33. Estúpida tática

    ESTÚPIDA TÁTICA – Violência da PM e Black Blocs. Uma perfeita e complementar sintonia. A truculência da polícia ainda está na coleira e a ‘tática’ dos parasitas fantasiados dos movimentos sociais (Black Blocs) acirra o ódio dos policiais. 

    O enfrentamento é inevitável, o acirramento vai aumentar. E as fantasias dos parasitas ajudam gigantescamente o trabalho de infiltração. 

    Infiltração esta que sempre existiu, mas que no caso dos Blacs, em função das alegorias carnavalescas pseudo revolucionárias, facilitam sobremaneira o trabalho da polícia. 

    E, antes que eu me esqueça, o que é mesmo que os milicianos oferecem para as comunidades e favelas onde atuam, em diferentes lugares do Brasil? 

    Isso mesmo, eles oferecem “proteção”! E o Black Bloc? 

    Diz que oferece “proteção” aos movimentos populares, contra a truculência da polícia! Então está bem… 

    E ainda tem alguns setores de esquerda, cegos para os fatos, e desconhecedores da história, que seguem romantizando a ‘tática’ dos fantasiados. Lamentável. 

     

    E que tal essa nova pérola que surgiu agora? A nova moda é dizer que os Black Blocs são presos políticos! Só pode ser piada… 

    Primeiro, o que esses jovens sem causa fizeram para serem considerados ‘presos políticos’? Assaltaram algum quartel, encamparam alguma fábrica, tentaram derrubar algum governo? 

    Não, o que se tem visto é o incessante quebrar de vidraças, de lixeiras, de paradas de ônibus e de placas de trânsito! 

    E em função disso querem dizer que se deve considerar os fantasiados como ‘presos políticos’? É o cúmulo da maluquice. 

    Não, não são presos políticos. Cometem delitos comuns, bem chinfrins, diga-se de passagem, nada mais do que isto. 

    Ficarão até 2.559 quebrando vidraças e se auto intitulando como “revolucionários”, algo que não são, nunca foram e que jamais serão.

      1. Aleatoriamente na maioria esmagadora das vezes

        Acho que a PM, truculenta até onde a vista alcança, prende o primeiro que surge na frente dela. Justamente por isso que existe há décadas a luta pela desmilitarização e unificação das polícias, bem como pelo fim dos autos de resistência, etc.

         

        O meu ponto nessa história toda é dizer que a ‘tática’ Black Bloc é contraproducente, é o combustível de que a polícia precisa para aumentar ainda mais a sua habitual truculência. Esse é o ponto.

  34. Desculpa Nassif, mas nunca li

    Desculpa Nassif, mas nunca li um texto seu tão ruim.

    Sem contexto de como ocorreu a agressão ao Coronel. Sem contexto do histórico da PM.

    Resposta conservadora a um fato editado, destacado.

    E sobre os agredidos e mortos pela PM, nenhum brado pelo fim da polícia?

     

    1. O Blog cobra periodicamente a

      O Blog cobra periodicamente a apuração das chacinas de maio de 2006 e a desmilitarização da Polícia Militar, além de denunciar sistematicamente abusos da PM.

  35. Enquanto se fica discutindo a

    Enquanto se fica discutindo a ação anônima e classe média dos blackblocs no centro de SP e na Av. Paulista, quebrando vidraças e destruindo caixas eletrônicos p/ postar no facebook, nas periferias os moradores se revoltam contra a Polícia, como sempre.

    Isso não é nenhuma novidade. Ninguém usa máscara ninja. Ninguém se denomina black bloc. Os “manifestantes” são presos ou morrem. E não há nenhum advogado esperando. Essa guerra não é feita com bala de borracha, spray de pimenta e nem é transmitido pela mídia ninja. 

    Aqui é vida real e rotineira. Aqui se mata. Sem motivo.

     

     

    “Por que o senhor atirou em mim?”, perguntou jovem a PM que o matou, diz mãe

     

     

    A mãe do jovem, Rossana de Souza, disse ao telejornal que o filho cursava o 3º ano do ensino médio e era funcionário de uma lanchonete do bairro de Pinheiros, na zona oeste. “Ele acordava todo dia às 4p0 para ir trabalhar. Voltava, tirava uma sonequinha e ia para a escola”, lamentou. “Ele ainda perguntou: ‘Senhor, por que o senhor atirou em mim?’ Nem ele sabe por que tomou um tiro”, disse. “Eles [policiais] não sabem a dor que estou sentindo”, desabafou.

    A PM instaurou inquérito para apurar se o tiro que partiu da arma do PM e atingiu o tórax do jovem –que morreu instantes depois no Pronto Socorro do bairro –foi acidental. De acordo com a polícia, os PMs tinham ido atender uma ocorrência de som alto na rua em que estavam os irmãos.

    Ampliar

    Protestos em São Paulo200 fotos

    1 / 20028.out.2013 – Ônibus foram queimados e ruas foram bloqueadas durante um protesto de moradores na Vila Medeiros, na zona norte de São Paulo, no domingo (27). O protesto aconteceu depois que Douglas Rodrigues, de 17 anos, foi morto durante uma abordagem policial. Segundo a polícia houve um disparo acidental. O policial militar que efetuou o disparo ao atender uma ocorrência de som alto foi, segundo a PM, “autuado em flagrante delito por homicídio culposo (sem intenção de matar)” Cristiano Novais/CPN/Estadão Conteúdo

    O PM que atirou em Douglas havia ido ao bairro com outro policial para atender uma ocorrência de som alto. Ele foi autuado em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e foi encaminhado ao presídio militar Romão Gomes, na zona norte da capital. Há dois anos na PM, ele tem 31 anos de idade.

    O jovem é velado em uma igreja da Vila Medeiros, na zona norte. O enterro está marcado para as 15h no cemitério Parque dos Pinheiros, no Jaçanã, na mesma região. 

    Morte causou revolta em moradores

    A abordagem dos PMs aconteceu ontem às 14 horas. Cerca de duas horas depois, revoltados, moradores da região fizeram um protesto que terminou com três ônibus de transporte coletivo queimados, assim como um veículo que estava estacionado em uma das ruas do bairro. Lojas e agências bancárias também foram depredadas, e lixeiras, queimadas.

    Em nota, a assessoria de imprensa da polícia informou que dois PMs “atendiam ocorrência de perturbação do sossego, quando suspeitaram de dois indivíduos e decidiram fiscalizá-los.”

    “Ao sair da viatura para realizar a abordagem, por motivo a esclarecer, houve disparo acidental, que atingiu um adolescente, de 17 anos, no tórax.  O fato se deu na rua Bacurizinho, esquina com a avenida Mendes da Rocha, por volta das 14 horas. A vítima foi imediatamente socorrida ao hospital Jaçanã, mas faleceu”, diz a nota da PM.

    Uma testemunha, moradora do bairro, confirmou ao UOL que a abordagem da PM ocorreu por conta de som alto. “Nesta abordagem o policial ao sair do veículo acabou baleando um motorista”, relatou, sob a condição de anonimato.

    O caso é investigado também pelo 73º DP (Jaçanã), onde os PMs envolvidos na abordagem foram ouvidos ontem à noite.

     

  36. Vidraça…

    Há há!

    Os Black blocs devem ter quebrado a vidraça da casa do LN. Até bem pouco tempo eles eram uma gangue bem defendida aqui no blog, suscintamentementemente, mas defendida.

    O ovo chocou e a serpente é bem maior do que achavam que poderia ser. Vamos ver o que a falida PM vai fazer de truculente contra estes jovens manifestantes.

    O que eles são? Manifestantes, sim. Mas dos que vão pro pau contra a polícia.

    Manifestação pacífica? Quem inventou esta idiotice. 

    1. Quem inventou eu não sei, mas

      Quem inventou eu não sei, mas conheço alguns “idiotas” que curtiam a ideia: DALAI LAMA, MARTIN LUTHER KING JR, JOHN LENNON, CHICO MENDES, MAHATMA GANDHI… Não. Nenhum deles está em GTA V.

      1. Boa!

        Então eles esqueceram de combinar com a polícia na época das manifestações, a polícia sempre bateu, independente se a manifestação era pacífica ou não.

        E pra mim, manifestação pacífica é quando não existe agreção entre os manifestantes e a polícia.

        1.   Então é só isso? É só

            Então é só isso? É só revanche contra a polícia? Será que os BB precisam EMPASTELAR manifestações legítimas para isso?

  37. Black block

    A diferença com a maioria dos jovens brasileiros é que eles reconhecem que vivem numa democracia e que o Brasil mostra sua cara. Eles nao precisam esconder sua ideologia, se tem que protestar por melhorias de serviço publico eles podem fazer, se tem que protestar contra a violência da policia eles podem fazer. Os jovens para isso mostram suas caras, nao sao covardes, nao tem nada pra esconder, nem do que temer. Agora vamos reconhecer que os policiais no Brasil principalmente de Sao Paulo e Rio deveriam receber uma formaçao sobre o tema segurança com cidadania, pois a maioria nao sabem ou nao querem saber que vivemos hoje num Estado de direito, eles estao la pra defender a ordem mas nao precisam usar da violência, eles estao la pra proteger os cidadaos, os que estao mascaradois para provocar vandalismo e provocar a violência gratuita devem ser presos! 

  38.  
    ” Na última vez que a PM se

     

    ” Na última vez que a PM se comportou assim, em maio de 2006, foram assassinadas mais de 500 pessoas. E nem o Ministério Público, a Justiça, a imprensa, as ONGs e a sociedade civil paulista moveram uma palha contra esses crimes”

    ACORDA, DILMA, PELO AMOR DE DEUS. 

    A COPA É UM PRATO CHEÍSSIMO PARA ESSA GENTE E PARA  OS INIMIGOS DA DEMOCRACIA.

    O BRASIL VAI RETROCEDER À IDADE DA PEDRA E TODAS AS CONQUISTAS CONSEGUIDAS COM TANTA DIFICULDADE SERÃO PERDIDAS.

    Será possível que o governo federal não esteja ciente dos riscos que correremos no ano que vem?

     

     

     

     

    .

  39. explicado

    Bem, que eu tava achando estranho um pessoal com ideias bizarras aqui, aí eu confirmei o que eu já suspeitava, esse artigo tá na página inicial do IG (http://www.ig.com.br/) .

    Basta dizer que lá elegeram o FHC como o melhor presidente da história do país.

  40. Black bloc

    Olá Nassif

    infelizmente, nesta, eu estou radicalmente contra a sua opinião que normalmente é sempre bem equilibrada.

    Comparar black bloc com torcida organizada é o fim: ou você está desinfoirmado sobre a tática black bloc ou você esta assumindo uma posição que defende que os policiais continuem dando prrada nos jovens negros da periferia e de vez em quando em filhos da classe média também; você está defendendo que a polícia pode encher os porfesores do Rio de São Paulo e de Minasde porrada, mas os jovens devem se manifestar ordeiramente, como aliás o fizeram os do MPL e o que aconteceu?

    Porrada, porrada, como diria o Gabriel o Pensador. No estágio de estabilização do neoliberalismo, democracia não quer dizer que só se possa fazer manifestação como as “autoridades” esperam que se façam, ou seja no canto da calçada sem atrapalhar o trênsito e com  adevida permissão. Ora, será algo assim como fazer a biografia autorizada do Roberto Carlos.

    Carlos Eduardo Cardoso

    1. “ou você está desinfoirmado

      “ou você está desinfoirmado sobre a tática black bloc”

        O interessante é que quem procura se mostrar informado parece fazer segredo de onde querem chegar os BB. SE não é só quebradeira, é o quê? É só queda de braço com a nossa (péssima em vários sentidos) polícia? Se for só isso, vão perder, e muita gente vai perder junto. Será que você ou alguém pode EXPLICAR o OBJETIVO? Até agora parece ser nenhum, além de catarse juvenil.

  41. Colaboração com a polícia

    Considero como colaborador da polícia qualquer indivíduo que for flagrado defendendo a ação da PM contra qualquer manifestante, que se apiade do coronel de torturadores e assassinos que levou uns sopapos mais que merecidos ou que tome como certa — e ajude a divulgar — a versão policial sobre qualquer episódio de violência policial.

    FIM DA POLÍCIA MILITAR , JÁ!

  42. Não sou a favor, nem contra

    Não sou a favor, nem contra os BB. Não os aprovo, nem os condeno. Tento contextualizá-los. Diz a boa sociedade brasileira que eles são vândalos, mascarados. Deve ser, está nas regras do Direito.

    Agora…

    Eles existem de maneira mais presente desde o final dos anos 1999, principalmente pós-Seattle, marcadamente contrário a Organização Mundial do Comércio.  

    E, desde lá, o mundo piorou, tornando-se cada vez mais polarizado entre os que têm dinheiro (aquela merreca de papel que nos cabe) e os que têm capital (aqueles trilhões eletrônicos que fazem turismo especulativo), em que a mobilidade social está sob ataque de monopólios econômicos e políticos que se alimentam do futuro do planeta sugando o aqui e o agora.

    Sair da extrema pobreza, da pobreza é fácil. É só ultrapassar uma barreira burocrática, um dado e pronto! Classe C, D … Ter Políticas Sociais para melhorar a vida das pessoas é fundamental, mas, acima de tudo, é preciso estimular futuros promissores.

    Neste mundo em que a Política esta amantérrima do Privado (sendo estes os grandes construtores das Agendas Políticas Governamentais), como estimular futuros?

    Atualmente, Perspectiva é uma palavra bastante difícil para Jovens. Desemprego na etapa da vida chamada juventude é epidêmico (Espanha e Grécia, mais de 50%). Até mesmo no Brasil do pleno emprego, essa coisa não existe para a juventude (13% IBGE).

    Quando se tem trabalho, vive-se 08 horas produzindo mais-valia altamente produtiva. Não se vê o sol brilhando e o dia bonito que nos é dado diariamente. Quarenta e quatro horas, mais jornadas de ida e volta e aquela “naba” que se faz para ter diploma na instituição privada. Metade da vida já se foi.

    Acessar Crédito para o empreendedorismo, essa palavra já nojenta de tanto uso, para estimular o futuro, só das Casas Bahia. Crédito é para “pesos pesados” como Eike Batista.

    A Educação é discurso vazio. É coisa do futuro. Nunca do presente. É o “futuro da nação”, ou “bilhete premiado do pré-sal”. E ficamos com uma taxa de conclusão de Ensino Médio que não passa de 51% dos jovens que começaram. Aqui e agora, a tartaruga burocrática não permite visualizar avanços. Não há investimento pesado: pesado seria se o investimento em educação fosse próximo do que é o pagamento da Bolsa Banqueiro por ano, passando dos 100 e tantos bilhões de reais. Faz 513 anos que vivemos de incrementalismo frígido.

    O urbano foi privatizado pelos grupos monopolistas econômicos, políticos, pelas milícias e bandidos, pelo cimento e pelo automóvel. Acesso a cultura é coisa de consumo, dispor de “Vale-Cultura”. As cidades tornam-se propriedades de Shoppings, de grandes empresas, de Construtoras, de bandidos, enquanto os espaços de lazer e espaços verdes são acimentados pelo “porgersso”.

    Ser jovem no mundo das Guerras as Drogas, em que se morre pelas mãos da polícia e de traficantes, uma autobah genocida. E por tabela, tudo isso incita o aumento da violência contra qualquer tipo de manifestação em um contexto em que o ocidente amplia as violências possíveis contra seus cidadãos, neste momento extremo, de crise, de arrocho para muitos e privilégios para poucos. 

    Por fim, somos nós que alimentamos diariamente através do consumo de imagens nos telejornais, jornais impressos, na internet, as performances de violência banalizada dos BB. Viva as centenas de milhares de câmeras de vigilâncias, de celulares, de jornalistas assumindo a onda global de banalização da violência “faça você mesmo”; 

    Que mundo vive aquele que simplifica o BB? Que mundo quer viver aquele que legitima o BB?

    Não são os jovens niilistas. É o contexto que se tornou niilista. E como você vai agir nesse contexto?

    1. “Quebradores de Máquinas”,

      O ludismo foi um movimento de trabalhadores contra as máquinas e o automatismo que produzia desemprego. Como se vê, os BB não se inserem nesta lógica do mundo do trabalho e da luta de classes mas vou postar aqui a título de curiosidade, até mesmo pq há quem defenda um mundo sem empresas e sem máquinas que, no caso, seriam destruidas pelos bebês ludistas

       

      por: Colunista Portal – Educação

      "Quebradores de Máquinas", Os ludistas eram também chamados de “Quebradores de Máquinas”, pois se caracterizavam pela invasão das fábricas destruindo os equipamentos existentes como uma forma de protesto contra a situação dos empregados no ambiente de trabalho.

      Já o Cartismo, se pronunciava de maneira mais tênue, tendo seu direcionamento focado na política, por meio da qual conseguiu conquistar diversos direitos políticos para o grupo de trabalhadores.

      Dessa forma, percebe-se que a grande importância da Revolução Industrial foi tornar os métodos de produção consideravelmente mais eficientes que os conhecidos na época. As mercadorias tiveram seu valor reduzido em virtude de serem produzidas mais rapidamente, o que estimulou muito o consumo (MICHEL, 2000).

      O número de desempregados aumentou significativamente, em decorrência da inserção das máquinas no ambiente de trabalho que substituía até quatro trabalhadores por cada uma das máquinas.

      Aumentou também a poluição ambiental e sonora, assim como também o êxodo rural, que gerou o crescimento desordenado dos grandes centros urbanos.

      Em meio a esse contexto, até hoje a busca pelo oferecimento de um número maior de vagas de emprego é uma das maiores preocupações dos governantes, já que o desemprego encontra-se entre os maiores problemas dos países em desenvolvimento.

      A troca dos empregados menos qualificados por robôs é constante nos dias atuais e as empresas buscam profissionais qualificados que tenham criatividade e múltiplas capacidades. O desemprego vem sendo uma preocupação grande também dos países desenvolvidos.

      Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO – Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
      http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/45840/o-ludismo-e-o-cartismo-revolucao-industrial#ixzz2j2jkdCeJ

      1. Meu caro Avatar,
        Parece

        Meu caro Avatar,

        Parece pirraça, mas não o é, por favor acredite.

        Ludista, de acordo com o VOLP e o Houaiss, vem de ludismo/lúdico.

        O termo aceito pelo VOLP e pelo Houaiss é Luddita, assim como grafado em meu apelido/nickname.

        Eis que meu pseudônimo fora revelado, pelo menos para quem achava que “Luddita” era nome de mulher, aí está.

        Obs.: Mas é isso mesmo, depois dos animais que fazem aborto e comem churrasco e desse monte de “blackbostas” pra mim já deu, foi um prazer conversar aqui no blog do nassif, mas esses comentários são a gota d’água, se eu quisesse discutir com cabeças-duras irredutível e que adoram adjetivar e fazer suposições eu estaria batendo boca no facebook ou nos comentários da folha/estadão/etc… Um abraço a todos…

  43. O SONHO DE NOSSA JUVENTUDE: UM PESADELO

    Tenho lá meus setenta anos completos. Nada justifica um protesto que atenta contra a liberdade, que possa prejudicar, inclusive, o direito de ir e vir de cada um de nossos cidadãos.Se param o trânsito, com bandeiras, etc, em plena avenida, em uma cidade que o caos da locomoção urbano é uma constatação, estão, naquele momento, atentando contra os direitos de todos nós.

    Agora, a coisa ainda aumenta com violência, danificações seja a coisa privada ou pública, criando uma incongruência total com os princípios democráticos, onde a nossa solução é buscar, nas urnas, a solução de nossos problemas. Nenhum grupo pode querer impor sua maneira de pensar ou forma de atuar. Somos um povo e a soberania de nosso Pais reside na vontade da maioria e não na imposição daquilo que pensam grupos violentos.

    O sonho da nossa juventude, que teria acordado em junho, virou é mesmo um grande pesadelo!

  44. Vandalismo

    Nassif,

    Antes a polícia ia às manifestações para reprimir e dar porrada nos manifestantes. Agora, a polícia vai às manifestações para não reprimir e para levar porrada.

    Algo está errado. Tudo bem que se garanta o livre direito de manifestação, desde que pacífica e ordeira. Mas, afinal, não é obrigação da polícia reprimir atos de vandalismo? Não basta procurar identificar os vândalos para processá-los.

  45. Gente, socorro. Por um

    Gente, socorro. Por um instante acho que entrei no blog do Reinaldo Azevedo, já que apareceu um texto no GGN clamando pela prisão de pessoas com base em algumas acusações que beiram o absurdo. 

    1. Ultimamente está sendo assim

      Ultimamente está sendo assim mesmo…

      Já faz algumas semanas já, não atoa muitos dos comentaristas ativos já picaram a mula daqui faz tempo…

      Se alguém souber para onde eles foram me avisem.

      Abs.

      1. Semanas?

        Semanas, não, meses. Mas acho que não vale a pena procurar alguns dos que pularam fora. Tem uma turma que saiu por achar que o Nassif é soft em sua defesa ao governo. Turma que a essa altura defende uma ação implacável da PM e que acha que o único motivo da existência dos BBs é prejudicar o PT e seus aliados. 

        1. Seja mais direta, Vânia. Quem

          Seja mais direta, Vânia. Quem faz parte dessa turma? 

          Sinceramente, não compartilho dessa percepção. Por que colocar o PT no meio? Uma forma de dar alguma sustentação lógica e factual à crítica da crítica?

          Isso está virando uma espécie de “guerra do fim do mundo”. 

           

           

    2. “..Polícia Militar deve

      “..Polícia Militar deve fazer, daqui por diante: Identificar os cabeças que comandam o vandalismo nas cidades, prendê-los e leva-los a julgamento por formação de quadrilha. E que recebam penas severas.”

      Claro, claro…é absurdo o Nassif falar que houve vandalismo em algum lugar desse país.

      Tudo juventude paz e amor… se algo foi quebrado, foi por infiltrados que não representariam os verdadeiros anseios dos BBs.

      1. Pois é, isso é um problema

        Pois é, isso é um problema muito mais grave.

        Quantas denúncias de policiais infiltrados e ações um tanto duvidosas da PM nós não vimos desde junho?

        Perto do risco que a PM oferece o risco do BB é mínimo…

      2. Seria fácil de tratar isso se

        Seria fácil de tratar isso se o problema fosse só vandalismo.

        Gostaria de questionar: até onde os Black Blocs são um problema de fato? Por que eles não são mais outra manifestação do poder de agenda setting da grande mídia? Se você for parar para analisar a pauta do noticiário atualmente, você vai perceber que tudo está exposto de uma forma que leva os incautos a crerem que o país está na iminência de uma guerra civil, numa situação de caos desenfreiada. E é claro, surge o “destemido”  governador-xerife do Estado de São Paulo para botar ordem na casa e mostrar que a cidade é pequena demais para os desordeiros latu-sensu – insira aqui todas os grupos que o PSDB e a grande mídia marginalizaram durante todos os anos anteriores.

         

        Agora eu te apresento o busílis da questão: as prisões estão sendo conduzidas de forma arbitrária. Chovem relatos por aí – alguns deles inclusive postados neste mesmo blog – de que as pessoas estão sendo presas de baciada e estão sendo indiciadas por acusações dos mais teratológicos crimes para impedir que elas respondam o processo em liberdade ou possam usufruir de determinados benefícios – sendo a rainha dessas acusações aquela em que o delegado indiciou o menino por crime político previsto na Lei de Segurança Nacional! Isso não te lembra nada, nem remotamente? 

        Do ponto de vista do Datena, do Marcelo Rezende, do Reinaldo Rolabosta e leitores, daquele discurso que sustenta a ordem absoluta na sociedade e do discurso direitista que precisa que eleger alguém como inimigo da sociedade para botar fogo nos ânimos da população, prender todo mundo  indiscriminadamente é algo lindo. 

        Do ponto de vista de alguém minimamente estudado em direito e a par de seus direitos como cidadão, isso é um ultraje ao Estado Democrático de Direito que tanto lutaram e lutam para ter. Isso é, pura e simplesmente, ditadura! É carteirada truculenta! É abuso de autoridade! É algo equivalente a prender todas as pessoas de uma favela porque dentro dela tem meia dúzia de traficantes! É ir contra uma infinidade de princípios do Direito Penal!

         

        Há algum tempo atrás, ninguém neste blog era tão disposto a sair por aí apontando inimigos da sociedade, da ordem e tantos outros valores tão enaltecidos pela direita raivosa. Nem mesmo o Nassif!

  46. Adote um black bloc para sua

    Adote um black bloc para sua segurança!

    Já estão passando de herois(?) do inconformismo para arruaceiro destemidos,quando aparecer o primeiro

    cadáver teremos um mártir do improviso.Particularmente confio tanto na ideologia de um black bloc quanto

    na de um policial” Militar´. Fico aguardando uma ação dos black “s na periferia onde a policia não tem medo

    os Amarildos não usam capuz. e nem tem o que quebrar. Ou tem?

     

  47. Tenho certeza que estes

    Tenho certeza que estes manifestantes, em suas reuniões traçam planos de ação, e determinan seus alvos, ocorre que os alvos públicos, são muito bem guardados pela polícia, tornando praticamente impossível atingir o patrimonio público, não quero aqui concordar com tais atos, porém numa guerra suja e sem regras, todas as armas são válidas, o poder público age de forma covarde e completamente fora da ética, desviando milhares de reais da população, seja na área da saúde, educação, moradia, crimes praticados contra o maior patrimonio de uma nação, que é o seu povo, portanto o poder constituido usa de meios ilícitos para atingir seus objetivos, também os manifestantes não podem agir de forma diferente, qual dos bandidos que fizeram parte do maior escandalo da história do Brasil (Mensalçao) e já foram julgados e condenados estão presos? não se pode portanto usar a lei e a ordem como parâmetro, pois o mau exemplo vem dos próprios governantes e do poder constituído.        

    1. “qual dos bandidos que

      “qual dos bandidos que fizeram parte do maior escandalo da história do Brasil”

        Adoro análise do discurso. Em poucas palavras deu pra saber quem você apoia e por quê.

  48. Prendam esses mal caráter

    Demorou, hein sr. Nassif, o senhor está parece a ONU para tomar uma decisão. Demora demais a chegar a uma conclusão que já é ponto pacífico na sociedade brasileira. Essa súcia, cujo nome é black bloc, há muito já deveria estar estirpada da sociedade brasileira, trancafiada na cadeia onde é seu lugar. Cadeia é pouco para esse bando de mal caráter. E tem mais, em minha opinião a PM está livre para baixar o cassetete no couro desses marginais, acho até que isso é pouco para eles. DELENDA BLACK BOCS !!! 

  49. Balckblocs, polícia, Estado e segurança:algumas considerações.

    Titia só hoje pode retornar da estranha viagem que compartilhamos aqui ontem…Não foi a primeira, é verdade, mas foi a primeira para titia.

    Momentos de crise impelem a reconsiderações: Minhas desculpas ao Gunter, Vânia, Anarquista, etc, e outros que, embora em espectros ideológicos diferentes, possam ter sido atingidos por ironias ou ofensas.

    Aos demais, embora titia os julgue merecedores de tratamento rude, ficam as escusas aos demais que não precisam se submeter a um ambiente ruim.

    Bom, dito isto, vamos a minha opinião sobre o tema. O texto é longo, peço paciência a quem se interessar:

    Foi dito aqui, desde vários dias atrás, que precisamos entender os blackblocs e o surto de violência urbana que praticam. É verdade, mas toda vez que se tenta entender antes a polícia, o que se tem é uma chuva de lugares comuns, falta de conhecimento, e rejeição.

    Para entender a natureza do conflito, imagino que não basta tentar entender apenas um deles, ainda que sejamos mais simpáticos a este ou aquele, ideologicamente falando.

    Li por aqui ser um absurdo defender a polícia (militar). Pode ser, mas qual estado, socialista ou capitalista, abriu mão do uso da força legítima em nome do Estado? Alguns Estados socialistas (reais) foram até as últimas atrocidades cometidas através de seus aparatos policiais.

    Este é um problema de difícil compreensão e solução.

    Qual das polícias (militares ou não) conseguiu agir sempre como um ente que satisfizesse a todos? Impossível.

    Basta ver o tom do conflito entre nós deste blog, acerca das diferenças de ideias, para entender que elevado a categoria dos conflitos reais, como é qualquer forma de violência, que nenhum de nós conseguirá enxergar muito além do próprio interesse, enquanto da polícia se cobra que aja em nome de todos, quando, inclusive, já sabemos que ela age em nome de alguns privilegiados.

    Imaginemo-nos, na data de ontem, qualquer um de nós, que estivesse em qualquer um dos lados aqui analisados (polícia ou blackblocs), como agiríamos? Pois bem…

    Como exigir uma polícia mais igualitária em um Estado e uma sociedade amplamente desiguais, excludentes e violenta?

    Muito se ouve falar aqui na truculência da polícia militar (seja ela paulista, catarinense ou fluminense), e todos os relatos se aproximam muito de uma parte da verdade.

    De fato, criada por D.João em 1808 a intendência geral de polícia (embrião da polícia civil), e depois em 1809, a intendência geral de polícia uniformizada (embrião das PM) foram criadas como uma demanda exclusiva da recém-chegada corte para acalmar as elites europeias, e as elites locais, todas amendrotadas pelo crescer dos conflitos decorrentes da escravidão e do adensamento dos centros urbanos, como populações majoritariamente negra (libertos e escravos).

    Então, nossa polícia, mais do qualquer outra no mundo, nasceu não apenas para expressar o controle armado das classes pelas classes dominantes, mas para fazer isto com um corte de classe e de cor bem definido.

    Não é preciso alongar-me sobre o tema para que observemos os resultados: milhões de jovens pretos e pobres mortos todos os anos, e sabemos que a fábrica de autos-de-resistência, junto com a cumplicidade midiática, que alimenta, por sua vez, a paranoica classe média, são a causa direta deste flagelo.

    A nossa violência estatal policial não é diferente (na essência) de nenhuma outra nação capitalista, mas é verdade, assume contornos peculiares.

    Sob certos aspectos, com o advento do outro ciclo de urbanização experimentada desde a proclamação da República, com ápice na era Vargas em diante, e como a agenda das disputas regionais e nacional da política, na aquela época em diante, remeteu a utilização das polícias locais (o caso paulista e gaúcho são expoentes do modelo) como milícias de grupos e oligarquias, é fato que as polícias brasileiras, já impregnadas por longos períodos de solapamento das liberdades democráticas plenas, que olhando mais de perto, quase nunca estiveram em vigor, foram empenhadas na destruição sistemática de todo e qualquer obstáculo a perpetuação dos laços de dominação econômica, social e política.

    ( na década de 30, ou antes, entre 1900 e 1930, foram raros os períodos onde não vigoraram as suspensões de HC e outras garantias constitucionais, isto quando a constituição em vigor negava tais garantias. É certo dizer que desde a instauração republicana, não contamos com 50 anos de vigência de liberdades civis plenas),

    É certo que a complexificação da nossa sociedade, e o avançar da História, sempre colocaram na mira do Estado algum tipo de inimigo nº 1 deste Estado, e que, de acordo com as conveniências, sempre foi apresentado como inimigo nº 1 da população.

    Assim, oscilamos entre inimigos políticos, Prestes, tenentistas, comunistas, esquerdistas, sindicalistas, imigrantes -anarquistas até traficantes, os chamados inimigos sociais de classe ( pretos, traficantes e moradores das favelas).. 

    Recentemente, alguns segmentos da polícia e do Judiciário (mormente o “partido do ministério público) passaram a funcionar como arma de coação político-partidária, com o processo de escandalização criminal dos processos políticos, não à toa, justamente quando as escolhas populares recaem sobre partidos de esquerda. Uma releitura da época do auge lacerdista, da UDN e do “mar de lama”.

    Como já disse aqui ontem, corriqueiramente, ficamos entre duas teses que imobilizam o debate para modernizarmos nossa abordagem no tema segurança, polícia, etc.

    Ora temos os brucutus que desejam legitimar violência policial classista, sob o argumento canhestro de que os refratários a um mandato tipo “carta branca” são aliados do crime, ou coiteiros ideológicos. Estes brucutus escondem que tal “carta branca” sempre ameaça nos trazer mais mortos que as mortes que dizem que vão evitar.

    Ora temos as teses de certos setores da esquerda, que sociologizam as manifestações de violência criminal, tanto por medo da primeira premissa que citamos, quanto pelo grave erro conceitual de associar pobreza com criminalidade.

    Com o advento dos blackblocs, alguns campos de esquerda passaram a tentar entender o fenômeno com o objetivo claro de justificar sua existência como efeito da violência policial /ou como símbolo do desgaste de uma era específica da História nacional e internacional.

    Esta lógica tem vários furos:

    a) consideram as corporações policiais (militares, civis, federal, e até guardas metropolitanas), as esferas judiciais ( MP e Justiça) como blocos que agem de forma única e coesa, ou seja: se precisamos tratar o caso dos blackblocs com a cautela da renúncia a generalização fácil, por outro lado é preciso entender a ação violenta do Estado de forma não generalizante, ainda que por ser Estado, esta tentação seja difícil de afastar, haja vista que o Estado é um ente de poder uno, que apenas distribui suas atribuições em forma tripartite.

    A violência policial-estatal opressora e potencial é sim, indivisível. Mas a aplicação factual e pontual desta violência obedece a uma série de peculiriedades e mediações nos estratos sociais onde incide, porque cada qual detém ferramentas diferentes de relacioonamento com ela.

    Mas também a própria diferença entre diversas sentenças, ou na atuação de varios delegados, e enfim, na reação das polícias ao redor do país, e ainda dos variados grupos de ação das corporações de cada polícia de cada estado, mostrará que não se pode dizer, com amplitude irreversível, que foi a ação de TODA a PM que deu causa a TODA violência que emana das ruas.

    b) não há possibilidade, na minha opinião, GRAVE-SE, de que os blackblocs portem qualquer mesnagem política, pelo simples fato de que NENHUMA MANIFESTAÇÂO, por mais caótica que seja, deixa de COMUNICAR o que pretende. Nas depredações ocorridas pela morte do garoto por um PM, na periferia de SP, qualquer um saberia, ainda que não fosse dito, o motivo dos saques, dos atos de vandalismo.

    Os blackblocs não querem COMUNICAR uma causa, qualquer que seja, simplesmente porque o ato de se vincular a algo infere na exigência de alguma responsabilidade com os resultados que se pretende. Não há, na minha opinião, esta virtude nestes atos.

    Bom, partindo destas questões, temos uma polícia truculenta, classista, segregadora e até assassina, e um bando de gente reunida para expressar violência em seu estado, digamos, “puro”.

    Adjetivar a polícia não basta, nem ao menos desmilitarizá-la. Polícias violentas agem sob estamentos civis em todo mundo.

    Ingenuidade imaginar que a desmilitarização seja uma ameaça a truculência policial. 80% do efetivo policial, que compreende praças e militares de baixa patente, deseja ardentemente se livrar do Código Penal Militar, da hierarquia que ele impõe, e das penalidades.

    Não à toa, policiais militares concorrem maciçamente para entrar nos quadros das polícias civis, mas o contrário, nunca acontece!!!!

    Como sabemos, a violência e brutalidade não é exclusividade das ruas, mas opera nas delegacias e porões. O problema é que a violência fardada tem maior escala e isto é também, grave.

    Polícias menos violentas são resultado de uma série da alteração de fatores estruturantes, como adequação de normas infraconstitucionais e constitucionais, alteração da natureza do Judiciário, do sistema penitenciário, dos valores que movem a percepção social sobre a gravidade de condutas criminais e as punições correspondentes, etc, etc, etc.

    Por isto, quando leio aqui a grita sobre desmilitarização da polícia, penso, ótimo, mas e o que mais? Não basta substituir uma farda por um uniforme das partes ostensivas do policiamento.

    Este (a segurança) é um tema com abordagem integrada e sistêmica. O fracasso das UPP e de tantas outras (bem intencionadas ou não) tentativas de resolver os problemas de segurança e criminalidade violenta são a prova triste disto.

    Quanto ao caso em si, é preciso dizer:

    Nenhuma tropa ou contingente policial do mundo, ao enfrentar conflagrações violentas difusas, urbanas ou rurais, conseguiram evitar os graves abusos decorrentes do confronto. Isto não é uma desculpa, é uma constatação: basta ver as imagens da repressão policial sobre qualque protesto, seja em Paris, New York ou Atenas.

    Se os grupos de blackblocs se incorporaram, e foram aceitos, pelos movimentos sociais como força legítima de contenção da ação policial, não haverá como cobrar da repressão policial um diferenciamento durante o confronto.

     A violência policial deve ser isolada e punida.

    A violência dos blackblocs, idem.

    No entanto, não dá para trazer os últimos para um nível de complexidade que não têm, sob pena de os alimentarmos ainda mais.

    A violência policial não pode ser tratada no mesmo nível da violência de bandos marginais ao Estado. O que não quer dizer que um deles deverá ser tratado com parcimônia.

     

    1. Olá Morgana,
      Parabéns pelo

      Olá Morgana,

      Parabéns pelo belo texto! É uma situação muito complexa e as soluções não surgiram (se existirem) num passe de mágica.

      Quem legitima a violência de qualquer um dos lados tem baixíssima capacidade de compreensão e só contribui para piorar a situação.

      A polícia nesse momento apenas reage, da forma que sabe (ou não sabe), a uma situação imposta a ela por um bando de cabeça de brages que achou engraçado incentivar o quebra-quebra.

  50. No caso recente não foi

    No caso recente não foi informado , mas nos anteriores , os advogados da OAB  seguiam o movimenteo pronto parA dar apoio jurídico a estes arruaceiros e já tinham em mãos os documentos para dar entrada em caso de detenção.

    Agora neste caso da bárbarie contra o Coronel , não apareceu nenhum advogado para defender estes malucos .

    Na verdade eles acabam tirando a autencidade de quem participa de um movimento reivindicatório justo como foi aquele iniciado em Sampa contra o aumento das passagens e que se alastrou pelo Brasil afora deixando nossa presidente com a pulga atrás da orelha e o que leva até a pensar que este pessoal identificado como anarquista  ” os black ” ,estavam jogando contra as reinvidicações justas e com a balburdia deturparam o movimento . Eles estão a soldo de quem ? Esta é a questão, do povo é que não é , ou seria os famosos rebeldes sem calça .

  51. prender porque?

    Boa Tarde.

                          sou contra vandalos, mais tambem sou contra essa politica suja nesse nossa Pais, onde tudo que e verba do poder publico estar contaminada pelos politicos, ora prender essas pessoas que estão nas ruas lutando pelo um pais melhor acho um exagero desse reporte, tenho minhas convicções, sou PC Aposentado, mais estou enojado com o nosso pais, pois estamos remando para trás e sem rumo com essas pliticas sujas dos nosso governantes, ora o nobre jornalista faz uma critica em relação a essas pessoas que estão nas ruas, a essa polícia (PM) que estar aí , será uma polícia séria, data venia, reporte, se assunte.

  52. Crônica de uma novela anunciada

    Crônica de uma novela anunciada. A classe média e a ‘grande mídia’ aplaudiram efusivamente, de pé, os Black Blocs no início dos protestos. Viram neles uma esperança difusa para desgastar o governo federal e o PT.

     

    Quando perceberem (já perceberam…) que essa tática vai dar com os burros n’água, começarão a exigir uma “resposta contundente” do Estado contra a ‘baderna’. Aliás, isto já está acontecendo.

     

    E os Blacs, que no início contavam com o apoio de considerável parcela da sociedade, hoje caminham para o isolamento. Os movimentos sociais funcionaram como uma espécie de barriga de aluguel para os fantasiados, não querem mais fazer isso, no que estão corretos.

     

    A ‘tática’ Black Bloc, se teve alguma efetividade no início das manifestações, hoje é definitivamente obsoleta e a polícia, truculenta até onde a vista alcança, espera apenas um sinal das ‘autoridades’ para descer o cacete. A direita usou o Black Bloc como bucha de canhão para bater no PT.

     

    Como não deu certo, não exitarão em apelar para as ‘forças da ordem’. Ou seja, ao fim e ao cabo, a ‘tática’ dos Blacs servirá como desculpa para o recrudescimento da violência policial. Enfim, crônica de uma novela anunciada.

     

    Aliás, anunciada desde junho…

    1. Na verdade os Black prestaram

      Na verdade os Black prestaram um serviço foi ao que ai esta estabelecido , conseguiram esvaziar os movimentos que eram justos e no fim o PT aplaudiu este esvaziamento e a volta da recuperação da popuridade perdida de D. Dilma é tudo que o governo quer . Então fica no ar a questão : A soldo de quem estão estes Black , pois na realidade com a entrada deles no palco as pessoas que faziam um movimento justo se retiraram , fica no ar ai esta questão….

    2. Pioramos

      Os BB só estão tornando os brasileiros piores, rudes e truculentos, sinto isso ao interperlar alguém na rua para saber algum endereço, alguma informação, e não era assim não.

    3. Colaboração com a polícia

      Considero como colaborador da polícia qualquer indivíduo que for flagrado defendendo a ação da PM contra qualquer manifestante, que se apiade do coronel de torturadores e assassinos que levou uns sopapos mais que merecidos ou que tome como certa — e ajude a divulgar — a versão policial sobre qualquer episódio de violência policial.

      FIM DA POLÍCIA MILITAR , JÁ!

      1. O ‘gênio’ da obviedade

        Falou o gênio da obviedade…

         

        A defesa do fim da polícia millitar, ou seja, da desmilitarização das polícias, bem como o fim dos autos de resistência e a unificação da polícia civil e militar existe há décadas!

         

        E de onde o gênio da obviedade tirou que há defesa da repressão policial? O que há é uma crítica no que se refere à tática dos Black Blocs, nada mais do que isto. Crítica esta, aliás, que já foi feita em documentos do PSTU e do próprio PSOL.

        1. Falou o gênio da colaboração

          “Existe há décadas” mas ninguém faz nada. Grande coisa.

          A  “crítica no que se refere à tática dos Black Blocs” supõe a aceitação acrítica (e a reprodução) da versão policial dos acontecimentos. Quem difunde a versão da polícia colabora com ela.

          E é claro que PSTU e PSOL — para cujas opiniões lixo-me soberanamente — “criticam” os BBs: concorrem pelo mesmo público, assim como o PT. É mera disputa de fatia de mercado.

          1. Sim ou não! Azul ou vermelho! Maniqueísmo pouco é bobagem…

            A crítica ao Black Bloc não pressupõe coisa nenhuma, em nenhum país do globo terrestre. Não é preciso pressupor absolutamente nada para compreender a ‘tática’ do referido grupo, seus avanços e suas limitações. Basta a história, sempre ela, a nos mostrar os resultados das “revolucionárias táticas” ‘Blackbloquistas’.

          2. Sissinhô

            A “crítica” aos BBs ao seu estilo supõe que a versão da polícia — segundo a qual a repressão e a brutalidade são apenas reação à ação dos BBs — é verdadeira. A sua “crítica” aos BBs sim supõe que a versão policial corresponde à verdade. A sua “crítica” dos BBs, além das mentiras e fantasias da sua própria lavra, difunde e reforça a versão policial.

            A sua “crítica” dos BBs é colaboração com a polícia.

             

          3. Dar trela para um verme só pode resultar nisso…

            A minha crítica é contra safados e mentirosos da tua iguala. Tu é um reles mentiroso. Caluniador sem vergonha. Colaborador da polícia é a tua mãe, demente. Mentiroso, caluniador barato e canalha da pior espécie.

             

            Mentiroso, calhorda, repito, colaborador da polícia é a tua mãe seu demente. Quando um pangaré qualquer fica sem argumentos, começa a caluniar os outros. Espero que não fiquem por aí, chorando nos cantos, quando recebem a devida resposta pelas infâmias que escrevem.

          4. Dioguito, sempre muito

            Dioguito, sempre muito inteligente, você perdeu dois pontinhos no meu conceito, com esse destempero!

          5. Tem razão?

            Ah, me desculpe! Eu devia compactuar com a calúnia e aceitar passivamente a alcunha de ‘colaborador da polícia’…

          6. nível

            Poderia não compactuar, mas o debate deve ter o mínimo de civilidade. Logo abaixo você chama o outro comentarista de “pangaré” porque ele coletou algumas contradições suas. 

          7. Quaquaquá!

            O colaborador da polícia não apresentou um só argumento além de “são feios e bobos porque digo que são” e não pode negar que está difundindo a versão policial  — mas sou eu que fico sem argumentos.

            Geralmente, seu aspirantezinho a tchekista, quem perde as estribeiras e lembra da mãe alheia é quem não tem argumentos — exatamente o seu caso.

             

          8. Lamentável que um verme como esse ainda participe deste blog

            Uma vez verme, sempre verme! Colaborador da polícia é a tua mãe, verme safado. Mentiroso, canalha, calhorda, covarde. Tu não vale a comida que um verme come. Eu devia te processar por calúnia, mas perder tempo com um verme safado que nem tu nem vale a pena.

          9. Além de colaborador da polícia…

            …candidato a censor. O problema é que, aqui, quem decide isso não é você, né? Chato…

      2. Calma mano!? Nunca se sabe,

        Calma mano!? Nunca se sabe, essa de levar e dar  sopapos é meio “complicado…no meio da “treta” pode ficar

        dificil de te proteger! Olho por olho nos dias de hoje ?

      1. Vejo uma pedra e digo que é um bodoque…

        E onde está escrito que TODAS as milhares de pessoas que compareceram ou legitimaram as manifestações em junho são Black Blocs?

         

        Leia novamente, com mais calma…

        1. Ler novamente o quê?

          Todos os posts nos quais vocês (Red/Star Blocs) condenam invariavelmente as manifestações, desde o início das mesmas? Não preciso e muito menos tenho tempo.

          1. Quando um certo alguém…

            Nunca condenei as manifestações, muito antes pelo contrário! Inclusive postei textos vários de apoio. Fui contra a tática Black Bloc, desde o início, desde junho. E continuo contra, como sempre me manifestei.

             

            Já disse alguém certa feita, não me lembro onde:

             

            “Sou responsável pelo que escrevo, não por aquilo que você entende do que eu escrevo”.

             

            Sei lá quem é que foi que escreveu isto. Mas seja quem for, estava absolutamente certo.

          2. “Nunca condenei as manifestações”

            Mas que cara de pau! Todos aqui leram seus chiliques contra as manifestações, quando elas aconteciam em junho, mas como seu guru Lula saiu em defesa daquele movimento, você vem defender o que antes atacava.

            Você agora escreve: “Nunca condenei as manifestações, muito antes pelo contrário! Inclusive postei textos vários de apoio”.

             

            Procura-se os tais textos, mas vamos ler o que então publicava. Em 30/06/2013, você escrevia: (vá no link http://advivo.com.br/comentario/re-os-tres-desafios-de-dilma-roussef-84 )

            “O QUE HOUVE NO MÊS DE JUNHO? – O MPL foi o estopim, a direita orquestrou, instrumentalizou e dirigiu com extrema maestria os movimentos nas ruas, direcionando-os contra o governo federal.

            Conspiração e orquestração de alto calibre, com ramificações internacionais, inclusive.

            Não há nenhum ser humano na face da Terra que pudesse dizer, há um mês, que estaríamos vendo os acontecimentos atuais.

            Tínhamos um governo com altíssima aprovação popular (maior que a dos governos de Lula), bons índices sócio-econômicos e com a reeleição muito bem encaminhada!

            O que mudou neste mês de junho? Nada, não mudou absolutamente nada! Apenas a direita conseguiu embarcar na onda do MPL e construiu um movimento conservador, de massas, contra o PT e Dilma”.

            Resumo da ópera: você diz apoiar agora, o que considerava um movimento que “a direita orquestrou, instrumentalizou e dirigiu com extrema maestria”, e chamava de “Conspiração e orquestração de alto calibre, com ramificações internacionais, inclusive”, “contra o PT e Dilma”.

            Pode-se dizer que agora aderiu à direita e apóia um movimento que dizia ser “contra o PT e Dilma”? Não, como todo oportunista, nunca saiu desse campo, da direita.

            Mais; sobre os manifestantes:

            ter, 25/06/2013 – 19:21 ( http://advivo.com.br/comentario/re-a-proposta-de-pacto-pela-governabilidade-121 )

            “QUEM ESTÁ NAS RUAS? – Algumas pessoas tem escrito textos dizendo que essa geração que foi para as ruas estava ávida de participação popular. Não concordo. Esse ‘dia de fúria’ é constituído justamente por pessoas que tem verdadeiro horror a participar em qualquer coisa!”

            “Esses milhares de jovens que estão hoje nas ruas (sem generalizações), em sua imensa maioria, nunca participaram da vida política de seu município, de seu bairro ou de sua escola poque nunca quiseram participar. Os canais de participação popular estão aí, onde sempre estiveram.

            Participação popular se faz no dia a dia, não com explosões de um lumpesinato que sequer tem uma pauta definida de reivindicações”.

            Como se vê, você tinha profundas “simpatias” pelos manifestantes e suas manifestações.

             

             

          3. Confirmou tudo o que eu disse!

            Obrigado por trazer duas análises conjunturais, pangaré!

             

            Tem bem mais do que isto, talvez uma centena de textos. Todos analisando quem estava aonde e fazendo o quê, e quem estava orquestrando as legítimas manifestações contra o governo federal e o PT. 

             

            Gracias!

          4. Mas que mentiroso descarado que tu és, hem?

            Mostre onde está seu apoio, ao que considerava manifestação orquestrada pela direita? Quer dizer que a direita orquestra e tu, como um guaipeca, compareces? Vou acreditar que estivestes em todas manifestações que achavas direitistas; afinal, a direita é tua tribo.
             

          5. Além de tudo é burro

            Volta pra caverna, burro de marca maior. Tu não sabe ler seu imbecil. Não está escrito neste mesmo comentário que tu trouxe que o MPL foi o estopim das manifestações e que a direita tentou orquestrá-las? Deixe de ser burro, seu imbecil.

    4. [   Crônica de uma novela

      [   Crônica de uma novela anunciada. A classe média e a ‘grande mídia’ aplaudiram efusivamente, de pé, os Black Blocs no início dos protestos. Viram neles uma esperança difusa para desgastar o governo federal e o PT.]

       

      Tudo começou em SP, quando toda mídia petista achou que seria a grande oportunidade do PT ganhar e tomar conta  do Brasil, e cumprir o seu direito dado por Golbey: ter a sua própira ditadura 

  53. Todos os movimentos sociais,

    Todos os movimentos sociais, reivindicatórios, etc., pagarão um preço caro pela abordagem que se está dando a estes movimentos em geral, e não apenas os dos BB.

    O gás de pimenta jogado por um major da PM em professores sentados e sem oferecer “perigo” demonstra que se está colocando tudo em um mesmo balaio.

    Já existe legislação suficiente para se condenar aqueles que depredam bens públicos e privados, existe os crimes de lesão corporal, tentativa de hominídio,…

    A tentativa de se enquadrar este grupo por crime de formação de quadrilha é pesar insanamente a mão do Estado. A banalização de uma figura jurídica desta monta trará graves consequências, uma delas foi a condenação por formação de quadrilha de Dirceu, Genoíno e outros.

    Sobre o crime de formação de quadrilha, disse em 2010,  o ministro Zavascki:

    “O cometimento de crimes, ainda que por mais de três pessoas, não significa que tenha sido mediante formação de quadrilha”

    Formação eventual de um grupo para a prática de determinado crime não pode configurar crime de formação de quadrilha, sob pena de amordaçar e reprimir antecipadamente qualquer reunião..

    Em 2011, na Bahia, a greve de professores, sem Black Blocs, teve uma repressão violentíssima da polícia.

    A abordagem é o seguinte…

    Este fim de semana na cidade de Cachoeira – Bahia, durante o Flica…

    Magnoli é chamado de racista em debate na Bahia

    Dois estudantes, seminus, se pintaram na frente do sociólogo, que se posiciona contra as cotas raciais; Magnoli, que estreou hoje coluna na Folha, comparou os manifestantes aos fascistas de Mussolini e arrematou: “No poder, esse grupo fuzilaria os seus opositores”

    Na manhã deste sábado (26), enquanto o geógrafo e sociólogo Demétrio Magnoli debatia na Flica, um grupo de estudantes deu início a um protesto sob brados de ‘racista’ e ‘fora, Magnoli!’. O ato foi pautado pelas opiniões desfavoráveis de Magnoli com relação às cotas raciais.

    Dois estudantes, seminus, se pintaram na frente do professor, causando tumulto e interrompendo o debate. Uma faixa a favor das cotas também foi estendida.

    “Estamos aqui fazendo este ato por contra esse cara que é racista, é contra as cotas. E Cachoeira é terra de preto, remanescente de quilombo”, diz Amanda, estudante de jornalismo da UFRB.

    A professora da UFBA, Maria Hilda Baqueiro Paraíso, que também compunha a mesa, tentou negociar com os estudantes, mas não obteve sucesso. Os seguranças presentes no evento não conseguiram conter o tumulto, que só se dispersou quando a produção do evento propôs uma reunião com representantes do movimento. A pauta será uma possível mudança do tema da mesa, de preferência para um que contemple a questão racial no Brasil.

    Magnoli comparou os manifestantes aos fascistas de Mussolini e arrematou: “No poder, esse grupo fuzilaria os seus opositores”. Encerrada, a mesa deve retornar às 13p0, a portas fechadas.

    http://www.brasil247.com/pt/247/bahia247/118948/Magnoli-%C3%A9-chamado-de-racista-em-debate-na-Bahia.htm

     

    .

     

    1. magnoli

      o geógrafo demetrio magnoli é pessoa séria e muito inteligente, bem mais do que esses imbecis  que protestaram contra ele..ele não tem direito de ser contra as cotas raciais? por quê? porque um monte de babacas que se inflam com estas políticas sociais idiotas o querem?  fala sério..vão estudar.

    2. A manifestação na Festa Literária Internacional de Cachoeira

      A manifestação na Flica,  Festa Literária Internacional de Cachoeira, que provocou a reação do colunista da Folha de São Paulo, Demétrio Magnoli.

      Demétrio-Magnoli

      1. De boas causas o inferno está cheio.
        Em que ridicularizar alguém acrescenta alguma coisa à nossa causa?
        Em que calar o argumento contrário torna o nosso mais válido?

  54. http://mariafro.com/2013/10/2

    http://mariafro.com/2013/10/26/boaventura-apesar-de-dilma-demonstrar-insensibilidade-social-marina-nao-e-uma-alternativa-a-esquerda/

    Nessa questão dos direitos humanos, em que posição o senhor situa o Brasil hoje?
    É uma leitura muito complexa. Há áreas e domínios dos direitos humanos em que tivemos conquistas extraordinárias desde o governo Lula. Eu considero [positiva] toda política de ações afirmativas, do reconhecimento de que há racismo na sociedade brasileira e de que é preciso tomar medidas para que afrodescendentes e indígenas possam ter acesso à educação, numa tradição que vinha desde há muito tempo com Abadias do Nascimento, mas que nunca teve êxito. Também o fato de criar um Brasil mais inclusivo, mais diverso, mais colorido, com mais consciência de sua diversidade étnico cultural. Penso que tudo isso foi um grande avanço.
    Onde eu vejo que há retrocesso é em toda a área dos direitos humanos que trouxeram também no seu bojo aquilo que, para um desenvolvimentista, pode ser considerado um obstáculo. (…)

    O senhor considera o governo Dilma de direita?
    Eu venho da Bolívia, estive no Equador, conheço os outros países [da região]. Alguns deles são muito mais à direita no governo, é o caso do México. E lá estamos assistindo a uma grande vitória de um povo indígena que lutou contra uma barragem, La Parota, e conseguiu efetivamente parar essa barragem.
    Eu colocaria a presidente Dilma no mesmo pé em que coloco o presidente da Bolívia [Evo Morales] e o governo do Equador. São governos que eu considero progressistas. Não os considero de direita. Eles, de alguma maneira, fazem muito do que sempre fez a direita: têm o mesmo modelo de acumulação, o mesmo modelo capitalista, o mesmo neoliberalismo, aproveitaram a mesma onda de extrativismo, com a reprimarização da economia.
    Mas o que esses governos fazem e que a direita nunca fez na América Latina foi redistribuir esses rendimentos de alguma maneira. Distribuem muito mais que os outros governos. Para muitos grupos sociais, isso não é suficiente. Até porque essa forma de redistribuição é relativamente precária, não é com direitos universais, é algo que pode parar de um momento para outro. Mas há problemas. Os ambientais são extraordinários.

    ‘Dilma tem grande insensibilidade social’, diz guru da esquerda

    RICARDO MENDONÇA, DE SÃO PAULO, Folha

    26/10/2013

    Referência de militantes de esquerda em todo o mundo, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos diz que há retrocessos em segmentos dos direitos humanos no Brasil e critica a presidente Dilma por demonstrar “insensibilidade social”.

    Segundo ele, isso fica “ainda mais evidente por conta […] do estilo Lula, que era de muito mais aproximação com os movimentos sociais”.

    Para Boaventura, no entanto, Marina Silva (PSB) não representa uma alternativa para a esquerda. Ele diz que sua eleição fortaleceria correntes religiosas conservadoras. Além disso, entende que, na economia, Marina seria um retorno ao que havia antes de de Lula. “Ela é uma cara nova para a direita”, afirma.

    Boaventura veio ao Brasil para o lançamento de dois livros: “Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos” e “Direitos Humanos, democracia e desenvolvimento”, o segundo em coautoria com a filósofa Marilena Chaui.


    Sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. Fabio Braga/Folhapress

    Folha – “Se Deus fosse um ativista dos Direitos Humanos” é um título provocador. Sugere que o senhor acredita em Deus. E sugere que Deus poderia dar mais importância para os direitos humanos. É isso?
    Boaventura de Sousa Santos – De fato, não. O título é provocador. Eu não me comprometo com a existência de Deus. Sou como Pascal [filósofo francês, 1623-1662]: diria que não temos meios racionais para poder afirmar com segurança se Deus existe ou não. O que podemos é fazer uma aposta: apostar se existe ou se não existe. Como sociólogo, o que penso é que há muita gente que aposta na existência de Deus e que organiza sua vida ao redor disso.
    Estamos num momento de fortes movimentos sociais em todo o mundo, com protestos, muita indignação, muita revolta. Alguns desses movimentos trazem no seu interior pessoas e grupos que seguem diferentes religiões. Ou que transformam a religião e a existência de Deus no motivo da ação ou num impulso para a ação. Portanto, eu tive curiosidade de analisar. Esse fenômeno é extremamente ambíguo.

    Quando surgiu a curiosidade?
    Eu já tinha notado desde o Fórum Social Mundial de 2001, onde vi que havia movimentos sociais e organizações de diferentes partes do mundo com vivências religiosas, como a Teologia da Libertação e outros. Tinham uma dinâmica de grupo onde o elemento religioso, espiritual, era forte. Havia movimentos indígenas, para quem o elemento da religiosidade é sempre forte. Essa dimensão do transcendente é que me fascinou, pois eu venho de uma cultura eurocêntrica, que há muito tempo tenho criticado, mas sou filho dela, por assim dizer. Essa cultura tinha resolvido o problema através do que chamamos de secularismo, que é expulsar a religião do espaço público.

    A presença da religião na política está crescendo?
    A religião nunca saiu verdadeiramente da política. Temos sociedades que são laicas, mas cujos estados não são. É o caso da Inglaterra, por exemplo. E temos sociedades onde a convivência é mais laica do que outras. Tanto assim que hoje a gente faz distinção entre o secularismo e a secularidade. Secularismo é uma atitude mais radical, de deixar que a religião fique exclusivamente no espaço privado, na família, na vida. Secularidade é aquela que permite que haja expressões [religiosas] no espaço público como afirmação da própria liberdade de todos os cidadãos.
    Mas é evidente, a gente sabe, a maneira com que a Europa resolveu a questão da separação da igreja e do Estado no século 17, depois de uma guerra enorme, nunca foi uma separação total. A igreja continuou a ter uma grande influência. Foi assim no esforço da colonização. Continuou com grande influência, ainda tem, nas agendas que o papa Francisco disse recentemente que são as agendas da cintura para baixo (risos), acerca das orientações sexuais, aborto, divórcio. Obviamente são questões de interesse público.
    O que parece é que a crise do Estado secular trouxe uma maior presença da religião no espaço público. No mundo árabe, no mundo indiano e também no mundo ocidental. Começou a emergir nas televisões religiosas, cada vez mais e sobretudo com as correntes evangélicas e pentecostais. É uma presença pública muito mais forte, mas também um interesse em influenciar a vida pública, a vida dos Congressos, dos parlamentos. É o que acontece hoje no Brasil.

    No Brasil isso parece mais evidente a partir da eleição de 2010, quando o assunto chegou a dominar o debate eleitoral. Como tem sido no resto do mundo?
    Na Europa não é tão forte quanto aqui ou nos Estados Unidos. Mas encontramos no próprio mundo islâmico, por outro lado, diferentes formas de afirmação religiosa que não são todas fundamentalistas. Algumas são bastante moderadas. Mas que também se recusam a pensar que sua dimensão espiritual e religiosa não têm nada a ver com suas lutas.
    Então o mundo hoje é mais diverso, e dessa diversidade, no meu entender, faz parte uma maneira muito diversa de ver a religião na vida pública. Isso está surgindo por todo lado, com formações bem distintas.
    Algumas continuam na base da sociedade, como acontecia com a Teologia da Libertação e as Comunidades Eclesiais de Base. Mas temos nos últimos anos, no Brasil muito claramente, a influência [religiosa] na própria cúpula do Estado, na estrutura política do Estado. Isso é novo.
    Era uma corrente que já vinha dos anos 80 dos Estados Unidos. Uma corrente muito conservadora. Um dos grandes líderes dessa corrente nos Estados Unidos fez uma previsão que praticamente se confirmou. Ele disse assim: “quando um dia não houver uma grande diferença entre democratas e republicanos, e se forem todos mais ou menos conservadores, podemos começar a jogar golfe tranquilamente, pois significa que cumprimos a nossa missão”.

    E a esquerda com isso? Seu livro é uma espécie de ajuste?
    O pensamento crítico da esquerda, de uma sociologia crítica, sempre foi muito renitente em analisar o fenômeno religioso. Pois qualquer análise que não seja simplesmente dizer que religião é o ópio do povo fica como suspeita.
    Minha experiência no Fórum Social Mundial fez-me crer que, se eu mantivesse essa atitude pouco complexa, eu deixaria fora da minha análise muita gente que genuinamente luta contra a desigualdade, a injustiça, a discriminação, a opressão. Não é gente alienada. É gente que realmente luta por um mundo melhor e que, no entanto, tem uma referência religiosa. Eu não posso considerar que isso é alienante. Então escrevi esse livro também para fazer as contas comigo mesmo.

    Qual é a sua conclusão?
    Termino dizendo que não há um Deus. Há dois: o Deus dos oprimidos e o Deus dos opressores. Enquanto a sociedade for dividida e houver tanta desigualdade social, penso que o Deus que estiver do lado dos oprimidos não se reconhece num Deus que esteja do lado dos opressores.

    O outro livro é sobre direitos humanos, que parece refluir na medida em que aumenta a influência religiosa. Alguns políticos têm como principal plataforma o ataque aos direitos humanos. Quais são as relações entre as duas coisas?
    É obviamente uma estratégia religiosa. É uma dimensão de todas as correntes conservadoras, de direita, que existiram ao longo do tempo. Houve, de fato, uma igreja progressista, de esquerda, que achou que sua missão era a missão evangélica do sermão da montanha, de estar com os pobres. Os pobres não estão no parlamento, estão nos bairros, nas favelas. E é para aí que os missionários devem ir. Mas há toda uma outra corrente que nunca aceitou que igreja ficasse fora do governo. Alguns deles entendem que a Bíblia, literalmente, dita o direito para os Estados e que, portanto, os direitos humanos não pertencem a esse direito bíblico. É como no mundo islâmico, onde há conceitos muito hostis aos direitos humanos.
    Então, de vários lados, estamos a assistir a um ataque aos direitos humanos. Esse é o tema do meu outro livro, escrito por um sociólogo que se considera um cidadão ativista dos direitos humanos.
    Eu também faço uma crítica aos direitos humanos. Mas uma crítica progressista: os direitos humanos são pouco. Então eles são criticados por mim por serem poucos. E a direita critica por serem muito. Eu digo pouco porque acho que a grande maioria dos cidadãos do mundo não são sujeitos de direitos humanos, são objeto de discurso de direitos humanos. São violados constantemente.
    Agora, sobretudo após a queda do Muro de Berlim, em que as narrativas socialistas caíram em desuso, pelo menos até agora, o que ficou de luta por uma sociedade melhor foram os direitos humanos. Se o socialismo estivesse na agenda política, eu tenho certeza que essa direita religiosa incidiria completamente contra o socialismo.

    Nessa questão dos direitos humanos, em que posição o senhor situa o Brasil hoje?
    É uma leitura muito complexa. Há áreas e domínios dos direitos humanos em que tivemos conquistas extraordinárias desde o governo Lula. Eu considero [positiva] toda política de ações afirmativas, do reconhecimento de que há racismo na sociedade brasileira e de que é preciso tomar medidas para que afrodescendentes e indígenas possam ter acesso à educação, numa tradição que vinha desde há muito tempo com Abadias do Nascimento, mas que nunca teve êxito. Também o fato de criar um Brasil mais inclusivo, mais diverso, mais colorido, com mais consciência de sua diversidade étnico cultural. Penso que tudo isso foi um grande avanço.
    Onde eu vejo que há retrocesso é em toda a área dos direitos humanos que trouxeram também no seu bojo aquilo que, para um desenvolvimentista, pode ser considerado um obstáculo.
    Os direitos humanos trouxeram consigo o reconhecimento dos direitos coletivos. E os direitos coletivos do povos indígenas estão protegidos, internacionalmente, por convenções, aliás, que o Brasil assinou, sobretudo o convênio 169 [da Organização Internacional do Trabalho], que obriga consulta prévia, livre, informada e de boa fé. E de boa fé! E que, hoje em dia, depois da declaração das Nações Unidas de 2007 sobre os direitos dos povos indígenas, firma-se na jurisprudência da Corte Internacional de Direitos Humanos que sempre que estejam em causa a própria sobrevivência de um povo, seja uma barragem, seja um projeto de mineração, a consulta deve ser vinculante. Bem, nesse caso, eu tenho que dizer que tem havido retrocesso.
    Não é só na demarcação de terras. Tem ainda a questão de saber se a concessão de novas terras são atribuição do parlamento e não do Executivo, o que seria a mesma coisa que dizer que nunca mais haverá qualquer concessão.
    Então eu acho que a presidente Dilma está a perder uma batalha, está realmente com uma grande insensibilidade ao movimento indígena camponês, que foi uma grande forma de transformação em toda América Latina.

    O senhor considera o governo Dilma de direita?
    Eu venho da Bolívia, estive no Equador, conheço os outros países [da região]. Alguns deles são muito mais à direita no governo, é o caso do México. E lá estamos assistindo a uma grande vitória de um povo indígena que lutou contra uma barragem, La Parota, e conseguiu efetivamente parar essa barragem.
    Eu colocaria a presidente Dilma no mesmo pé em que coloco o presidente da Bolívia [Evo Morales] e o governo do Equador. São governos que eu considero progressistas. Não os considero de direita. Eles, de alguma maneira, fazem muito do que sempre fez a direita: têm o mesmo modelo de acumulação, o mesmo modelo capitalista, o mesmo neoliberalismo, aproveitaram a mesma onda de extrativismo, com a reprimarização da economia.
    Mas o que esses governos fazem e que a direita nunca fez na América Latina foi redistribuir esses rendimentos de alguma maneira. Distribuem muito mais que os outros governos. Para muitos grupos sociais, isso não é suficiente. Até porque essa forma de redistribuição é relativamente precária, não é com direitos universais, é algo que pode parar de um momento para outro. Mas há problemas. Os ambientais são extraordinários.

    Qual o senhor citaria?
    É certo que o Congresso é outra coisa. Mas eu fico espantado como é que é possível, estando a frente do país alguém como Dilma Rousseff, como é possível abrir uma discussão sobre a semente Terminator no Congresso. É a semente que fica estéril, a suicida. Isso está suspenso. É ilegal para o mundo inteiro. É um escândalo, se aprovar. Ela foi suspensa no âmbito da convenção de biodiversidade exatamente porque coloca os camponeses nas mãos da Monsanto e das outras três ou quatro empresas que têm a patente. Isso é o fim da agricultura camponesa.
    Em muitos países é a agricultura camponesa que alimenta as populações, pois a grande indústria produz soja e outros produtos de exportação. A diversidade da produção agrícola é feita por pequenas propriedades, a agricultura familiar, a camponesa. Portanto isso significa arrogância dessas empresas transnacionais que têm acesso ao parlamento para ditar sua lei. E se você olhar bem, há uma aliança entre os religiosos evangélicos e os ruralistas. Então aqui há uma convergência de forças, uns que vêm da tradição ruralista, outros que vêm de uma tradição religiosa de direita, que se armou contra o comunismo e contra a revolução na América Latina.
    Então não considero a presidente Dilma um governo de direita por sua capacidade de distribuição, agora há uma grande insensibilidade, que não vem de agora.

    Onde mais há problemas?
    Basta ver quantas vezes foram recebidas a CUT e outras entidades antes desses protestos: zero. Portanto significa que a presidente Dilma tem uma grande insensibilidade social, que se tornou ainda mais evidente por conta da posição do Lula, ao estilo Lula, que era de muito mais aproximação com os movimentos sociais. Isso perdeu-se. Eu considero uma perda muito grave.

    A ex-ministra Marina Silva tem um discurso mais próximo desses segmentos que o senhor mencionou, meio ambiente, indígenas. Ela serve para a esquerda?
    Eu penso que não. Sou amigo da Marina Silva, estive em vários painéis com ela e comungo com ela muitas causas ambientalistas. Mas acho que não porque a influência religiosa no país iria nitidamente continuar a desequilibrar. A dimensão religiosa que está por trás dela é uma dimensão que, no meu entender, tem mais um potencial conservador do que um potencial da Teologia da Libertação. Portanto é um potencializador de uma interferência conservadora na sociedade.
    Isso pode ter outras dimensões para os direitos das mulheres, dos homossexuais, para as diversidades sexuais.
    Por outro lado, sua política econômica, por aquilo que tenho visto e pelos apoios que ela recorre, é realmente uma tentativa de, com uma cara nova, uma mulher, repor o sistema que estava antes. Seria desacelerar ainda mais as políticas de redistribuição social que foram aquelas que, no meu entender, mais caracterizaram o período Lula.
    Não penso que a Marina Silva esteja muito sensível a isso tudo. Então eu penso que ela é uma cara nova para a direita. Não é uma cara para a esquerda, no meu entender.

    Milhares de pessoas foram às ruas no Brasil para protestar por diversas causas. Tudo muito rápido e inédito. O senhor tem alguma reflexão sobre o que ocorreu no país?
    Analiso os diversos movimentos que surgiram no mundo desde 2011: a primavera árabe, o ocuppy [Wall Street, nos EUA], o dos indignados no sul da Europa e na Grécia, o movimento “Yo soy 132″, que é contra a fraude eleitoral no México, o movimento estudantil do Chile em 2012 e também os protestos no Brasil.
    Considero que 2011-2013 é um daqueles momentos no mundo como nós tivemos em 1968, 1917, 1848. São momentos de movimentos revolucionários.
    O que os caracterizam fundamentalmente hoje? São sinais de que, em muitos países, estamos a entrar num processo de guerra civil de baixa intensidade: uma grande agitação social porque as instituições não funcionam propriamente. Na Europa, a rua é o único espaço público que não está colonizado pelo capital financeiro. Nos EUA, a mesma coisa. Há uma deterioração das instituições, uma ideia de que a democracia foi derrotada pelo capitalismo. No sul da Europa isso parece muito claro, e as ruas e as praças são os únicos espaços onde o cidadão pode se manifestar.

    Quem é esse cidadão?
    É um cidadão diferente dos [cidadãos dos] processos anteriores. Um erro do pensamento político foi pensar em cidadãos organizados que fazem essas revoltas. De fato, não é assim. Essas revoltas são feitas, normalmente, por jovens que nunca participaram de movimento social, de partidos, que nunca votaram, nunca estiveram em nenhuma ONG. E de repente estão na rua. Isso não foi só aqui. Foi no Egito, na Europa, nos EUA. São movimentos que surgem a partir de momentos em que as instituições parecem não dar respostas às aspirações populares. Obviamente são diferentes. Não se pode pôr a primavera árabe ao lado do Brasil ou do occupy. São coisas distintas.
    O movimento do Brasil tem uma genealogia, uma história, semelhante ao movimento dos indignados de Portugal, da Espanha e da Grécia. São jovens democracias onde houve uma expectativa de uma social-democracia, uma democracia com fortes direitos sociais, de educação, saúde, transporte. Havia uma expectativa de uma sociedade mais inclusiva. Essa era a promessa. A democracia não é simplesmente mero voto e a representação política, mas se traduz em direitos sociais e econômicos. Portanto nesses casos [Brasil e indignados], os movimentos surgem da ruína dessas aspirações. Democracias suficientemente jovens para ainda acreditar que eles têm esses direitos.
    Os occupy já nem têm sequer essa ilusão, pois a democracia americana é cada vez mais restringida e eu nem acho mais que é uma democracia a sério nos EUA; eu vivo lá metade do ano, como você sabe, e conheço o país.

    Uma crise da democracia?
    Aqui [no Brasil], a juventude se dá conta que aquela democracia que ela acreditou não funciona, está sendo derrotada pelo capitalismo. Os países dão mais atenção aos mercados internacionais, aos grandes grupos transnacionais, do que dão aos seus cidadãos. Na Europa isso é muito claro. O meu governo [Portugal] está mais atento à agência de classificação Standard & Poor’s, sobre o que ela dirá amanhã sobre a taxa de rating do crédito português, do que as demandas dos portugueses, as reivindicações. E quanto mais as pessoas vão para as ruas, mais abaixa a nota do crédito internacional. Ou seja: a democracia está sendo usada contra os cidadãos. A democracia é exercida hoje contra o bem estar. Tinha-se a ideia que caminhávamos para um estado de bem estar. De alguma maneira, hoje, o Estado é um Estado de mal estar. O que aconteceu no Brasil, no meu entender, é essa frustração.
    Compartilha com os outros movimentos essa espontaneidade. E o fato de não ser ideologicamente unitária, é o mais diverso possível. E com demandas contraditórias. E com uma característica também comum em todos eles: prevalece o negativo sobre o positivo. Esses grupos, que eu nem chamo de movimentos sociais, chamo de presenças coletivas, sabem o que não querer, mas não sabem bem o que querem. Podem ter uma demanda, como foi o caso do Movimento Passe Livre, mas essa é uma demanda que rapidamente pode ser superada por grandes demandas de superação do Estado. Como aconteceu na Tunísia. O moço que se imolou na Tunísia queria apenas que legalizassem o seu comércio de rua, e de repente aquilo era uma luta contra a ditadura.
    O que todos estão a dizer? Estão a dizer que o mundo está escandalosamente desigual. Essa não é uma questão da pobreza. É que nos países, internamente, a diferença entre ricos e pobres nunca foi tão grande. Em meio aos maiores sacrifícios da sociedade portuguesa, com cerca de 50% dos jovens até 25 anos sem emprego, o número de ricos aumentou em Portugal nos últimos anos. E os ricos ficaram ainda mais ricos.

    Essa descrição não coincide exatamente com o que ocorreu no Brasil. A distribuição de renda brasileira medida pelo índice Gini ainda é uma das piores do mundo, mas melhorou.
    Sim, está reduzindo [a desigualdade de renda], nunca tinha acontecido antes, isso é preciso reconhecer. O que nós temos que ver, isso é minha leitura, é que as políticas que foram criadas para essa redução ocorrer –e por isso que eu digo que [Dilma] não é um governo de direita– são as que eu chamo de políticas de primeira geração. A segunda geração é que essa gente que agora come bem, agora que tem algum apoio, quer evoluir, quer ir para a universidade, quer outra qualidade dos serviços públicos. E aí estancou.

    O senhor disse que esses grupos sabem dizer o que não querem, mas não sabem dizer bem o que querem. No Brasil, entre as coisas que eles diziam não querer estavam os partidos políticos. Teve até hostilidade, violência. O senhor vê isso com preocupação?
    Sim, evidentemente. Mas ao mesmo tempo compreendo o que está ocorrendo. É aquilo que eu disse, que a democracia representativa liberal foi dominada e vencida pelo capitalismo, pela corrupção, pela presença do dinheiro nas eleições, nas campanhas eleitorais. Isso faz com que os representantes estejam cada vez mais distantes dos representados. É aquilo que a gente chama de patologia da representação: os representados não se sentem representados por seus representantes.
    É um processo conhecido, pois há anos discute-se no Brasil a necessidade de se fazer uma reforma política, uma reforma do sistema eleitoral, do financiamento dos partidos. E todas essas reformas têm sido bloqueadas. Então essa negação não é propriamente a negação da democracia representativa. São duas ligações importantes: esta democracia participativa não serve, o dinheiro não pode ter o poder que tem hoje nas eleições; e a democracia representativa nas sociedades complexas não chega, ela precisa ser complementada pela democracia participativa.
    Eu acho extraordinário que, no caso da primavera árabe –jovens de vários países que não tiveram democracia propriamente– a grande bandeira é a democracia real. Portanto quando dizem que há luta contra os partidos, não é que eles estejam dizendo que, em princípio, eles não têm nenhuma validade. É esta forma de democracia, a do poder do dinheiro, que está derrotada. E se ela não se alterar, temos altos riscos para a sociedade. É por isso que eu digo, escrevi dois artigos sobre isso, que há uma grande oportunidade: a oportunidade de uma reforma política. Esse é grande tema com o qual o PT chegou ao poder, não podemos esquecer.

    Mas nos protestos ninguém levantou uma plaquinha sequer pedindo reforma política.
    (risos) É por isso que eu digo: as pessoas não sabem o que querem, sabem o que não querem. Como é que se faz formulação política? Para sair daquilo que elas não querem, é preciso uma reforma política. Obviamente. E é por isso que temos partidos.

    Eu acho que cabe à classe política encontrar as soluções. Os jovens não têm que saber [como fazer]. Nem dá para exigir que eles saibam. Como é que vai fazer um serviço unificado de saúde suficientemente robusto? Não têm que saber. Há técnicos e há políticos que vão fazer isso. A reforma política é a mesma coisa. E a presidente Dilma deu uma certa esperança quando falou nas cinco medidas que seriam tomadas e incluiu a reforma política, mas, infelizmente, os poderes conservadores do Congresso…

    Foi nesse contexto que surgiram os grupos “black blocs”, com a tática de causar danos materiais para fazer suas denúncias. Eles aparecem em tudo, da greve de professores à ação para libertar cachorros de um laboratório de pesquisa médica. Qual é a opinião do senhor sobre esses grupos?
    Esses grupos nasceram nos anos 70 na Alemanha, na luta contra a energia nuclear. Na década de 80, adquiriram uma ideologia autonomista. A ideia de que “temos que criar na sociedade espaços de autonomia que não dependem do capitalismo e que, portanto, podem oferecer outra maneira de viver”. Tiveram muita repercussão.
    No momento em que começam os protestos contra a globalização, Seatle (EUA) é o marco, eles começaram a assumir duas características de sua tática: de um lado a ideia de violência contra propriedades símbolos do capitalismo, que pode ser um McDonald’s, um banco; de outro lado, a defesa dos manifestantes. Eles assumiram isso. Em muitas mobilizações, foram eles que, diante da violência policial, defenderam mais eficazmente os manifestantes pacíficos. Então a violência policial, no meu entender, é uma das grandes responsáveis pelo protagonismo “black bloc”. Eles enfrentavam. E a notícia muitas vezes passava a ser o enfrentamento entre os “black blocs” e da polícia.
    Um terceiro fator que complica, principalmente a partir do ano 2000, isso está documentado, é que a polícia infiltra o “black bloc” para depois justificar sua violência. Isso está demonstrado em vários países. E este é o contexto em que nós estamos.

    Mas como entender o “black bloc”?
    Não são grupos de extrema-direita. Eu penso que, acima de tudo, temos que entender por que surgem esses movimentos. E encontrarmos, através do diálogo, formas de ver se estas são as melhores formas de luta. No meu entendimento, como já disse, estamos num momento político daquilo que chamo de guerra civil de baixa intensidade. Numa guerra assim, queremos que cada vez mais gente venha para a rua. No meu entender, para fazer pressão pacífica sobre os Estados.
    Quando o capital financeiro será cada vez mais influentes, quando as Monsantos conseguem pôr no Congresso a [semente] Terminator, quando os evangélicos dominam a agenda política, quando os ruralistas dominam a agenda política, os governos, mesmo que tenham uma orientação de esquerda, precisam ser pressionados de baixo. A partir de baixo. E essa pressão tem de ser pacífica. E tem de ser inclusiva. E para ser inclusiva tem de trazer para a rua as pessoas que nunca foram para a rua, os chamados despolitizados, as avós, os netos.
    Ora bem, se é esse o objetivo, o “black bloc” é uma força contraproducente. As pessoas querem ir para a manifestação, mas com medo que haja violência, com medo da brutalidade e violência policial, dizem ao final “não vamos”. Penso, portanto, que o “black bloc” deve analisar em que contexto nós estamos.

    O ex-presidente Lula fez uma crítica direta ao uso das máscaras. Disse que participou de muita manifestação de rua, mas que nunca usou máscara porque não tinha vergonha do que fazia.
    Eu acho que é uma posição legítima, mas não sei se é a única resposta que se pode dar. As pessoas têm suas formas de representação. Exemplo disso é o governo do Peña Nieto, o [partido] PRI, no México, que eu considero de direita. Nas últimas manifestações, o protesto de professores no México, teve a presença dos “black blocs” com as máscaras negras. E chegou ao ponto também em que o governo está para promulgar uma lei que proíbe as máscaras. Sabe qual foi a reação? Os homossexuais começaram a usar máscaras pink. Foram para os protestos com máscaras cor-de-rosa, máscara homossexual. Então a polícia vai prender? Eles não praticam nenhuma violência, usam máscara agora para afirmar a diversidade sexual.
    Isso é para ver como a coisa é complicada. Criou-se uma solidariedade entre os homossexuais e o “black bloc”. Então, por vezes, as autoridades se excedem na forma. Eu penso que essa não é a forma. Penso que a forma é de dialogar, de trazer para uma mesa de conversa. Obviamente é uma discussão muito difícil, mas é uma discussão que é preciso ter.

    *BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS Sociólogo português, 72 anos. Doutor pela Universidade de Yale (EUA), professor da Universidade de Coimbra (Portugal) e da Universidade de Wisconsin (EUA). LIVRO RECENTE “Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos” (Cortez Editora)

  55. Comentário.

    Não vejo motivo para comparar o comentário do Nassif com aqueles do tio Rei. Por outro lado, não me parece, num primeiro momento, colocar os Black Blocs (ou quem se coloca como tal) como ação social, ou mesmo “ação direta” (uma forma de ação típica de anarquistas). Não há preto e branco simplesmente. Acho pertinente colocar um debate mais amplo, uma vez que diz respeito a objetivos, a meios, táticas e estratégias. Isso diz respeito, inclusive, ao tipo de governabilidade que queremos.

    A primeira questão diz respeito à estrutura de Estado. É evidente que temos uma democracia institucional, mas que é profundamente conflituosa. Primeiro, pois há uma maioria silenciosa, cuja característica pode ser desde um conservadorismo (que pode refletir nas bancadas evangélicas ou na aceitação de policiais como parlamentares, a “bancada da bala”) até um progressismo (cuja heterogeneidade pode ir desde interesses de gênero ao de classe, sem que haja necessária intersecção entre tais interesses).

    Além disso, e é preciso deixar mais claro, que alguns movimentos possuem objetivos muito específicos, de caráter reivindicatório, mas que são reformistas. Não são revolucionários. E nunca serão. Essa especificidade dos movimentos sociais, em poucas palavras, querem que os direitos constitucionais sejam efetivamente institucionalizados. Que isso extrapola até as próprias especificidades. 

    Assim, aparece a própria questão da polícia. O aparelho policial-judiciário precisa ser reformado, o que é um caráter reformista. E isso não avança (ouço a questão da desmilitarização da polícia há, no mínimo, vinte anos). No Rio de Janeiro, por exemplo, as polícias estão em caráter ditatorial, com produção de provas contra manifestantes, sem que haja uma reação por parte do Ministério Público. A ação violenta por parte dos agentes do Estado – e Sérgio Cabral é o principal privilegiado – provoca a reação de algumas pessoas.

    A segunda questão diz respeito àquilo que se tipifica como violência. Se um policial age com produção de provas, se um grupo policial joga bombas, faz provocação por meio de P-2, isso não é violência? Existe uma forma de pensar que culpabiliza quem reage, o que é uma contraviolência, no fundo. Tudo isso remonta às origens do Estado com resquícios fortes do caldo autoritário e de uma constituição que ainda se espera efetivar. Sobre isso, também é esclarecedora a entrevista em http://www.viomundo.com.br/denuncias/francisco-carlos-teixeira-midia-repete-64-ao-denunciar-baderna-e-vandalismo.html.

    Parece que estamos no interior da “economia política do crime”. A condição de impunidade política, bem como as relações dos agentes de Estado com o próprio crime nas suas mais diversas formas (da corrupção ao crime organizado, passando inclusive por um aparelhamento), alinhado ao jornalismo que seleciona aquilo que é crime e aquilo que não é, o que se oculta e o que se mostra insistentemente (como se vê na diferença entre o mensalão tucano e petista), produz (sic) os atores, as vítimas e os algozes. Um oficial militar apanhou de manifestantes? Há quem diga que ele agiu de maneira agressiva e provocativa. O que dizer, então?

    Quanto aos black blocs (pessoalmente, não os considero como tais, mas deixo deste modo), é preciso reiterar, sua ação não deve ser julgada em termos de crime/não crime, mas em torno dos seus objetivos e se os meios utilizados são realmente úteis. Se os agentes do Estado, em vez de proteger a integridade dos manifestantes, age com o intuito contrário, trata-se de uma violência. Do lado dos manifestantes, as ações são majoritariamente reformistas e não revolucionárias e, portanto, não há nenhuma crise institucional (se ela houver, é uma crise do autoritarismo sedimentado dos agentes do Estado). O quebra-quebra é um “arranhão” na estrutura complexa da sociedade, somente comparável aos ladrões de galinha que aparecem como “canalhas” nos jornais policiais da televisão. Esse “arranhão” é onde se chega na ação, seu limite. Mas dentro da “economia política do crime”, será usado como reforço na ação policial, que não teve refluxo nas periferias.

    Por fim, acho necessário lembrar que, mesmo no pensamento liberal clássico, o direito à resistência, de oposição às condições intoleráveis de vida por parte de agentes do Estado, é algo dado, com preservação da vida, liberdade e… propriedade. Um motivo a mais para se perguntar sobre qual tipo de sociedade que se quer.

  56. espancamento black block

    o cara que escreveu isso deve ser de extrema direita..quer dizer que bater uma vez em um policial é um crime extremamente grave? mas se a polícia bate, mata , espanca trabalhador não é? muito bom , muito bom..é por isso que esse país continua assim..uma porcaria…por conta desses , deixa pra lá.

  57. A PM não me representa

     “daqui por diante: Identificar os cabeças que comandam o vandalismo nas cidades, prendê-los e leva-los a julgamento por formação de quadrilha. E que recebam penas severas.”

    Não vai ser muito dificil, caro Nassif, para a PM, prender e arrebentar favelados, vândalos, guerrilheiros, manifestantes, sempre foi rapida no gatilho. E nem vão lançar mão do dominio de fato, o cabra confirma tudo, tomando porrada na delegacia mesmo.

    Enfim, entendo que os black blocs precisem de um stop, mas não através da violência policial ou de uma justiça hors norme. Não da mais com essa policia. 

    1. Concordo!

      Concordo com o comentário. Esse tom que você (Nassif) usou no trecho destacado, é muito chapa branca. Nesse caso, ser chapa branca é jogar no time da PM, manter as coisas como são!

  58. Olha o nassif que  no  começo

    Olha o nassif que  no  começo era simpatizante, agora desce a porreta neles.Eu gosto deles, são moços, jovens perdido nas teias da corrupção escancaradas, sem modelos  que possam  ser seguidos.Abrem os jornais  ou revistas  do PIG e só falam de corrupção, mas são os piores corruptores  tb.Globo  que fica de plantão  pra instigar formar rebeldes,  dizendo que o país ta podre só tem corrúptos,Direita  tacando pedra  na esquerda e vice versa, como em uma casa que  pais  não se dão  e brigam a  todo instante.Ficam nessa berlinda de pancadarias e cada líder, cada  Governo, casa sindicato   tem uma linguagem oportunista e eles no meio disso. Ligam a globo e ouvem falar em manifestantes Egícios, manifestantes sírios,  fizeram isso e aquilo.Só que  com eles  . são vândalos., depredadores bandidos,  etc Governadores que no palanque são auto  suficientes, mas qdo tem problemas pra reilver chamam o  Governo federal, pedem ajuda, colocam a Dilma na linha de frente, pra  2014  lascar ela  na parede  e culpa-la.hoje lendo  no face, ja  tem manifestações marcadas.Eles  não vão parar  , isso caminha pra mortes e feridos.E a Dilma  que vai levar por tudo que vier por ai.Daqui uns meses Nassif  vamos conversar  de novo???

    1. Creio que não.Muita gente (

      Creio que não.

      Muita gente ( muita mesmo..) adorou aquela queda  manipulada da Dilma  no pós manifestações, com teses

      risos ,baixarias e comemorações afins, inclusive no “blog”.Não dá prá subestimar mais a população, principalmte

      aquela imensa maioria que não participou.Dilma e o governo até que se sairam bem, há outro tipo de identificação

      que na pior das hipóteses não esta atrelado a paixões ou ressentimentos.

  59. Vandalismo,…. vandalismo,…. opa!

    Proponho o seguinte:

     

    Devemos formar uma comissão especializada para apurar dos dados dos membros black bloc que forem presos,… nome, endereço,…. propriedades, … etc… etc…

    Ai, … organizamos uma manifestação para depredar a casa do sujeito, … seu carro,…. sua bicicleta, … seu carrinho de rolemã,… o XBox,… e os tenis importados,….  tudo isso em nome do sagrado direito de protestar. Se precisar, tenho o contato de uma fábrica de toucas ninja,…

    Vamos nos organizar moçada !

      1. Pois é. E aí? Como é que ia

        Pois é. E aí? Como é que ia ficar, se os que ficaram sem ônibus, sem a cobertura nos pontos p/ chuva ou sol, sem poder utilizar os caixas-eletrônicos no dia seguinte, limpar as ruas, lavar paredes, recuparar esabelecimentos, etc.. resolvessem manifestar-se contra os BB’s fazendo o mesmo em suas casas? É uma maniestação contra alguma coisa que está aí, não é? Será que chamariam a PM?

        1. …pelo menos,….

          Bom,…

           

          Pelo menos enquanto eles estiverem consertando as suas coisas que foram quebradas, … não ter tempo de sair depredando nada….

        2. Já imaginou Cristiana se a

          Já imaginou Cristiana se a moda pega?  Aí voltaremos à Lei de Talião…  Violência justificando violência, em pleno século XXI……  Mais uma para o rol das : se você achou que já viu tudo!!!   E o pior, é que não vivemos uma ditadura, não vivemos um governo de exceção…… Nosso governo é democrático, legitimamente eleito…..aberto ao dialogo então quebra quebra por quê?   Hoje, das 50 maiores obras mundiais, 14 estão no Brasil……desemprego em baixa, poder aquisitivo aumentando, inflação sob controle…o país figura no cenário mundial….  É a primeira manifestação que vejo e tenho conhecimento, que é feita contra “o bom”!!    Qdo tudo tava péssimo, país quebrado, pedindo permissão ao FMI até para usar o banheiro……não me lembro dos BB’s nas ruas…..nem quebrando tudo.  Só posso concluir que tudo estava bem para eles….e agora, ficou ruim!!!  Essa é a conclusão!!     E a pergunta que não quer calar…..quem paga as mascaras de gás lacrimogênio dos caras?? 

          1. Pois é. E aí vai ferrar o

            Pois é. E aí vai ferrar o país inteiro pq um grupo de 100 tá #xatiadoo? Eles dizem que não querem nada ou não sabem o que querem, sei lá eu MAS, o país tem que ser uma ditadura, ou melhor, já é uma ditadura…. Aí o sujeito quer me convencer por A mais B que o RJ vive uma ditadura… Caramba, eu vivo aqui, eu moro aqui… O síndico do condomínio deles diz que a Convenção não permite ter cachorro e jogar bola na garagem e aí é ditadura pra todo mundo pq assim não dá para ser feliz…. Não enho saco pra isso, não.

          2. Perfeito!  Os Black Blocks

            Perfeito!  Os Black Blocks representam os insatisfeitos, mas com que? Mesada magra, deve ser, pois os pais (que bancam as máscaras) devem estar lucrando menos, em suas empresas. Pois devem estar incomodados com povão sentado nas salas de embarque ao lado deles nos aeroportos, comprando carro zero. Lembram das empregadas domésticas, elas estão frequentando a escola e fazendo faculdade(Prouni), na PUC, na mesma sala dos Black Blocks. E agora quem limpará a casa deles? Deve ser muito difícil para eles mesmo. O Brasil no cenário mundial, cresce a olhos vistos…Temos muito que melhorar mas estamos no caminho certo. Ainda bem que existem pessoas que pensam, e não são apenas massa de manobra.

    1. vandalismo??????

      TENHO LÁ MINHAS DUVIDAS SOBRE ESSES  ”BLACK BLOCKS” ESTA ME PARECENDO  ‘COBRA MANDADA” ALGUEM ESTA FINANCIANDO ESSAS PESSOAS, COM CERTEZA ALGUM PARTIDO QUE JA CONHECEMOS, QUE ANTES DAS ELEIÇÕES VAI APARECER COMO ”SANTO SALVADOR”, O PTARTIDO QUE ACABOU COM OS VANDALOS, OS HERÓIS DO BRASIL….NÉ???,,,,,,,,,,,,,,,,,

  60. Acho que estamos com excesso

    Acho que estamos com excesso de sentimentos mistos que nao estao esclarecidos.

    Eu, como a maioria dos brasileiros, gosto de policia militar eh bem fritinho.  Subitamente aparece um incidente de “agressao e roubo de arma” a um PM.  Se fosse so isso ja era estranho, mas o fato da policia NAO estar seguindo protocolos mundiais de seguranca e deixando gente mascarada aprontar pra cima e pra baixo nao me da seguranca nenhuma quando todos sabemos que atravez de decadas de manifestacoes no Brasil TODO MUNDO foi agredido pela policia:  estudantes, professores, MPL sao os ultimos 3 casos que nos veem aa mente, mas tambem tem caso ate de policia militar dentro de campus no Brasil (!).

    O caso da agressao ao coronel NAO esta explicado.  De fato, de todos os acusados ate agora, sobre qual deles existem provas inequivocas?

    Nenhum?

    Entao a policia nao ta fazendo seu trabalho.

    Isso dito, nesse meio tempo aparecem os BB’s usando taticas da policia -terror.  E nenhum deles eh espancado; quem foi espancado -e pra isso as provas existem e estao no youtube- foram professores sentados em uma escada, foi o estudante com “flagrante” armado.  Os BB’s?  Nao!  NADA.

    O video da agressao?  EDITADO.  Nao mostra o comeco que eh absolutamente critico para caso de judiciario.

    Nao me pecam pra estar do lado da policia -nunca vai acontecer.  Mas se a briga eh entre eles e os BB’s, eu quero todos eles fritinhos, com alhinho e salzinho.  Numa bandeja, de preferencia.

    E eh isso que ninguem esta falando ainda.  E nem quando comecarem a falar vao parar as policias militares de espalhar terror nas ruas do Brasil.

  61. Tainá Moraes, via Facebook

    Nassif, a polícia militar é o mais aberrante entulho autoritário que nos legou a ditadura. É constituída por uma mentalidade autocrática, racista e profundamente descolada de uma ideia de cidadania. No livro A História Militar do Brasil Nelson Werneck Sodré demonstra de forrma cabal como a colonização deste país foi uma operação essencialmente militar. A mortandade de índios e a escravização dos afrifanos são prova de que a violência é constitutiva da formação da nação brasileira. A polícia militar continua sendo o braço armado das camadas dirigentes que continua tratando os pretos, pobres e insubordinados em geral como inimigos internos. Veja o relarto abaixo, que colhi a pouco, ao acaso, no facebook

    Tainá Moraes

    é surreal, mas aconteceu: estava andando pela avenida sete, num fim de tarde e duas moças andavam na minha frente e conversavam animadamente. em determinado momento uma delas soltou uma gargalhada muito sonora. não se sabe de onde, nem como, uma policial feminina completamente ensandecida, com os olhos esbulhados de ódio, desce de uma viatura, para na frente da moça da gargalhada e dá um tapa violento na cara dela e grita: “isso é pra você nunca mais rir da minha cara, sacana!!”. assim, do nada, sem quê, nem porque. depois entra na viatura e vai embora. a moça fica em estado de choque, sem entender nada e chorando muito. ela simplesmente não estava rindo da policial, ela nem havia percebido que havia uma pm por perto. fomos à secretaria de segurança pública, que fica muito perto de onde estávamos, e os servidores de lá fizeram de tudo para que não prestássemos queixa, nem registrássemos nenhuma reclamação: “agora não dá, não tem ninguém, blá-blá-blá”. ficamos de voltar no dia seguinte. mas ela me ligou antes, agradeceu muito e desistiu, com medo. e acabou. como sempre acaba qualquer atitude truculenta de policiais brasileiros. em nada. um doce para quem adivinhar a cor da moça da gargalhada. enfim. hoje encaro a história de modo diferente. errada foi a moça que ousou soltar um riso alto perto de uma pm. vândala. minha total solidariedade à policial que apenas cumpria seu dever. obrigada por me abrir os olhos, presidente Dilma Rousseff e ministra Maria Do Rosário Nunes.

    1. violência policial…

      Você presenciou um ato de violência policial. Eu já fui vitima de dois, e nem por isso me solidarizo com bandidos mascarados, que promovem atos de vandalismo, usando inclusive Coquetel Molotov, contra bens públicos e privados. Continuo achando que baderneiros e arruaceiros, devem ser presos, processados, obrigados a ressarcir os danos cometidos e recolhidos aos presídios..

  62. Por vias diversas trilham o mesmo caminho

    O Black Bloc defende a ‘extinção’ do Estado. Os liberais defendem o Estado mínimo, e quanto mais mínimo, melhor. São os males do anarcoprimitivismo e do anarco-capitalismo que sempre, históricamente, encontram-se abraçados às teses liberais no que tange ao Estado.

     

    E ambos, sempre, lutando contra as teses comunistas e socialistas! A história, sempre ela, está aí, cheia de exemplos mil sobre isso. Libertarianismo e anarco-capitalismo, por vias diversas, representam a mesmíssima e equivocada proposta. Pior é que isto nem sequer é uma novidade…

    1. Completamente fora de propósito este comentário, Diogo…

      Vc está se aproveitando dessa situaçao para fazer proselitismo  anti-anarquista. Olha, assim eu vou começar a falar de Stalin… Haja sofisma. Estamos discutindo os BlackBlockers, nao o anarquismo ou o comunismo, até porque fazê-lo nesse nível seria de um primitivismo que acho indigno de vc. 

      E nao há contradiçao nenhuma entre anarquismo e socialismo. Há contradiçao entre anarquismo e capitalismo de estado como ocorreu na antiga URSS. Há contradiçao entre anarquismo e leninismo (nao entre anarquismo e marxismo). O anarquismo é uma, entre várias, versoes do socialismo. Um socialismo libertário. 

      1. Algumas poucas controvérsias

        O anarquismo não é vertente do socialismo, nunca foi e provavelmente jamais será.

         

        O objetivo final de anarquistas (algumas tendências) e comunistas é a sociedade sem classes, ou, o comunismo em si. O anarquismo despreza completamente a etapa de transição, propugnada por Marx e Lenin, entre o capitalismo e o comunismo. Qual é a etapa de transição? É justamente o socialismo! Etapa intermediária entre o capitalismo e o comunismo, propugnada pelos comunistas e socialistas e desprezada cabal, rigorosa e historicamente pelos anarquistas.

         

        Os anarquistas rejeitam o socialismo desde as antigas disputas existentes entre Marx e Bakunin, que culminaram com a expulsão de Bakunin da Primeira Internacional Socialista, em fins do século XIX. O anarquismo defende a extinção imediata do Estado, ou seja, o teórico fim imediato do capitalismo e o salto direto para o comunismo, sem nenhuma etapa intermediária e sem nenhum tipo de socialismo.

         

        Quanto ao Stálin, podemos falar a vontade, Stálin e o seu ‘socialismo num único país’ não representam alternativa viável para a esquerda, isto é público e notório.

         

        Quanto ao comentário que fiz, e que motivou a réplica, mantenho o que disse, o libertarianismo é deveras parecido, por vias diversas, ao anarcoprimitivismo e ao anarco-capitalismo, que são tendências existentes dentro do anarquismo. Meu comentário se limitou ao anarcoprimitivismo e ao anarco-capitalismo, não foi além dessas vertentes!

         

        Dentre as várias vertentes anarquistas, há, obviamente, as vertentes comunistas, sem dúvidas algumas. Há inclusive vertentes que não desprezam por completo a etapa socialista. Eu nunca disse nada contrário a isso. Abraço.

        1. Diogo, quando vc quer, vc sabe interpretar o q os outros dizem..

          E de qualquer modo ESTE TÓPICO NAO É O LUGAR ADEQUADO PARA ESSA DISCUSSAO, que nao tem como fazer aqui de modo aprofundado. Ficar “soltando pérolas”, oportunisticamente, nao é legal, e vc é capaz de fazer melhor que isso. 

  63. Publicado no facebook , da página “Porque eu quis”

    (nota : “Porque eu quis” foi a resposta que o Cap Bruno , do BP Choque de Brasília deu ao ser questionado sobre por que agrediu manifestantes pacíficos , em setembro deste ano)

         “A manifestação questionando o sistema público de transportes e que pediu o fim das catracas deixou marcas no Terminal Parque Dom Pedro II, na última sexta-feira, em São Paulo. Mas parece que muita gente ainda não as percebeu.

    A opinião publicada, ao menos nos veículos de massa tradicionais, como sempre, não fez mais que tentar criminalizar o movimento, insistindo em mostrar a fúria popular como ataques vazios ao patrimônio, público e privado, como se os alvos fossem despidos de qualquer sentido. 

    E, dessa vez, tiveram ainda as fortes imagens das agressões praticadas por adeptos mais radicais das táticas de ação direta contra o coronel Reynaldo Rossi da PM para usar de trunfo e reafirmar sua trama maniqueísta que separa os manifestantes entre malvados e bonzinhos, colocando os black blocs como infiltrados nos atos.

    O comandante Rossi se disse surpreso com a forma como os manifestantes reagiram à sua tentativa de prender uma menina, mas falou também que já contabiliza mais de 400 manifestações na região central da cidade, só neste ano. Que a PM já fez e está fazendo tudo o que é possível para evitar as ações de “um grupo de vândalos criminosos”, mas considera que somente uma lei mais rigorosa poderá resolver a questão.

    A presidenta se sensibiliza e clama por mais repressão policial em sua conta no twitter, fala em barbárie antidemocrática e oferece ao governo paulista tudo o que for preciso para ajudar a punir mais.

    A Polícia Militar de São Paulo, com a condescendência de seu governador fascista, prometeu uma resposta energética contra os manifestantes, seja lá o que isso signifique.

    Dentre o alucinante cenário político-teatral, repleto de significados, que se transformou o Terminal Dom Pedro II após as bombas e o gás, uma inscrição em pelos menos 5 pontos diferentes da região nos chamou especial atenção (porque será?): “foi porque eu quis”.

    Essa semana promete ser agitada, e a poeira parece que só vai baixar quando essas pessoas começarem a olhar com olhos de quem quer ver o que realmente está acontecendo. Nem terminei de escrever e já chega a informação de que a PM matou mais um adolescente em São Paulo na tarde deste domingo… e parece que o tal grupo de vândalos criminosos estava por perto e protagonizou mais uma baderna.”

    Imagem: Molotov FOTOFoto: A manifestação questionando o sistema público de transportes e que pediu o fim das catracas deixou marcas no Terminal Parque Dom Pedro II, na última sexta-feira, em São Paulo. Mas parece que muita gente ainda não as percebeu.

A opinião publicada, ao menos nos veículos de massa tradicionais, como sempre, não fez mais que tentar criminalizar o movimento, insistindo em mostrar a fúria popular como ataques vazios ao patrimônio, público e privado, como se os alvos fossem despido de qualquer sentido. 

E, dessa vez, tiveram ainda as fortes imagens das agressões praticadas por adeptos mais radicais das táticas de ação direta contra o coronel Reynaldo Rossi da PM para usar de trunfo e reafirmar sua trama maniqueísta que separa os manifestantes entre malvados e bonzinhos, colocando os black blocs como infiltrados nos atos.

O comandante Rossi se disse surpreso com a forma como os manifestantes reagiram à sua tentativa de prender uma menina, mas falou também que já contabiliza mais de 400 manifestações na região central da cidade, só neste ano. Que a PM já fez e está fazendo tudo o que é possível para evitar as ações de “um grupo de vândalos criminosos”, mas considera que somente uma lei mais rigorosa poderá resolver a questão.

A presidenta se sensibiliza e clama por mais repressão policial em sua conta no twitter, fala em barbárie antidemocrática e oferece ao governo paulista tudo o que for preciso para ajudar a punir mais.

A Polícia Militar de São Paulo, com a condescendência de seu governador fascista, prometeu uma resposta energética contra os manifestantes, seja lá o que isso signifique.

Dentre o alucinante cenário político-teatral, repleto de significados, que se transformou o Terminal Dom Pedro II após as bombas e o gás, uma inscrição em pelos menos 5 pontos diferentes da região nos chamou especial atenção (porque será?): “foi porque eu quis”.

Essa semana promete ser agitada, e a poeira parece que só vai baixar quando essas pessoas começarem a olhar com olhos de quem quer ver o que realmente está acontecendo. Nem terminei de escrever e já chega a informação de que a PM matou mais um adolescente em São Paulo na tarde deste domingo... e parece que o tal grupo de vândalos criminosos estava por perto e protagonizou mais uma baderna.

Imagem: Molotov FOTO

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=417038791752618&set=a.395361240587040.1073741828.395287640594400&type=1&theater

  64. Não sei se mal comparando ,

    Não sei se mal comparando , mas até nossa dignissima presidenta Dilma ja teve seu tempo de Black , aliás o que mais temos no poder atual são eis ativistas que lutaram em nome de uma causa justa é bom que se diga , mas que pegaram em armas , pedras , coqueteis molotov e mais o que estivesse por perto.

    Pra minha época talvez tenha sido uma das mais interessantes , ou seja , primeiro os hipies na base da paz e do amor e muita droga que acabou desaguando no rock , uma contestação lúdica com muita música e ácido e sexo , muitos morreram jovens , claro que não foi pelo sexo , ou foi ? A AIDS surgiu nesta epóca.

    Agora esta molecada que esta botando pra quebrar não tem nem paúta dereinvindicação ,querem mais é quebrar tudo que encontram pela frente , isso ai era chamado no interior de meninos arteiros , mas umas boas chineladas na bunda acalmava .

  65. Eles,definitivamente,não comerão brioches

    Os black bloks são mesmo incompreensíveis. Não rezam pela cartilha de nenhum partido, não recebem verbas estaduais, federais ou municipais, são execrados pelo “Pig” e pelos “blogs de esgoto”…

    Se ainda torcessem por algum time vá lá, mas como ousam não reconhecer a maravilhosa época de ascensão social que vivemos?

    Ou como têm a coragem de vandalizar o final das manifestações coxinhas?

    Eles não têm nada a ver com as manifestações antiglobalização em Seattle, pois as vidraças quebradas e as pedras jogadas então eram de primeiro mundo.

    As Maria Antonieta de agora não compreendem que eles não querem brioches, aliás, estão se lixando para o pão.

    Em sua imensa maioria jovens de periferia, não entendem o idioma dos militantes esquerdistas playboyzinhos, que nunca andaram de ônibus, estudaram nas Usp da vida e conseguem empregos de ótimos salários pelo compadrio e as amizades.

    A PM, provavelmente, vai baixar o cacete. É prá isso que ela foi criada.E prá proteger a gente diferenciada que mora em condomínios e bairros de luxo e, em boa parte,  acha que é de esquerda.

    Gente que, com medo de alguma guilhotina futura, perde a cabeça e chama a polícia.

    1. Viajou na maionese

      “Em sua imensa maioria jovens de periferia, …”

      Não idealiza Ulderico, pelo que vi das detencões, até agora é tudo classe média.

      A classe média está revoltada “contra tudo que está aí”, enquanto isso, no Jardim Perifa, a rapaziada está dançando ao som do funk ostentação.

    2. Enquanto eles não comem brioches, você come mosca…

       

       

       

      01/08/2013 11:46

      Universitários são maioria entre ‘vândalos’

      Dos 20 detidos durante manifestação que deixou rastro de destruição na Rebouças, 8 estão na faculdadeALVARO MAGALHÃES
      [email protected] 

      A  manifestação que deixou anteontem um rastro de destruição na Avenida Rebouças teve uma participação massiva de universitários. Dos 20 detidos, seis estudam em faculdades da Grande São Paulo e dois em instituições de outros estados. E um é professor da PUC-Campinas. Cinco permanecem presos.

      Cerca de 300 pessoas participaram do ato contra o governador Geraldo Alckmin  convocado pela internet por anarquistas ligados ao Black Bloc – grupo que  defende o vandalismo  como  protesto contra o capitalismo. Durante a manifestação, quatro agências bancárias e uma concessionária foram arrebentadas e duas viaturas da PM, atacadas. Os manifestantes ainda picharam o “A” estilizado da anarquia em carros, postes e tapumes.

      Além dos universitários, a polícia deteve uma massoterapeuta, um professor de judô, um editor de vídeo, um dono de albergue da juventude, um estoquista, um operador de telemarketing, um auxiliar jurídico, um estudante de aviação civil e um designer gráfico.

       Nenhum dos suspeitos afirmou à polícia fazer parte do Black Bloc. Eles negaram também terem participado dos atos de vandalismo, embora a maioria  admita que esteve no ato.

      O professor de história da PUC-Camp Victor  Oliveira, de 21 anos, afirmou em depoimento que havia deixado a namorada no Metrô quando o tumulto entre manifestantes e PMs teve início. Ele disse que participou de dois atos em junho.

       Segundo a polícia, outros dois suspeitos estavam com martelos. Os investigadores buscam imagens do local para verificar se eles  atacaram os bancos.

      Os cinco que tiveram a prisão em flagrante decretada são acusados de atirar pedras contra o carro 91002 da Rota. Segundo os policiais Thiago Frias, de 31 anos, e Francisco Lopes, de 20, eles conseguiram quebrar o vidro dianteiro da viatura. Os outros três foram capturados antes do arremesso. 

      Entre eles está Bruno Torres Mendes Soares, de 19 anos, que mora em na cidade de Paulista, em Pernambuco.  O DIÁRIO não conseguiu contato com a advogada dos acusados.

       

       

  66. Black Blocs

    O exército deveria cumprir suas obrigações constitucionais, encostando a borracha nesses vagabundos que se intitulam “black blocs”, lacrando o senado/congresso. Aí sim o Brasil encontraria o caminho do desenvolvimento.

  67. Que é um crime grave, eu já

    Que é um crime grave, eu já tinha notado quando militantes petistas, sindicalistas e comunistas tinham sido agredidos ao participarem das manifestações.

    É risível ver alguém injuriado com a gravidade da ação criminosa dos BB quando essa ação conseguiu apanhar um coronel de guarda baixa.

    Pimenta no dos outros, pelo visto, continua sendo refresco.

    1. Falou e Disse!

      O poder é do povo… não desta polícia covarde e assassina que serve ao poderosos.

      A PM é um entulho da ditadura.

      A PM é o PiG armado!

  68. Parabéns Nassif por ter se

    Parabéns Nassif por ter se posicionado com firmeza contra os BB que usam a violência como método de manifestação política, tem muita gente boa em cima do muro porque não quer ser visto como careta ao criticar ‘a rebeldia jovem’.

    Pode parecer delírio mas o fascismo e o nazismo começaram da mesma forma, violência e negação da política é a marca dos BB tal qual naquele período triste da história, o espancamento do coronel remete para a seguinte pergunta: qual é o limite dos caras?

     

  69. é muito facil ser filosofo

    é muito facil ser filosofo quando é o outro que esta fudido ! , o autor da materia com certeza não anda de onibus , ninguen fala da violencia do estado ( e das elites parasitas do brasil ) contra a população , ninguen fala da venda de empressas publicas ( alguem sabe como se faz uma empressa publica ? ) ninguen fala que a policia militar é educada e treinada nos moldes da ditadura ,policia que mais mata no mundo ! ( ainda chegam de yankilandia os Dan Mitriones da vida para dar aulas sobre repressão no marco da segurança nacional ) o seja não existe parto sem dor, a violencia por esses grupos começo a muito tempo, mas qual violencia ? se defender é ser violento ? o ex secretario de segurança publica do rio Elio luz  dizia o que acoteceria se as favelas se armaran em torno de um proyeto ? e eu digo pena que os favelados não saibam Marxismo !!!!!!!

  70. é muito facil ser filosofo

    é muito facil ser filosofo quando é o outro que esta fudido ! , o autor da materia com certeza não anda de onibus , ninguen fala da violencia do estado ( e das elites parasitas do brasil ) contra a população , ninguen fala da venda de empressas publicas ( alguem sabe como se faz uma empressa publica ? ) ninguen fala que a policia militar é educada e treinada nos moldes da ditadura ,policia que mais mata no mundo ! ( ainda chegam de yankilandia os Dan Mitriones da vida para dar aulas sobre repressão no marco da segurança nacional ) o seja não existe parto sem dor, a violencia por esses grupos começo a muito tempo, mas qual violencia ? se defender é ser violento ? o ex secretario de segurança publica do rio Elio luz  dizia o que acoteceria se as favelas se armaran em torno de um proyeto ? e eu digo pena que os favelados não saibam Marxismo !!!!!!!

  71. E quem vai salvar o governo dos seus “Blac Blocks”?

    Em mais um editorial imperdível (http://www.viomundo.com.br/humor/a-direita-os-pitbulls-a-secom-e-2014.html), Azenha dá a sua opinião sobre a contratação de Reinaldo Azevedo ao seleto clube de colunistas da Folha de São Paulo rumo a 2014: ele seria uma “isca”, uma “arapuca” para a já radicalizada militância petista/governista radicalizar cada vez mais o seu sectarismo pró-governo.

    Do arranca-rabo que sairá dos “produtivííííííssimos” debates entre R.A. e seus papagaios de um lado, militância que não aceita em nenhum hipótese nada que possa se assemelhar a uma crítica ao governo e ao PT de outro, o resultado que provavelmente veremos é o afastamento dos (e)leitores “moderados” dos blogs e redes sociais, em muitos casos optando por uma chapa “livre” do radicalismo PT vs PSDB, como por exemplo a dupla Marina/Eduardo Campos.

    Somando-se a Maria Frô, que já teria alertado sobre a toxicidade do radicalismo pró-PT manifestado nas redes sociais/blogs, Azenha chama de “possível tiro no pé” a postura irredutível e proselitista de parte da militância digital do PT, pois afasta da blogosfera/redes sociais eleitores que poderiam ser convencidos a votar no partido do governo, caso a postura de alguns fosse conciliatória ao invés de conflitual.

    Ao comentário de Azenha, que talvez não tenha dito por pura elegância, acrescento que não são só comentaristas que fomentam o “governismo radical”. Na outra ponta, temos blogueiros, muitos deles famosíssimos, que vivem de radicalismo e legitimam e incentivam o discurso conflituoso, muitas vezes adotando o mesmo método que R.A. e assemelhados, só que trocando de bandeira partidária.

    Eu mesmo já deixei de frequentar/ler faz muito tempo certos blogs que só sabem fazer propaganda do governo. Assim, concordo com o texto de Azenha na medida que ambientes que parecem “guetos partidários” assustam e afastam não-convertidos, que compõem uma minoria silenciosa de leitores de blogs.

    Frise-se que as advertências justas de Maria Frô foram largamente rejeitadas. Agora, Azenha (que sempre foi um dos mais célebres blogueiros “progressistas”) alerta para o mesmo fato, só que contextualizando com a contratação de R.A. pela FSP. 

    Chamá-lo de “direitista”, ou “psolista radical” não cola, já que ele foi sempre um dos que mais defendeu e apoiou o governo da manipulação midiática. O que cumpre é a tão doída, e às vezes tão complicada autocrítica, se realmente se importam com a manutenção do PT no governo depois de 2014.

    1. Você me parece correto, Arthur.

      E Azenha também.

      Menos mal que essa postura irredutível aparece apenas em nichos. A vida presencial é bem mais moderada.

      Eu acho tão mais tranquilo defender o PSB hoje em dia. Nem amigos tucanos nem petistas têm muita moral pra fazer cobranças. Quero um pouco de sossego e tenho direito a ele.

      Não adianta defender radicalmente algo sem garantir os 50% + 1 antes… O círculo de convertidos vai encolhendo aos poucos.

      Mas se Azenha não é governista radical, é um pouco seletivo.

      Ele busca influenciar a sociedade com críticas a esquerda. Ok, está certo falar em saúde, sem-terra, pré-sal, etc.

      Mas noto que ele critica no governo aquilo que a direita ou sua mídia não pode usar.

      Tenta achar uma crítica em qualquer blog que não seja o de Cynara Menezes a respeito de conservadorismo moral do governo (de seus ministérios e/ou candidatos.)

      Tenta.

  72. até o Nassif caiu na conversa do PIG

    o melhor resumo do espancamento do coronel da PM foi a “nota oficial” dos black blocs no facebook: “Ato isolado: a ouvidoria Black Bloc irá apurar o caso e se forem comprovadas as irregularidades os culpados serão afastados para trabalhos administrativos”

    1. Cara, parece nota oficial de

      Cara, parece nota oficial de governos quando algum de seus pilantras é flagrado depredando, opa, dilapidando patrimônio público !

  73. Lembrando o início de tudo

    Gostaria de lembrar ao Sr. Nassif como aconteceram as manifestações, desde o início.

    Não havia BBs, não havia bandeiras, não havia partidos políticos, centrais sindicais ou qualquer outra entidade representativa da sociedade. Eram apenas jovens indignados com toda a corrupção que vinha à tona, com os gastos estratosféricos na construção e reforma de estádios, com a promessa de não aumento de passagens e a declaração contrária, do próprio Paes, no dia seguinte das apurações.

    Fomos às ruas para reivindicar promessas não cumpridas, julgamentos justos dos colarinhos brancos e condenações com penas que traduzissem a imparcialidade do Supremo, impeachment de Renan Calheiros, laicidade do Estado, liberdade de expressão, de opção sexual etc. (tudo o que estava em cena naquele momento).

    Fomos recebidos com balas de borracha, spray de pimenta, bombas de gás lacrimogênio, cacetadas, bombas de efeito moral e, posso dizer com toda propriedade, até com balas.

    Lembro das frases “sem violência, sem violência!”, “vem, vem, vem pra rua vem, que a rua é nossa!”. Lembro de jovens, ajoelhados, oferecendo rosas brancas aos policiais, em nítida posição de subordinação e de paz.

    Mas, a cada manifestação, a truculência aumentava! Surgiram infiltrações de P2 para tentar desmoralizar os movimentos, BBs, sindicalistas, bandeiras, partidos políticos e instalou-se a guerra urbana.

    Uma regra simples, de Física, aplica-se perfeitamente bem ao que aconteceu: “Para cada ação, há uma reação de igual intensidade”.

    Dizer que não tínhamos motivos para responder com violência é zombar dos direitos dados pela Constituição Federal e retirados pela truculência policial que, se não me engano, está sob ordens do governador e do Secretário de Segurança do Estado.

    Querer que, como Jesus, oferecêssemos a outra face chega a ser uma afronta aos direitos humanos!

    Como cidadã brasileira, ciente de meus direitos e deveres, posso afirmar, com toda convicção: “Não acabou, tem que acabar! Eu quero o fim da Polícia Militar!”

  74. 1) a PM tem prendido

    1) a PM tem prendido manifestantes “ordinários”, mas não os Black Blocks. Para os adeptos de teorias conspiratórias, é um prato feito dizer que é “de propósito” e que há um conluio entre os Black Blocks e a PM para justificar a repressão. É claro que o mais provável é que é muito menos custoso e arriscado prender manifestantes pacíficos. Mas deixemos aberta a liberdade de imaginação;

    2) os Black Blocks brasileiros são ainda embrionários. Em diversos países já fazem parte da paisagem e seu papel é de proteger as manifestações com as quais o grupo concorda, em geral usando seu treinamento para evitar derrapagens maiores tanto da polícia (para a qual eles costumam devolver as bombas de gás e outros apetrechos usados contra manifestantes e assim tornam a polícia mais temerosa de “chutar o balde” – se o fizer tb apanha) qto dos manifestantes (normalmente isolando os “vândalos” do resto da manifestação e assim os expondo e impedindo de se aproveitar do anaonimato para finalidades diferentes das dos manifestantes principais);

    3) isso dito, é claro que no Brasil é abusivo chamar os manifestantes mais agressivos de Black Blocks. Que eles queiram essa denominação é evidente pq assim se protegem pegando carona na legitimidade do grupo internacional. Que esquerda, direita e suas variantes na imprensa aceitem essa rotulação, me desculpem, mas ou é ignorância ou má-fé. Prefiro achar que é igoirância, pq é mais fácil de corrigir, espero….

    1. Se inocentes úteis ou

      Se inocentes úteis ou mercenários não sei, mas os mascarados depredadores oferecem material amplo para a grande mídia e governistas (seja do PSDB, seja do PT) criminalizarem manifestações.

      O modus operandi de ambos é idêntico:

      1) Todos se dizem favoráveis às manifestações e saúdam o povo nas ruas.

      2) Com a depredação e quebra-quebra promovidas por mascarados, dizem-se horrorizados com o vandalismo, “niilistas”, e o debate sobre as bandeiras levantadas pelos manifestantes pecíficos é relegada a segundo plano;

      3) Focam preponderantemente no caráter “incontrolável” das manifestações, na impossibilidade de identificar e reprimir mascarados, tornando indissociáveis protestos populares e o quebra-quebra promovido pela “minoria infiltrada”;

      4) Apesar de considerarem manifestações pacíficas algo saudável, democrático, infelizmente elas deveriam parar, pois seu custo benefício é péssimo, uma vez que seria “impossível” reprimir estes vândalos.

      5) Assim, referendam, uma vez mais, a via institucional das eleições e da “realpolitik” (aí incluída a tese da correlação de forças que legitima a autodenominada esquerda comandando governo conservador) como lugar único para se fazer política.

      Assim, não é surpresa que a nossa Presidenta tenha manifestado solidariedade a um policial militar agredido em SP, veemência que não demonstrou quando Brasil afora, desde junho, smartphones e câmeras digitais registraram casos patentes de arbitrariedade cometidas pelo Estado.

  75. CADÊ OS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO DAS PM’S???

    Seu Nassif, se essas bostas de polícias do Geraldo e do Cabral tivessem um mínimo de serviço de informação esses caras estariam sendo presos na hora em que pusessem os pés fora de casa para irem fazer o vandalismo, ali pela madrugada. Não chegariam nem perto da pretensa desordem. Mas as PM’s não usam o cérebro, o negócio dessas polícias é músculo, briga e bomba. Dar sacode em quem estiver na frente. Abrs.

    1. “se essas bostas de polícias

      “se essas bostas de polícias do Geraldo e do Cabral tivessem um mínimo de serviço de informação esses caras estariam sendo presos na hora em que pusessem os pés fora de casa”:

      Ora, meu caro Watson…  Watsonato(!):  quem te disse que eh ou seria interessante pra ambos impedirem os BB’s?

      O comportamento da policia esta ESTRANHISSIMO ate agora, e foi por falta de ordem superior mesmo.  Porque ela nao veio?

      Mais uma vez repetindo o que eu ja disse varias vezes:  porque a policia nao esta seguindo protocolo mundial de seguranca da populacao e deles proprios ao permitir “mascarados” fazerem o que fazem em Sao Paulo?

      Tem que ser de interesse de “alguem”.

      E nao eh.

  76. Tentar atribuir à PM o caos

    Tentar atribuir à PM o caos que SP vem sofrendo há meses é igenuidade. Evidentemente que a PM não age como deveria, e também a Polícia Civil, por ordem do nosso Governador, que é e sempre foi omisso, em ralação à Segurança Pública. Ele sempre se acovardou quando o assunto é Segurança Pública. Também temos que considerar a parcela de culpa da sociedade, tida como formadora de opinião, e à imprensa, sensacionalista. O próprio texto do Nassif reflete isso.Cheio de conotação contra a Polícia, em especial à PM. Nassif como muitos, que se acham the best, sempre tentam atribuir à Polícia os desmandos dos governos. EU NÃO SOU POLICIAL, mas, sinceramente, acho que, em que pesem os ruins (e em todas as classes profissionais há), o encargo que Nassif e turma da “elite” tenta passar para a polícia beira a irresponsabilidade. Será que, no fundo, eles apoiam os vândalos, bandidos e afins???

  77. Aos apressadinhos, defensores

    Aos apressadinhos, defensores acríticos e incondicionais do governo (vale tb para direita enrustida ou nem tanto) faço questão de ressaltar: Não fui eu que escrevi. Estou apenas questionando, tentando entender, e, claro, jogando um pouco de lenha na fogueira.

    O espancamento do Coronel Rossi foi uma mentira, diz Black Bloc

    Por Douglas Belchior

    Confesso que a imagem da surra levada pelo Coronel da PM não me comoveu. Estou habituado a ver o contrário. Não senti pena e não achei um absurdo, afinal, a violência não é patrimônio da polícia ou do estado. Embora saiba que é preciso escolher entre vingança e justiça – e sou pela justiça, por um instante me senti vingado.

    Há debates em curso sobre a “novidade” Black Bloc: Qual a validade da tática dos blocs? Até que ponto pode trazer resultados efetivos? O quanto pode servir de justificativa para o endurecimento da política de repressão contra os movimentos sociais e a população em geral? Mas, por que não considerar ou não respeitar outras formas de combate, para além do que é permitido? Eleições, manifestações, greves, passeatas, reuniões, audiências públicas, conferências e conselhos têm garantido pouca ou nenhuma conquista à juventude, às mulheres, aos negros, quilombolas, indígenas, à classe trabalhadora como um todo.

      

    E tiramos os olhos do verdadeiro inimigo.

      

    O texto abaixo foi publicado na página dos Black Bloc SP, ao que parece, por um dos próprios.

      

    Vale a pena ler para nos ajudar a pensar.

      

     

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    “O espancamento do Coronel Rossi foi uma mentira, peço humildemente pra que vocês leiam uma teoria, que de mentira não tem nada!

    Primeiramente queria deixar claro que, Black Bloc, não é uma Quadrilha, não é um Bando e nem um Grupo. Black Bloc é uma tática de ação direta, usada em manifestações, e provém dos Anarquistas. Portanto, aquele que quiser se vestir de preto, cobrir o seu rosto e seguir a ideologia nas manifestações, é livre para isso, diferente do que a mídia e a polícia vem falando todas as semanas, batendo na mesma tecla, querendo achar algum líder, falando que são um grupo de vândalos ou até já vi comentários que aqueles que se vestem de preto são do PT. E vale lembrar que seus atos nas manifestações não é apenas ter como alvo os símbolos do capitalismo (Bancos, Burguer King e etc…), mas eles também se fazem presente na linha de frente das passeatas, para fazer uma barreira entre a população e a Tropa de Choque, e também poderem resgatar, ajudar, aqueles feridos, que passam mal ou o que puderem fazer ( No caso você nunca irá ver essa segunda parte sendo mostrada na televisão).

    Black Bloc, existe no mundo inteiro, já esteve e se faz presente em todas as grandes manifestações pelo mundo. Eles são a grande ameaça dos símbolos de Opressão pelo mundo, como a Polícia e os Políticos. Mas aonde eu quero mesmo chegar é na Manipulação que o povo brasileiro vem sofrendo.

    Vendo que as pessoas que aderem a tática Black Bloc vem crescendo cada vez mais pelo País, e também ganhando apoio por exemplo, dos Professores em greve do RJ, ou dos ativistas em proteção dos animais como no Instituto Royal, o Sistema vem ficando fudido, e os políticos, polícia, estão desesperados procurando algum jeito de manipular a sociedade, e faze-los ter uma visão que o Black Bloc é algo como o PCC, para depois prende-los, extermina-los , matar se for preciso, e o povo aplaudir de pé.

    Primeiro a mídia começou a incriminar todas aquelas pessoas nos protestos em que usavam máscaras, pois bem, atingiram grande parte da população!

    A televisão vem mostrando para todo o povo brasileiro, apenas vidros quebrados, fogo, carros da globo virados, para tentar acabar de qualquer jeito com o Black Bloc. Vendo que não deu certo, começaram a tentar da forma mais apelativa possível, e não estou falando dos P2 ( Policiais infiltrados em protestos, para promover quebra-quebra, tumulto e confrontos, para que a polícia venha pra cima de manifestantes pacíficos, e saia como a Polícia que apenas conteve manifestantes exaltados). E sim, do Coronel Rossi! Muitas pessoas vão me perguntar: ’Aquele que apanhou de 10 caras? O que você está falando? Está louco? Isso não faz sentido!’

    Pois bem, a polícia tem ido pra cima de manifestantes sem motivo algum nos protestos, e quem está lá sabe disso, e o Black Bloc após esses acontecimentos, tem confrontado a Tropa de Choque e Polícia de frente, não tem abaixado a cabeça, e mesmo assim, não vemos 1 vez na televisão as inúmeras imagens que correm na internet de manifestantes feridos, imprensa sendo agredida, fotógrafos que ficaram cegos, e etc…

    Já que nada dessas sujeiras tem dado certo, o que eles bolaram? Vamos colocar um policial apanhando de 10 Black Blocs, divulgar isso para o Brasil todo, e assim mudaremos a imagem deles da água pro vinho!

    Pois bem, esse plano sujo da PM = Pau Mandado + Políticos, começou essa semana com a divulgação da notícia em que o Diretor do DEIC, diz para a imprensa que os Black Blocs são uma Organização Criminosa ( Batendo na mesma tecla mais uma vez, mesmo sabendo que não existem líderes ou um grupo).

    E na manifestação de ontem pela tarifa livre em SP, aconteceu o teatro que eles tanto ensaiaram! Coronel Rossi que aparece em uma imagem na internet no mesmo protesto, agindo com truculência pra cima de manifestantes, aparece no meio de vários atuantes da tática Black Bloc ao lado de um P2 e ainda li informações de que ele queria apenas negociar com os mesmos. Cá entre nós, até uma criança de 8 anos saberia que um PM aparecendo sozinho no meio de Black Blocs e com um P2 que estava sem farda e ninguém o reconheceria como PM, não ia sair coisa boa! Ainda mais com os nervos a flor da pele, não só dos Black Bloc, mas também dos manifestantes, de terem que levar tanta bomba de gás, spray de pimenta, apanhar e verem presos arbitrariamente nas manifestações.

    E outra, ele foi negociar o quê? Vocês acreditam mesmo que ele foi ali para negociar algo? Sendo que já havia agido com violência pra cima de outros no mesmo protesto e sabendo o risco que corria de ir sozinho?

    Pois bem, aconteceu o que ele queria, vários o cercaram, e o Coronel apanhou feio, mas muito feio! Tenho 2 perguntas para vocês.

    1- A imprensa divulgou que a arma .40 do Coronel foi roubada, em nenhum momento do vídeo, você vê alguém tirando a arma do Coronel da cintura, e se ele tivesse ido mesmo com a intenção de negociar, não iria ir com um pé atrás? Mas nem levou a sua arma! Até porque, se tivesse com ela, pelo menos a sacaria, e iria disparar tiros para o alto ( algo que não é nenhuma novidade em protestos), mas não o fez, preferiu apanhar, e muita gente ainda acha que ele deixou de atirar porque foi um herói, ou elogiam esse fato, puro teatro, ou você acha que alguém ia ser espancado por inúmeras pessoas e não fazer nada tendo um revólver?

    2- Porque o Coronel foi com um P2 ao seu lado, que é seu motorista e PM, que viu o coronel ser espancado por quase 1 minuto, e esperou alguns flash e gravações de vídeo para interferir, sacar uma arma, e depois tirá-lo do meio?

    Pois é! O teatro foi feito, o coronel apanhou, o P2 esperou apanhar, fazerem filmagens, e depois o tirou de dentro da roda com uma arma na mão!

    E pra finalizar com chave de ouro, quando estava saindo rumo ao hospital, com a imprensa na sua frente, disse para os outros policiais não saírem atirando nos manifestantes e não perderem a cabeça depois do ocorrido! Meio irônico ouvir isso de um Coronel, e de uma polícia que tem agido com extrema violência a professores no RJ, manifestantes no Brasil, as mídias independentes, uma polícia que fez prisões arbitrárias no Ocupa Câmara no RJ tanto na noite de ontem em SP, mesmo não tendo espancado algum coronel.

    Aí você vai me perguntar: ’Mas se o que eles queriam mesmo era um policial espancado pelos Black Blocs, e filmagens, porque não colocaram um soldadinho qualquer?’

    Tudo isso que aconteceu, tem envolvimento político, e é favorável ao sistema, qualquer soldadinho, não iria ter envolvimento com isso, mas um CORONEL, sim! E ai pra finalizar a mentira e manipular ainda mais pessoas, nossa “grande” presidenta Dilma Rousseff postou no twitter o apelo pelas melhoras do Coronel Rossi, e repudiando, incriminando totalmente os Black Blocs. Sim! A nossa presidenta, que nunca abrira a boca pra prestar solidariedade nem para nossa ativista do Greenpeace Ana Paula, que já está presa fazem semanas na Rússia!

    Parabéns ao Coronel, que com certeza garantiu sua aposentadoria e um $$ por fora bem gordinho, para a Televisão, que inclusive o Jornal Nacional foi o primeiro a mostrar! E para a presidenta Dilma Rouseff, que ficou fora do twitter por muito tempo, e resolveu voltar por uma coincidência em época de eleição!Querem manipular você, querem transformar o Black Bloc em uma Organização Criminosa, em uma Quadrilha! Não se deixe levar!”

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=oWcQ413dKQg%5D

     

    1. “imprensa divulgou que a arma

      “imprensa divulgou que a arma .40 do Coronel foi roubada, em nenhum momento do vídeo, você vê alguém tirando a arma do Coronel da cintura, e se ele tivesse ido mesmo com a intenção de negociar, não iria ir com um pé atrás?”:

      Ah, e por sinal, Vania, essa arma “roubada” vai aparecer de novo cedo cedo.  Ta com cara de armacao desde o comeco.

    2.   Francamente?  Não sei o

        Francamente?

        Não sei o que aconteceu, mas também achei estranha a história desse coronel. O que quero saber, pergunto insistentemente e até agora NINGUÉM respondeu é o seguinte, Vânia: além de praticar vandalismo e “acerto de contas” com a (péssima, despreparada, etc) polícia, QUAL O OBJETIVO dos BBs? Pra quê isso?

        Estão servindo apenas para alimentar na população o sentimento de que manifestação = badernaço. Não se trata de apoiar este ou aquele governo, mas se temos problemas – e temos muitos, QUAL A UTILIDADE desse “método” de ação?

        A meu ver, defender os BB é até fácil, mas QUAL O OBJETIVO? Queimar lixeira e quebrar ônibus vai diminuir a desigualdade? Começo a sentir cheiro é de Cabo Anselmo, isso sim.

      1. A filosofia hoje me auxilia a viver indiferente assim…

        O que quero saber, pergunto insistentemente e até agora NINGUÉM respondeu é o seguinte, Vânia: além de praticar vandalismo e “acerto de contas” com a (péssima, despreparada, etc) polícia, QUAL O OBJETIVO dos BBs? Pra quê isso?

        pois é, a humanidade se pergunta até os dias de hoje: Qual o sentido/objetivo da vida? 

        Ora, nem sempre o objetivo é o mais importante. Mas sim o questionamento, que, a princípio, é o que move o mundo. A partir dos questionamentos é que surgem as respostas. 

        Se houvesse resposta de pronto, não haveria a pergunta, nem evolução. Concorda?

          1. Bastaria.

            Verdade: Basta. Pelo menos segundo a nossa boa vontade. Acontece que a violência é, foi, e, ao que tudo indica, por um longo tempo (infelizmente) ainda será, o meio pelo qual se mantém ou se obtém o poder. Seja pelo povo (raramente) ou pela elite (no mais das vezes).

            Parece que foi isso que os BB sacaram. O que eu não entendo é o espanto geral das pessoas (no caso, cidadãos brasileiros) com a violência que sempre existiu, mas era (é, como se demonstra aqui, na cabeça dessas pessoas) prerrogativa do Estado.

          2. Vânia, em qualquer lugar do

            Vânia, em qualquer lugar do mundo o Estado tem o monopólio legítimo da violência. É a razão própria de ser do Estado. Ninguém com mais do que dois neurônios deve realmente se espantar com isso, ou seja, crítica nenhuma cabe aos brasileiros por condenarem o método black bloc.

            Não querem que o Estado seja o detentor único do monopólio (o bucéfalo que escreveu o texto que você compartilhou com a gente escreveu “patrimônio”) da violência? Ótimo, vamos viver num país onde vale a lei do mais forte (independente da vontade do mais forte ser justa ou não, legítima ou não). Que tal a Somália como modelo? Ou alguns rincões do nosso país, onde ainda vige o coronelismo mais arcaico? Ou as favelas tomadas por traficantes?

          3. Eu discordei disso? Ou falei no sentido contrário?

            NÃO. Eu ressaltei o mesmo fato apontado por você:

            ” em qualquer lugar do mundo o Estado tem o monopólio legítimo da violência. É a razão própria de ser do Estado. “

            No mais, tô de saco cheio, apesar de não tê-lo, de ver comentaristas contra-argumentando aos que não tocam o mesmo diapasão, que esses têm somente dois neurônios ou coisa parecida.

            E digo mais. Principalmente quando quem discorda é uma mulher. Bando de machistas radicais. Regressauros.

          4. Vânia,
            eles falam em dois

            Vânia,

            eles falam em dois neurônios porque dois é o limite até onde sabem contar. Não é maldade deles, é impossibilidade mesmo.

          5. O porém, é que a violência,

            O porém, é que a violência, sendo monopólio do Estado, seria usada apenas em casos de exceção (mas estabelecidos na lei) …

            …ou quando ocorre desvios (ou abusos mesmo) daqueles encarregados de empregar tal método, que é quando geralmente ocorrem as críticas por parte da esquerda (diferente da direita, que tende a aplaudir).

            Já no caso dos BBs, a violência é a regra, o meio, e até agora, a única mensagem que se tira, por isso o espanto da esquerda que não reconhece o abuso da violência por parte do “grupo” e da direita que não identifica a sua defesa (ou de seus valores) nos BBs.

        1.   Qualé, Vânia, não vamos

            Qualé, Vânia, não vamos jogar a conversa no mato. “Qual o objetivo da vida”? Menos…

            … afinal, o que questionei não deveria ser tão complexo. É simplesmente o seguinte: qual o OBJETIVO? Oras, você simplesmente está endossando o que suspeitei, que não passa de vandalismo. Como assim “Se houvesse resposta de pronto, não haveria a pergunta, nem evolução”? NEM se deram ao trabalho de se manifestar contra empresas sabidamente (agora mais do que nunca) beneficiadas por esquema de corrupção ligado à área dos transportes, pombas!

            É MUITO mais simples: os BB estão indignados com “tudo o que está aí”. Ótimo. Eu também. Agora o que – pelo visto – nem você soube dizer é o que pretendem com isso. O resultado mais tangível tem sido a crescente falta de apoio popular às manifestações, e dissolvendo a indignação relativa aos abusos policiais contra a classe média nas ruas (na periferia o buraco é muito mais embaixo, sabemos). SE isso é ser tático, é a pior tática que eu já vi.

            Para terminar, repito: tô sentindo cheiro de Cabo Anselmo.

           

          1. Sinceramente

            Andre, eu não estou querendo dar uma opinião definitiva sobre esse assunto, nunca foi a minha intenção/pretensão, nesse caso. Reconheço bem as limitações que me acometem. Digo isso pq sei muito bem o que eu conheço/desconheço, não tenho respostas p/ o que está acontecendo, e assumo isso. Questiono sem preconceitos, sem defesas ou condenações prévias. No entanto, repudio avaliações precipitadas, tipo:  “sei bem o que é isso” ou “é tudo contra o PT” ou “esses vãndalos vão acabar com o país” , etc

            Eu não tenho interesse em desmitificar nem em glorificar os tais BB. Não cabe a mim fazê-lo, e não me afeta pessoalmente. Por isso me ponho aberta aos questionamentos possíveis. 

             

          2.   Eu idem, mas como você

              Eu idem, mas como você estava defendendo a molecada sem aparentar qualquer dúvida, eu achei que talvez pudesse me ajudar a entender melhor. Digo isso sem a menor ironia.

              Tudo o que percebi até agora é o vandalismo deles parece ser uma espécie de revanchismo contra um sistema injusto e violento mas, tirando a realização de satisfações individuais, percebo que a “tática” os está transformando em linha auxiliar da direita.

              O que temos até agora é uma sensível diminuição do apoio popular a manifestações antes tidas unanimemente como legítimas e certa recuperação da imagem da polícia como “mantenedora da ordem” (o que deveria ser, mas desempenha o papel do modo que conhecemos), isso com o apoio da mídia.

              Em resumo, demanda social tá voltando a ser considerada “coisa de baderneiro”. É um preço alto, muito alto a se pagar para… para o quê, mesmo?

          3. Onde eu defendi?

              “Eu idem, mas como você estava defendendo a molecada sem aparentar qualquer dúvida, eu achei que talvez pudesse me ajudar a entender melhor. Digo isso sem a menor ironia.”

            Onde eu defendi a molecada sem apresentar qq dúvida? É exatamente o contrário que eu acabei de dizer. Tenho muitas dúvidas, por isso não quero cagar regra, ao contrário de muita gente.

             

      2. Mudança.

        Pelo menos no Brasil o povo nunca fez nada, e o que os políticos estão fazendo para mudar as coisas?

        Agora o povo vai quebrar tudo, se mesmo assim os políticos não fizerem nada…

    3. Adilson Filho: Anonymous tira

      Adilson Filho: Anonymous tira do ar site de Sindicato; é o fim da picada

      por Adilson Filho, especial para o Viomundo

      Primeiro, tentaram calar os partidos políticos a base da violência, depois se infiltraram no movimento social para, de forma arrogante, impor a prática de violência. Depois, uma tal de Sininho aparece no Globo dizendo que o sindicato não tem legitimidade para deliberar o fim da greve mas sim o povo (quem ela pensa que é?!).

      Aí, o pessoal da Mídia Ninja tenta nos fazer crer que vivemos numa ditadura e que o país tá mergulhado numa m. sem fim. Na linha de frente, uma garotada dos subúrbios cheia de gás pra botar pra quebrar nas ruas, essa agora dominada quase que exclusivamente, por jovens burgueses equipados com máscaras, capacetes e Iphones, determinados pro confronto em nome da causa que defendem.

      Agora, no final de semana, Anonymous tirou do ar o site do Sindicato Estadual  dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ). É o fim da picada atrapalhar um canal de comunicação que a classe trabalhadora dispõe,  bem como levar uma menina com ares de “musa dos protestos”, a dizer numa assembleia que quem tem que decidir pelo fim da greve é o povo (!) e não os professores…

      Há quem diga que não é possível observar uma linha única de atuação, pois os movimentos são multifacetados. Concordo em parte.

      Os movimentos têm, de fato, muitas causas e motivações, mas é possível, sim, enxergar traços em comum nas pessoas que participam dos protestos pós-junho. Um descaso com as lutas anteriores e as conquistas históricas da nossa democracia (fruto, acredito, de um certo grau de desconhecimento da nossa conturbada trajetória política social), um desprezo pelos instrumentos democráticos tradicionais – pelos partidos políticos, e agora como vimos pelo sindicato – uma certa dose de arrogância e, pelo visto, muita disposição de ir pra cima do que tiver que ser na base do atropelo, da imposição e da violência se for preciso.

      Acho que essa turma, precisa, sim, saber que esse roupante alucinado de atropelar tudo na base da violência (física, verbal ou simbólica) demonstra traços autoritários encontrados nesses governantes que ela mesmo está pedindo a cabeça.

      Nota do  Sepe: Site sofre sofre ataque de hackers

      O Sepe informa que a página do sindicato foi atacada por hackers na madrugada deste sábado e, por conta disto, várias notícias foram deletadas do nosso noticiário. Pedimos desculpas ao profissionais de educação pelo contratempo e estamos trabalhando para atualizar o site novamente.

      Entre as informações perdidas, o post sobre o resultado da assembleia da rede municipal de ontem (dia 25), que decidiu pela suspensão da greve nas escolas municipais do Rio.

       

      http://www.viomundo.com.br/denuncias/adilson-filho-anonymous-retira-do-ar-site-do-sep.html

      1. Ih… Anonymous e

        Ih… Anonymous e professores, brigando???? Deu caô na cúpula dos sem cúpula.

        Não entendi muito bem a parte do é o povo que determina fim da greve; é pra acabar com os sindicatos, tb?

    4. Marcio Saraiva: Sem querer,

      Marcio Saraiva: Sem querer, Black Bloc ajuda direita antidemocrática

       

      CABRAL, PAES, COSTIN E A PM ADORAM OS BLACK BLOC

      Existe algo que foge ao nosso controle. A ciência política chama de consequências não-intencionais de uma ação racional.

      Em outras palavras, a ação é racionalmente correta, lógica, tem um sentido A, mas sem desejar, acaba alcançando um objetivo não desejado que é Y.

      Com isso, quero falar dos Black Bloc e sua atuação no interior dos movimentos sociais e grevistas.

      Eu não tenho dúvidas que a intenção dos jovens militantes dos Black Bloc é positiva, do ponto de vista da esquerda socialista.

      Afinal, eles se inspiram em fontes anarquistas, são contra a opressão estatal e seu braço repressivo, procuram “abrir caminhos” quando os aparelhos repressivos impedem a passagem dos protestos e passeatas, além disso, tem uma ação “protetora” diante doa ativistas, especialmente aqueles e aquelas que são atingidos pela repressão policial. Tudo isso é belo.

      Os Black Bloc realizam uma catarse coletiva ao destruir agências bancárias (símbolos da ganância do capital financeiro) e prédios públicos do poder (afinal, os “políticos” são mal vistos mesmo).

      Com tudo isso, há um clima simpático a essa jovem organização dentro dos movimentos sociais.

      Ontem mesmo, não foram poucos os professores que aplaudiram a ação dos Black Bloc.

      Eles realizavam uma “vingança social” diante da derrota dos profissionais da educação na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, hegemonizada pela base governista do prefeito Eduardo Paes que aprovou uma reforma educacional privatista que fere a autonomia pedagógica dos trabalhadores da área.

      O prédio da Câmara se tornou símbolo da antipatia popular, pois antes já havia abortado uma CPI dos Ônibus (agora sob hegemonia governista e paralisada pela Justiça) e jamais deu as assinaturas necessárias para a CPI do Fundeb (que apuraria desvio de recursos para outras áreas que não a educação municipal).

      Agora, prepara-se para analisar o projeto de 30 horas semanais para os assistentes sociais. É possível que novas derrotas para as classes trabalhadoras ainda sejam aprovadas pela base aliada do prefeito Paes, liderada pelo vereador Guaraná (PMDB) e tendo como chefe o presidente Jorge Felippe (PMDB).

      Diante desse quadro, é compreensível que a violência dos Black Bloc gozem de relativa simpatia entre os movimentos sociais, até mesmo em alguns setores da população. Ouço vozes nas ruas que clamam: “Tem mais é que quebrar tudo mesmo, políticos e banqueiros são todos safados e ladrões”.

      Compreender não significa apoiar. Quando analisamos mais detidamente o fenômeno Black Bloc, na versão tupiniquim, percebemos algumas características preocupantes:

      1. Até agora não apresentaram nenhum projeto de poder popular. Simplesmente adotam uma violência quase romântica – pois não são guerrilheiros organizados em torno de um programa revolucionário – com paus, pedras, coquetéis, fogos de artifícios e marretas.

      2. As imagens de destruição, lixos queimados e rostos escondidos que os Black Bloc apresentam mais assustam a população em geral do que ganham a adesão das massas.

      3. Os Black Bloc não somente atuam na defesa dos movimentos sociais – o que é positivo – mas acabam provocando os policiais, criando o clima propício para a ação repressiva. Como eles não tem número suficiente e nem organização para enfrentar os aparatos repressivos, o saldo final é de frustração e aparente vitória da polícia que, para o senso comum, começa a se transformar em “heróis da ordem”.

      4. A visão antipolítica dos Black Bloc pode favorecer um clima fascista que generaliza todos os políticos eleitos e todos os partidos políticos como “instrumentos do capital”. Com essa generalização simplista, cria-se um clima favorável para ideias do tipo “fim do Congresso Nacional” e regimes de força, bem ao contrário do anarquismo clássico que prega uma ideologia de fim do Estado e autogoverno popular.

      5. Incentivar ações contra a polícia e focar nisso é não perceber que os aparatos repressivos são do Estado. O Estado é repressor, policiais são usados para isso. A despeito da mediocridade do argumento de que “estamos apenas cumprindo ordens”, ele encerra algo de verdadeiro. A PM não é o alvo, e sim o Estado, seus gestores.

      6. Sem um projeto ético-político objetivo que dê um sentido mais amplo para suas ações, os Black Bloc acabam se resumindo em movimento jovem de indignação, revolta e ódio, sem nenhum processamento político possível. Afinal, queimar lixos não contribui para nenhuma revolução, em sentido marxista.

      É nesse ponto que as ações violentas dos Black Bloc, mesmo sem o desejarem, acabam ajudando o governo Cabral e Eduardo Paes a se colocarem como os “arautos da ordem” e defensores do povo contra o “vandalismo dos mascarados”.

      Não somente isso. A tática – sem estratégia – dos Black Bloc fornecem as imagens e os argumentos que as forças mais reacionárias da direita precisam para legitimar a repressão estúpida e brutal contra os movimentos de greve e protestos dos estudantes e das classes trabalhadoras.

      A conta final disso tudo é que a grande mídia burguesa retira o foco na vitória dos profissionais da educação que mobilizaram 50 mil pessoas no Rio de Janeiro, em plena segunda-feira, com frio e chuva, para protestarem contra a reforma educacional privatista da dupla Paes/Costin.

      Tal reforma autoritária foi imposta, com a subserviência da Câmara de Vereadores, sem diálogo autêntico com o Sindicato (SEPE) e nem com a Comissão de Educação da Câmara presidida pelo vereador Reimont (PT) que abandonou a base governista.

      Ao contrário, a grande mídia burguesa valoriza as imagens de quebra-quebra, espalha o medo entre os cariocas e apelam, como na época da ditadura militar (1964-1985), para a “necessária ação contra o vandalismo” e o “terrorismo”.

      Conclusão disso. Os profissionais da educação – que estão dando um exemplo de mobilização, resistência e luta contra seus opressores que desejam enterrar a educação pública, gratuita e de qualidade – acabam ficando ofuscados pelas ações violentas dos Black Bloc.

      A mídia não discute os erros desse plano nefasto do prefeito Eduardo Paes, mas jogam luzes no “vandalismo”, escondendo da população as reais matrizes da atual crise.

      Por isso mesmo, a despeito das boas intenções dos jovens militantes do Black Bloc, eles ajudam a mídia burguesa e os aparatos repressivos a se legitimarem na opinião pública, dão fôlego para Cabral e Eduardo Paes, alimentam o medo no senso comum e desmobilizam diversos profissionais da educação que temem participar das próximas passeatas.

      São essas as consequências não-intencionais da ação racional que a Ciência Política nos esclarece tão bem e que os Black Bloc precisam aprender, se é que desejam se tornar uma braço político eficaz do anarquismo e contribuir para o avanço das lutas populares e sindicais.

      Caso contrário, os Black Bloc, mesmo sem querer isso, funcionarão como linha auxiliar da direita mais antidemocrática. Cabral, Paes, Costin, os aparatos repressivos e a grande mídia burguesa os adoram, pois legitimam seus interesses.

      MARCIO SALES SARAIVA é cientista político, socialista e mestrando no Serviço Social da UERJ.

       

      http://www.viomundo.com.br/denuncias/marcio-saraiva-sem-querer-black-blo

      1. Black Blocks

        Meu caro márcio Saraiva, excelente o seu texto, entretanto,entendo que em política tudo tem uma finalidade determinada. Por isso, fica muito difícil compreender que as intenções desse grupo sejam boas e que estejam sendo utilizadas de má fé pelos governantes. Seria considerá-los inocentes ou ingênuos. Não me parece que seja bem assim, porque os anarquistas não constituem uma filosofia que nasceu ontem, muito pelo contrário, participaram com grande mérito da Revolução Espanhola. Experiência eles hão de ter. Fica a dúvida: serão mesmo anarquistas? Se acham que são, certamente não leram o que constitui o cerne dessa  filosofia. Certamente nunca ouviram falar de Bakúrnine. Não, acho que há outros interesses por trás disso tudo!!

    5. Valeu!

      Cara Vânia , Concordo com vc.

      Manifestação é isto aí, é desordem pública, tendo quebra-quebra ou não é uma forma da população se expressar.

      Mas o PIG está se manifestando também, temos que concordar, que o PIG se manifesta muito bem. De forma sutil vai transformando a população.

      E sabe qual é a parte mais frágil do sistema? É o serviço público, que já vem sucateado há decadas é uma instituição falida. Um exemplo disto aí é a polícia. Quem dá treinamento, paga salário, qualifica, requalifica, não está sendo criticado, somente o policial mal treinado que no calor da manifestação comete um ato de impulso. Uma reação que qualquer um de nós, se estivesse em seu lugar cometeria também.

    6. Pensei, pensei,

      Pensei, pensei, pensei………e deduzi: esse militante dos black blocs quer nos fazer de idiota! Quer nos fazer acreditar que um Coronel da Polícia Militar de São Paulo urdiu uma trama tão recombolesca que causaria inveja até na Agatha Christie. 

      O que vemos no vídeo – isso é incontestável – é um cidadão de farda sendo C O V A R D E M E N T E surrado. A dar guarida nessa versão do militante, esse militar é um tremendo de um masoquista. Para provar que o movimento é criminoso põe em risco a própria vida. 

      Interessante como no Brasil certas coisas, mesmas as mais absurdas, prosperam. Um amontoado de desatinados irresponsáveis saem quebrando tudo pela frente aí de repente surge uma turma de intelectualóides( a título de quê, não se sabe, mas se suspeita) para justificá-los. Pior: imputando aos que são contra eles a pecha de defensores da truculência da Polícia ou porta-vozes de interesses do PT.

      Muito me estranho que em nenhum momento esses mesmos intelectualóides tenham pejo de condenar a violência desse grupo. Ao contrário: querem transformá-los em heróis. 

      Nenhum movimento, nenhuma causa, ou o que seja, demandado numa sociedade democrática pode apelar para atos de violência. Por que isso é tão difícil de assimlar? 

      Será que é pedir muito eles se compotarem como seres civilizados? 

      Pouco me importa a ideologia, a filosofia, as inspirações deles. Estou me lixando para isso. E acho que muita gente pensa assim. Que façam sua passeatas, manifestações, de forma ordeira e pacífica porque eles não são melhores que os demais cidadãos ou organizações civis. Se querem agir como marginais que então aguentem o peso da Lei. 

       

      1. Pois é JB, agora temos que,

        Pois é JB, agora temos que, para não sermos taxados de defensores de policiias truculentos, levar em consideração que a vítima da surra possa ser a verdadeira responsável por essa cena de barbárie

        Tá certo, então foi o coronel que acertou a cabeça e as costelas nos punhos e pés dos jovens bravos salvadores do povo brasileiro.

        Não sei não, mas talvez um dia o bom senso volte a orientar as analises dos adultos civilizados que por hora se deixam levar por sabe-se lá o que

         

    7. > (…) a violência não é

      > (…) a violência não é patrimônio da polícia ou do estado (…)

      Eis, destituído de qualquer ambiguidade, o pensamento pré-hobbesiano desses caras. Se a violência, afinal, não é “patrimônio” (o cara é troglodita até na sua ignorância) do Estado, deve ser de todo mundo, certo? Se alguém minimamente sensato ainda duvidava dos riscos imensos de deixar esses cães raivosos à solta, o que vai acima já deveria resolver a questão.

      1. Cães raivosos a solta?

        Pois é… como se livrar deles? E veja que existem cães raivosos de todas as raças/cores: Black, Red, Blue, Yellow .. não? Que coisa!

        1. Que se soltem então os cães,

          Que se soltem então os cães, todos, livremente….nessa lógica suicida civilizaçao e ideia ultrapassada. Estranho que proposta surge com força em tempos de estado social fomentando saída da miséria e maior consciência politica via educação superior difundida.

  78. Prender vândalos

    No momento, estou assistindo ao  Cidade Alerta, e são precisamente 19:40hs!

    Pasmo vejo: incêndios em carretas, ônibus, assalto às populações depredações de lojas comerciais e bancos, tudo isto,  na rodovia  Fernão Dias, e o estado assistindo passi vamente a estas ações terroristas!

    Se não for tomada nenhuma providência, pelo Governo Federal e Estadual,  não sei onde iremos parar!.

    É o terrorismo urbano em plena atividade, e a omissão das autoridades responsáveis em manter a ordem!, caladas, com medo da mídia e da reação da população no próximo pleito.

    Reféns da midia, que sempre vem com o papo da defesa dos direitos humanos, enquanto nós, cidadãos, sofrendo esta afronta!!!

    Basta!!!!! É pre ciso urgentemente uma tomada de decisão mais energica!!!!

    E como eu disse em meus comentários anteriores, – está faltando lideres, neste nosso País!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

  79. Retrocesso

    … é que eu acho mais grave os crimes cometidos pela pm, pelo governo tucano, pelo pig…

    Entendo que a maioria democrática e de senso, vem se sentindo ameaçada sem trégua desde sempre.

    E apesar da orígem popular dos BlackBlocs, perdem a razão, principalmente quando a maioria compreende e apóia o difícil processo que é colocar o país no caminho.Mas aí vem as bombas da corrupção do metrô, os helicópteros do cabral e a coisa começa a ferver o instinto selvagem …

    Querem o justo pelo injusto. 

    Aos BlackBolocs e seus líderes, diria: “- Vocês tem direito de se manifestar, sair as ruas como o mpl fez. Depredação e violência, atrasa e esvazia a razão.”

    A Polícia Militar tem que rever esses conceitos de contençao em manifestação. Em especial Os BlackBlocs pois sabemos que se usarem de violência tudo bem. Mas sabemos que o costume é de usarem e abusarem da violência. BlackBlocs X PM = dois chimpanzés brigando: uns com paus pedras e gasolina de um lado, e o outro com cacetetes, escudos balas de borracha e bombas de gás. 

    E nós no meio desse tiroteio.

    Semana passada foi ressucitada uma lei que enquadra os BB como subversivos da época da ditadura.

    No final, vamos ter que ressucitar a lei da anistia para ambos militares e manifestantes…

    1. Sobre a questão da violência

      Sobre a questão da violência dos Black Bloks, há um componente que, sem adentrar nas circunstâncias referentes ao social e político, creio que seria interessante ser abordado. Estou me referindo às situações psicológicas, ou seja, ao extravasamento da violência contida nos jovens que, quando estão sob anonimato, afloram desde o inconsciente, ganhando força e a possibilidade de expressão.

      No meio do movimento, ao invés de seguir o curso normal deste, partem para a força bruta. Não raras vezes, e isso define a falta de liderança entre eles, acontece de, como se fosse um barril de pólvora,  o ascender do pavil para a explosão da violência. Ocorre uma espécie de catarse em que suas questões pessoais são transmutadas para destravar o quebra-quebra. Situações mal resolvidas com os pais, as namoradas ou namorados, enfim, toda a gama de frustações e neuroses tão comuns num meio social e familiar debilitante comuns no sistema de capitalismo desenfreado, encontram a possibilidade de serem exteriorizadas. Além disso, a violência nunca foi tão institucionalizada quanto hoje, os games, os MMAs, as gangs, as torcidas futebolísticas, etc., também se somam ao componente familiar mal resolvido.

      Evidente que não estou pondo todos no mesmo saco, mas isso certamente encontra ressonância. Ainda criança, eu acompanhei as greves do ABC paulista, pude perceber isso claramente em uma ou outra ocasião, havia indivíduos que, por mais que se tentassem contê-los, eram acometidos por uma violência que, em ocasiões normais, jamais demonstravam.

  80. Já passou da hora. É uma

    Já passou da hora. É uma verdadeira palhaçada. Só não concordo com  a frase: “o que a Polícia Militar deve fazer, daqui por diante: Identificar os cabeças que comandam o vandalismo nas cidades, prendê-los e leva-los a julgamento por formação de quadrilha.”

    Na verdade presos eles são, mas antes mesmo da finalização da ocorrência, já estão novamente nas ruas. Pois “adevogados” e “juises” os soltam. Estamos vivendo as consequências de uma era sem limites, ética, moral, educação e os culpados na maioria das vezes são pais permissivos e ausentes. Geração de droga!!!(em todos os sentidos da palavra). 

  81. Nem é para tanto.Os black

    Nem é para tanto.

    Os black bloc vão desaparecer, são  99% realmente “modinha”  (termo deles), saindo de cena quem vai permanecer

    é a policia de sempre, até que apareça um novo grupo a ser acolhido como redentor,sem nada prá dizer.

    Continuaremos apanhando da polícia ( quem cara pálida?), talvez glorificando qualquer coisa parecida com ela   na

    truculência ,expondo a nossa incapacidade de romper com esse resquicio da ditadura , resquicio impregnante e que

     talvez  esteja em nossas possiveis respostas contra a mesma. Ô evolução!?….Saravá! Já foi pior.

     

  82. Odiai-vos uns aos outros

    Em tempos que barbárie impera, a violência é considerada sempre dos outros, embora se encontre em todos nós. Impressiona os gritos de prende, arrebenta, porrada neles e assim por diante; de repente, todas nossas mazelas sociais passaram a se concentrar nos Black Blocs; a ordem tem de ser reestabelecida, sem se importar de que se trata de uma bárbara e crudelíssima ordem e que nenhuma das grandes mazelas desaparece, com a repressão dessa garotada. Para refletir, uma canção com Nacha Guevara, La canción del odio, e um belo texto de Florestan Fernandes, por ocasião do assassinato de Luiz Antonio Martinez Corrêa.

     

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=cyXgK0GTke0%5D

     

    Odiai-vos uns aos outros

    Florestan Fernandes ( http://www.espacoacademico.com.br/052/52ffernandes1.htm )

    A violência destrutiva cresce mais depressa que a fome, os milhões de miseráveis ou subumanos e que a corrupção. O capitalismo selvagem encontra no Brasil o seu laboratório natural. Países capitalistas pobres e ricos carregam e multiplicam “a maldição do sistema”. Tomando-se dois extremos: os EUA concentram em suas minorias raciais e étnicas o “mundo dos outros”, dos que nasceram para por em evidência a negação da ordem, o seu avesso, o que ela seria sem a civilização. O “nosso mundo” não é o paraíso. Mas o preço de ficar dentro dele consiste na neurose, no consumo do álcool e de drogas, a convivência com uma dualidade ética descomunal, ignorada nessa escala por outras civilizações anteriores, a exportação de guerras localizadas, regionais ou mundiais de defesa da democracia e do cristianismo… Os que penetram nesse “nosso mundo”, em uma situação modesta ou em toda a plenitude, julgam-se (e são considerados no exterior), seres que descobriram a felicidade. Constituem quase 75% da nação e podem ser considerados felizes, enquanto não se questionar a natureza e o custo social dessa felicidade. Ali, perto dos EUA, deparamos com o Haiti. Lá, nem os ricos e poderosos podem imaginar o que seja felicidade. O “estado normal das coisas” é o terror. A miséria mais objeta, o servilismo mais completo, a barbárie pura se mostram sem disfarce. O homem não é lobo de outro homem. Só os que são lobos são homens. O “nosso mundo” não é a contraface do “mundo dos outros”. Os “outros” não pertencem a nenhum mundo. Trata-se da barbárie sem dimensão humana. Os melhores da terra, os únicos que são humanos por seu sofrimento e por sua coragem, que lutam sem tréguas contra a barbárie, são excluídos, temidos e dilacerados pelo terrível engenho de poder que a civilização e o colonialismo colocaram nas mãos de uma minoria intrínseca e organicamente criminosa.

    O que gera o “nosso mundo” nos EUA e uma casta de “vampiros de almas” no Haiti? Os mesmos fatores, que se expressam através dos mesmos efeitos. Contradições insolúveis da herança colonial, racionalizada em um país e ignorada no outro; e a objetificação do ser humano, conduzida a seus extremos sob o capitalismo monopolista da era atual na superpotência, incubada no outro como a necessidade maldita de impedir a anarquia “lá em baixo”… Jamais a civilização alcançou tamanha perversidade no disfarce e na defesa da barbárie – nem na história antiga, nem na história moderna, diga-se o que se quiser dos romanos ou dos ingleses. A sociedade civil, engendrada pelo capital e pela dominação burguesa, distribuiu desigualmente o progresso e o aplica com critérios diferentes dentro de seus muros e na imensa periferia, que se erige no seu império.

    Confrontadas ao Brasil, tais reflexões parecem incômodas e incoerentes. E a “confraternização do Natal”, o nosso estranhado amor à família, a nossa moderação “centrista” na preservação da ordem, a nossa vocação cristã? Onde estariam os “mores”, os fundamentos morais do nosso medo de ser e da nossa sociedade, se o que existe de materialismo vulgar nos EUA e de carnificina coletiva impiedosa no Haiti se reproduzissem aqui? Segundo tradição secular, “Deus corrige de noite o que fazemos de errado durante o dia”. Isso é infantilidade! A noite e o dia estão engolfados em um mesmo processo, que faz com que o desenvolvimento capitalista origine um mundo só, uma composição compacta, graças à qual o Brasil cresce e se expande como uma nação que é, dialeticamente, EUA e Haiti, não como entidades distintas ou superpostas, mas como uma unidade complexa e indissociável, em sua diversidade. O que há de EUA no Brasil sobrevive, se reforça e se agiganta à medida que aquilo que é Haiti se perpetue. Quem não acreditar nisso pergunte a sério porque “os dois Brasis” são, na verdade, um só e a seiva e os dinamismos capitalistas de ambos se entrecruzam e se fundem. A interpenetração é tão forte, que cada um deles possui algo, em proporções variáveis, de EUA e de Haiti. A civilização que importamos e que nos sateliza como parte estrutural, funcional e histórica do império, requer que caminhemos nessa direção, como povo e como nação.

    O corolário matemático dessa equação – e sua comprovação experimental – procede da evolução da violência. Os bandeirantes, os senhores de escravos ou os antigos donos do poder são justamente tidos como os picos da violência. Ora, eles refletiam a barbárie de uma civilização que jamais poderia dar a medida exata dos limites da violência pessoal autodestrutiva e da violência coletiva institucional paridas pela civilização do capitalismo monopolista de nossa era. Os indígenas, os negros, os miseráveis da terra, os párias urbanos de nossos dias oferecem os contornos desse tipo de violência em massa e em profundidade. O modo pelo qual primeiro se busca desumanizar, em seguida se tenta desagregar e destruir o que “é diferente”, o “divergente”, atesta quão longe chegamos não mais do padrão do “homem lobo de outro homem”, mas na indiferença diante do que é humano. Já não poderíamos dizer, como Marx: “tudo que é humano me interessa”. No fim do século 20 e no limiar do século 21, os que são cultos e poderosos cultivam outro aforisma: “tudo que é humano me incomoda e me desilude”. Por que? Presumivelmente, porque o ser humano deixou de ser “a medida de todas as coisas”.
    É dessa perspectiva que vejo o massacre infame e covarde contra os divergentes, aqueles que têm a coragem de ostentar a sua condição humana diferente e não temem o amor, na miséria ou na grandeza, porque é dentro dele e através dele que constróem o seu mundo à parte e as condições sociais e morais de sua existência. Estou naturalmente falando da morte a que foi cruelmente destinado Luiz Antonio Martinez Corrêa. O talento é malvisto em nosso meio. Vinculado a uma condição divergente, ele se alça às mentes sem corações como um crime, um crime contra a essência sagrada da sociedade, como diria o velho Durkheim, e que só poderia receber a punição exemplar. A morte pelo crime real, dos criminosos reles e de sarjeta. O talento pode ser tolerado. A divergência, em suas várias modalidades, pode ser tolerada. A fusão dos dois e, em particular, o grau de liberdade que ambos pressupõem desequilibram os pratos da balança. O atentado ao elemento sagrado da “boa sociedade”, daquela sociedade que oculta a barbárie atrás da civilização imaginária, exige o sacrifício do que atentou contra as vigas morais mestras do “nosso mundo”.

    Eis aí por que tem razão José Celso Martinez Corrêa: esse é um crime político. Ele é político por várias razões. Quando a defesa da ordem passa pela condenação e pela destruição do “ofensor”, a punição é expiatória e emerge, em primeiro plano, em sua razão política essencial. Ele é um crime político porque toleramos que tal espécie de punição sangrenta se dissemine e aumente, como se fosse uma gangrena. Cada um de nós, todos nós, temos uma parcela da culpa e uma participação direta ou vicária no crime. Ele é um crime político porque é um crime da “polis”: a cidade, ao civilizar-se, solta a barbárie de suas amarras. Ficamos cúmplices dessa disseminação e multiplicação da barbárie, cooperando na fabricação das premissas históricas antiéticas do capitalismo monopolista da era atual. Os que são socialistas e, em particular, os que se dizem cristãos colaboram, assim, na criação dessa barbárie, que é requerida pelo esplendor e pela reprodução do império. Contra esse crime, não adianta perseguir “criminosos” – individuais ou coletivos, espontâneos ocasionais ou institucionais. O “criminoso” também é uma vítima, o instrumento da “punição” e, sem o saber, do “poder do império”. A alternativa está em outro padrão de civilização, em uma civilização sem barbárie, que converta cada ser humano em combatente da propagação de um humanismo socialista e em agente da transformação socialista do mundo, da conquista da liberdade com igualdade.
     

  83. Justiça?

    “prendê-los e leva-los a julgamento por formação de quadrilha. E que recebam penas severas. “

    No Brasil? Onde um Pimenta da Veiga ficou 11 anos em liberdade a espera de um julgamento e mesmo sendo julgado e condenado ficou pouco tempo na cadeia?

    Onde quando a polícia reage a altura contra esses marginais e vândalos  a mídia diz que a mesma “agiu com violência”?

    1. Justiça? novo

      Apesar de o Pimenta da Veiga ter participado da Privataria Tucana como ministro das comunicações (ministério que deveria ser fechado por falta de pessoas comprometidas com mudanças), acho que você trocou o Pimenta, acho que o correto é o assassino Pimenta Neves.

  84. Nunca houve fato pontual algum, exceto

    o fato de a direita estar liquidada e dos pseudo-esquerdistas (pseudo-radicais) estarem sem alternativas…

    Houvesse um fato pontual que justificasse um momento de indignação coletiva, vá lá; mas é um movimento sistemático de violência contra tudo ou contra nada.

    Nao há e nem nunca houve.. Sabíamos desde sempre que as “manifestações” de junho eram um ensaio de um golpe fascista… página infeliz da nossa história, essas passeatas de junho vão lembradas como o pior momento pós ditadura. O ensaio deu certo, e eles tentarão o golpe no próximo ano.. Vide Venezuela…

    Quando eu disse aqui, no inicio de junho, que as “manifestações” eram protofascismo puro e que até os blogueiros embarcaram apressadamente em defende-las, muita gente aqui riu do que eu disse. Pois tá ai.. O fascismo livre, leve e solto aos poucos tomando as ruas, expulsando os trabalhadores das verdadeiras manifestações, desmoralizando os movimentos sociais… O PIG deitando e rolando sempre falando, inventando, incentivando passeatas “pacíficas”! O script ta sendo marcado direitinho.. agora um policial paulista apanhou (provdencial. Não?) e tudo repercute cada vez mais.. O pig faz d etudo pra dar visibilidade e manter vivo até o próximo ano essa esperança golpista.

    Sei que muita gente aqui é orgulhosa e não dará o braço a torcer, não reconhecerá que foi o maior erro embarcar nesse MPL – movimento imbecilizante, quinta coluna, invenção estapafúrdia de descerebrados que acham que o povo tem de pagar pra eles andarem de ônibus… Existem pelo menos umas mil reivindicações mais viáveis, mais honestas, mausi urgentes e mais efetivas pros trabalhadores… Com muito mais legitimidade, honestidade o MST é esquecido sistematicamnte pelo PIG….

    Todos verdadeiros esquerdistas precisam juntar todas as forças e esmagar essa intentona fascista. Não passarão!

    Acabou toda a minha paciência os os Black Beagles, Faceblocks e genéricos idiotas e covardes.

  85. Se o objetivo é que

    Se o objetivo é que incentivar que degenerados da PM de SP, ou criminosos se passando por tais, promovam um massacre desses, é um  jeito de garantir que o petismo ganhe SP 

  86. Resumindo

    O pedido do escriba é que voltemos urgentemente a violência no varejo e abandonemos a violência no atacado. Que voltemos urgentemente àquela singela violência praticada silenciosamente por bandidos fardados ou não, milicianos, gangs de traficantes, policiais de upps, etc

    Com essa violência, embora crescente e desenfreada, podemos conviver, lê-se nesse texto.  Criticamos, denunciamos, mas convivemos. Afinal, ela está restrita as áreas que nossa sociedade destinou ao estoque de gente supérflua e por isso mesmo pouco nos afeta.

    Mas, por favor, não escacarem, não tragam a violência para a nossa região, muito menos se praticada por cidadãos comuns. Precisamos, com unir todas as forças possíveis para manter a violência, a guerra diária entre fardados e não fardados, entre os bandidos que são patrocinados pelo Estado e os que não são,  onde é o seu lugar, nas favelas, nos morros, na periferia.

    Benza Deus

     

  87. Nem sei dizer o que é mais preocupante

    Se os efeitos punitivos que podem se estender a todos os movimentos sociais;

    Se a vitimização de uma polícia altamente repressiva e violenta e capaz sim de forjar – vide ataque ao Estadão e ao Rio Centro em uma passado nem tão distante – situações que justifiquem seus excessos;

    Ou se as máscaras de uma certa “esquerda” incapaz de perceber que, por mais que seja uma tática ineficaz, que até seja uma tática fascista (de direita ou de esquerda, pouco importa no caso), os black blocs são  sintoma da falência do sistema político incapaz de responder a legitimas insatisfações que não se pode dizer restritas à classe média.

    Mais admirável ainda é que se assuma que essas insatisfações se dirigem a uma mera derrubada do PT, tal qual fosse o PT o responsável pela manutenção desse estado de coisas. Seria? Talvez, a continuar na atual trajetória, venha a ser…

    Sendo o partido que é (foi?) teria por obrigação criar canais de comunicação, de diálogo com jovens (muitos de periferia sim) que adotam essa tática na falta deles, justamente pelo abandono e a subjugação a que foram relegados os movimentos sociais em nome de uma inclusão social muito aquem do necessário, em razão dos entraves que o sistema político impõe. Certamente é uma questão de escolhas… e de consequências…

    1. Parabéns pelo comentário. 
      A

      Parabéns pelo comentário. 

      A seguirmos no rumo que estamos tomando, de uma sociedade tão injusta, desigual, onde uma imensa maioria é diuturnamente punida pelo Estado de todas as formas, desde o cumprimento da burocracia até o pagamento de impostos, em favor de uma classe privilegiada, caminharemos cada vez mais para a desobediência civil e para o desrespeito que só poderá ser contido pela violência da repressão.

      O cidadão já se sente um idiota quando paga impostos, quando se vê obrigado a cumprir exigências burocráticas sempre acompanhadas de taxas, quando vê leis não serem cumpridas por bancos, supermercados, políticos , etc. Chegará um dia em que o cidadão se sentirá um idiota pelo simples fatos de parar em um sinal vermelho.

       

    2. Black blocs não lutam contra status quo, muito pelo contrário

      os black blocs são  sintoma da falência do sistema político incapaz de responder a legitimas insatisfações que não se pode dizer restritas à classe média.

       Não é o que mostra a experiência internacional. No Egito os BB estão satisfeitos com o status quo, ou seja, com o retorno da ditadura militar. Imagina só se pretendermos alterar o status quo destruindo tudo o que encontramos pela frente, santo deus… Black blocs não lutam contra status quo, muito pelo contrário, querem criar uma situação que justifique o retorno da ditadura militar, alguém duvida disso

      1. Então… os black blocs são

        Então… os black blocs são sintoma, não a solução…  espera-se que movimentos organizados sejam, se devidamente apoiados pelo partido que elegeram…uai… ou nos sentimos tão frágeis que não podemos encaminhar as soluções? Se não pudermos, santo deus mesmo!!!

  88. Não invertamos os valores

    Uma velha tática da barbárie  é transformar algozes em vítimas. A situação em questão aponta que o Cel PM foi vítima e PONTO FINAL.Antes que me atirem pedras, gostaria de dizer que o lugar de PM bandido e assassino é na cadeia, assim como está o que executou o jovem na ZN de SP, mas muitos do que apedrejam a PM, seja nas ruas ou na internet, qdo tem uma arma apontada na cabeça ou qualquer situação em que sua vida corre perigo, liga é 190 e não p/ Black Block ou qualquer outro manifestante mascarado. 

    1. O PM e a PM

      O PM que quase foi linchado foi algoz pq mesmo, não entendi. Algoz transformado em vítima? O que ele fez de errado que não estou sabendo? Ter ido ao local onde estava ocorrendo os atos de  banditismo dos BB? Uma coisa é criticar a PM e outra é massacrar o PM. Não vamos misturar alhos com bugalhos.

      1. Desculpe André, de fato acho

        Desculpe André, de fato acho que me expressei mal mesmo. Há muitas correntes tentando desqualificar a PM e o Policial. Qdo redigi, tentava explicar que Algozes são aqueles baderneiros e criminosos que tentaram linchar o PM e que estes vândalos não são vitimas coisíssima nenhuma.

  89. Alguém aqui quer saber para

    Alguém aqui quer saber para que servem os black blocs ? 

    Servem para levar à justiça todos os 25 policiais envolvidos na tortura, desaparecimento, assassinato, ocultação de cádaver e tudo mais que foi feito com um cidadão chamado Amarildo numa favela do Rio de Janeiro.

    Sem a ação dos black blocs, todos eles estariam hoje gozando de plena liberdade e Amarildo seria apenas mais um nas estatíticas. Quantos Amarildos nosso Estado produz todos os dias ?

    Sem os black blocs nada seria esclarescido  E mais, a população está aprendendo a reagir com eles, como pode ser visto ontem no assassinato de um adoslescente no Jaçanã, onde a revolta imediata dos moradores já fez até ministros, outrora muito a vontade, tirarem seus bundões da cadeira e correrem a dar satisfações a população.

    Obrigado, black blocs, por estarem ensinando a esse povo que eles podem ser tão violentos quanto seus opressores.

    1. hahahahahaahahaha

      Sem a ação dos black blocs, todos eles estariam hoje gozando de plena liberdade e Amarildo seria apenas mais um nas estatíticas. Quantos Amarildos nosso Estado produz todos os dias ?

      Sem os black blocs nada seria esclarescido

       

      hahahaha vc é muito comédia!!!!!

      Mas como são ineficientes os faceblocks!!! De milhares de desaparecidos eles só conseguiram pressionar pelo pobre Amarildo…….. Tamos ferrados!!

    2. Quem levou à justiça os

      Quem levou à justiça os militares do caso Amarildo foi a grande imprensa. O governo do Rio tem a antipatia da velha mídia, justamente pelo PMDB apoiar o PT. Foi por isso que o caso ganhou destaque e não por causa dos BB.

      Se fosse em São Paulo, Amarildo seria mais um esquecido nas estatísticas.

      Quão inocentes são aqueles que apoiam os BBs. Mal conseguem entender os interesses políticos que estão em jogo.

       

       

    3. Tirar o “bundão” da cadeira.

      Prezado, na comodidade da cadeira de sua cômoda casa,  de onde certamente, seu “bundão” postou este comentário infelíz, você não imagina, o que é um cidadão que tem seu patrimonio destruído, pelo vandalismo de uns poucos “contratados” garotos que ainda cheiram a leite, e que de democracia nada sabem, e que abusando da ineficácia de uma P.M desmobilizada e mal-treinada, não impede, que o patrimonio público(portanto do contribuinte) e o patrimonio privado, estejam sendo destruídos e com ele, os anos de trabalho diário, de quem constroi(trabalhando) um país.

      A morte(lamentável pelas circunstancias)de um funcionário de traficantes cariocas, pela despreparada P.M do R.J, não justifica, que grupos extremistas, passem a desrespeitar as autoridades encarregadas de preservar a órdem e defender a sociedade civil ordeira e trabalhadora. Os incêndios a caminhões e ônibus, que estes “revolucionários” provocaram ontem na zona norte paulistana, e o impedimento de que pessoas que só queriam voltar “inteiros” prá suas casas, após um dia de trabalho, só provam que estamos no limiar de uma guerra civil iminente, quando aspessoas que produzem e querem a paz, vão armar-se e organizar tambem seus “exercitos” para-policiais, para defender os seus familiares e seus bens.

      1. “A morte (lamentável pelas

        “A morte (lamentável pelas circunstâncias ) de um funcionário de traficantes cariocas…

        Ah, esse falso respeito…

         

         

         

         

  90. O FIM DA TOLERÂNCIA

    http://tiny.cc/jb0o5w

    A intelectualha “progressista” bem-pensante que tem na aliança com a polícia o seu último bastião pode começar a refazer os seus cálculos: depois de décadas — seculos! — de violência e indignidades reiteradas e impunes, a periferia já não se contenta com “punições exemplares”, e quer a cabeça de todo o sistema. A era da tolerância acabou: de hoje em diante, e cada vez mais, à violência de Estado — da “racionalização do transporte” à brutalidade policial — se responderá com a violência cidadã, nas ruas, cada vez mais consciente de si mesma e cada vez mais organizada.

    Quem viver  verá.

    1. Fim da tolerância?
      Nao
      Fim da tolerância?
      Nao creio.
      Tem pessoas muito sérias que já toleraram 20 anos de governo tucano+8 do príncipe das asturias, e nem por isso viraram black blocs. Viraram sim individuos politizados, cientes do seu voto. Por que ser ser intolerante agora que o país está com otimos indices economicos e sociais? Essas pessoas do voto consciente confiam na democracia e acreditam que as instituições estão em profundas transformações como a pm.
      Em 2014 byebye alckmim.
      Diz uma coisa pra nós:
      Você nao votou nele né?

      1. Fim da tolerância.

        Prezado, lamento contradizê-lo, porem se o Poder público(leia-se Fôrça Nacional de Segurança, P.M, Min. Público e OABs de todo o Brasil, não criarem uma fôrça-tarefa “imediatamente”e evitarem que estas manifestações virem uma guerra civil, entre os BBs e as P.Ms Estaduais, ou estaremos caminhando para um caos, que definitivamente, não deve interessar a ninguem.

        Para os inimigos da democracia, e para os vândalos, “intolerância zero” !

        1. Seria o curso natural e acho

          Seria o curso natural e acho que acontecerá um procedimento.

          Mas a sociedade está soberana sobre o debate da legitimidade dos blackblocs.

          Não vejo as instituições com poder de impedir as manifestações. A sociedade civil é que vai predominantemente é pode decidir.

          o que me causa arrepios são internautas com o discurso de promotor, induzindo os jovens a se jogar nessa fogueira.

          Diálogo e responsabilidade pode ser  a melhor  forma transformar essas manifestações em resultados positivos.

    2. De qual periferia  voce tá

      De qual periferia  voce tá falando? Quem viver verá?

      Venha para front , já que voce acha que todo mundo acredita em “duendes , tira a “bunda  gorda da cadeira

      vem quebrar tambem.Já tem chorão reinvindicando as bandeiras,quase sempre os mesmos,logo vão arrumar

      um gancho para culpar o atual governo, briguinhas daqui,briguinhas dali a culpa e de qual e de tal. Black blocs

      não representam nada  muito menos o povo ,assim como o policial que vem do povo e não enxerga o proprio

      rosto, são pequenos poderes, isso passa bem longe de revolução ou mudança , é sim a vaidade da força. 

      Organizado por enquanto só o PCC, se a polícia  que já dá a “mão prá bolo ,pobre dos black blocs.

    3. Bueno, entendo sua

      Bueno, entendo sua preocupação mas, por outro lado, não podemos misturar alhos com bugalho, ou seja, BB e protestos com razão, sim,  são bastante diferentes as motivações das ações deste pessoal que protestou contra a morte do jovem morto por um PM e o banditismo dos BB 

      Os BB praticam a destruição pela destruição, são uma mistura de lumpem com coxinhas de direita mal intencionados ou pq vc  acha que quando se fala de BB qualquer mergulho é um flash…

      Tudo isso está tornando o brasileiro um povo mais rude, ignorante, intolerante, me refiro à grosseria que tem rolado por ai ultimamente

    4. Violência revolucionária: o caminho da revolução!

      No início da década de 1990 o imperialismo lançou uma ofensiva geral contrarevolucionária. Para abrir caminho para suas políticas de ?globalização? e ?neoliberal? desatou uma ofensiva ideológica anunciando o ?fim da história?, o fim das classes sociais e da luta de classes. Decretou-se que revolução era coisa do passado, que o ?capitalismo é eterno? e o melhor mundo possível, prometendo uma era de prosperidade. Difundiu-se o pacifismo, pois no mundo da democracia capitalista, a violência é monopólio do Estado, de seus aparatos de ?segurança pública?. E para encobrir isto difunde-se, até exaustão, um conceito genérico de violência, pintando-a de barbárie, incivilidade, mal de todos os males, antidemocrática e moralmente inaceitável. E mais, de que a violência não levaa nada, senão que a mais violência. Tudo isso
      baseado na ampla e funesta corroboração dos meios acadêmicos, que sem cessar lançam
      pseudo-teorias para justificar e perpetuar a atuale cruel realidade social. Mas, por mais teorias
      que criem nunca poderão esconder que aviolência existe, que ela existe de formapermanente na existência do Estado. E que,por isto mesmo, as classes oprimidasnecessariamente lançarão mão da violência revolucionária para se libertarem. Como o maior cientista de todos os tempos, Karl Marx, descobriu, ?a violência é a parteira da história?.

      Vivemos em uma sociedade de classes.Assim como todas as sociedades de classes que precederam a nossa, existe uma ferrenha luta entre elas, fruto de interesses econômicos inconciliáveis das classes. E a classes dominantes exploradoras sempre impuseram e asseguraram sua dominação através da violência reacionária.

      Foi assim na sociedade escravagista, nacontradição entre os escravos e seus senhores, no feudalismo, na contradição entre senhor feudal e servos, e como é hoje no capitalismo entre burgueses e proletários. O que há de comum é que em todas essas sociedades existia uma
      estrutura para garantir essas relações de produção baseadas na exploração do homem pelo homem, que só poderia ser através da violência, da repressão: o Estado.

      A própria existência do Estado é uma prova de que os interesses das classes são inconciliáveis. O Estado é a estrutura das classes dominantes para reprimir a revolta das classes dominadas. Ele se sustenta principalmente em uma força armada. Em última instância podemos afirmar que o Estado é exatamente a violência organizada da classe dominante sobre a classe dominada e explorada.

      Como escreveu Engels, companheiro de armas de Marx e também fundador do marxismo: ?Como o Estado nasceu da necessidade de refrear as oposições de classes, mas como nasceu, ao mesmo tempo, em meio ao conflito dessas classes, ele é via de regra, o Estado da classe mais poderosa, daquela que domina do ponto de vista econômico e que, graças a ele, se torna também classe politicamente dominante e adquire assim novos meios para esmagar e explorar a classe oprimida.? ?Não somente o Estado antigo [escravagista] e o Estado feudal foram os órgãos de exploração dos escravos e dos servos, mas o Estado representativo moderno [burguês] é o instrumento de exploração do trabalho assalariado pelo capital.?

      Então, apesar da aparente naturalidade da atual situação, o cotidiano das massas é regido por uma constante violência das classes dominantes. As massas são vítimas de um sistema social que gera a fome, miséria, a falta de moradia, o desemprego, a entrega das nossas riquezas naturais de nosso país. Enfim, um sistemático empobrecimento e opressão fruto das relações de exploração. Ao mesmo tempo em que sofrem dessas mazelas, a presença violenta do Estado é uma constante. Basta dar uma olhada nos noticiários para ver que a polícia assassina jovens na periferia, aborda trabalhadores o tempo todo e o exército ocupa as favelas no Rio. E quando o povo se revolta, organiza-se e luta, necessariamente é alvo da mais furiosa e odiosa ação do Estado como ocorre nas greves, tomadas de terra, manifestações, etc.

      Quando as massas utilizam da violência para se defender como foi o caso dos índios no Pará que não queriam a implantação de uma usina hidrelétrica na região de Altamira na Amazônia, ou quando em 2006; quando os camponeses invadiram dependências do congresso nacional; quando os estudantes da Unifesp quebraram a reitoria; quando estudantes ocupam reitorias e entram em confronto com a polícia e quando os camponeses ocupam a terra e resistem, logo os monopólios de imprensa lançam uma campanha de ataques numa gritaria histérica interminável com acusações de baderna, vandalismo e violência. O que não falam é que o que as massas estão fazendo é exatamente respondendo a violência com que são tratadas em suas mínimas demandas. O berreiro cínico contra a violência só aparece para condenar, difamar e atacar o povo. A matança de jovens e pobres perpetradas pela polícia é tratada como rigor em prol da ordem pública. E nos casos mais escandalosos ponderam cinicamente tratando-os como excessos ou falta de preparo.

      Exatamente pelo fato de existir uma constante violência do Estado contra as massas é que elas também inevitavelmente usarão da violência para se defenderem. Como comprova a história, só com a violência revolucionária que as massas têm transformado a sociedade. Novamente tomaremos aqui os escritos de Engels: ?Que a violência desempenha ainda na história um outro papel, um papel revolucionário;que segundo as palavras de Marx, ela seja a parteira de toda velha sociedade que traz em si uma nova; que ela seja o instrumento graças ao qual o movimento social vença e destrua formas políticas petrificadas e mortas .?

      Em toda a História das sociedades de classes, as classes oprimidas só conseguiram derrubar as classes dominantes do poder e transformar a ordem social através da violência revolucionária. Na antiga Roma, numerosas revoltas de escravos derrubaram a aquela sociedade. Para destruir a sociedade feudal e instaurar a sociedade capitalista moderna, a burguesia pôs abaixo todo o sistema político do poder vigente. Na Inglaterra a burguesia revolucionária criou um exército para derrotar o Rei, na França ela colocou a guilhotina em praça pública para julgar e castigar os inimigos do povo. No EUA a guerra de independência pôs fim ao domínio inglês e a ?Guerra de Secessão? liquidou o escravismo no sul do país.

      No século passado o proletariado russo após anos de lutas grevistas passou à insurreição armada derrotando o exército czarista, estabelecendo um novo Estado, o do proletariado, o Poder Soviético. Também na China as massas tiveram que empreender décadas de guerra revolucionária contra o feudalismo, o capitalismo burocrático e a dominação imperialista até a conquista do poder em toda a China para o povo e o estabelecimento do socialismo. Diversos povos conquistaram a sua libertação nacional mediante a luta armada, como foi em Cuba, Vietnã, Argélia e muitos outros.

      Ainda no século XX, lutas de libertação nacional e revoluções se desenvolveram mediante a violência revolucionária como a luta de libertação contra o colonialismo europeu e norte-americano de inúmeros países africanos, o povo do Irã e da Nicarágua. Outros seguiram intrépida e heroicamente lutando por sua libertação como o povo palestino, as guerras populares dirigidas pelos partidos comunistas maoístas no Peru, Filipinas, Turquia e Índia. No iniciante século XXI o povo iraquiano através da guerra de guerrilhas combate de frente o imperialismo mais forte do mundo, o ianque. A resistência armada também se dá no Afeganistão, para resistir a ocupação do mesmo imperialismo. No Nepal, após doze anos de guerra popular dirigida pelos comunistas as massas derrubaram a monarquia e novos episódios revolucionários se avizinham.

      A História nos dá a lição. Para fazer a revolução de verdade, não basta tomar o poder. Como dizia Lenin ao fazer uma síntese sobre a teoria marxista do Estado: ?Este curso dos acontecimentos obriga a revolução ?a concentrar todas as forças de destruição? contra o poder do Estado; ele lhe impõe como tarefa, não melhorar a máquina do Estado, mas demoli-la, destruí-la?, e isso significa que para fazer a revolução tem-se que enfrentar e destruir o velho Estado, seu aparato policial e exército reacionário, uma vez que estes são a medula do Estado. Se se quer empreender uma verdadeira transformação social, se se quer fazer uma revolução e transformar definitivamente a vida do povo, acabando com a exploração e todas suas mazelas há que marchar necessariamente pelo caminho da violência revolucionária.

  91. Blac Blocks e a Invisibilidade dos Brasileiros

    Medo  Geral!

    O Medo dos jornalistas e Reportes!

    Com todo Respeito: Os Blac Blocks, Anônimos são os Invisíveis.

    A “revolta” dos black blocs contra o status quo é a mesma que estimula as torcidas organizadas a lincharem os rivais em eventos esportivos, o espancamento de gays, os movimentos de manada: é a celebração irresponsável da violência pela violência.

    Misturou tudo!

    Ai foi demais, incrível e não faz sentido para mim, como comparar com PCC e não é racional. São politicas públicas.

    Não entendo.  Para mim perdeu.

    Agora comparar é a forma mais rasteira de opinar, analisar, etc. Junta tudo no mesmo saco e nivela por baixo as causas distinguis.

    Vamos aos fatos dos baderneiros, vândalos, criminosos, bandidos, etc. hoje.

    Sumiu o Amarildo, Morre uma criança com um tiro da PM e Uma passarela.

    1. Sumiu o Amarildo este caso é tão gritante que hoje:

     Jornal do Brasil: Amarildo: ‘Isso não se faz nem com um animal’

    O choro e a emoção marcaram os depoimentos de quatro soldados, mulheres, que durante três meses foram obrigadas a esconder detalhes da sessão de tortura do pedreiro Amarildo de Souza, na base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, Zona Sul do Rio, no dia 14 de julho. As PMs resolveram contar toda a verdade após a prisão de alguns de seus colegas da unidade, acusados de envolvimento no crime. Elas contaram para a promotora Carmen Eliza de Carvalho, do Ministério Público (MP-RJ), que receberam ordens superiores para ocultar provas da tortura a Amarildo e também a dar depoimentos pré-combinados aos investigadores da polícia civil.

    E, Delegado investigado em caso Amarildo dá aula para formar PMs.

    Globo.com-2 horas atrás

    Falar deste caso é falar de todos os anônimos, pobres, negros, índios e minorias sem justiça e direitos.

    2. “Por que o senhor atirou em mim?”, perguntou jovem a PM que o matou, diz mãe.

    Ao menos 300 pessoas participaram de protestos na tarde desse domingo, 27, na Vila Medeiros, zona norte da capital, após a morte de um rapaz de 17 anos. Ele foi atingido por um tiro dado por um policial militar, que alega disparo acidental.

    3. Uma passarela se for mesmo verdade e protestos fechando a rodovia.

    Sem uma Reportagem, uma informação e simplesmente as consequências, atrapalhando e incomodando.

    Estes são os anônimos, brasileiros e sem visibilidade.

    Apaguem, zerem e esqueçam!

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=6Uu2v2xJ5L8%5D

     

     

    Não sei sentir, não sei ser humano,
    Não sei conviver de dentro da alma triste, com os homens,
    Meus irmãos na terra.
    Não sei ser útil, mesmo sentindo ser prático, cotidiano, nítido.
    Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
    Mas tudo ou sobrou ou foi pouco, não sei qual, e eu sofri.
    Eu vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos.
    E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.
    Amei e odiei como toda gente.
    Mas para toda gente isso foi normal e instintivo.
    Para mim sempre foi a exceção, o choque, a válvula, o espasmo.
    Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
    Não sei se sinto demais ou de menos.
    Seja como for a vida, de tão interessante que é a todos os momentos,
    A vida chega a doer, a enjoar, a cotar, a roçar, a ranger,
    A dar vontade de dar pulos, de ficar no chão,
    De sair para fora de todas as casas, de todas as lógicas, de todas as sacadas
    E ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos.

    1. BB serão cada vez mais odiados pelo população

      Nussa joão, foi vc que misturou tudo, nada a ver vc colocar o justificado protesto por causa da morte de Dougas, o rapaz morto por um PM, com esse banditismo dos Black Blocs, pq vc acha que os BB estão ganhando a antipatia da população, cara cria juizo. 

    1. Me orgunlho de ter adiantado

      Me orgunlho de ter adiantado esse quadro por muito tempo aqui nesse blog governista, levando pedradas dos governistas fanáticos. 

    2. Tens razão irmão é o fim do

      Tens razão irmão é o fim do Lulismo do  petismo, acabou., a luta de classes ( ensino médio B contra fundamental A)

       chegou !Por isso é Serra 2014 com mãe Dinah para vice !

      Veja/globo/folha/millenium o suporte! A hora é agora “acordar higienópolis é preciso..uma coxinha vale por mil

      estrelas.

  92. O diálogo, ao invés da repressão

    Penso que o texto do jornalista Nassif – a quem todos nós respeitamos – está um pouco carregado pela pressão de um segmento social mais sintonizado com a grande mídia. Pessoalmente, discordo dos métodos de ação dos black blocs, pois eles acabam assumindo um papel que eu critico muito em parte da esquerda: o de vanguarda, de grupo destacado das demais pessoas, que procura substituir a ação organizada da própria população ou movimento social pela ação de pequenos grupos.

    Mas, o fato de discordar da forma de agir desses grupos não me coloca em sintonia com o discurso moralista da mídia, que generaliza e trata aos manifestantes de rua enquanto “vândalos” ou “baderneiros”. Acredito que possa ter havido excessos em várias ocasiões, inclusive no caso agora em destaque, das agressões ao comandante da PM de SP. Mas, estes excessos são muito mais frequentes po parte da PM contra o cidadão comum. E as práticas de agressões e vandalismos são igualmente muito mais usuais por parte de chefes de instuições – parlamentares, juízes, governantes – que deveriam zelar pela coisa pública, e que, ao contrário, subtraem direitos e se apropriam das riquezas que deveriam ser investidas em favor da maioria dos brasileiros.

    Não estou, com isso, querendo dizer que, pelo fato de que alguém tenha praticado um erro e não tenha sido punido estaria dado o direito a que todos pudessem praticar erros sem punição. Não é isso. Mas, penso que muitos estão caindo na conversa da grande mídia, que age de forma premeditada contra os de baixo. Quando os agentes desta grande mídia, ao cobrir as manifestações, dão redobrada ênfase ao que eles rotulam de “vândalos”, o que eles querem na verdade é, de um lado, intimidar a população, e por outro, legitimar a ação violenta dos governos contra os movimentos sociais. Os black blocs são apenas o pretexto para a criminalização dos movimentos sociais.

    Por outro lado, sem a ação dos black blocs e outros grupos e indivíduos, na sua metodologia – que eu, pessoalmente, já disse que não concordo -, esta mesma grande mídia sequer daria a devida cobertura às manifestações de protesto. Quantas centenas de manifestações “pacíficas” acontecem diariamente no Brasil e que não chegam ao conhecimento do grande público por conta da omissão da grande mídia? Não seria esta omissão, ou os recortes tendenciosos, verdadeiros atos de vandalismo contra a democracia, contra as pessoas comuns, por parte destes grandes órgãos de comunicação? Não mereciam seus diretores, editores e patrocinadores serem julgados, condenados e trancafiados por um bom tempo para servirem de exemplo? Por que somente os garotos do black bloc merecem tal sina?

    E tem mais: alguém já mencionaou aqui, entre os comentários, a realidade de violência que acontece diariamente nas periferias dos grandes centros urbanos. É fato. As comunidades vivem sob o signo do medo, do terror, do silêncio imposto por dois grupos principalmente – policiais e traficantes – cujo embate provoca centenas, talvez milhares de mortes. Minha receita para este problema é aquela que a direita neoliberal odeia: mais investimento em Educação, saúde, lazer, moradia, cultura, políticas sociais, enfim.

    Sem querer justificar – até porque não aprovo – ou defendê-los, mas, o fato é que os quebra-quebra dos black blocs geralmente resultam, salvo exceções, em pequenos danos materiais, tipo portas de lojas, vitrines de bancos, carros da grande mídia ou da PM queimados. Não se tem notícia de que pessoas, seres humanos, tenham sido vítimas da ação dos black bloc. Não me refiro aos feridos da parte da PM, porque neste caso eles representam o braço armado do estado, no choque direto com os grupos de manifestantes. Se a PM se sente no direito de dar tiro de borracha, soltar bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta nos manifestantes – em todos, “pacíficos” ou não, já que estas armas não escolhem os mascarados ou os sem-máscaras -, deve arcar com as consequências de uma reação de resistência no mínimo próxima da ação praticada por ela.

    Pelo que pude acompanhar pela Internet – e não pela grande mídia a serviço dos piores interesses – os grupos de black blocs, durante as manifestações no Rio de Janeiro, incluindo as dos professores, tiveram um papel de proteção às pessoas tidas como “pacíficas”, ante aos ataques da PM do Rio. Por isso, acho errado generalizar e dizer que todos, ou mesmo os supostos chefes, devem passar por julgamentos severos. Além disso, quem nos garante que os governos não aproveitarão dessa “onda” moralista para prender, juntamente com os black blocs, várias lideranças do movimento social que não são ligadas a esses grupos?

    Só para citar como exemplo: em Minas Gerais, durante as manifestações pacíficas no dia 7 de Setembro, a PM prendeu vários manifestantes, incluindo um jovem estudante negro, que teve seus cabelos raspados; um morador de rua, que participou das manifestações e um militante do movimento dos punks. Não se tem notícia de que tenha ocorrido qualquer quebradeira na sagrada propriedade dos bancos (ah, os bancos, quantos “vandalismos” eles praticam diariamente contra cidadãos inocentes, com juros abusivos, taxas disso e daquilo e sequer são punidos por isso – quantas portas, janelas e vitrines eles impediram que as pessoas adquirissem? Quantas vidas eles destruíram na sede de lucros e ganhos sem fim?)

    Em suma, o melhor caminho é o de tentar dialogar com os integrantes desses e de outros grupos, sem rotulá-los, procurando entender quais são suas propostas, planos, visão de mundo, das coisas, reconhecendo inclusive a coragem que muitos desses grupos (não apenas o black bloc) demonstram em se manifestar, ir para as ruas, enfrentar a polícia, numa situação em que cada vez mais os espaços democráticos são reduzidos.

    Em última análise, podemos dizer que os black blocs são um pouco a expressão da aussência de diálogo com o outro, com o diferente, numa sociedade cuja cultura dominante é a de tentar enquadrar o cidadão em modelos e padrões que são muito bons…  para os de cima, somente.

  93. Veja o resultado do banditismo dos BB

    Olá BBs, será mesmo que são estes os nossos inimigos, qual é mesmo a de vcs, com certeza alterar o status quo é que não é, muito pelo contrário, vcs apostam na tática do quanto pior melhor, e ainda tem gente de esquerda que os apoia, bom né:

    COMERCIANTES CALCULAM PREJUÍZOS APÓS MANIFESTAÇÃO

    Edição247-Marcelo Camargo/Agência Brasil:

     

    Lojistas do terminal de ônibus Parque Dom Pedro II, no centro de São Paulo, começaram o dia contando prejuízos decorrentes do protesto de sexta-feira 25 pela tarifa zero no transporte público; ato deixou destruídos cabines de bilhetagem, ônibus e caixas eletrônicos

     

    28 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 12:55

     

    Fernanda Cruz
    Repórter da Agência Brasil

    São Paulo – Os comerciantes do terminal de ônibus Parque Dom Pedro II começaram o dia contando prejuízos decorrentes da manifestação de sexta-feira (25), na capital, pela tarifa zero no transporte público. A reportagem da Agência Brasil conversou com lojistas que atuam dentro do terminal e verificou que a maioria teve algum tipo de prejuízo.

    Felipe Mascarenhas, gerente de cinco estandes de alimentação dentro do terminal, disse que precisará reparar vitrines quebradas, banners arrancados e pichações. “O prejuízo deve ficar em R$ 900 reais”, estimou.

    O gerente informou que duas funcionárias estão com medo de voltar ao trabalho e pensam em pedir demissão. “Foi um terror. Assim que eles [manifestantes] começaram a invadir o terminal, todo mundo começou a baixar as portas”, declarou.

    Outros comerciantes, que não se identificaram por medo de represálias, disseram que o prejuízo maior foi por precisarem baixar as portas enquanto a manifestação ocorria, o que prejudicou as vendas. O terminal, que funciona 24 horas, fechou às 20h, na sexta-feira, e só foi reaberto à meia-noite.

    Além dos prejuízos para os lojistas, passageiros tiveram de lidar, nesta manhã, com os rastros da destruição deixados pelo protesto. Caixas eletrônicos estavam quebrados e a bilheteria fora de serviço.

    Até o fim da manifestação, 92 pessoas foram conduzidas para a delegacia, das quais sete continuam presas. Elas estão na 2ª Delegacia da Polícia Civil e devem ser transferidas amanhã (29). Três menores de idade foram levados para a Fundação Casa.

    Além dessas, Paulo Henrique Santiago dos Santos, de 22 anos, foi preso em flagrante por associação criminosa e tentativa de homicídio do coronel da Polícia Militar (PM) Reynaldo Simões Rossi. O coronel teve a clavícula quebrada e escoriações na região da face e cabeça, mas já recebeu alta e passa bem.

    Edição: Marcos Chagas

     

     

  94. Luiz Nassif
    A PMESP, ao contrário de outras, percebeu que não lida com criminosos, mas com jovens comuns que eventualmente cometem atos abusivos. O Coronel foi o Gavião da Fiel que, assistindo ao clássico em estado de embriaguez, quis abraçar o membro da Mancha Verde. A surra esperada que ele levou não interfere no ânimo da tropa. Seu receio é descabido.

    1. “A PMESP, ao contrário de

      “A PMESP, ao contrário de outras, percebeu que não lida com criminosos, mas com jovens comuns que eventualmente cometem atos abusivos”:

      E em 30 anos essa eh a primeira vez, exata e precisamente com um “movimento” de extrema direita, politica pela qual as policias mundiais sao conhecidas.

      Quando eh que em 30 anos de manifestacoes a PM viu “professores comuns” ou “estudantes comuns” em uma manifestacao antes de distribuir bordoadas e bombas de gas e balas de borracha?

      Nao ta notando que nao cola?

  95. Até quando ?

    Somente hoje(agora) lía excelente e lúcida análise desta situação, feita como sempre pelo lúcido Nassif, e tomo a liberdade de completar o seu raciocínio, com a seguinte pergunta: Até quando iremos suportar este aumento considerável de vandalismo, que mais parece-se com uma destruição premeditada por que está comprometido com algum grupo(ou partido)extremista, e que por causa desta covardia da Secr. de Segurança pública do nosso Estado, está deixando a capital paulista, e as nossas grandes cidades, nas mãos dos BBs, que nada acrescentam à democracia, embora falem que estão defendendo-a.

    A pergunta do assunto, é a seguinte: Até quando a maioria da população, até aqui calada, paciente e assistente, destas barbaridades praticadas contra o patrimonio público e privado, e contra as liberdades civís, e a maior delas, a liberdade de ir e vir, vai ser suportada ?

    Se elegemos o Estado, como guardião da nossa Constituição, e isso implica na defesa de nosso patrimonio e na defesa de nossos sonhos, ele por sua parte, não pode deixar de intervir, e aqui vem o “ponto” evitar que minorias que se auto-intitulam defensores das causas sociais, saiam por aí, destruindo e barbarizando, a ponto de aproveitarem-se da inofensividade policial, que sem portar armas, são vítimas indefesas e incapazes de cumprir sua missão ou trabalho, que seria proteger a sociedade.

    Vamos esperar, que alguns até aqui silenciosos defensores da volta do regime militar, saiam das sombras, e assumam o comando da nação, ou começaremos a prender e pinir a estes irresponsáveis jovens, que mascarados e manobrados por partidecos de aluguel, são usados como massa de manobra e pressão, contra uma democracia, que ainda não é tão plena assim ?

    A sociedade civil ordeira, trabalhadora e civilizada, pergunta: Até quando ?

    1. quem sabe quando ….

      Quem sabe quando pararem as mortes sem sentido de negros nas periferias e favelas. Fico horrorizado de como um rapaz de 17 anos morre por nada e a discussão é sobre “vandalismo”. É verdade, até quando coisa desse tipo vão continuar ocorrendo?

  96. Os BBs e os seus defensores, terão a resposta.

    O Sr. Ministro da Justiça e o Sec.de Segurança de São Paulo, enfim acôrdaram(e acordaram) para que uma fôrça-tarefa, seja criada rápida e mobilizadamente, para evitar que mais transtôrnos sejam criados na sociedade civil brasileira, e contra este grupo imbecil, denominado B.B, que está confundindo liberdade de expressão, com libertinagem  com direito à depredação, e medidas duras e punitivas, serão tomadas contra que quer desconstruir uma nação que só quer trabalhar e produzir.

    Como toda reação é sempre superior à ferocidade das ações violentas, não assustem-se os eternos críticos de policiais meio que violentos, se seus métodos passarem a ser mais duros que os atuais.

    1. Ah, foi para combater os BBs

      Ah, foi para combater os BBs que eles se reuniram?  Pensei que tinha sido para impedir manifestações de pobres fechando as rodovias federais. Sempre atrasada, sequer sabia que existem ” ëternos críticos de policiais meio que violentos ” (sic)

  97. Uma explicação irrefutável

    [video:http://youtu.be/VAoSy07-dwk align:center]

     Está explicado o porquê da maciça campanha de difamação e calúnias contra os Black Blocs promovida pela polícia no oligopólio da imprensa — e apoiada pela intelectualha bem-pensante de “esquerda”: se a moda da autodefesa das manifestações pegar, a polícia não vai mais poder bater à vontade. Repito: todo aquele que tome como certa e divulgue a versão policial das coisas é um colaborador da polícia, e como tal deve ser tratado.

      1. claro que e uma ameaca. eles

        claro que e uma ameaca. eles acham que deve ser com barra de ferro, como fizeram com o policial. pelo menos ja teem coragem de assumir publicamente. Talvez seja o inicio da compreensao do que estao fazendo realmente. Mas aprenderam na televisao, nos talk-shows, nos BBBs, nos Cidade Alerta e outros programas que promovem os valores e praticas criminosos. 

  98. a amarga ilusao pseudo-anarquista da “violencia revolucionaria”

     

    Para os comentaristas pseudo anarquistas (pobre Bakunin, se revira na tumba porque nunca defendeu a violencia) e os que defendem a tal “violencia cidada revolucionaria” das ruas como unica forma de solucionar problemas e conseguir reivindicacoes, dou como exemplo de onde podemos chegar; copio uma reportagem de um jornal de esquerda sobre para onde esta indo o movimento dos professores  na Cidade do Mexico. 

    Abaixo copio e depois traduzo, para quem acha que essa e a educacao que devemos dar aos adolescentes e jovens. Reflitam agora, pois depois de legitimados, os linchamentos publicos que os sonhaticos da anarquia propoem podem ser incontrolaveis e destruir-nos a todos, pois nao passam disso – linchamento e turbas movidas a odio manipuladas por lideres sem escrupulos, para defender interesses de alguns grupos. 

    Professores assaltam e atacam. (La Razon, 31 de outubro)

    Alem de perder dinheiro e de ter que pagar “quotas aos professores” em especie, os comerciantes das imediacoes do Monumento a Revolucao (onde esta o acampamento dos professores ha um mes e meio) sao agredidos quando reclamam com os professores, e a zona se converteu em um foco de inseguranca, pois, segundo os donos das lojas, o o acampamento dos professores serve como esconderijo para assaltantes. 

    No dia 15 de outubro, o proprietario da cervejaria Crisanta quiz estacionar seu carro na Praza da Republica, onde fica seu negocio.  Os professors nao so o impediram de estacionar seu carro, mas tambem o agrediram fisicamente. “Sim, tem havido agressoes das pessoas do acampamento (da Comissao Nacional dos Trabalhadores da Educacao, CNTE) contra nos que estsamos contra o fechamento das ruas. Me bateram. Eu fui a pesssoa que pediu para nao fecharem a rua e por isso me bateram quando quiz estacionar meu carro”, disse o empresario ao jornalista.

    Ele garantiu que alem disso, os professors entram nos restaurantes e levam as mesas e cadeiras, advertindo aos donos que sao suas  “quotas para o movimento”.

    Uma situacao similar vive Hugo Lopez, gerente de uma cafeteria. Ha duas semanas os professores o agrediram verbalmente. “Eles comecaram a colocar cordas em frente a loja, eu pedi que retirassem as cordas e entao me empurraram, eram uns dez professores e um deles pegou um pau. Ainda bem que nao chegou a acontecer nada, mas me ameacaram.

    A dona do restaurante El Saloncito, Tania Jacome, denunciou que duas vezes pessoas diferentes se identificaram como integrantes do professorado e entraram para comer no restaurante mas nao pagaram. O total da conta chegou a mais de 1.800 pesos (350 reais), porque alem da comida tomam muita cerveja.

    Margarita Paños, contadora do negocio Correo Español, disse que desde que o acampamento se instalou no dia 13 de setembro, os ladroes  o utilizam para roubar os pedestres e se econder no acampamento. 

    http://www.razon.com.mx/spip.php?article194382

    Espero que estas nao sejam as licoes dos nossos professores. Precisamos de educacao de qualidade, nao de educacao para violencia, agressoes, assaltos e mortes. Isso o trafico e as milicias ja fazem sem cobrar salario, nao precisa pagar a professor para fazer.

  99. BB

    Gostei muito de um artigo de opinião do JB que lista os mais recentes escandalos de corrupção no país e conclui dizendo: E a PF está preocupada com os Blak Blocs. 

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