E quanto ao desprezo francês pelo outro e o ódio que ele pode fomentar?

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Salah H. Khaled Jr.

Sim, je suiz Charlie. Mas e quanto ao desprezo francês pelo outro e ódio que ele pode fomentar?

No Justificando

A disputa pelo capital simbólico da tragédia está em curso. A imprensa está rapidamente se apropriando discursivamente do atentado e consolidando uma imagem como elemento interpretativo do caso: a agressão à liberdade de expressão e, em particular, ao jornalismo. O estandarte está levantado e a campanha está em curso, como se está fosse a grande “lição” a ser extraída do caso: não admitiremos que a liberdade de expressão seja colocada em questão.

Tenho minhas dúvidas. Uma explicação monocausal para um acontecimento tão complexo definitivamente não me satisfaz. A questão não parece se restringir a isso. Ainda que seja cedo demais para estabelecer qualquer conclusão que diga respeito aos motivos por trás do injustificável ataque, é preciso ao menos esboçar os parâmetros necessários para uma análise minimamente responsável.

O fato do atentado ter ocorrido na França e aparentemente ter sido executado por agressores franceses certamente é de alguma relevância para a compreensão do fenômeno. E quando digo isso não escrevo com qualquer intenção de instrumentalização do massacre: não são poucas as manifestações que causam arrepios, indicando que se algo não for feito para “proteger jornalistas” no mundo inteiro a morte das vítimas terá sido em vão. Como se pudesse existir qualquer iniciativa de prevenção e/ou retaliação apta a de algum modo justificar a perda de vidas como um preço aceitável a pagar. É preciso pensar um pouco antes de escrever.

Lentamente começam a surgir interpretações qualificadas do massacre. Não tenho a intenção de revelar a “verdade” sobre o atentado, o que certamente está para além das minhas modestas forças. Também não irei fazer uma análise detalhada do caso ou do histórico dos suspeitos. Quero apenas compartilhar alguns subsídios que me chamam atenção e que podem se mostrar de alguma valia para quem procura uma leitura menos superficial da questão.

Apesar das poucas informações disponíveis, me surpreende que atentados dessa ordem não ocorram com maior frequência na França. E isso não tem relação alguma com a Charlie Hebdo em particular, mas com a própria identidade nacional francesa e com o momento que atravessa a própria França.

Paris é hoje uma cidade visivelmente decadente.  A sujeira toma conta das ruas. Mendigos dormem nas calçadas e em alguns locais o cheiro de urina é extremamente forte, como, por exemplo, nos arredores do Centre Pompidou. A cidade está repleta de imigrantes africanos que vendem lembranças para turistas de forma ilegal e são implacavelmente perseguidos pelos policiais quando avistados. Os metrôs estão tomados por vendedores ambulantes e artistas que invadem os vagões e apresentam suas performances na esperança de receber alguns trocados dos passageiros.

Os tempos são difíceis para os franceses: taxas de desemprego batem recordes e o país aparentemente está na contramão de seus principais parceiros europeus. Tudo isso gera enorme inquietação social: milhares de carros foram queimados em protestos na última década. Não é preciso entrar em detalhes. Essas informações estão facilmente disponíveis na internet.

Diante desse contexto, turistas são muitas vezes tratados de forma abertamente hostil: a expressão “turista de merda” é muito popular, particularmente quando há recusa em cair em golpes, como a venda de bilhetes usados de metrô e outros muito mais sofisticados. Os pickpockets afloram, assim como os golpistas de todas as ordens. São comuns os esquemas das mais variadas ordens para iludir estrangeiros, sendo necessário consultar a internet para se assegurar de não cair em um golpe quando visitar Paris. Evidentemente são combatidos pelas autoridades, mas em tempos de crise, os golpistas se multiplicam para além de qualquer possibilidade de controle.

Mas eles não são os únicos problemas: experimente pedir informações em inglês e descubra rapidamente como franceses de todos os estratos sociais podem perder a pose e tratá-lo como um visitante indesejado, apesar da economia francesa precisar desesperadamente do turismo para sobreviver. Por outro lado, arranhe um francês rudimentar e patético e eles provavelmente lhe estenderão a mão com toda simpatia do mundo. A relação com o outro é muito, muito problemática para um país com questões de auto estima por resolver e uma grande crise econômica a superar.

Diante desse contexto, não é por acaso que mais do que nunca os franceses aprofundem sua relação de afetividade com o passado. Qualquer brasileiro se espanta com o espaço que as obras de história ocupam nas livrarias da França, principalmente em comparação com a relativa escassez da literatura jurídica, salvo em livrarias especializadas.

Mas não é uma história geral como a que é estudada no Brasil, por exemplo. Para os franceses, história é essencialmente história da França. São literalmente milhares de obras que retratam um passado glorioso que é devorado por um presente que tem pouco a comemorar. O século XX tem pouco destaque: a humilhação das duas grandes guerras mundiais e o colaboracionismo francês com o Nazismo (muito mais profundo do que os franceses gostariam de admitir) conformam profundas chagas na identidade nacional francesa. Uma identidade que interessa investigar, por sinal.

Diferentemente da tradição alemã, que constrói a identidade desde a perspectiva de um volk (povo) originário e primordial que desfruta de uma história e língua comuns (fundamentalmente com Herder e o Romantismo Alemão, que posteriormente resultou no argumento da superioridade da raça ariana), o critério de nacionalidade francês sempre foi baseado na vontade: na adesão subjetiva ao corpo da nação. Por um lado esse critério parece interessante, já que não impõe limites tão restritivos quanto o critério germânico. Mas para que esse pertencimento seja completo, é preciso abrir mão da diferença e abraçar a normalidade, ou seja, tornar-se efetivamente um francês, o que exige adesão ao padrão imposto como regra.

É aqui que o tão ostentado ideal de igualdade encontra seu ponto de torção, uma vez que a aceitação exige que se abra mão da condição de não igual, ou seja, de diferente. O leitor mais atento certamente percebeu onde quero chegar.

A crise alimenta a xenofobia, que cresce de forma assombrosa. É fácil culpar o outro pelas dificuldades. São eles, os diferentes, os imigrantes (mesmo os oriundos de países que foram colônias francesas) os bodes expiatórios mais convenientes para as dificuldades que os franceses enfrentam. Tudo isso cria um contexto favorável para que o ódio prospere e seja apropriado como capital simbólico pelos próprios políticos, pois é um discurso que rende dividendos.

Os franceses historicamente demonstram enorme dificuldade para lidar com a diferença. Se apegam desesperadamente a um orgulho doentio pelas realizações do passado e simultaneamente acumulam enorme mágoa pela perda de relevância no presente.

Na França o diferente é no máximo tolerado (como estorvo) e raramente respeitado como outro. Basta pensar na injustificável proibição da burca em lugares públicos, expressão máxima de uma tentativa de imposição de homogeneidade para um corpo social que é extremamente heterogêneo. A França tem a maior população islâmica da Europa Ocidental, com cerca de cinco milhões de muçulmanos, muitos deles franceses nativos, que se sentem injustificadamente oprimidos, pois estão fora do padrão normalizado francês. 

Não é difícil que o sentimento de opressão experimentado por essa população seja canalizado por extremistas radicais e eventualmente dê causa à violência, por mais mal direcionada que ela possa aparentar. A incompreensão facilmente se degenera em ódio mútuo.

É evidente que não se está aqui de modo algum justificando este ou qualquer outro atentado, muito menos dando vazão para que atos de inaceitável violência possam ser tidos como legítima resistência. Mas a normalização forçada de Paris assusta, principalmente se contrastada com o autêntico melting pot que é Londres, uma capital europeia em que a diferença desfila pelas ruas de forma majestosa.

Os franceses devem enfrentar essas questões, sob pena do pior cenário possível se materializar: que o atentado atinja o espírito da Charlie Hebdo de forma tão impactante como atingiu as vidas de seus colaboradores, dando margem para que a xenofobia cresça e o discurso de extrema direita ganhe ainda mais impulso, em um espiral ascendente de ódio com resultados imprevisíveis. É preciso atentar para o fato de que o mundo islâmico reprovou de forma veemente o massacre e que as ações isoladas de alguns indivíduos não podem ser tidas como representativas de um setor tão significativo da própria sociedade francesa. A história mostra que os discursos de ódio ao outro em nome da defesa do mesmo podem facilmente se prestar aos piores massacres. Que não seja esse o resultado último dessa tragédia, cujas consequências podem atingir muito mais pessoas do que os agressores e as vítimas originais.

Lutar contra essa interpretação desastrosa talvez seja a forma mais digna de honrar o trabalho de quem tanto combateu os radicalismos de todas as ordens. É o que resta. Je suiz Charlie!

Salah H. Khaled Jr. é Doutor e Mestre em Ciências Criminais (PUCRS) e Mestre em História (UFRGS). É Professor da Faculdade de Direito e do Mestrado em Direito e Justiça Social da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Autor de A Busca da Verdade no Processo Penal: Para Além da Ambição Inquisitorial, editora Atlas, 2013 e Ordem e Progresso: a Invenção do Brasil e a Gênese do Autoritarismo Nosso de Cada Dia, editora Lumen Juris, 2014. É Conselheiro Editorial do Justificando.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

95 Comentários

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    1. Mesmo na França, muitos; e na Argélia, no Mali, na Líbia etc…

      Deixa de falar besteira, troll, que os franceses já mataram mais de 1000 vezes o número de franceses mortos por árabes. E de qualquer forma nao é essa a questao que o texto discute. 

        1. Outro repetindo a bobeira? E DAÍ?

          Tá defendendo que os árabes sao inferiores? Nao tem nem 2 neurônios? Nao estou defendendo o atentado, vê se entende, só criticando o absurdo do comentário do outro troll. E daí o fato de católicos nao terem feito atentados (é mesmo? bom, talvez para descansar de séculos de cruzadas, inquisiçao, guerras coloniais, etc…) E daí o fato de vietnamitas nao terem feito (segundo vc)? O que isso quer dizer? 

          Além do mais, vietnamitas devolveram bem as mortes que sofreram, embora nao tivessem feito atentados.  

          1. Ué? Alguém falou em racismo aqui?

            Apenas citei duas outras regiões que foram colônia da França. Sendo que em uma delas era comum a autoimolação… só que não me lembro desses grupos massacrando civis… Então onde está o problema? Nos árabes? Não. No membros dos grupos que apenas aceitam a existência da diversidade se transformada em cinzas…

            Responda rápido, já que você que falou…

            As cruzadas foram ação ou reação?

            Quantas execuções foram realizadas após condenações nos tribunais da inquisição católica?

            Que bom que você lembrou que para um grupo obter a sua soberania não e necessário o terrorismo…

             

          2. Vc nao entende mesmo, nao adianta. E DAÍ, E DAÍ, E DAÍ?

            Qual o seu objetivo em fazer essas comparaçoes idiotas? Quer dizer o que com isso? Que os árabes, ou os muçulmanos, sao qualquer coisa de demoníaco, piores do que qualquer outro povo? Pois você está pondo sim na conta dos árabes em geral esse tipo de ataque, que nem pode saber com certeza se foi mesmo feito por terroristas islâmicos, porque nao comparou esse atentado com outros de outros grupos terroristas (por ex, os sionistas…) mas sim com atitudes de outros POVOS, como os vietnamitas.

            Se o terrorismo é ou nao necessário para que um povo obtenha sua soberania nao sei; em certos casos pode ser, em outros nao. Vietnamistas combatiam no seu próprio território contra exércitos de ocupaçao. Devem sim ter feitos atos contra os ocupantes, mas claro que nao ataques terroristas contra o povo em geral, porque era o seu próprio povo. Pessoalmente nao gosto nada do terrorismo como arma, e nao o defendo. 

            Quanto a suas outras perguntas, claro que nao sei o número exato de vítimas da inquisiçao, mas com certeza milhares. E quem começou lutas religiosas nao importa, que assem todos no mesmo caldeirao.  

  1. “É preciso pensar um pouco

    “É preciso pensar um pouco antes de escrever.”

    Tipo o Vladimir Herzog, né?

    Não pensou, morreu enforcado.

    Pelo mesmo raciocínio, quem manda as meninas andarem de minissaia?

    Quem manda os gays se beijarem em público?

    Quem manda os negros andarem à noite na favela?

    Quem manda os ciclistas andarem na rua durante o dia?

    Quem manda…. a Maria do Rosário provocar o Bolsonaro? Afinal, é preciso pensar um pouco antes de falar, não é verdade?

    É impressionante. Hoje é um dia revelador.

    Vocês são um bando de relativistas morais. Defendem apenas o lado de vocês, sem qualquer escrúpulo.

    Este blog se tornou um repositório autoritário repugnante.

    É uma vergonha. Este espaço não tem mais nada de progressista. Virou apenas uma caixa de ressonância dos absurdos da esquerda.

    Virou a Veja da Esquerda, junto com a Carta Capital.

    É uma pena.

    1. Vc imputa ao texto uma interpretaçao q nao é a q ele defende

      e depois ataca sua própria criaçao. O texto nao criticou Charlie por escrever e ter assim provocado o atentado. Criticou alguns posicionamentos que estao sendo tomados face ao fato (está pouco claro no texto, mas ele se refere a medidas que estariam sendo defendidas em nome de pretensa proteçao a jornalistas). 

      E se o Blog é isso que vc diz, o que está fazendo aqui? Eu nao ficaria num site que seja como a Veja, nem de Direita, nem de Esquerda (mas é impossível uma Veja de esquerda, porque seria contra os princípios da esquerda; no máximo seria uma Veja que se auto-pretende de esquerda). 

        1. Sossega, Rebolla, ninguém nega q comunistas comem criancinhas

          Tava demorando muito a enfiar anticomunismo no meio. 

          E para seu governo, eu diria que todos esses sao jornais que se auto-intitulam de esquerda mas nao sao. Sao órgaos de países do dito “socialismo real” que nunca foi a meu ver socialista. Aliás já postei várias vezes um vídeo excelente do Chomsky falando isso. 

          1. Interessante…

            … e se alguém disser que o Hitler nunca foi nazista, e o que fez na Alemanha foi outra coisa… uma espécie de nacional-socialismo real… 

            A própria natureza do homem impede que a a criação de uma sociedade sob princípios ideológicos “científicos” ocorra sem um massacre para a sua implantação.

            Se o ser humano fosse menos humano eu seria anarquista…

    2. Escute aqui, C. Moreira,

      Escute aqui, C. Moreira, Vladimir Herzog não “morreu enforcado”. Essa foi a versão que os torturadores que o mataram quiseram impor à população, e que a maior parte da imprensa da época teve grande satisfação em endossar.

      Vladimir Herzon morreu vítima dos espancamentos e torturas que sofreu nas mãos da canalha que comandava  os órgãos da repressão política.   

    3. Escute aqui, C. Moreira,

      Escute aqui, C. Moreira, Vladimir Herzog não “morreu enforcado”. Essa foi a versão que os torturadores que o mataram quiseram impor à população, e que a maior parte da imprensa da época teve grande satisfação em endossar.

      Vladimir Herzon morreu vítima dos espancamentos e torturas que sofreu nas mãos da canalha que comandava  os órgãos da repressão política.   

    4. Irracional

      Rodrigo,

      Ainda bem que existem alguns como você, indivíduos repugantes.

      Pessoas assim servem de orientação para os jovens e muitos outros, porque representam exemplo real. Pega-se este lixo de sua autoria, coloca como tema de redação e, logo a seguir, um debate entre alunos e professor, percebeu a utilidade deste seu pensamento pavoroso para a sociedade ? Até mesmo um poste entenderá os significados de racional e irracional.

  2. “Menas” …

    Foi proibida a utilização de qualquer simbolo religioso, de qualquer religião, nas dependencias das instituições estatais francesas como escolas, museus, etc. Isso vale inclusive para simbolos catolicos. Diferentemente das nossas instituições, que ostentam um crucifixo em toda parte, e realizam missas como se fossem igrejas. Na França isso é impensavel. Porém nas ruas, nas praças, em qualquer outro logradouro publico ou privado, as pessoas podem usar os simbolos que quiserem. As meninas mulçumanas cobrem os cabelos  com seus lenços e usam  roupas condizentes com suas crenças, sem serem incomodadas. Nas inumeras vezes que visitei Paris, me comunico em ingles e nunca fui hostilizada por isso. Paris é, de fato, uma cidade decadente, suja, violenta, e ardilosa. Os “mão leve” estão por toda parte. No Louvre, no metro, nas ruas … Há muita desigualdade, muito mendigo com seus cachorros, gente com pressa, gente impaciente … porém, nada muito diferente de qualquer outra grande cidade. Essa é minha impressão, como visitante eventual. Na minha experiencia, não há coisa alguma que desabone os parisienses e os coloque como os campeões da intolerancia.

  3. Crises do capitalismo um risco iminente a sua vida

    Ah, as elites controladoras da sociedade são prodigas em alterar as verdadeiras causas dos fatos. 

    Quando da última expansão economica, do final da década de 80 até 2008, a Europa imigrou milhões de trabalhadores de suas ex-colonias e arredores para realizarem o trabalho sujo, pesado e degradante que seus próprios nacionais desprezavam.

    Vejam através de um caso que para nós brasileiros é muito  peculiar. O futebol.

    A seleção francesa da copa de 86 tinha um único jogador preto, Tigana. A seleção de 2014 eram 8 negros titulares.

    Na alemanha Ozil, Khedira, Boateng não nos deixam mentir.

    Agora no ápice da crise esses mesmos são os “diferentes” pois tomam seus empregos e são escorraçados e tratados como seres de segunda categoria.

    A humanidade tem que repensar algunas coisas, sobretudo a ditadura do Capital.

    O preço e as mazelas advindas dessa hegemonia é lúgubre.

     

     

  4. Em nome de Deus…… Tem dó!

    Ok. Mas essa análise (e ao mesmo tempo uma visão crítica e negativa da França)  não ajuda e não minimiza a indignação mundial pela ação estúpida de 3 (?) terroristas franceses de ascendência argelina. Não é possível que seja em nome do islamismo esses gritos de Allah Hu Akbar. São psicopatas, dementes que fariam o mesmo usando o nome de Jesus, Javeh, Jeová, Buda ou outra entidade divina ou sagrada em quem porventura se acredite. Esses idiotas estão abrindo um fosso, provocando a xenofobia e a repulsa mundial. Não representam o islamismo genuíno e estão levando o mundo a pensar que todo islamita  não passa de um primitivo, barbudo, sujo,  criminoso e assassino.

  5. antigamente acontecia ao contrário

    eram as colônias as vítimas da falta de escrupulos dos gauleses. e ninguém dava muita importância, estão colhendo o que plantaram.

    mas eu torço que a migração para europa continue intensa. assim os europeus nativos vão acabar sendo aniquilados.

     

    1. Isso pretende ser ironia, ou é só cretinice mesmo?

      Entao, para defender os imigrantes, o que é justíssimo, você entao deseja a aniquilaçao dos europeus nativos? Já tomou seu remedinho hoje? 

      1. o que eu quero dizer

        é que os europeus futricaram (e continuam futricando) com o mundo todo. eles plantaram ódio e estão colhendo ódio.

        o irônico é eles serão aniquilados pelos limpadores de latrina, que importaram. eles não mantém mais a própria população, enquanto os migrantes não param de chegar e se multiplicar. logo em pouco tempo teremos mais migrantes e seus descendentes que europeus propriamente. ou seja eles mesmos se encaminharam para a extinção.

        mais ou menos como os estados unidos, onde hoje falando espanhol, já tem uns 50% de conseguir se fazer entender.

  6. Uma grande notícia.

    Salad,

    Não acredto em nada do que vem sendo divulgado pela mídia, a respeito do ataque à revista francesa.

    Tendo sido ação ignorante, um fato inquestionável, por ter como efeito imediato o aumento das atitudes xenófobas que já são frequentes na zona da eurozona, por outro lado chamou a atenção sobre como a xenofobia é tratada na França, e não apenas contra muçulmano.

    Se um nascido na França tem pai, por hipótese, argelino, estará alijado daquele mercado de trabalho, aquele dos melhores salários, logo, parece desnecessário descrever a porraloquice abençoada pela sociedade francesa sempre de nariz em pé.  

    Pode ter sido uma ação terrorista, ou então uma agressiva povocação, cabe qualquer possibilidade que faça ligação com a comunidade muçulmana, mas também pode ter ido uma ação executada por grupo inteiramente diferente do sugerido até aqui, e para isto existe a imprensa que está aí.

    Aí estão Julian Assange & Bradley Manning, Edward Snowden e as fantasiosas versões para as duas ações com intenção de limpar a imundície do noticiário; o próprio ataque nortecoreano à Sony, sem dúvida factível, mas será que foi aquilo mesmo, porque, até agora, ninguém fez o papel de advogado do diabo nesta história ?; E a cobertura jornalística de araque da invasão ao Iraque, quando o jornalista ia à zona de combate dentro de um veículo repleto de soldados ?; E o noticiário estapafúrdio a respeito do avião comercial abatido pelos russos quáquáquá na Ucrânia ?  

    Por isto, sempre ponho uma vírgula nas grandes notícias, e este atentado na editora ( porque não ocorreu em um supermercado, restaurante, escola, mas justamente num veículo de imprensa ?) é uma grande notícia.  

     

     

     

     

     

  7. Sobre a quem interessa o atentado

    Do site Outras Palavras. Link: http://outraspalavras.net/capa/morte-em-paris/

    Morte em Paris a

    Por Antonio Martins

    Por que o “Charlie Hebdo” foi atacado. As manifestações e o risco de mais xenofobia na Europa. Os sinais de um sistema em crise profunda

    Pela Redação de Outras Palavras

    Uma das hipóteses mais lúgubres do sociólogo Immanuel Wallerstein concretizou-se, em parte, esta manhã em Paris. Dois homens encapuzados e vestidos de negro, aparentando (ou simulando) ser fundamentalistas islâmicos, invadiram a sede de um jornal satírico francês, o Charlie Hebdo, e executaram, a rajadas de metralhadoras, ao menos doze pessoas. Entre os mortos estão o editor da publicação e outros três chargistas de enorme talento e renome internacional. Charlie Hebdo é irreverente, inclinado à esquerda e crítico às instituições religiosas. Esta postura levou-o, algumas vezes, a provocar o islamismo, religião de milhões de imigrantes oprimidos e discriminados na Europa.

    Sejam quais forem os responsáveis pelo atentado, as consequências são potencialmente trágicas: aumento da onda xenófoba – especialmente anti-islâmica – na Europa. Crescimento dos partidos de extrema-direita. Reforço à postura ultra-agressiva que os Estados Unidos, com notável apoio da França, já adotam no Oriente Médio. Risco ampliado de guerras de provocação. Wallerstein adverte que a crise do capitalismo é profunda, mas poderá abrir espaço tanto para um sistema mais democrático e igualitário quanto para o oposto. Ao entrar em declínio, a ordem hoje hegemônica liberta a emergência e expansão de valores de um pós-capitalismo; mas engendra, ao mesmo tempo, riscos de um mundo ainda mais hierarquizado, violento e desigual. As circunstâncias do atentado e seu contexto parecem validar a hipótese.

    Armados de fuzis, os dois assassinos chegaram à redação de Charlie Hebdo, no centro de Paris, por volta das 11h. Sob ameaça, obrigaram a cartunista Corrine Rey (“Coco”), que entrava com sua filha, a abrir a porta do prédio. Ela relatou que falavam “um francês perfeito” e disseram pertencer à Al-Qaeda. Subiram dois andares e começaram a fuzilaria.

    Chegaram num momento preciso. Às quartas pela manhã, a redação reunia-se, para definir a pauta do número seguinte. Estavam presentes o diretor, Charb, mais três cartunistas – CabuTignous e Wolinski (este último mais conhecido do público brasileiro, por publicar, em abril de 2011, em Piauí, a sequência “Meio século de sexo”) – e quatro redatores (entre eles, o economista Bernard Maris, ex-membro do Conselho Científico do movimento ATTAC, em favor do controle social sobre o sistema financeiro).

    Todos foram mortos na hora, junto com mais dois funcionários do jornal e dois policiais. Os assassinos teriam gritado, segundo testemunhas que os jornais franceses não identificam claramente, “Allahu Akbar” [“Alá é o Maior”] e se vangloriado de que “vingamos o Profeta”. Mas fugiram de carro, ao invés de se auto-martirizarem, como é comum em atentados cometidos pelo terror islâmico. Além disso, até o fechamento deste texto, nenhum grupo havia assumido o ato.

     

    Fundado em 1992, o atual Charlie Hebdo (que resgata o nome de uma publicação anterior) não é um jornal de extrema-esquerda, ao contrário do que se afirmou no Brasil. Parte de sua equipe esteve presente em revistas humorísticas ligadas à revolta de 1968. Mas seu foco central não são os grandes temas políticos franceses ou mundiais – mas a crítica às instituições religiosas e à ultradireita.

    Nos últimos anos, voltou-se especialmente contra o islamismo. Em 2005, reproduziu umasérie de charges publicadas originalmente no jornal dinamarquês Jyllands Posten,consideradas ofensivas ao profeta Maomé. Manteve a mesma postura por anos a fio, o que despertou críticas de analistas importantes do Islã – como Alan Gresh, redator do Le Monde Diplomatique. Num texto publicado em 2012, ele defendeu, obviamente, a liberdade de expressão do Charlie Hebdo, mas criticou sua linha anti-islâmica. Lembrou que, além de discriminados, os muçulmanos sofrem, há anos, restrições às liberdades políticas (em 2014, o governo francês chegaria a proibir manifestação contra o ataque israelense aos palestinos da Faixa de Gaza). Diante deste contexto, Gresh indagava: seria correto, em 1931, em plena ascensão do nazismo, uma publicação alemã de esquerda estampar charges ridicularizando aspectos retrógrados da religião judaica?

    A hipótese de que o atentado de hoje seja de autoria de fundamentalistas islâmicos é real. Num sinal da descoesão ocidental, apontada por Wallerstein, o New York Timeslembra hoje que, entre os militantes do grupo ultrafundamentalista ISIS, criador de um califado no Iraque, há milhares de europeus (além de norte-americanos, seria justo acrescentar…).

    Mas a pergunta clássica – cui profit, a quem beneficia o crime – sugere não ficar apenas nesta hipótese. Quase quinze anos após os atentados de 11 de Setembro, não foram respondidas as teorias segundo as quais a derrubada das Torres Gêmeas não poderia ocorrer sem algum tipo de participação das agências de inteligência dos Estados Unidos, nem as crônicas sobre o estranho comportamento do presidente George W. Bush ao ser informado de sua derrubada.

    Mais de 100 mil pessoas saíram às ruas esta noite, em dezenas de cidades francesas, em solidariedade à redação de Charlie Hebdo. O clima foi de óbvia consternação e de defesa das liberdades. Manifestaram-se os que se sentem próximos de um jornal irreverente e sarcástico. Mas e a Europa profunda? Na própria França, as pesquisascolocam em primeiro lugar, na preferência dos eleitores para a próxima eleição à Presidência, Marinne Le Pen, da Frente Nacional, xenófoba e de extrema-direita. Na Alemanha, ressurgem, pela primeira vez depois da II Guerra Mundial, manifestações contra estrangeiros, articuladas por um movimento que se apresenta como contrário à suposta “islamização do Ocidente”. Que efeito terá o atentado de hoje sobre estes sentimentos já em ascensão?

    As doze vítimas de hoje merecem tantas homenagens quanto cada um dos mais de 500 mil mortos no Iraque, desde a invasão norte-americana, ou as mais de 2.400 pessoasseletivamente assassinadas pelo governo norte-americano, por meio de drones, só entre 2009 e 2014.

    Porém, mais que os mortos, está em questão o futuro do humanidade. Para Wallerstein,é impossível saber, hoje, o que virá após o declínio do capitalismo. É uma disputa que se prolongará por décadas e será definida em “uma infinidade de nano-ações, adotadas por uma infinidade de nano-atores, em uma infinidade de nano-momentos”.

    O atentado de hoje chama atenção para os riscos inerentes a este cenário de crise. Mas pode, num sentido oposto, ecoar o apelo à ação feito, na sequência, pelo mesmo sociólogo. Ele diz: “Em algum ponto, a tensão entre as duas soluções alternativas vai pender definitivamente em favor de uma ou outra. É o que nos dá esperança. O que cada um de nós fizer a cada momento, sobre cada assunto imediato, importa”. 

    a

    1. Desde que o terrorismo tornou-se no século XX…

      …uma ferramenta de ação política… 

      Alguma vez um grupo qualquer preocupou-se que a sua ação ação homicida poderia causar uma reação negativa no povo em geral?

      O terrorismo basicamente tem duas vertentes:

      A) Pequenos grupos que agem apenas para amedrontar a sociedade, sem se importar se conseguirão ou não a vitória da sua ideologia, etc…

      B) Grupos organizados com um objetivo estratégico, utilizam a tática do terror para que a maioria bovina ceda pelo pavor.

      A análise pelo viés esquerdista nova era é masturbação acadêmica em busca do gozo de culpar o sistema ou as vítimas…

  8. Vítimas de ambos lados

    De um lado, cartunistas promovem a xenofobia de modo à ridicularizar um Deus de um povo.

    De outro, fanáticos religiosos orientados a dar e tirar a própria vida e a de outros.

    Não há intelectos. Só manipulação.

    Por quem?

    Pelo sistema.

    Pela essa mania de querer controlar o ser humano, e não fortalecê-lo e nem evoluí-lo.

    A concorrência de um exército de idiotas se matando, para manter e aumentar esse controle.

    Se a humanidade fosse um organismo seria doentio como um olho cheio de dentes, que se consome.

    [video:https://www.facebook.com/video.php?v=808696182482711%5D

    1. Nenhuma charge sobre o islã chegou à sujeira da abaixo…

      Todas as religiões monoteístas era ridicularizadas e os seus fiéis espezinhados pelos presuntos…

      1. Temeridade

        Ouvia falar mas nao acompanhava o trabalho dos cartunistas. É sempre uma temeridade tentar ridicularizar e agredir a fé das pessoas como neste desenho que você mostrou. Eu olho com desaprovação e saio batido, outros infelizmente apelam para a violência. Pode-se criticar de forma mais incisiva e menos apelativa que alguns desenhos deles. Nada justifica o horror que fomos obrigados a ver nesta quarta-feira.

  9. Mais um 11 de Setembro, com

    Mais um 11 de Setembro, com todas as hipocrisias, meias verdades e a “comoção mundial”, tão bem aprendida pelo mundo ocidental. Enquanto barcos com  refugiados são abandonados no mar, sem que o mundo proteste. Pq será que eles abandonam seus países, amigos e família? Será somente para “encher o saco” dos europeus, levando seus costumes, crenças, linguas, etc?

  10. Uma opinião inglesa sobre o

    Uma opinião inglesa sobre o caso do Charles Hebdo

    …há uma diferença fundamental entre a solidariedade com os jornalistas que foram atacados, recusando-se a admitir de forma alguma a ideia de que jornalistas possam em qualquer caso constituir “alvos legítimos”, e solidariedade para com o que é, francamente, uma publicação racista. Não vou perder tempo discutindo sobre este ponto aqui: eu simplesmente vou dar como lido que – independentemente de qualquer outra coisa que faça, e de qualquer comentário válido que produza – a forma como essa publicação representa o Islã é racista. Se você precisa de ser convencido disso, então eu sugiro que você faça sua pesquisa, começando com a leitura de Orientalismo de Edward Said, bem como alguns textos introdutórios básicos sobre a islamofobia, e depois volte para a conversa.

    (…)

    Temos lembrado dos perigos do tal “você está conosco ou contra nós” campeando em toda a “guerra contra o terror”. Agora, desafortunadamente, suspeito que vamos ver mais disto, e vamos ver muitos capitulando à chantagem política. O argumento será que por uma questão de “bom gosto” precisamos de “um intervalo decente” antes de começar a criticar Charlie Hebdo. Mas, dada a magnitude da reação anti-muçulmana em curso na França, os grandes e assustadores movimentos anti-muçulmanos na Alemanha, e os constantes sustos anti-muçulmanos no Reino Unido, e dado aos fins ideológicos a que esta atrocidade irá atender, é essencial ter agora este direito. Não, os escritórios do Charlie Hebdo não devem ser invadidos por imbecis empunhando armas, qualquer que seja o motivo para os assassinatos. Não, os jornalistas não são alvos legítimos para matar. Mas não, não devemos alinhar com a reação estatista inevitável contra os muçulmanos, ou a carga ideológica de defender um fetichizado, racializado “secularismo”, ou sucumbir à chantagem a que nos obrigam em solidariedade para com uma instituição racista.

    Wednesday, January 07, 2015

    Charlie Hebdo posted by Richard Seymour

    http://www.leninology.co.uk/2015/01/charlie-hebdo.html

  11. Ué o Islã é uma religião

    Ué o Islã é uma religião radical.

    Em paises mulçumanos não ha nem de longe a liberdade para nao mulçumanos que eles pedem para sí.

    O Islã é mais novo que o cristianismo porem contemporaneo dele e de sua fase selvagem.

    O Cristianismo foi domado pelo iluminismo e entendeu que pode pregar a ideia de morrer por deus mas JAMAIS MATAR POR ELE

    O Islã devido a coisas como a Sharia jamais se permitiu abrir mao da vida civel e criminal do fiel, para o islã nao baste reger a vida esperitual dele.

    Muçulmanos se matam em mesquitas devido as divergencias entre suas vertendes e isso deixa claro que o terror, a barbarie nao tem relaçao com esse papo polticamente correto de ” vingança ” contra a indiferença da sociedade francesa ou ocidental

    Cada conversa mole, e os pseudos humanistas adoram ficar exercendo defesas mirabolantes pois dentro de suas visoes a vitima no fundo é sempre responsavel pela açao do algoz…

    1. Ahmed, o policial francês morto no ataque

      Como fica no seu esquema simplista preto-no-branco o policial francês e muçulmano Ahmed, morto tentando evitar o ataque?

      1. Era muçulmano, mas também o Estado…

        Existe uma minoria terrorista dentro do islã, mas uma imensa maioria silenciosa que se não participa ativamente não condena…

        Alguma vez você já viu um manifesto de intelectuais islâmicos condenando explosões de bombas em locais civis?

        Quantos acadêmicos dos países de maioria muçulmana condena o genocídio perpetrado pelo EI? E líderes políticos, além é claro dos que também são vítimas, aliás todos eles xiitas… e quando os atacantes são xiitas eles mantêm o discurso?

    2. Bem, minha pouca leitura não

      Bem, minha pouca leitura não me permite falar muito, mas pelo que sei, durante os oito séculos que o Islã dominou a península ibérica, tanto cristãos como judeus tinham liberdade de culto. Aliás, os judeus só foram expulsos de lá sob o domínio cristão.  A Inquisição e as Cruzadas foram invenções cristãs. Há mais. 

      1. Existiram sim períodos de maior tolerância na …

        … Península Ibérica, porém sempre que isso ocorria novas dinastias islâmicas sobrepunham-se para erradicar a “perversão”.

        Dizer que as cruzadas foi invenção cristã é mentira. Uma afirmação absolutamente falsa.

        Desde a sua fundação a expansão da fé islâmica deu-se pela espada. Primeiro na própria península arábica e depois até onde conseguiram chegar antes da derrota. Em menos de 100 anos após a morte de Maomé os exércitos muçulmanos arrebataram dos cristãos todo o norte da África, a Península Ibérica e o litoral mediterrâneo do Oriente Médio, isto para o oeste. A leste exterminaram o Zoroastrimo e conquistaram o Império Persa. 

        Então Chazanas Ibn Ignorância, como a cruzadas foram uma invenção cristã? Ela foi um movimento de reação ao expansionismo militar do islã.

        Quanto aos horrores da inquisição… em cinco séculos morreram menos “bruxas e hereges” que em um mês sob o regime de Stalin ou no genocídio revolucionário da Vendéia. Não que o número real das mortes sob a inquisição, ínfima fração das projeções esquerdistas, não tenha sido um crime contra a humanidade.

         

        1. Olha só, vivendo e

          Olha só, vivendo e aprendendo! Obrigado. E eu que pensava que tinha sido o Papa Urbano II o maior responsável por ter começado aquelas expedições criminosas, as Cruzadas! Bom, tudo bem, pode até ter sido ele, mas foi sem querer, querendo. Ou então, na certa, aquele papa era um bolivariano. E de jeito nenhum os reais motivos do papa eram econômicos, que é isso, imagina! Não, não, tudo campanha suja de algum PT da época. Já o ínfimo número de vítimas da Inquisição, que azar dos inquisidores e de quem hoje no íntimo de sua crueldade sonha com um número maior de torturados e mortos. Também, fazer o quê? A populaçào era menor. Mas, mesmo assim, pôxa! Mixaria de vítimas. Agora, as guerras entre países cristãos, ah, aí sim! Ôpa, digo, tudo mentira. E os conflitos entre os protestantes e católicos na Irlanda, então? Mais mentira. A história do cristianismo não é, de modo algum, não, não, um prontuário. É o lindo trinar de um belíssimo rouxinol num jardim das delícias.

          Obrigado ,pelas úteis correções, ponderado, verdadeiro e cortês colega de blog.

          1. Ah, sim, ia me esquecendo.

            Ah, sim, ia me esquecendo. Você errou meu nome, cavalheiro, pois não sou teu filho. 

          2. Deixa ver se entendi. Se eu

            Deixa ver se entendi. Se eu fosse teu filho, teria ascendência árabe. Isto significa então que você tem ascendência árabe! Salam Aleikum, companheiro! Mesmo eu não tendo ascendência árabe, peço licença para assim cumprimentar-te.

            Não tenho preconceito algum contra povo algum, cidadão, nem contra nenhuma religião. Apenas te lembro, porque saber voce já sabe, que o prontuário criminal de algumas é maior que o de outras, talvez até por falta de oportunidades para estas últimas.

            Chamo-te cidadão porque foi isto que a Revolução Francesa fez, transformou-nos todos em cidadãos.

            Boa noite, cidadão, até amanhã!

          3. Em que ano foi convocada a primeira cruzada?

            1095 marca o início da utilização pelos cristãos europeus da força militar, até então ocorreram confrontos de resistência contra o invasor. A expansão islâmica sempre foi levada a cabo por exércitos, nunca por missionários.

            Como as cruzadas seriam a conquista de territórios com fins religiosos temos mais de trezentos anos entre o início da prática pelo islã e o seu equivalente pelo cristianismo. Então quem começou?

            A inquisição espanhola é considerada a mais brutal, a figura de Torquemada habita o imaginário de muitas pessoas, no entanto durante o tempo que esteve ativa matou cerca de 2.500 pessoas. Lembre-se que todos os processos realizados pela Igreja Católica foram escritos e os tomos ainda existem.

            O número total de execuções durante os cinco séculos que esteve ativa situa-se em torno de 6.000 vítimas. Isto considerando todos os países católicos e as suas colônias, a partir do século XVI. Quantas execuções ocorreram apenas na Revolução Francesa?

            O humanismo ilumista apenas na Vendéia massacrou 100.000 civis, em quase sua totalidade camponeses, segundo Furet. Isto em apenas um ano, 1794. Para Jean Clément-Martin o número total de vítimas do exército revolucionário foi superior a 250.000, incluíndo cerca de 40.000 milicianos que morreram em combate. Foi a primeira intervenção de manutenção humanista realizada pelo novo homem, nascido do processo revolucionário da razão.

             

          4. Conquista de territórios com

            Conquista de territórios com fins religiosos. As cruzadas. Certo. Tá bom.

            Na época, o papa, bolivariano que era, tinha lançado o Programa Mais Missionários, mas não logrou êxito. Daí ele juntou toda a curriola de réus e nobres, passou a régua e lançou o Programa Minha Espada, Minha Vida, E foi pra galeeeeeeera!

            Quanto à desimportância do número de vítimas da organização fundada pelo Papa Gregório IX, na certa outra flor de pessoa, um amor, nem imagino que porcentagem significou junto à população da época.

            Essa desimportância me deixa perplexo, afinal, somos hoje a humanidade em sete bilhões de pessoas, um pouco mais.

            É só morreram doze! Pra que tanto barulho, né mesmo?

            E nem torturaram eles antes!

             

          5. Putzgrila, ato falho! Onde

            Putzgrila, ato falho! Onde está escrito “réus”, leia-se por favor “reis”.

            A Revolução Francesa ainda longe dessa época e meu insolente e teimoso corretor automático de textos e eu mesmo já colocando os caras onde eles mereciam estar!

        2. Contradições

          E sem esquecer as contradições da humanidade, caro Sobieski: A Quarta Cruzada, monumento ao cinismo por carregar este nome, não ´passou de um covarde ataque de cristãos para roubar cristãos de Cosntantinopla, aliás o que colaborou para a fragilização do bastião oriental que, acabou caindo dois séculos depois para os otomanos. E a conquista rápida do Islã entre 611 a 711 só foi possível pelas lutas intestinas entre os cristãos que se matavam frequentemente ao longo de várias querelas (querelas religiosas mas que tinham a ver com a posse de terras, por exemplo, nada foi apenas “espiritual”) como a dos iconoclastas, por exemplo. Em alguns lugares do Império Bizantino, alguns cristãos “heréticos” perseguidos por outros que estavam no poder, acabavam colaborando com os invasores islâmicos, até porque os impostos em alguns lugares, como na Síria, acabaram sendo menores. Então começaram a se sangrar internamente no Islã também, após a ascensão de Alí, o quarto Califa, e o golpe Omíada, Sunitas, Xiitas, Abássidas. As questões são complexas, não podem ser examinadas com tanta paixão, há que se examinar muito bem. Mesmo tratando aqui de aspectos religiosos, é difícil encontrar “Santos” e “Justos” no meio deste processo complicado.

          1. O meu comentário foi sobre…

            …a expansão da fé religiosa pelo fio da espada. Iniciada no século VII por Maomé.

            As cruzadas foram um movimento da sua época, não foram feitas por homens que se diziam seguidores da razão. Quanto a IV Cruzada basta relembrar… na verdade quem a controlova era Enrico Dandolo, o doge de Veneza. Esperar o quê de mercadores?

            Um mercador veneziano típico, dependendo do ouro que receberia, era capaz de vender a mãe para um bordel e entregar a mercadoria. Precursores de Hayek e Von Mises.

            No período da expansão islâmica não existiam querelas religiosas entre cristãos de grandes proporções, e nenhuma delas causou guerras. Neste período temos o auge da fragmentação política européia, Roma havia caído duzentos anos antes, com o ocidente já estilhaçado. O único grande poder no lado cristão era o Império Bizantino, mas este como todos sabem alternava períodos de grande esplendor com de profunda decadência. As disputas eram basicamente dinásticas e em pequenos territórios. Apenas os Francos possuiam algo parecido com um Reino, e na Itália as regiões sob controle de Constantinopla.

          2. Verdade

            Verdade ! Neste caso fazer o quê ? Mas é preocupante que, em uma época dita “globalizada”, com verniz de racional, “avançada”, tenhamos uma involução deste tipo. Involução ou permanência, sei lá, na verdade estes arroubos ditos fundamentalistas parecem estar tão vivos quanto há um século: Ou seja, então não deve causar nenhuma admiração que um garoto fanatizado pelo patriotismo , Gavrilo Princip, tenha conseguido colocar fogo em boa parte do mundo e iniciado o massacre de milhões, há cem anos

          3. O assassinato do Francisco Ferdinando foi apenas a fagulha…

            …o cenário já estava armado. A unificação alemã e o seu militarismo prussiano, aliados ao rápido desenvolvimento industrial do país e ao seu recente apetite por colônias entrava em choque com os interesses comerciais dos britânicos e dos franceses. 

            Os disparos de Gavrilo Princip foram pequenas fagulhas que atingiram uma mecha já acessa. Uma guerra na Europa já estava para ocorrer a qualquer momento. Faltava apenas o pretexto, fornecido pelo nacionalismo sérvio. 

          4. Fagulha

            Sim é disso que eu falo, basta uma fagulha de algum temerário. E não posso esquecer que muuitos outros queriam a guerra: não há como descartar as ambições russas por…Constantinopla ! Isso agora parece distante, mas era um mantra por um bom tempo na Rússia czarista. 

          5. Parecido

            Parecido, você disse muito bem, porque como figura representativa de um estado organizado o tal “Império Franco” não chegou nem perto, aliás alguns historiadores dizem que não era nem im´pério, nem franco, pois a maioria da população não era franca, nem havia um estado solidificado ou centralizado a partir de Aachen.O Imperio Bizantino era a exceção no meio cristão, com os funcionários mais qualificados, cultura e centralização burocrática. Após Mantziquert já é difícil uma retomada, mas mesmo depois deste desastre, não fosse atrairagem da Quarta Cruzada, Constantinopla poderia ter tido uma sobrevida com mais força.

      2. Sem mencionar que os ‘mouros’

        Sem mencionar que os ‘mouros’ reintroduziram ARISTÓTELES no ocidente, nos legaram o sistema numérico indo-arábico, e trouxeram grandes avanços na medicina, com AVICENA, na matemática e astronomia, com o grande al-kwahrism, do qual deriva a palavra ‘algarismo’, e avanços no conhecimento em geral para o mundo ocidental, que lhes devolveu o favor com as CRUZADAS sanguinolentas.Os árabes, definitivamente, não são os bárbaros que nos querem impingir.

         

        “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO de SONEGAÇÃO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO de SONEGAÇÃO & GOLPES é um  braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  12. Conflito de culturas

    Caro Prof. Salah,

    Visitei Paris uma única vez e fui bem tratado, seja falando inglês, seja arriscando as poucas palavras que sei em francês. Não tenho biotipo europeu e sou gordo, numa cidade onde não vi nenhum outro gordo. Deve ter, mas não vi. Não nego, jamais, o racismo, o etnocêntrico europeu, que fazem parte da própria formação da cultura deles, que exclui inclusive aqueles que geograficamente fazem parte da Europa, como os povos dos Balcãs e até mesmo “nossos” Portugal e Espanha, tratados quase com o mesmo desprezo. Europa, cultura européia, sempre significaram espacialmente apenas França, Alemanha, Itália, de Roma para cima, a Ilha (Inglaterra), Holanda e Bélgica.

    Entretanto, é necessário ir com calma. Se há na Europa xenofobia e exclusão do diferente, foi lá também que, paradoxalmente, se criou uma formidável cultura da tolerância, dos direitos, inclusive das minorias. Não podemos esquecer o invejável padrão civilizatório que a Europa atingiu no pós-guerra, tanto que almejamos ter o mesmo estágio de desenvolvimento, mesmo com a decadência econômico-social dos últimos 20 ou 30 anos. É nesse contexto contraditório que faço minha análise, tentando não jogar a água suja da bacia junto com o bebê.

    Falemos da burca que o Senhor mencionou, no contexto da sociedade francesa. Mas antes, paremos por um momento de cultivar os relativismos insuportáveis trazidos pelo pensamento pós-moderno, que causam imobilismo, marasmo político, indiferença, que é bem diferente de tolerância. Reflitamos. O que a França moderna nos deu? Fora o sistema métrico, a separação entre igreja-Estado e isso para eles tem uma relevância absurda. Milhares morreram por isso. Talvez ultrapasse o milhão, se pensarmos nas guerras napoleônicas. Essa libertação da razão levou aos demais direitos, ao longo dos últimos 200 anos. Assistimos, entre eles, e não só na França, a grande ascenção social/política das mulheres. Assim, uma mulher francesa, em território francês, sob a Constituição Francesa, deve aceitar candidamente que outra mulher, que lá viva, use burca no espaço público? Na época da escravidão também havia escravos que aceitavam a escravidão, que amavam seus “donos”, tanto como há mulheres que não só aceitam como exigem usar a burca. Pode ser uma comparação exagerada, mas assim como nos daria asco aceitar a escravidão até de quem hipoteticamente a aceitasse, não condeno quem defenda que na França, sob as leis francesas, uma mulher não pode ser vítima dessa opressão. Mesmo que ela não se sinta oprimida, ela é, caramba. Às favas com o relativismo.

    Não é a indignação do indivíduo francês xenófobo e islamofóbico que deve chamar nossa atenção, pois esse aceita o terrorismo de Estado(s) praticado pelo Ocidente no Iraque, no Afeganistão, na Palestina, mas do francês libertário, tolerante, que defende os grandes valores que a sociedade em que ele vive conseguiu construir também. São os valores, os direitos, os avanços civilizatórios em meio à barbárie que devemos defender. Não podemos perder essa perspectiva. Apesar de ser agnóstico, ou ateu, depende do momento (rsrsrsrs), não defendo uma oposição radical entre razão e religião, como Christopher Hittchens e outros. Acho isso uma doença infantil do intelectualismo. Se a religião matou e mata muitos, a razão também o fez e faz, vide as teorias eugenistas “científicas” defendidas pelo nazismo. Nos dias atuais, não me consta que a turma dos “mercados”, causadores da grave crise econômica de 2009 para cá, com milhões de desempregados mundo afora, seja do tea party. Por outro lado, tanto a religião quanto a razão trazem valores civilizatórios inegáveis. Um mundo sem Deus pode ser tão ruim quanto um com Deus. Ou tão bom, depende. Assim, penso que devemos defender as ideias, não toda uma civilização ou religião em oposição a outra(s).

    O islamismo no Ocidente é sem dúvida vítima de preconceitos e generalizações, que não vemos com o cristianismo e o judaísmo. Desnecessário dizer que há fanáticos em todas as religiões. Contudo, se uma mulher ocidental que trabalha, cuida de sua vida, usa biquini na praia, que exerce sua liberdade sexual, for visitar a Arábia Saudita terá que, na rua, usar véu, será proibida de dirigir, não poderá fazer sexo com quem tiver interesse e vontade, não poderá frequentar certos lugares. E nunca vi ninguém reclamar. Colocam na conta da “cultura” daquele povo. Mas, pergunto: tratar a mulher assim é certo? Não, não é. Não, não defendo uma invasão da Arábia Saudita para impor os ditos bons valores ocidentais. Nem sou “ocidental”, sou sul-americano. Defendo a autodeterminação dos povos e das nações, com algumas pouquíssimas exceções, especialmente porque não se impõe cultura ou valores. Isso é mania de Deus, misturada com muita hipocrisia, dos americanos. Mas eu me permito considerar esse tratamento à mulher errado em qualquer lugar, assim como não admito misturar religião com Estado, apesar de não ter nada contra o político que tenha sua fé, mesmo sabendo que é impossível controlar até que ponto essa crença influencia suas opiniões na esfera pública. Não é esse o problema. O problema é transformar um livro religioso metafórico, circunscrito a um tempo histórico misógino, qualquer que seja ele (bíblia, corão ou torá), em condutor da esfera pública. Isso é errado.

    Portanto, claro que o adepto fervoroso de qualquer religião pode viver na França, dirá o francês tolerante, contanto que ele aceite uma premissa básica: no espaço público somos governados por uma constituição, por leis, nunca por códigos religiosos. O francês tolerante também dirá, certamente, que o espaço público é laico e assegura direitos, como a liberdade de expressão. Esta não existe para zombar de grupos ou de crenças (a ofensa também é punida), mas satirizar o comportamento imbecil, religioso ou ateu, é permitido.

     

     

     

     

  13. A Liberdade, é nula, quando ignoramos a igualdade e fraternidade

    Transcrevo abaixo parte do artigo escrito por Adilson, no Viomundo:

    “Fazer críticas reiteradas e contundentes já é algo que deve-se ligar o sinal de alerta. A zombaria já é risco máximo. Em determinados contextos, como por exemplo, um país no centro da Europa com a maior população muçulmana do continente, o perigo deixa de ser uma possibilidade para se tornar apenas questão de tempo.” –

    Estamos vendo em todos os meios de comunicação, a condenação do ato, o que é lógico, e todos indistintamente não o aprovam. Mas, nota-se que não vão ao cerne do problema e o fazem somente na superfície, sem analisarem a repetição dos vários fatos, ao longo de anos, que provocam este tipo de tragédia. Citam apenas a loucura dos”terroristas”, apelando para o emocional, mas sem analisarem as consequências dos atos de jornalistas, editorialistas e chargistas de modo geral!
    Em nome da suposta e/ou pretensa “liberdade de imprenssa”, quando o que vemos é somente a defesa intransigente da liberdade de empresas, e usa-se de todo e qualquer motivo para justificar os excessos que a mesma vem praticando no mundo todo! Quanto às vítimas, que se danem, sejam elas mulçumanas, árabes, palestinas, africanas, sul-americanas, enfim, pouco importa ! As vítimas imoladas neste “altar”, da rotulada “livre expressão”, caberia perguntar:  – ” .. Tudo ok para a Liberdade, mas onde ficam a Igualdade e a Fraternidade? Os ideais da Revolução Francesa, tão preciosos, estão sendo subvertidos no mundo todo. Esse tripé ficou manco e perdeu a sustentação. Precisamos restaurá-lo, sem hipocrisias.” (Regina Fe).
    E eu REPITO: Este tripé, está MANCO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

      1. Charlie Hebdo é bonzinho

        Flics,

        Não falo francês,

         

        Publié par 

        il y a un an Facebook26  Twitter2  Google+0 

        Ça serait bien que tu arrêtes un peu vitement de tout confondre, steuplaît.

        Notamment: j’aimerais que tu apprennes enfin à différencier l’humour délicat du racisme dégueulasse.

        Voici, par exemple, pour t’aider à mieux faire cette élémentaire distinction, l’une des «unes» de l’hebdomadaire Charlie Hebdo auxquelles tu as (selon le site de cette publication) «échappé» le 30 octobre dernier – quelques jours après qu’une candidate du parti pénique avait comparé Christiane Taubira à un «singe»…

         

        1. e também aqui:

          traduzo o texto pelo google:

          Aprender a distinguir DO DESENHO “Charlie” O “objectivo ” minuto ” ”

           

          https://www.bakchich.info/blogs/2013/11/18/apprenons-a-distinguer-le-dessin-de-charlie-du-dessein-de-minute-62901

          Você vai reconhecer , eu espero que o primeiro é extremamente engraçado, enquanto o segundo é abjeta.

          E, além disso , Caroline Fourest e Bernard- Henri Lévy – que sabemos que o compromisso com a preservação da vida em comum ( em uma sociedade onde o maometano [ e] s acabaram por compreender a necessidade de entrar walk-in modernitude republicano) – foram tomadas , descobrindo Minuto cobertura , um desejo furioso de mobilizar.

          Enquanto que de Charlie Hebdo não reagiu em tudo . E, além disso , no caso de você gostaria luta para medir corretamente que um é positivamente hilariante , enquanto o outro está profundamente infectados : Charb , Taulier Charlie acaba de dividir por um folheto onde você recorda que ” Minuto não é Charlie Hebdo ” . Porque, na verdade , ele observa : Charlie Hebdo é ” um jornal satírico conhecido por suas posições anti- racistas ” – o que , obviamente, reflecte o desenho que se representa Christiane Taubira sob o disfarce de um macaco. Enquanto ” Minuto de propósito é claramente a de banalizar o insulto racista”. E Charb adicionado (para o caso , sem dúvida, quando você não teria entendido sua mensagem ): ” À força de associar o nome de Taubira as palavras ” banana ” e” macaco ” esperança direita racista extrema passando um slogan racista, insultando colonialista para uma piada popular ” . Enquanto ele , desculpe , mas não é amanhã será visto associar o nome do Ministro da Justiça para a palavra ” macaco ” – como mostra o desenho, ele representa o disfarce de um macaco. Eu vou deixar você refletir que a demonstração na próxima semana , se você é sábio , vamos ver o quão bom Charlie Hebdo tem lutado durante anos contra a islamofobia – enquanto a nada desagradável de extrema-direita para estigmatizar muçulmano (s) . PS: Graças a Georgette .

          pelo que entendi, é como se eles quisessem apagar fogo com gasolina ou martelo

           

      2. O detalhe faz toda a diferença.

        Acima, o símbolo da Frente Nacional de Le Pen, desenhado no canto inferior esquerdo. O chargista desenhou para criticar o conteúdo que permeia a campanha movida pelo partido direitista contra a ministra. Então, Flics, os imbecis, os reacionários intolerantes que agora aparecem para justificarem esse atentado brutal, usam a charge fora de contexto, não mostram que ela é uma carga contra os racistas seguidores de Le Pen.

    1. Me lembrei imediatamente do

      Me lembrei imediatamente do ‘danilo MALA SEM ALÇA gentili’ …

       

       “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO de SONEGAÇÃO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO de SONEGAÇÃO & GOLPES é um  braZil-Zil-Zil para TOLOS”

    2. Me lembrei imediatamente do

      Me lembrei imediatamente do ‘danilo MALA SEM ALÇA gentili’ …

       

       “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO de SONEGAÇÃO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO de SONEGAÇÃO & GOLPES é um  braZil-Zil-Zil para TOLOS”

    3. Um erro grave

      Prezado Will,

      Aqui você comete um erro grave contra Charlie Hebdo. A  charge de Christine Taubira é uma denúncia contra setores de extrema-direita que chamaram aquela ministra de macaca. Veja, aliás, o símbolo ao lado da charge, trata-se da marca do Front National. Charlie Hebdo jamais flertou com a extrema-direita ou com a xenofobia. Estamos falando de uma turma que representa bem o espírito radical de 68. Há aí também um forte anticlericalismo que, aliás, tem raízes profundas na cultura francesa moderna.

       

      1. Não.

        Evergton Souza

        eu postei a charge primeiramente pensando em ser uma crítica à ministra. 

        Clicando no link do forista, traduzi o texto, concluí que era uma crítica da crítica, como falam?

        “a emenda ficou pior que o soneto”, é isso??

        pois bem, achei o texto todo, traduzi e pensei:

        “Puxa! Eles são burros mesmo!”

         

        Como disse o sabidão lá em cima, um post mal sucedido….

    4. E em qual Pais da Africa

      E em qual Pais da Africa existe uma Ministra da Justiça branca? A França já teve um Ministro da Saude negro nascido na Costa do Marfim, Felix Hiuphouet Boigny, isto em 1957, isto não é prova de civilidade?

      A liberdade de expressão é absoluta na França, até para chamar alguem de macaco, isto há séculos.

      Podem ser grosseiros mas permitem que um não francês seja Ministro da Justiça.

    5. Típico da blogosfera brasileira rsrsrsrs

      Não conhece o símbolo da Frente Nacional existente na charge, que tem o claro efeito de vincular o racismo à direita francesa, e concorda com quem chama Charb de racista. Aí é difícil. É manipulado e quer manipular os outros.

      1. Confesso que não conhecia o

        Confesso que não conhecia o símbolo, mas daí chamar a charge de anti racismo e ir e voltar sem sair do lugar.

        Até posso concordar com você , se eu reduzisse meu cérebro.

    6. Ignorância de comentarista de

      Ignorância de comentarista de Internet é caso sério. Essa charge foi uma mal sucedida tentativa de ridicularizar não a ministra, mas o racismo de quem a comparava a macacos. Daí a fogueira com o símbolo do partido de direita francês. A ministra Taubira, aliás, está na Intyernet lamentando o risco de fim do Charlie Hebdo, é só googlar. Charb, autor da charge, que rendeu polêmica, publicou um texto para deixar claro ser anti-racista (sinal de que a charge é mesmo ruim, já que se prestou a inttepreações opostas a sua intenção). A charge foi usada por rappers ligados ao islamismo para ameaçar os “cães” da Charlie Hebdo (ninguém lembrou disso na imrpensa brasileira). O assassino era rapper. A incapacidade de ler e interpretar _ e argumentar _costuma estar por trás dos fanatismos.

      1. FALE POR SI

        Coloquei a charge por achar que de modo algum poderia ser je suis charb sei lá.

        Não concordo com a menira de se expressar.

        Não é arte.

        Não é jornalismo.

        É uma publicação que alimentou o ódio contra os muçulmanos.

        Pega carona nas causas de esquerda, fala mal da direita e acha que pode tudo.

    7. no final da tradução eu deixo bem claro

      ” tentaram apagar fogo com gasolina…”

      desculpem aos leitores dinâmicos, mas está lá!

      nada muda minha opinião sobre o semanal  e a islamofobia, ataques ao direito individual. 

      Além da semiótica  involuntária desse senhor chargista.

       

       

       

  14. Encontrei no meu face.

    Alguem sabe mais sobre isso?

    Uma bela história de cooperação entre mulçumanos e judeus.

     

     

     

    Nell TeixeiraCAFÉ DA NOITE / O MUNDO EM REVISTA1 h ·  

    SI KADDOUR BENGHABRIT
    ( o Aristides de Sousa Mendes muçulmano )

    A Grande Mesquita de Paris, inaugurada em 1926, é considerada o mais belo templo islâmico da Europa. Sua construção foi o reconhecimento do governo francês aos milhares de muçulmanos do norte da África que lutaram na I Guerra Mundial sob a bandeira tricolor. A sua abertura foi um evento de grande solenidade, com a presença do Presidente Gaston Doumergue e do santo sufi Ahmad al-Alawi, que liderou as primeiras orações. Contudo, ignorado durante décadas foi o papel que a Mesquita exerceu na administração de Si Kaddour Benghabrit, durante a II Guerra Mundial, salvando milhares de judeus perseguidos e dando refúgio aos membros da resistência antinazista.

    Com a tomada de Paris pelo exército alemão em 1940 todos os judeus que habitavam a capital francesa estavam expostos ao perigo. Uma parcela considerável da comunidade judaica era de israelitas orientais (mizrahim), que emigraram, juntamente com os seus conterraneos de fé islâmica, buscando melhores condições de vida. Culturalmente não se diferenciavam muito dos muçulmanos; compartiam da mesma língua árabe e tinham traços étnicos similares. Ademais, com o incremento das lutas de resistência e anticolonialistas, o factor de unificação não estava na fé, mas na nacionalidade. Antes do islamismo ou do judaísmo estava o ser marroquino ou argelino.

    Si Kaddour Benghabrit, responsável pela Grande Mesquita de Paris, exerceu um papel fundamental. Procurado pelos nazistas, que se interessavam em captar a comunidade muçulmana e usá-la como instrumento antissemita, o religioso publicamente mostrava interesse na construção de uma aliança com os alemães. Entretanto, escondidos nos túneis da mesquita parisiense estavam centenas de famílias judaicas e diversos militantes da resistência. Benghabrit forjava documentos para atestar que os judeus vindos do norte da África eram membros da comunidade muçulmana. Hoje sabe-se que cerca de quatro mil israelitas foram salvos graças às acções do líder islâmico. O número é impreciso principalmente porque grande parte desse capítulo da II Guerra Mundial só foi descoberto após a sua morte.

    — em undefinedSI KADDOUR BENGHABRIT
 ( o Aristides de Sousa Mendes muçulmano )

A Grande Mesquita de Paris, inaugurada em 1926, é considerada o mais belo templo islâmico da Europa. Sua construção foi o reconhecimento do governo francês aos milhares de muçulmanos do norte da África que lutaram na I Guerra Mundial sob a bandeira tricolor. A sua abertura foi um evento de grande solenidade, com a presença do Presidente Gaston Doumergue e do santo sufi Ahmad al-Alawi, que liderou as primeiras orações. Contudo, ignorado durante décadas foi o papel que a Mesquita exerceu na administração de Si Kaddour Benghabrit, durante a II Guerra Mundial, salvando milhares de judeus perseguidos e dando refúgio aos membros da resistência antinazista.

Com a tomada de Paris pelo exército alemão em 1940 todos os judeus que habitavam a capital francesa estavam expostos ao perigo. Uma parcela considerável da comunidade judaica era de israelitas orientais (mizrahim), que emigraram, juntamente com os seus conterraneos de fé islâmica, buscando melhores condições de vida. Culturalmente não se diferenciavam muito dos muçulmanos; compartiam da mesma língua árabe e tinham traços étnicos similares. Ademais, com o incremento das lutas de resistência e anticolonialistas, o factor de unificação não estava na fé, mas na nacionalidade. Antes do islamismo ou do judaísmo estava o ser marroquino ou argelino.

Si Kaddour Benghabrit, responsável pela Grande Mesquita de Paris, exerceu um papel fundamental. Procurado pelos nazistas, que se interessavam em captar a comunidade muçulmana e usá-la como instrumento antissemita, o religioso publicamente mostrava interesse na construção de uma aliança com os alemães. Entretanto, escondidos nos túneis da mesquita parisiense estavam centenas de famílias judaicas e diversos militantes da resistência. Benghabrit forjava documentos para atestar que os judeus vindos do norte da África eram membros da comunidade muçulmana. Hoje sabe-se que cerca de quatro mil israelitas foram salvos graças às acções do líder islâmico. O número é impreciso principalmente porque grande parte desse capítulo da II Guerra Mundial só foi descoberto após a sua morte.

     

  15. “Por Quem os Sinos Dobram”

    Nassif: independe da falta de educação e antipatia gratuita dos franceses no trato com aqueles que não nasceram na terra de Joana D’Arc, o momento é de respeito ao luto e a dor de parentes e amigos dos que foram ceifados de forma tão brutal, não de firulas e frescuras entre articulista e críticos. Por isto, proponho John Donne:

    “Nenhum homem é uma ilha isolada. Cada homem é uma parte da terra, uma particula do continente. E se um torrão for arratado para o mar, a Europa fica diminuida, como se fosse um promontório, como o solar dos dos seus amigos ou o seu próprio. A morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da espécie humana. Por isto, não me pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti.”

  16. Não me sinto completamente

    Não me sinto completamente ingênuo ao pensar neste atentato como um plano da extrema-direita francesa, quiçá de uma união de países europeus, para catalisar o movimento xenófobo e cunhar a vitória da extrema-direita europeia em plena ascensão.

    Seria muito egoísmo e perversidade dos terroristas islâmicos realizar este atentado sem pensar no sofrimento e terror que serão lançados sobre a população islâmica europeia.

    Sinceramente, eu não duvido de mais nada.

    1. Nada a ver. A caricatura

      Nada a ver. A caricatura politica tem tradição de 200 anos na Europa, a revista alemã Simplissimus caricaturava o Kaiser,

      o PUNCH inglês caricaturava Churchill sempre bebado, a charge politica é sempre politicamente incorreta, faz humor pelo esculacho e pela irreverancia, não respeita nada muito menos “o outro”, para fazer graça é preciso ridicularizar.

  17. Pelas barbas do profeta …

    Não há atenuantes pra assassinos covardes que invadem uma redação de jornal para metralhar os jornalistas. Ficam inventando justificativas tipo: o frances é assim o jornal é assado… O ocidente é isso, Paris é aquilo … os franceses são racistas. Deus do ceu. E daí? A questão não é a liberdade de expressão. isso é conversa do PIG. A questão é que esse tipo de violencia não tem atenuantes. É condenavel sob todas as circunstancias, todos os aspectos.   

    1. E como você cobateria esse

      E como você cobateria esse crime?

      os caras dec lararam que preferem morrer ao se entregar. Já morreram.

      Para estes, pouco importa o atenuantes.

      O que importa é debater as causas. 

  18. “Por Quem Os Sinos Dobram”

    Nassif: independe da falta de educação e antipatia gratuita dos franceses no trato com aqueles que não nasceram na terra de Joana D’Arc, o momento é de respeito ao luto e a dor de parentes e amigos dos que foram ceifados de forma tão brutal, não de firulas e frescuras entre articulista e críticos. Por isto, proponho John Donne:

    “Nenhum homem é uma ilha isolada. Cada homem é uma parte da terra, uma particula do continente. E se um torrão for arrastado para o mar, a Europa fica diminuida, como se fosse um promontório, como o solar dos seus amigos ou o seu próprio. A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte da espécie humana. Por isto, não me pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti.”

  19. Que texto mais idiota, o que

    Que texto mais idiota, o que tem a ver desprezo pelo outro (se fosse verdade) com questões de direito e justiça? Todo povo tem manias e idiosincrasias mas o nivel de civilidade se dá pela tolerancia legal, a França acolheu 6 milhões de imigrantes estrangeiros, em 1957 já existiu um Ministro negro nascido na Costa do Marfim (Felix Houphouet Boigny) e deputados negros nascidos na Africa (Leopold Senghor), amnos respeitadissimos.

    A liberdade de opinião e expressão na França é secularmente aberta, não tem plliticamente correto, cada fala o que quer,

    gostar ou desprezar o outro é uma questão individual, não é coletiva, há franceses xenofobos e há os não xenofobos,

    como em qualquer lugar. No Brasil com 2 ou 3.000 haitianos há gente torcendo o nariz. lá eles tem 6 milhões do mundo inteiro, mais de 10% da população, a maioria arabes e negros, tambem muitos portugueses e latino-americanos, querem mais o que?

    1. Quantos portugueses ha no

      Quantos portugueses ha no Brasil?

      O respeito dos franceses pelos parlamentares negros sempre fo proporcional aos interesses coloniais franceses. Eles eram o Juruna da Franca.

      1. Portugueses natos no Brasil

        Portugueses natos no Brasil há menso que em Paris, lá são 500 mil. A população do Brasil é quatro vezes maior que a da França.

        Os negros que mencionei, Houphouet Boigny e Senghor jamais foram o “”Juruna” da França, foram grandes intelectuais,

        Boigny dá seu nome ao mais importante premio de direitos humanos da ONU e Senghor foi poeta de fama mundial, mebro da Academia Francesa.  Foram tambem ambos Presidentes de seus paises.

        A França é grande porque dá altissimo valor à expressão intelectual, inependentemente de cor ou raça

    2. A VISÃO UNILATERAL.

      De repente, somos todos Charles, Paris, comovidos por essa tragédia, que de certa forma, era prevista, tamanha a forma como os cartunistas abusavam da sua liberdade de expressão para zombar da fé alheia.

      Essa é a mídia atual, aliás tem sido por muito tempo, assim, apenas , agora, a máscara desses “donos da razão” e do direito de fazer o que bem entendem, mesmo não entendendo absolutamente nada de RESPEITO.

      Em nome da liberdade de expressão, mentem.

      Em nome da liberdade de impressa, censuram, zomba, não medem as consequências dos seus atos.

      Todo mundo agora se sensibiliza com o ocorrido, mas esquecem o que a França já fez aos Argelinos, sua ex-colônia, só para ilustrar. Saqueou, usurpou, aproveitou o território argelino, para realizar testes nucleares.

      E o resultado: Milhares de civis, militares mortos, esquartejados , conforme vários relatos já divulgados em documentários, livros, etc. Mas isso a imprensa CHARLISTA e adeptos esquecem …

       

      O que a França cometeu foi CRIME CONTRA A HUMANIDADE, mas até hoje fico por isso mesmo  …

      A contrapartida da França, após a independência Argelina, foi a promessa de construção de hospitais para as vítimas desses animalescos testes, onde a população até hoje sofre de doenças respiratórias, câncer e outros males advindos por essa ganância inescrupulosa.

      E qual foi a resposta da França … nada, até hoje, simplesmente porque a Argélia não possui armas nucleares.

       

      JE SUIS ARGELIE !!!

  20. Tem que ser coerente

    Não sei francês. Vi as caricaturas da revista na Folha de São Paulo. P/falar a verdade, nem percebi nada em relação aos muçulmanos. Em todas as caricaturas a religião cristã era atacada da maneira mais vil possível. Alguém viu um católico matando jornalistas por isso? Mais um texto pobre e idiota, espelhando a queda abissal de nível do blog do Nassif nos últimos meses (infelizmente).

    Sobre o desprezo francês com os estrangeiros, tenho uma opinião muito clara, deve ser uma m. viver em um lugar assim. Mas você tem que ser coerente, não pode ter ódio de francês, mas adorar o cheque da previdência social francesa que chega na tua casa todo mês, nem a creche pública ou o sistema de transporte público que funciona no horário. Assim é fácil, meu sonho de consumo é morar no Afeganistão, enquanto isso não se concretiza, moro na Suíça tentando atacar todo mundo que pensa diferente de mim.

    A solução é simples, todo mundo p/fora, quem não sabe conviver em sociedade não pode ser uma ameça para pessoas inocentes. Todos os extremistas sem nacionalidade do local com envolvimento comprovado em atos que possibilitaram o terror deveriam ser expulsos imediatamente. Quanto aos cidadãos franceses, o devido processo legal deveria ser aplicado de forma mais severa.

    Equiparar terrorista assassino com imigrante ilegal pobre é uma afronta a todas as pessoas do 3º mundo que querem verdadeiramente melhorar de vida. Aliás, o Bolsonaro certamente adoraria a tese de equiparar a vítima ao carrasco, especialmente nos casos de estupro. Como esse texto faz em relação ao terrorismo.

    Isso não é ame-o ou deixe-o, não tem nenhum eleitor do Aécio jogando bomba porque perdeu, ou mesmo do PT caso a Dilma tivesse perdido. Estamos falando de gente que não aceita as regras do jogo. Então é simples assim, francês é chato e decadente? Não pise na França.

    Li os artigos dos principais jornais da Alemanha, inclusive os mais conservadores. Nenhum era contra os imigrantes.

    PS: Parabéns à Folha de São Paulo pela coragem de publicar as charges. Pena que o blog no Nassif não fez o mesmo…

  21. Por que defendemos a Charlei e execramos Rafinha ?

    Afinal, até onde vai essa tal de ” liberdade de expressão ” ??? Esse é o debate que terá de ser feito a partir de agora.  O cartunista brasileiro Carlos Latuff condenou o ataque a revista, mas em entrevista ontem ao IG ponderou que a revista francesa provocava e agia sem bom senso. “Não trabalharia na Charlie. Não tenho por que fazer desenhos de Maomé sem roupa”, afirmou. Aqui no Brasil, Rafinha Bastos foi massacrado, quase “banido” da sociedade, por seu humor “politicamente incorreto”, semelhante aos dos cartunistas franceses ( guardada as devidas proporções… ).  Por dizer na bancada do CQC que “Comeria Wanessa Camargo e também o feto”, foi afastado do programa e depois demitido da Bandeirantes. Seus companheiros de bancada acharam que ele “passou dos limites”. Já o havia feito quando afirmou em um show de stand up que “Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho”. Sua afirmação nesse show foi debatida aqui no Nassif e a maioria dos comentaristas condenou o humorista. Rafinha “passou dos limites”… Por que execramos Rafinha Bastos e defendemos Charlei Hebdo e seus cartunistas ?

    .

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/rafinha-bastos-e-o-estupro

     

    1. Peço licença ao senhor para

      Peço licença ao senhor para responder. Conforme o senhor disse, Rafinha Bastos foi execrado. Danilo Gantili também. Eu, particularmente, não os suporto. Minha mais violenta reação é…  não assisti-los. Não lê-los. Não ouvi-los.

      Se, Deus nos livre, algo semelhante ao que ocorreu com os doze da Charlie Hebdo ocorresse com Rafinha e Gentili, eu usaria a camiseta “Sou Rafinha e Gentili”.

      Rafinha e Gentili foram execrados. Não foram mortos.

      O que está em discussão? Primeiro, deve haver limite para a liberdade do humor? Segundo, quem julgar que esse limite foi ultrapassado está automaticamente imbuído do poder de punir, ferir, matar? 

       

      1. Absolutamente de acordo com seu comentario

        Só acrescento minha opiniao em relação à imposição de limites à liberdade, seja de humor, religiosa ou politica: “Limites? NÃO!”

        Verbo se combate com verbo. não com sangue.

    2. Outras tragédias, são “en passant” !!!!!!!!!!!

      Walter, sua pergunta realmente procede, pois as estravagâncias cometidas em nome da “liberdade de expressão” ou da falta dela,  é que é a causadora, não só desta, mas de várias tragédias, ao longo dos séculos!

      ” A pressão para que o individuo se faça distinguir, o leva a praticar talvez as extravagâncias e a ser excentrico ao máximo possível. só assim adquire a igualdade de condições com os outros grupos sociais. E é ao preço de mil extravagâncias surpreendentes que ele escapa à exclusão que atinge o grupo.” ( adaptação da fala de Hannah Arendt).

      Se individuos que para se distinguirem, usam e abusam da chamada liberdade de expressão, deviam eles avaliar e não ignorar as reações que porventura viessem a causar nas pessoas! Pessoas estas que, como bem mostram as estatísticas, reagem de modo extremo e violento, influenciadas talvez pelo que julgam afronta a seus valores e conceitos!

      Nada justifica o assassinato, em nenhuma hipotese, mas não se pode e não se deve ignorar o psicologico das massas, tampouco de fanaticos, sejam eles  de qualquer  origem!

      Outro fato que me chama a atenção, é a espetacularização do ocorrido, querendo a imprensa se apossar do direito de expressão como se dela fosse, o que a meu ver vem nos mostrar somente o quanto ela contribui para disseminar a violência. Fica a imprensa,  em todo o mundo, a monopolizar a notícias e mostrar as indignações do momento, enquanto sabemos muito bem que várias outras tragédias, sequer são citadas, ou se são, é somente “en passant”!   

    3. Outras tragédias, são “en passant” !!!!!!!!!!!

      Walter, sua pergunta realmente procede, pois as estravagâncias cometidas em nome da “liberdade de expressão” ou da falta dela,  é que é a causadora, não só desta, mas de várias tragédias, ao longo dos séculos!

      ” A pressão para que o individuo se faça distinguir, o leva a praticar talvez as extravagâncias e a ser excentrico ao máximo possível. só assim adquire a igualdade de condições com os outros grupos sociais. E é ao preço de mil extravagâncias surpreendentes que ele escapa à exclusão que atinge o grupo.” ( adaptação da fala de Hannah Arendt).

      Se individuos que para se distinguirem, usam e abusam da chamada liberdade de expressão, deviam eles avaliar e não ignorar as reações que porventura viessem a causar nas pessoas! Pessoas estas que, como bem mostram as estatísticas, reagem de modo extremo e violento, influenciadas talvez pelo que julgam afronta a seus valores e conceitos!

      Nada justifica o assassinato, em nenhuma hipotese, mas não se pode e não se deve ignorar o psicologico das massas, tampouco de fanaticos, sejam eles  de qualquer  origem!

      Outro fato que me chama a atenção, é a espetacularização do ocorrido, querendo a imprensa se apossar do direito de expressão como se dela fosse, o que a meu ver vem nos mostrar somente o quanto ela contribui para disseminar a violência. Fica a imprensa,  em todo o mundo, a monopolizar a notícias e mostrar as indignações do momento, enquanto sabemos muito bem que várias outras tragédias, sequer são citadas, ou se são, é somente “en passant”!   

    4. Sua morte é injustificável,
      Sua morte é injustificável, mas eu não o defendo e o outro para mim é irrelevante. Não acrescenta nada.

      O humor ofensivo não me faz refletir. A minha reação é outra.

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