Em 2017, 101 mil imigrantes e refugiados chegaram à Europa pelo Mediterrâneo

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Foto: Alexander Gottschalk/ Bundeswehr
 
Jornal GGN – De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o número de imigrantes e refugiados que chegaram à Europa através do Mar Mediterrâneo chegou a 101.210 pessoas, menos da metade do total no mesmo período do ano passado. 
 
O principal país de chegada dos imigrantes é a Itália, que recebeu mais de 85.183 pessoas nos primeiros seis meses deste ano. Depois, aparece a Grécia, que recebeu 9.290 imigrantes. No ano passado, a tendência foi inversa, com 158.527 pessoas chegando pelas ilhas gregas e outras 71.279 desembarcando na Itália. 

 
Esta mudança é explicado pelo fato de que a Turquia, antes, era o país de partida mais utilizado para se chegar à Grécia. Entretanto, as saídas de barcos a partir da Turquia caiu bruscamente depois de um acordo entre o governo deste país e a União Europeia, fechado em março do ano passado.
 
Ainda de acordo com a OIM, foram registradas 2.501 mortes de pessoas que tentavam realizar a travessia do Mediterrâneo neste ano. 
 
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Redação

1 Comentário

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  1. Fezzan

        Estes movimentos migratórios de populações da Africa subsaariana visando a Europa, sempre existiram, as “rotas” sempre conhecidas, até mesmo pela FRONTEX, que realizava operações de controle esparsas ( é real, a Comunidade Européia necessitava de um certo numero de “ilegais” anualmente, mas controlaveis ), e quem realizava em solo este “controle” : A Libia de Khadaffi.

         A  fronteira sempre foi, ainda é, o território conhecido como Fezzan, o limite geografico existente entre a Africa “arabe” e a subsaariana, que mais importante que “geografico” é étnico/tribal, pois as tribos de Fezzan são arabes, mas os oriundos de suas fronteiras, os africanos negros ( Mali, Niger, Nigéria… ), apesar de professarem a religião muçulmana sunita, são considerados pelas populações arabes desta area ( Sabha-Fezzan), como povos sujeitos até mesmo a escravidão.

          Khaddafhi, ou Khagdahaffi, ou Ghadafy ( a transliteração pouco importa ), até pode ter sido comparado a um Djin ( um “demonio” muçulmano ), afinal o cara, familia e agregados, foram terriveis, criminosos, MAS “seguravam” na medida do possivel estas correntes migratórias, eram ” governo ” na Libia, e alem da Libia controlavam partes importantes do Norte da Africa não arabe, mas hoje tal controle não mais existe.

           Uma pergunta que jornalistas, “entendidos”, “experts”, diplomatas, NÃO fazem, principalmente a França e a Italia, é a onde foram “estacionar”, os mais de US$ 3,0 Bilhões dos fundos libios que estavam depositados em seus bancos, fora o resto ( tipo mais de US$ 2,0 Bilhões que Khadaffy investiu em paises da Africa subsaariana ), estão aonde ?

            Um refugiado, em média, calculo do UNCR, custa diretamente de US$ 20,00 ( em um “campo” ), até US$ 35,00 fora dele, sem deslocamento, no “fisico” ( estacionado em uma localidade fora de zona de conflito ), em resumo : São baratos, portanto US$ 3,0 Bilhões, divididos por US$ 20,00……….

              P.S.: Apesar de minha formação, tenho um problema com este tema ( imigrantes da fome e guerras ), acho que todo mundo, não importando a posição ideológica, deveria antes de opinar ,passar uns 3 dias em um “campo” ou “bloqueio”, simplesmente como um dos controladores – como refugiado/imigrante “sem chance”, só eles aguentam –  ver pessoas comendo arroz cru, brigando por isto, trocando 1,5 litro de agua por sexo, atirando crianças – filhos(as) – através das trincheiras de controle do “campo”, para que alguem as cuide.

                È feio, É , e a Europa tem responsabilidade quanto a esta situação

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