Em dia de poucos negócios, bolsa fecha em alta de 0,60%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As operações no mercado foram marcadas pela recuperação de posições, uma vez que o feriado nos Estados Unidos reduziu o ritmo dos negócios – mas não impediu o índice de fechar em alta, O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou em alta de 0,60%, aos 47.145 pontos e com um volume negociado de R$ 4,013 bilhões. Com isso, o índice acumula um ganho de 2,78% no mês, mas perde 5,72% no ano e 14,43% em 12 meses.

Em um dia sem indicadores relevantes, os negócios foram reduzidos nos mercados internacionais. Na Europa, os investidores aguardam a reunião do Banco Central Europeu (BCE) na próxima quinta-feira (3), quando o BCE anunciará sua decisão de política monetária. Os investidores esperam um corte adicional na taxa de recolhimento reservas bancárias (atualmente em -0,20%) e/ou uma ampliação (de montante ou de prazo) do programa de compra de títulos(QE) em vigor. Os preços do petróleo apresentaram leve recuo depois dos indicadores do Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgados ontem,

que mostrou uma aumento de 961 mil barris ao estoque da commodity. Brent Futuro (janeiro): U$ 45,46 (-1,54%).

“O Ibovespa operou em modo de correção técnica hoje, em dia de baixo volume, revertendo parte das perdas de ontem. O setor financeiro puxou na parte de cima”, explicam os analistas do BB Investimentos, em relatório, ressaltando a queda registrada pelas ações do setor de educação, repercutindo notícias sobre alterações nos repasses do programa FIES.

O avanço apurado no dia também foi influenciado pelo desempenho dos bancos, da Petrobras e da mineradora Vale. No setor financeiro, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) avançaram 2,59%, a R$ 17,85, as do Bradesco (BBDC4) subiram 2,19%, a R$ 22,37, e as do Itaú Unibanco (ITUB4) ganharam 1,47%, a R$ 28,32.

No caso das ações da Petrobras, os papéis se recuperaram da forte queda vista no dia anterior: as ações ordinárias da estatal (PETR3) ganharam 0,41%, a R$ 9,70, e as preferenciais (PETR4) subiram 0,25%, a R$ 7,92.

No câmbio, o dólar operou em alta durante a maior parte do dia, e a moeda acabou por inverter a movimentação e fechou em queda de 0,11%, valendo R$ 3,747 na venda. No mês de novembro, o dólar acumula desvalorização de 3,01%. No ano, porém, tem alta de 40,91%.

As negociações foram menores devido ao feriado norte-americano do Dia de Ações de Graças nos Estados Unidos – os mercados ficaram fechados nesta quinta e serão retomadas em horário reduzido na sexta-feira.

No Brasil, o mercado continuava cauteloso em relação ao quadro de incertezas políticas – existe o temor de que a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) comprometa os esforços do governo para a aprovação de medidas do ajuste fiscal no Congresso. Sob a acusação de obstruir a investigação da operação Lava Jato, também foi efetuada a prisão do presidente do BTG Pactual, André Esteves.

Além disso, o Banco Central deu continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em dezembro. Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 10,013 bilhões, ou cerca de 92% do lote total, que corresponde a US$ 10,905 bilhões.

Para sexta-feira, os agentes aguardam a publicação do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), o índice de expectativa do consumidor pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a nota de política monetária e operações de crédito do Banco Central. No exterior, destaque para o PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido e os dados de confiança do consumidor e de sentimento econômico da zona do euro.

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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