Em dia de realização de lucros, bolsa fecha em queda de 0,99%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Após uma sequência de seis valorizações consecutivas, os investidores preferiram embolsar parte dos lucros nesta sexta-feira, levando a bolsa de valores a encerrar a semana em queda.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações em queda de 0,99%, aos 58.407 pontos e com um volume negociado de R$ 4,957 bilhões. Apesar disso, o mercado encerrou a semana com ganho de 2,53%, ao passo que a valorização no mês é de 4,62%, e o ganho anual chega a 13,4%.

Ao mesmo tempo em que os investidores aproveitaram o dia para aproveitar a recente onda de ganhos e realizar uma parte dos lucros, os agentes seguem acompanhando as notícias que envolvem a disputa presidencial – tanto que as ações da Petrobras, que são as principais afetadas pela oscilação, exerceram um impacto importante na queda de hoje, assim como outros papéis importantes para o Ibovespa, como Bradesco, Itaú Unibanco e Vale.

Quanto ao dólar, a cotação terminou em alta pelo terceiro dia consecutivo, subindo 0,53%, a R$ 2,28 na venda. O destaque do dia ficou com o discurso da presidente do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano), Janet Yellen, durante conferência de bancos centrais, onde ela afirmou que o mercado de trabalho segue prejudicado pelos efeitos da crise de 2007.

A presidente disse que o Fed deve agir com cautela ao determinar quando a economia estará forte o suficiente para que a taxa de juros suba no país, ao mesmo tempo em que sinalizou que os juros podem subir mais cedo do que o esperado.

A sinalização de alta nos juros dos Estados Unidos preocupa os investidores brasileiros, devido a possibilidade de levar para o país recursos que estão atualmente aplicados em mercados cujos rendimentos são maiores, como o Brasil.

No cenário doméstico, as eleições seguem no radar de acompanhamento diante das expectativas em torno da divulgação de novas pesquisas eleitorais, muito por conta da entrada da ex-senadora Marina Silva (PSB) na disputa, após a morte de Eduardo Campos em acidente de avião.

As intervenções do Banco Central no mercado de câmbio também afetaram a cotação dam moeda norte-americana. A autoridade monetária efetuou um novo leilão de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de setembro. Foram negociados 10 mil contratos, sendo 3 mil com vencimento em 4 de maio de 2015 e 7 mil para 3 de agosto de 2015, em operação que movimentou o equivalente a US$ 493,4 milhões.

O BC também manteve seu programa de intervenções diárias no câmbio, com a negociação de 4 mil contratos de swap: 1,5 mil com vencimento em 1º de junho e 2,5 mil para 1º de setembro de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 197,2 milhões.

Para segunda-feira, os agentes aguardam a publicação da balança comercial, do relatório Focus, confiança do consumidor, IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) e dos dados de dívida pública federal. No setor externo, destaque para o índice dos gerentes de compras (PMI) composto e de serviços nos Estados Unidos, e a avaliação do clima de negócios na Alemanha, entre outros indicadores.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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