Jornal GGN – O emprego na indústria brasileira voltou a desacelerar: dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o total do pessoal ocupado assalariado no setor mostrou queda de 0,7% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após variar -0,4% em abril.
Com tais resultados, a média móvel trimestral apontou variação de -0,3% no trimestre encerrado em maio de 2014 frente ao patamar assinalado no mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em abril do ano passado. Na comparação com maio de 2013, o emprego industrial caiu 2,6% em maio de 2014, marcando seu 32° resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde novembro de 2009 (-3,7%). No índice acumulado para os cinco primeiros meses de 2014, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou recuo de 2,2. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,7% em maio de 2014, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro do ano passado (-1%).
No confronto com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 2,6% em maio de 2014, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 13 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,7%), além das perdas apuradas no Rio Grande do Sul (-3,8%), Paraná (-4%) e Minas Gerais (-2,1%). Por outro lado, Pernambuco (0,3%) apontou a única contribuição positiva sobre o emprego industrial do país em maio de 2014.
Setorialmente, o índice mensal de maio de 2014 mostra que o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 15 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de produtos de metal (-7,4%), calçados e couro (-7,9%), meios de transporte (-4,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,1%), máquinas e equipamentos (-4,3%), produtos têxteis (-5,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,4%). Por outro lado, os impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de minerais não-metálicos (1,9%) e de produtos químicos (1,6%).
No índice acumulado dos cinco primeiros meses de 2014, o emprego industrial caiu 2,2%, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 14 dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo (-3,3%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-4%), Paraná (-3,2%), Minas Gerais (-1,7%), Região Nordeste (-0,8%) e Rio de Janeiro (-1,5%). Por outro lado, Pernambuco (2,1%) e a Região Norte e Centro-Oeste (0,1%) exerceram as pressões positivas.
Setorialmente, o índice acumulado no ano indica que as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de produtos de metal (-6,7%), máquinas e equipamentos (-4,9%), calçados e couro (-7,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,3%), meios de transporte (-2,8%), produtos têxteis (-4,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,2%). Em sentido contrário, os principais impactos positivos foram registrados por alimentos e bebidas (1,1%) e produtos químicos (2,0%).
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Coisa sanzonal que qualquer ecomiista pé de chinelo já sabia que muitos iriam deixar de trabalhar para ir assistir jogos da copa
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