Esqueceram que empresário é importante para o desenvolvimento

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Esqueceram que empresário é importante para o desenvolvimento

Por Motta Araújo

EMPRESÁRIO É O CAPITAL PRECIOSO – Formam cem engenheiros, um vai ser empresário. Capital raro, é necessária uma vocação especial, instinto, coragem, faro, capacidade de assumir riscos, espírito de sacrifício, fé no futuro.

Sem esse capital nada se constrói, não se juntam os fatores de produção, o capital, a técnica, os empregados, as máquinas. Quem os aglutina e faz a cola é o empresario, em todos os setores, são poucos os que vencem.

O lindo aeroporto de Brasília, padrão global, é produto da cabeça e da coragem de assumir riscos de um empresário. Onde está ele? Na cadeia em Curitiba, neutralizado como produtor de riquezas. Não fez só o aeroporto de Brasilia, tem também 450 projetos no currículo. Os que os prenderam e o mantém preso quantos projetos reais realizaram? Zero.

O Brasil tem cada vez mais gente que mexe com processos e buorcracia e cada vez menos empresários. Este é desincentivado ao extremo, demonizado, tratado como bandido, corruptor, sonegador e ladrão. Muitos empresários hoje só falam em ir embora do Brasil, sentem o clima pesado, o ar de enxofre, o desprezo que os bem pensantes de vida tranquila, férias cronometradas, aposentadoria garantida mesmo se forem corruptos, têm sobre eles.

Na novela da Lava Jato a conclusão da maioria é óbvia, “nós somos os únicos que vamos pagar a conta, os políticos se safarão, como no mensalão”. A aversão do Brasil a empresários é antiga. O Barão de Mauá, primeiro grande empresário brasileiro, nunca teve apoio do governo e da sociedade. Na mesma época, nos Estados Unidos, os “barões ladrões” eram idolatrados. Jay Gould, Edwar Harriman, Cornelius Vanderbilt, Collis Huntington, Leland Stanfoord,  Mark Hopkins, John Pierpont Morgan, Amedeo Giannini, Walter Chrysler, Henry Flagler, Iriné Du Pont, John Rockefeller, Andrew Mellon, Henry Frick, Jacob Astor, Andrew Carnegie eram ousados, aventureiros, ladrões, safados, mas sem eles os EUA não teriam ferrovias, petróleo, eletricidade e aço. Em troca deixaram universidades, museus, teatros, companhias de ópera, ballet, orquestras filarmônicas.

O espantoso crescimento do aparelho judiciário desde 1988, com uma imensa profusão de prédios, varas, cartórios, tribunais novos, mais gente, mais juízes, mais desembargadores, aos milhares, com salários londrinos se faz à custa de despesas improdutivas para o conjunto do sistema econômico. Mas não são só eles, as três Assembleias Legislativas de São Paulo, Rio e Minas têm mais 1.000 – MIL – funcionários que ganham mais que o teto máximo de vencimentos permitidos. Há um dentista na Assembleia do Rio que ganha 43 mil Reais por mês, isso se espalha por todo o Brasil. O Congresso brasileiro é o mais caro do mundo em números absolutos e relativos. Em Brasília há nove Tribunais superiores que podem aumentar sem limites seus próprios gastos e o fazem com gosto. Mas todo esse mega sistema não produz riquezas, só consome. Nossa carga tributária também é das mais altas do mundo, 38,4% mais 5% de deficit, gasto não coberto por arrecadação mas que aumenta a dívida pública, tudo junto da 43,4%, o dobro dos EUA, mais que o dobro do México.

Quem costumava produzir riquezas era o empresário, por enquanto, quando todos estiveram presos ou morando no exterior os que consomem riqueza sentirão a falta desse desprezado elemento da sociedade.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

27 Comentários

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  1. concordo com o artigo,  mas

    concordo com o artigo,  mas no limite a solução seria tiranica….

    mais uma colusão de interresses cívico-militares como em 64 para resolver a questão?…

    um dilema, enorme pepino…

    1. Quem me conhece sabe que não

      Quem me conhece sabe que não perco uma oportunidade para bater na OAB e em sua esfera de influência, como os tribunais de contas, que apesar de pertencer a outro poder, é amplamente dominado pela OAB.

      A notícia é mentirosa. Nã é salário de R$150mil e vc sabe muito bem disso.

       

      Perda de tempo ler sobre isso…

  2. Sim, concordo André. Mas

    Sim, concordo André. Mas empresários que assaltam os cofres públicos permanentemente, não adiantam muito para qualquer país. Nosso empresário não existe sem dinheiro público e, tu como grande conhecedor do USA, sabe que lá empresário trabalha pro-si mas, também, e muito, pró-país. Sonegador, lavador de dinheiro, vai preso. Aqui, a justiciaria participa da festa e ajuda na lavagem.

  3. é pegadinha?

    Não sei se a ironia me escapou. Este texto é prá valer?  É sério mesmo?      “Espírito de sacrifício”???? Aqueles que “produzem a riqueza” ???????????  Engraçado….. muito engraçado…………..

    Chega a correr uma lágrima em minha face ao imaginar os terríveis  tormentos e imolações por que passam estes seres angelicais, desprovidos de ambições.   

    Seu amor às artes e à humanidade resultaram em “universidades, museus, teatros, companhias de óperas, ballets, orquestras filarmônicas” … todas para o deleite gratuito desta cambada de proletários vagabundos…

    E que injustiça…. “demonizados, –   tratado como bandido, corruptor, sonegador, ladrão”( ! ) – perseguidos só por terem se apropriado dos cofres publicos com seus esquemas de superfaturamento de obras.

    Haja paciência com esta burguesia nacional sediada em Miami…

     

     

     

     

    1. Também chorei …

      É de chorar, realmente. Mais um artigo pitoresco do curioso prócer do “iluminismo emresarial”. 

      Já que o empresário, essa figura essencial ao desenvolvimento humano, anda tão desenxabida com a vida, farta de ser incompreendida, bem que poderia fazer valer a tese de “cridadores de riqueza”, produzindo tudo o que produzem sem o concurso dos chamados “colaboradores”. 

      Fiquei particularmente preocupado com a ameaça de deixarem o torrão natal. Que triste, hem! 

       

  4. Parabéns pela coragem de

    Parabéns pela coragem de falar o óbvio!

    Nosso pais infelizamente acredita que o governo é que gera riqueza!

    E que o lucro é o pecado supremo!

  5. Francamente!

    Caros senhores,

    o autor mistura um série de coisas para sair em defesa de alguns que estão presos ,não por que foram condenado, mas por que estão supostamente envolvidos em situações que todos já sabem, conforme ampla publicidade Brasil afora.

    Olhem só. Vejam bem, por favor, vejam a mistura:

    “Empresário é o capital  precioso”

    Comentário: Falso.

    Empresário não é capital, e muito menos, preciso, sobretudo, aqui no Brasil lugar onde existem centenas, milhares, milhões de  empresários individuais. Inclusive, como já se sabe, são os que mais empregam no país. Ou não? Vão me dizer que isso é falso também ?

    Contudo, há empresários  IRREGULARES, os quais não merecem guarida pelas normas. Ou merecem? Ora, temos normas para serem seguidas ou não? Queremos segurança jurídica ou não? Queremos concorrência “leal” ( concorrência leal  é meio paradoxal).

    Vejam essa:

    “Formam-se cem engenheiros e um vai ser empresário”

    Comentário: Ora, ora, ora, deixe de falácia caro autor. Vamos analisar bem o que foi dito:

    Primeiro: se um engenheiro se torna empresário então será um empresário individual. E para ser empresário necessita contratar empregados. E para isso precisa, ai sim, ter capital. Melhor ainda: um capital que ainda NÃO É máquinas e equipamentos. Trata-se de um crédito na conta capital social e um débito no ativo circulante.

    Pergunta-se: de onde vem esse CAPITAL INICIAL daquele engenheiro escolhido entre os cem?

    Deixo a resposta para Piketty: Da herança acumulada, SEM MÉRITO ALGUM. Ou quiça, do LATIFÚNDIO perpetuado desde as capitanias hereditárias( em nosso caso)

    Mas, não paramos por ai.

    Um sócio de uma SOCIEDADE EMPRESÁRIA não é EMPRESÁRIO. Ao contrário, será a SOCIEDADE o “empresário”.

    Logo, um sócio controlador, fundador, que possua AÇÕES DE UMA SOCIEDADE ANÔNIMA não será o empresário em relação a essa sociedade anônima.

    Vamos parar com essa BALELA, de salvar empresários, portanto!

    A responsabilidade da PESSOA NATURAL, supostamente  envolvida em fraudes não se confunde com a da SOCIEDADE EMPRESÁRIA, exceto , conforme previsão legal contida no CÓDIGO DOS EMPRESÁRIOS/PROPRIETARIO, mais conhecido como código civil brasileiro, outrora, somente, PATRIMONIAL hereditário e sem FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE.

    Quanto ao crescimento do aparelho judiciário posso concordar com muitas ressalvas. Isso porque, se “do lado de fora” dele, isto é, na sociedade civil organizada houvesse razoável normalização social, com bens ( riqueza)  razoavelmente distribuidos, evidentemente, com méritos, é claro que as DEMANDAS JUDICIAIS tenderiam para a reduçao.

    No entanto, no Brasil  da OFERTA  de  fraudes e conluios a DEMANDA social tende a aumentar! Logo, o judiciário, que deveria ser a última razão, a última saída para se resolver problemas sociais, curiosamente, tende a se transformar na PRIMEIRA saída. E ai, evidentemente, a SUPERESTRUTURA precisa se alinhar à INFRA ESTRUTURA.

    Portanto, caro autor, com o devido respeito, pergunto-lhe:

    Você realmente acredita que seus argumentos vão convencer  os debatedores avisados frequentadores deste respeitável jornal de TODOS os Brasis?

     

    Saudações

     

     

  6. O Judiciário é uma monarquia na República

    Concursos públicos não tem sido a melhor saida para a ocupação das vagas na magistratura. Este sistema se tornou ineficaz pq são aprovados somente os apostileiros, gente que tem como unico foco ingressar na magistratura para, mais à frente, destilar seu ódio de classe. Quem trabalha não pode ficar focado em ingressar na magistratura pq tem que lutar pra sobreviver. Neste artigo Vladimir Saflate questinona os concursos públicos, alias, muitos desses concurseiros formados em apostilas de cursinho não tem o minimo senso humanista, dias atrás um cidadão teve que trocar de advogado pq o que ele havia escolhido era cadeirante e o juiz não podia levantar o bundão da cadeira para fazer a audiencia no terreo, o gabinete dele ficava nos segundo andar e não havia elevador nem rampa de acesso para o candeirante.

    Política

    Análise/Vladimir Safatle
    A monarquia em plena República
    O comportamento aterrador de certos juízes deveria incentivar o debate sobre a democratização efetiva do Judiciário

    O Brasil é a melhor prova de que o Poder Judiciário é o resquício da monarquia no coração da República. As histórias estarrecedoras divulgadas pela imprensa a respeito de um juiz pego por dirigir o Porsche apreendido do empresário Eike Batista, outro a dar voz de prisão a uma fiscal de trânsito que o multou por dirigir sem carta, de um terceiro que fez o mesmo com funcionários da TAM em um aeroporto por ter perdido seu voo, não são apenas casos tragicamente anedóticos. Elas são o sintoma da autonomia profunda do Judiciário em relação aos mecanismos de prestação de contas e de pressão da soberania popular.

    Um juiz que debocha da população ao sair com um carro apreendido e ainda declara ter feito isto porque o carro estaria mais bem protegido em suas mãos sabe que não só nada lhe ocorrerá, mas que sua posição de juiz sempre será uma intimidação contra quem ousar criticá-lo. Como a antiga nobreza monárquica, ele sabe estar longe do alcance da lei e da força da crítica, pois, no seu caso, é ele quem aplica a lei. Na zona obscura da decisão a respeito da aplicação da lei, sempre é possível operar a partir de seus próprios interesses se os mecanismos de pressão e controle são ineficazes. No caso brasileiro, não é novidade que os mecanismos de autocontrole desenvolvidos pelo Judiciário se mostraram, até o momento, fracos e incapazes de se contrapor às interferências do espírito de corporação. Juízes julgando juízes são como militares julgando militares, policiais julgando policiais. Todos sabemos qual o resultado dessas relações tautológicas.

    Nada disso, no entanto, deveria nos surpreender. Contrariamente aos outros dois Poderes, eleitos a partir da decisão popular e passíveis de não serem reconduzidos, o Judiciário acredita tirar sua legitimidade de alguma espécie de “direito por saber”. No entanto, é da essência da democracia quebrar toda legitimidade por saber, nascimento ou riqueza. A democracia, ao menos em seu conceito, não é o governo do mais sábio, do mais rico ou dos “bem-nascidos”. Ela é o governo de “qualquer um”, ou seja, daquilo que define todos em relação de igualdade. Qualquer um pode (ou ao menos deveria poder) assumir a gestão do poder, daí porque, por exemplo, a profissionalização da política é uma das maiores aberrações antidemocráticas.

    Ancorado na crença da existência de um “saber jurídico” que não é resultado da expressão da soberania popular, o Judiciário brasileiro foi capaz de se colocar como único imune à escolha popular em todas as suas instâncias. Conhecemos países nos quais os promotores são eleitos, outros nos quais mesmo os membros do Supremo Tribunal são igualmente eleitos, mas no Brasil não apenas isso sequer é discutido como poucas coisas são mais difíceis do que afastar um juiz corrupto ou parcial. Até mesmo o finado Demóstenes Torres continuou ligado à sua função de desembargador, isso após sua fantasia de defensor da moralidade costurada pela revista Veja cair de podre.

    Nesse sentido, exemplos como o comportamento aterrador de certos juízes brasileiros deveriam nos incentivar a levar ao debate público a necessidade de democratização efetiva do Judiciário. Os sistemas de indicação e concurso não são sempre os mais adequados para um Poder que quer se colocar como o guardião do espírito das leis. Quem não é investido diretamente pelo povo não pode compreender o espírito de leis que deveriam ser a expressão da soberania popular.

    Essa é mais uma expressão de como a forma de democracia parlamentar que temos e fomos capazes, até agora, de construir não nos serve mais. A necessidade de invenção institucional nunca foi tão urgente, assim como nunca foi tão urgente a capacidade de pensar estruturas institucionais que aumentem a densidade da participação popular nos processos decisórios de todos os Poderes. Enquanto isso não ocorrer, teremos de nos acostumar com esse espetáculo deprimente de juízes com comportamentos de quem mereceria estar do outro lado no tribunal.

    http://www.cartacapital.com.br/revista/839/a-monarquia-em-plena-republica-4279.html

    1. É a OAB estúpido!

      Concurso não é o problema. O texto está incorreto em seus diagnóstico.
      O que precisa é o fim da estabilidade no funcionalismo público.

       

      E o problema do juduciário é a OAB! Eles indicam lá embaixo um advogado para virar DESEMBARGADOR. Até aí é um advogado que virou desembargador ocupando uma vaga do TERÇO.

      Depois, ao subir a instância, este advogado que virou desembargador concorre com concursados pela vaga do TERÇO para juízes de CARREIRA.

      Entendeu a malandragem? A OAB fica com quase 2/3 das vagas para os cargos de decisão!

      É a OAB estúpido!

          1. Isso em tese. Na prática, se

            Isso em tese. Na prática, se vc CONTAR NAS CORTES SUPERIORES, vai verificar 4 da OAB para cada procurador ou juiz concursado!

  7. Ou não entendi nada? Tem chance, viu professor Motta…

    “Quem costumava produzir riquezas era o empresário, por enquanto, quando todos estiveram presos ou morando no exterior os que consomem riqueza sentirão a falta desse desprezado elemento da sociedade.”

    Uai, na falta de empresários nativos, abra-se para os estrangeiros. Onde está o professor liberal?

     

  8. As empresas estrangeiras vão

    As empresas estrangeiras vão tomar conta do mercado brasileiro de construção civil, trazendo seus experts. A preco de ouro e sem corromper ninguém. Afinal, isso não existe noutras plagas. A rigor, nem por aqui sem o PT.

    Os brasileiros poderão aprender a fazer parecer jurídico com citações em latim. Não vai servir pra nada, MAS É UM LUXO.

  9. Quando isso acontecer, peça

    Quando isso acontecer, peça para quem defende estes parasitas autoritários do judiciário pedir emprego para o juiz.

  10. samba do crioulo doido

     

    1. Na cadeia em Curitiba, neutralizado como produtor de riquezas. Não fez só o aeroporto de Brasilia, tem também 450 projetos no currículo.  Os que os prenderam e o mantém preso quantos projetos reais realizaram? Zero.

    Perguntas: Quem é e está preso por quais motivos?

    2. Muitos empresários hoje só falam em ir embora do Brasil, sentem o clima pesado, o ar de enxofre, o desprezo que os bem pensantes de vida tranquila, férias cronometradas, aposentadoria garantida mesmo se forem corruptos, têm sobre eles.

    Perguntas: Nas eleições presidenciais de 1989, Mário Amato disse que se Lula ganhasse 800.000 empresários já estavam de malas prontas para sair do Brasil, coincidência?  Não foram embora? Pensantes tem concentração de corruptos?

    3. Nos Estados Unidos, os “barões ladrões” eram idolatrados.  (…)_ eram ousados, aventureiros, ladrões, safados, mas sem eles os EUA não teriam ferrovias, petróleo, eletricidade e aço.  Em troca deixaram universidades, museus, teatros, companhias de ópera, ballet, orquestras filarmônicas.

    Perguntas: Ladrões e safados, caso sejam empresários devem ser perdoados e idolatrados?   Lá nos EUA eles vivem as custas da viúva e nunca são presos?  Como explica as centenas de empresários hoje presos nos EUA por corrupção, omissão de impostos, etc.? E casos como a Enron, bancos, etc.? E a Lei Antitruste que já levou muitos à cadeia, surgiu onde?

    Esse artigo parece o samba do crioulo doido.

    Ninguém esqueceu que empresários honestos são importantes para o desenvolvimento, o que esqueceram é de julgar e condenar corruptos celeremente e jogá-los onde deveriam estar, sejam políticos, empresários ou quaisquer outros e de não prejudicar nosso país e nossa sofrida população.

    Fosse nos EUA essa crise já teria desembocado numa solução há muito tempo, multas milio ou bilionárias às empresas, e cadeia sem perdão aos corruptos, tudo teria voltado ao normal em curto prazo, sem afetar seriamente a economia e a vida do país.

    Fosse na China já teriam condenado dezenas, fuzilado ladrões e as empresas e a economia do país não teriam nem piscado.

    Já no Brasil vão prolongar tudo por meses ou anos, destruir por motivos torpes, de ideologia udenista e entreguista, a maior empresa nacional, afundar os setores de petróleo e naval, arrebentar com as empreiteiras, paralisar milhares de obras, afetar seriamente toda a economia e levar a país a uma crise braba, tudo manipulado por um oligopólio de  imprensa mau caráter (um dia vai colher o que está plantando), políticos podres e golpistas, e um judiciário imperial (diria divino) que serve apenas para eternizar a injustiça e cobrar seus enormes e megalomaníacos custos e salários, gente que não vale o que come, mesmo se fizessem jejum absoluto.

    Pena que essa esquerda meia boca que ainda está no poder não deu um chega para lá nessa corja quando tinha condições de fazê-lo, agora é tarde, já dançou e vai levar o país junto.

    Pena.

  11. Parabéns Motta Araujo. Sempre

    Parabéns Motta Araujo. Sempre lucido e revelador em seus textos.

    Infelizmente, a falta de pragmatismo do governo e esse maldito “republicanismo” de dilma pode levar esse país pro buraco.

    Conheço bem o judiciário brasileiro.  Trabalhei lá por 14 anos. Não tenho dúvidas em afirmar: o judiciario é uma verdadeira monarquia dentro da republica. Atualmente é o pior, mais caro e menos eficaz poder da republica…uma calamidade.

     

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    A Ética Protestante que está na base do espírito do capitalismo aconselha o país a livrar-se do empresariado inepto e frouxo que conseguiu a proeza de ser processado por um judiciário amorfo, decadente e decrépito. Como ? O que fazer com nossos “barões ladrões” e doleiros presos em Curitiba ? Vamos esperar que a ODEBRECHT, OAS e CAMARGO CORREA devolvam o que devem ao país porque seus donos tem vocação religiosa para o roubo ? O Brasil não pode esperar que as empresas privadas sejam as responsáveis pela desenvolvimento cientifico e tecnológico. O estado não pode ser o motor da economia porque não sobra espaço para o planejamento e definição de metas de crescimento. No Brasil o setor privado descobriu que pode crescer sem acumular conhecimento e saber bastando emprestar seu jatinho ao executivo eleito.A solução não é  prender o  empresariado mas definir como o setor privado reembolsar o estado.

  13. Dêem a chave de uma

    Dêem a chave de uma fabriqueta de fundo de quintal ou deu uma cidadezinha das bibocas para qualquer um desses pomposos ministros, procuradores, juízes, etc… vê o que eles conseguem fazer… nada… mas adoram denunciar prefeitos, secretários e, agora, empreiteiros… seu Motta, se perguntar para qualquer um deles de onde vem o seu amado dinheirinho eles vão responder: “do caixa eletrônico”…heheheheeh  

     

  14. Caixa Preta

    André, estão atacando justamente o setor produtivo deste país, a um custo irresponsável, com paralisação de obras, investimentos, crescimento do país, consequente desemprego, e outras coisas. O custo total destas mazelas precisaria ser dito, não fosse os interesses da parte majoritária da mídia. Governos são eleitos, chegam e se vão, mas quem toca o crescimento deste país não pode ser criminalizado de forma absurda. Já conseguiram criminalizar a política (pelo menos a parte que queriam criminalizar), blindam quem querem, e arriscam a paralisar parte de nossa economia apenas para cumprir agenda política. O atraso acarretado por este desastre só será conhecido daqui a muito tempo. Criou-se com a Constituição de 1988 um exército de sibaritas, órgãos de controle do controle, salários imorais para alguns privilegiados, dentro de um país terceiro-mundista. E o custo ?

  15. Enxofre

    Bastante discutível a tese de que os  chamados “empresários” seriam criadores de riqueza.

    O louvado mundo que o articulista traz ao portal, mitologicamente formado por empresas e empresários se seus herdeiros maravilhosos, sempre foi significativamente minoritário, mesmo no período áureo do capitalismo. 

    Capacitado a produzir mas não a distribuir, a ditadura do capital padece de inumeráveis e cada vez mais evidentes contradições, dentre as quais a mais saliente é a concentração da renda.

    Ademais, a dicotomia que o articulista sustenta haver entre agentes estatais nababos e empresários corajosos é falsa. 

    Até porque o empresariado adulado não existiria sem a intervenção histórica e onipresente do estado. 

    Ideologia (também) é isso: transformar teses temerárias em afirmação irrefutável. Na fase de acumulação primitiva, o capital não se valeu exatamente de suas superestimadas inteligência e coragem para progredir. 

    E como dizem os mais ilustres ilustrados, enxofre de verdade, quem respira mesmo é o trabalhador (não à toa alcunhado de colaborador) de várias das indústrias comandadas pelos beneméritos senhores do capital. 

    Se trabalho fosse bom, rico trabalhava. 

     

  16. GGN-NASSIF, ultimamente,

    GGN-NASSIF, ultimamente, cultiva uma safra doutoral teológico-sofística de notáveis “aprendizes de escritores” candidatíssimos ao prêmio nobel de hagiografias & testemunhos santos, para efeitos sonoros de bulas de canonização pela Igreja de Pedro.

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