Expectativa com pesquisa eleitoral impulsiona Ibovespa

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Depois de começar o dia em ritmo discreto, a bolsa brasileira voltou a apresentar ganhos expressivos nesta terça-feira, muito por conta dos rumores envolvendo a pesquisa eleitoral.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações desta terça-feira em alta de 1,23%, aos 61.895 pontos e com um volume negociado de R$ 9,150 bilhões. O indicador já acumula ganho mensal de 0,99%, ao passo que a valorização no ano chega a 20,17%.

As negociações começaram o dia em ritmo limitado por conta do processo de realização de lucros apurado na última segunda-feira, mas os ganhos avançaram ao longo do dia diante da expectativa dos agentes de mercado quanto a nova pesquisa Ibope, a ser divulgada amanhã. Os rumores são de que a candidata Marina Silva (PSB) pode aparecer à frente da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), o que ajudou a impulsionar principalmente os papéis de empresas estatais. Segundo informações da agência de notícias Reuters, os investidores seguem com uma postura crítica quanto à forma como o governo Dilma tem conduzido a política econômica, e as indicações de que Marina Silva adotaria uma postura mais rígida caso eleita foram bem recebidas pelos analistas.

A cotação do dólar fechou em queda de 0,19%, chegando a R$ 2,241 na venda. As questões eleitorais continuam a influenciar o ritmo das operações de mercado no Brasil, em meio às sinalizações de aumento nas tensões na Ucrânia e à melhora da economia nos Estados Unidos diante da publicação de números expressivos sobre a indústria e o setor de construção do país – neste caso, a confirmação de que o avanço norte-americano mostra consistência pode levar o país a começar a ajustar a taxa básica de juros antes do esperado pelo mercado, o que pode afetar as operações em países com rendimentos maiores, como o Brasil.

As intervenções do Banco Central no mercado de câmbio também influenciaram o resultado do dia. A autoridade monetária seguiu com seu programa de intervenções diárias, mediante a venda de 4 mil contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares), sendo 1 mil com vencimento em 1º de junho, e 3 mil para 1º de setembro de 2015, em operação que movimentou o equivalente a US$ 197,5 milhões.

Além da decisão do Copom (que deve afetar as operações na bolsa na quinta-feira) e das pesquisas Ibope e Datafolha que serão publicadas nesta quarta-feira, os agentes aguardam a publicação do PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro, o PMI (índice dos gerentes de compras) composto na Alemanha e na zona do euro, além do Livro Bege e os dados de encomendas à indústria nos Estados Unidos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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