Jornal GGN – A inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes recuou 0,4 ponto percentual (p.p) entre abril e maio, de 10,7% para 10,3%, segundo levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esta foi a terceira queda consecutiva do indicador, após 13 meses de altas.
O levantamento aponta desaceleração das expectativas de inflação em todas as classes de renda. A faixa de renda mais baixa continua prevendo a inflação mais alta para os 12 meses seguintes, com 10,7%.
Considerando-se a distribuição de respostas, a novidade em maio é que menos da metade dos consumidores pesquisados esperam inflação superior a 10% nos próximos 12 meses – o que ocorre pela primeira vez desde novembro de 2015. O intervalo entre 10,0% e 12% continua sendo o mais citado pelos consumidores, mas houve redução da frequência de citações nesta faixa, de 28,0% do total em abril para 26,6% em maio.
“Os resultados mostram uma clara reversão nas expectativas de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses, confirmando nossas previsões com relação à trajetória desse indicador. A mudança de tendência pode ser explicada principalmente pela diminuição do IPCA acumulado em 12 meses e o arrefecimento do efeito sazonal nos preços monitorados e de educação”, afirma o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV/IBRE, em comunicado.
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