Fernando Morais entra no ramo de documentários mostrando o fim das FARC

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Divulgação
 
Jornal GGN – Autor de obras como Olga e Chatô, Fernando Morais foi o único jornalista com autorização para acompanhar de dentro do acampamento e registrar, junto a uma equipe de documentaristas, a desmobilização das Farc. Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, a obra contém pelo menos 20 guerrilheiros entrevistados com exclusividade, e Morais afirma que não sofreu nenhum tipo de restrição. “Pude perguntar de tudo. Inclusive perguntei sobre as ligações das Farc com narcotráfico”, comentou o jornalista.
 
Morais acompanhou a fase final do acordo de paz com o governo da Colombia, que permitiu que os guerrilheiros voltassem à vida civil — “eles tiveram aulas no acampamento nos meses antes da desmobilização e ganharam mil bolsas para a universidade. Dos campos, os guerrilheiros foram em carros da ONU para alojamentos provisórios, onde ficarão em processo de adaptação por alguns meses.”
 
O jornalista “vislumbrou o cotidiano dos jovens que passaram a vida em guerra”, presenciando os hábitos que a guerrilha impôs ao grupo. “Mulheres e homens tomam banho juntos no rio. Todos os homens com o mesmo tipo de cueca, todas as mulheres com calcinhas e sutiãs padronizados, relata Morais. A guerrilha, diz, é formada quase meio a meio por homens e mulheres —e elas pegam em armas, lutam, carregam peso. Só não podem engravidar. Os dois únicos bebês no local, segundo ele, nasceram após o início do processo de paz”, contou.
 
De acordo com Morais, uma coisa que ficou nítida foi o medo dos guerrilheiros de abrir mão do armamento, em função do acordo de paz. “E nem é medo do exército colombiano, mas das organizações paramilitares de extrema-direita.”
 
O jornalista disse que abandonou a produção de livros e agora vai investir em documentários.
 
Leia a coluna completa aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador