Folha de pagamento da indústria avança 1,9% em dezembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Em dezembro de 2014, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 1,9% frente ao mês imediatamente anterior, eliminando parte do recuo de 2,4% registrado em novembro último, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento destaca a influência positiva tanto da indústria de transformação (1,6%), como do setor extrativo (3,7%). O índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou variação positiva de 0,1% no trimestre encerrado em dezembro de 2014 frente ao patamar do mês anterior, após registrar queda de 0,9% em novembro último.

O valor da folha de pagamento real recuou 3,9% ante dezembro de 2013, apresentando sua sétima taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. Com isso, o valor da folha de pagamento real apontou perda de 1,1% no índice acumulado no ano de 2014. A taxa anualizada (-1,1%) apontou o resultado negativo mais intenso desde março de 2010 (-1,7%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro último (1,6%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou resultados negativos em 13 dos 14 locais investigados. A principal influência negativa foi assinalada por São Paulo (-4,3%), seguido pelas contribuições negativas vindas da Região Nordeste (-5,5%), Minas Gerais (-3,8%), Paraná (-4,5%), Rio Grande do Sul (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,8%) e Região Norte e Centro-Oeste (-2,9%). O único impacto positivo sobre a média global foi verificado no Espírito Santo, com variação de 0,6%, impulsionado, em grande parte, pelo avanço registrado no setor de metalurgia básica (15,5%).

Setorialmente, o índice mensal de dezembro de 2014 mostra que o valor da folha de pagamento real no total do país recuou em 17 dos 18 ramos investigados, com destaque para máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,6%), alimentos e bebidas (-3,6%), produtos de metal (-11,1%), meios de transporte (-2,7%), borracha e plástico (-7,7%), vestuário (-7,7%), calçados e couro (-7,0%), outros produtos da indústria de transformação (-5,8%), metalurgia básica (-3,4%), máquinas e equipamentos (-1,3%), papel e gráfica (-2,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,0%). Por outro lado, o único resultado positivo foi assinalado pelo setor de produtos químicos, que apontou ligeira variação positiva de 0,1%.

No índice acumulado nos doze meses de 2014, o valor da folha de pagamento real assinalou taxas negativas em 11 dos 14 locais pesquisados, sendo que o impacto negativo mais relevante foi registrado por São Paulo (-1,8%), seguido pelos recuos apurados no Rio Grande do Sul (-2,4%), Região Nordeste (-1,9%), Rio de Janeiro (-1,4%), Minas Gerais (-0,8%) e Paraná (-0,8%). Em sentido contrário, a principal contribuição positiva foi assinalada pela Região Norte e Centro-Oeste (2,0%), seguidas por Santa Catarina (0,9%) e Espírito Santo (1,6%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real recuou em 12 das 18 atividades pesquisadas, pressionado pelas quedas vindas de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,6%), de produtos de metal (-5,8%), de meios de transporte (-2,0%), de máquinas e equipamentos (-2,4%) e de calçados e couro (-4,2%). Por outro lado, os setores de alimentos e bebidas (1,3%), de minerais não-metálicos (3,3%) e de produtos químicos (1,1%) apresentaram as principais contribuições negativas no índice acumulado dos doze meses do ano.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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